SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 6
GRUPO I
Apresente as suas respostas de forma bem estruturada.
A
Leia o poema.
X
«Olá, guardador de rebanhos,
Aí à beira da estrada,
Que te diz o vento que passa?»
«Que é vento, e que passa,
E que já passou antes,
E que passará depois.
E a ti o que te diz?»
«Muita cousa mais do que isso.
Fala-me de muitas outras cousas.
De memórias e de saudades
E de cousas que nunca foram.»
«Nunca ouviste passar o vento.
O vento só fala do vento.
O que lhe ouviste foi mentira,
E a mentira está em ti.»
FERNANDO PESSOA, Ficções do interlúdio — 1914-1935, O guardador de
rebanhos, de Alberto Caeiro, edição de Fernando Cabral Martins, Lisboa,
Assírio & Alvim, 1998.
1. Este poema consiste num diálogo entre alguém que passa na estrada e um «guardador de rebanhos»,
interpelado pelo primeiro. Os dois têm maneiras distintas de ver a natureza.
1.1. Explique as diferentes visões da natureza dos interlocutores.
2. Segundo o «guardador de rebanhos», o vento «[…] passa / E […] já passou antes, / E […] passará
depois.» (versos 4 a 6).
1.2. Interprete a utilização das três formas do verbo «passar» na segunda estrofe do poema.
3. Considere a segunda e a quarta estrofes do poema.
1.3. Comente o efeito expressivo das repetições presentes nas duas estrofes, relacionando-as com as ideias
transmitidas nestes versos.
ENTRE NÓS E AS PALAVRAS • Português • 12.º ano • Material fotocopiável • © Santillana
FICHADEAVALIAÇÃO FORMATIVA3
NOME: _________________________________________ N.º: ______ TURMA: _________ DATA: ________
5
10
B
Leia o poema. Se necessário, consulte as notas.
Alegres campos, verdes arvoredos,
claras e frescas águas de cristal,
que em vós os debuxais ao natural,
discorrendo da altura dos rochedos;
silvestres montes, ásperos penedos,
compostos em concerto desigual,
sabei que, sem licença de meu mal,
já não podeis fazer meus olhos ledos.
E, pois me já não vedes como vistes,
não me alegrem verduras deleitosas
nem águas que correndo alegres vêm.
Semearei em vós lembranças tristes,
regando-vos com lágrimas saudosas,
e nascerão saudades de meu bem.
LUÍS DE CAMÕES, Rimas,
edição de Álvaro Júlio da Costa Pimpão, Coimbra, Almedina, 1994.
NOTAS
debuxais (verso 3) — refletis.
concerto (verso 6) — harmonia.
ledos (verso 8) — alegres.
4. Comente a forma como a natureza é representada no poema.
5. Explique em que medida a descrição desta paisagem natural contribui para evidenciar o atual estado
de espírito do sujeito poético.
ENTRE NÓS E AS PALAVRAS • Português • 12.º ano • Material fotocopiável • © Santillana
5
10
GRUPO II
Nas respostas aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta.
Escreva, na folha de respostas, o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.
Leia o texto.
Em toda a natureza que nos rodeia, principalmente nos espaços em que a intervenção do Homem é
menos percetível, são agora bem evidentes os sinais que dizem estarmos em pleno inverno. Entre as ima-
gens mais expressivas associáveis a este período do ano, evidencia-se a que é construída pela vegetação
natural, arbórea e arbustiva, maioritariamente despida da sua folhagem.
O inverno fica mais bem caracterizado se à paisagem desnudada acrescentarmos os tons cinzentos de
dias curtos e pouco luminosos, uma chuva que tende a ser persistente e o frio que, nalgumas montanhas
mais elevadas, a transforma em neve. Quando o vento sopra forte, estão reunidos os ingredientes para uma
invernia perfeita.
Esta convergência de fatores extremados torna-nos mais relutantes em sair para o campo, em desfru-
tar da natureza, especialmente agora, nestes primeiros dias do mês de fevereiro, no pico da estação.
Mesmo considerando uma menor atividade da vida selvagem, já pressentida e anunciada num texto
anterior, há animais que não se detêm perante o inverno, período invariavelmente duro para a maioria deles.
É que, além dos efeitos gravosos do tempo agreste que nesta época do ano se abate por todo o lado, as
espécies de fauna selvagem também se confrontam com um problema maior: a escassez de alimento,
realidade que é acentuada quando o estado de conservação dos habitats de que dependem se encontra
alterado e empobrecido.
Os bichos contrariam a adversidade decorrente da perda de biodiversidade, aproximando-se dos
povoados onde se concentram os agentes destas alterações do meio, procurando alternativas para saciar a
fome, numa luta inadiável pela sobrevivência. Estes desvios forçados da sua conduta geram movimenta-
ções, das quais resultam aproximações e encontros próprios do inverno. Esta é uma das razões por que
devemos vivê-lo no monte, no campo.
Se desejamos sentir a natureza de uma forma intensa, o inverno é a estação indicada. Pressionando-
-nos mais, revela-se também mais envolvente, pelo que é nos momentos em que tendemos a manter-nos
na nossa zona de conforto, afastados da vida selvagem, que devemos sair de casa, para, por exemplo, nos
determos em pormenores do mundo natural quando as condições atmosféricas nos reduzem o campo de
visão ou afetam, em termos de segurança ou proveito, uma maior progressão no terreno. São
pormenores que nos escapam nos meses mais propícios a grandes caminhadas, em que todos os nossos
sentidos estão dirigidos para o muito que se pode captar em cenários amplos e abrangentes, repletos de
uma atividade intensa e permanente. Nossa e dos seres selvagens que nos rodeiam.
As margens de pequenos cursos de água e a vegetação, normalmente discreta, que as reveste são um
excelente motivo para caminhar nesta altura do ano. Nos lamaçais e bancos de areia das suas margens,
confere-se a presença de quem aí vive pelas pegadas e outros sinais no terreno.
A água é também uma fonte de atração para quem procura cenários maiores, ou até um lado mais
espetacular da natureza bravia. Por esta altura é expectável encontrar cascatas e quedas de água na sua
força maior, animando os troços mais acidentados dos rios que escaparam às diversas barreiras edificadas
pelo homem e que, por isso, se mantêm livres.
Num texto anterior, já se referiu o valor acrescido que o inverno representa para quem acompanha
com regularidade a vida selvagem nas montanhas, atendendo à raridade de algumas das espécies de aves
que, principalmente nos anos em que a estação se revela mais rigorosa, nos podem surpreender. Mas, em
redutos protegidos, beneficiando de ambientes mais amenos, também por isso procurados pelas aves,
resulta proveitoso despender tempo a observar, a identificar, a fotografar. Estuários e lagoas interiores são
espaços naturais especialmente indicados para visitar nesta época do ano. E, mesmo em espelhos de água
de parques e jardins criados em ambientes urbanos, vale a pena investir algumas horas. Em todos eles
poderemos encontrar espécies de aves que só nesta época estão entre nós.
ENTRE NÓS E AS PALAVRAS • Português • 12.º ano • Material fotocopiável • © Santillana
5
10
15
20
25
30
35
40
O inverno deve ser vivido na natureza mesmo por aqueles que desejam que ele acabe depressa e que
aguardam com alguma impaciência a explosão primaveril e todo o tempo quente e longo que lhe suce-
derá. Depois de um inverno intensamente sentido, a primavera e todas as mudanças que na Natureza a
anunciarão serão mais valorizadas e apreciadas.
MIGUEL DANTAS DA GAMA, http://www.wilder.pt/cronicas/no-inverno-mais-proximo-da-natureza,
publicado em 1 de fevereiro de 2016; consultado em 14 de outubro de 2016 (com adaptações).
1. O texto apresenta características específicas de
(A) diário. (C) apreciação crítica.
(B) artigo de opinião. (D) artigo de divulgação científica.
2. A questão central deste texto tem que ver com
(A) as adversidades do inverno.
(B) os aspetos positivos do inverno.
(C) a forma como tendemos a experimentar a natureza durante o inverno.
(D) os motivos que fazem com que o inverno seja a estação indicada para sentirmos a natureza.
3. Segundo o autor, no inverno,
(A) é possível conhecer melhor a forma como os animais saciam a fome.
(B) é mais fácil conhecer os animais, uma vez que estes, quando procuram alimento, se aproximam dos
meios povoados.
(C) as espécies animais tendem a manter-se na sua zona de conforto.
(D) torna-se fundamental analisar o estado de conservação dos habitats das espécies de fauna selvagem.
4. O trecho «quando as condições atmosféricas […] afetam, em termos de segurança ou proveito, uma
maior progressão no terreno» (linhas 25 e 26) aponta para
(A) o prazer sentido depois de se percorrer um terreno particularmente acidentado.
(B) os esforços que implica percorrer um terreno particularmente acidentado.
(C) a facilidade em caminhar quando estão reunidas determinadas condições meteorológicas.
(D) a dificuldade em percorrer um terreno quando estão reunidas determinadas condições meteorológicas.
5. As duas ocorrências de «nos», na linha 27, correspondem, respetivamente, a
(A) um nome e uma preposição contraída.
(B) duas preposições contraídas.
(C) um pronome demonstrativo e uma preposição contraída.
(D) um pronome pessoal e uma preposição contraída.
6. Em «redutos protegidos» (linha 40), a palavra «reduto» significa
(A) «espaço de defesa». (C) «habitat».
(B) «local de refúgio». (D) «reserva».
7. O uso da palavra «lhe» (linha 46) contribui para a coesão
(A) referencial. (C) aspeto-temporal.
(B) lexical. (D) interfrásica.
8. Identifique a função sintática desempenhada pelo constituinte «à paisagem desnudada» (linha 5).
9. Classifique a oração «para, por exemplo, nos determos em pormenores do mundo natural» (linhas 24
e 25).
10. Indique o valor da oração subordinada adjetiva relativa «que nos rodeiam» (linha 29).
ENTRE NÓS E AS PALAVRAS • Português • 12.º ano • Material fotocopiável • © Santillana
45
GRUPO III
«O ser humano nunca fez parte da natureza. Sempre fizemos parte da tecnologia.»
CHRISTOPHER POTTER, Como fazer um ser humano, 2014.
«Quanto mais hi-tech a nossa vida fica, mais precisamos da natureza.»
RICHARD LOUV, O princípio da natureza, 2011.
Elabore um texto de opinião bem estruturado, com um mínimo de duzentas e um máximo de trezentas palavras,
em que defenda um ponto de vista pessoal sobre as ideias expostas nestas citações.
Fundamente a sua opinião recorrendo, no mínimo, a dois argumentos e ilustre cada um deles com, pelo menos,
um exemplo significativo.
Observações:
1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco, mesmo
quando esta integre elementos ligados por hífen (ex.: /opôs-se-lhe/). Qualquer número conta como uma única palavra,
independentemente dos algarismos que o constituam (ex.: /2016/).
2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados — entre duzentas e trezentas palavras —, há que atender ao
seguinte:
— um desvio dos limites de extensão indicados implica uma desvalorização parcial (até 5 pontos) do texto produzido;
— um texto com extensão inferior a oitenta palavras é classificado com zero pontos.
ENTRE NÓS E AS PALAVRAS • Português • 12.º ano • Material fotocopiável • © Santillana
GRUPO III
«O ser humano nunca fez parte da natureza. Sempre fizemos parte da tecnologia.»
CHRISTOPHER POTTER, Como fazer um ser humano, 2014.
«Quanto mais hi-tech a nossa vida fica, mais precisamos da natureza.»
RICHARD LOUV, O princípio da natureza, 2011.
Elabore um texto de opinião bem estruturado, com um mínimo de duzentas e um máximo de trezentas palavras,
em que defenda um ponto de vista pessoal sobre as ideias expostas nestas citações.
Fundamente a sua opinião recorrendo, no mínimo, a dois argumentos e ilustre cada um deles com, pelo menos,
um exemplo significativo.
Observações:
1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco, mesmo
quando esta integre elementos ligados por hífen (ex.: /opôs-se-lhe/). Qualquer número conta como uma única palavra,
independentemente dos algarismos que o constituam (ex.: /2016/).
2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados — entre duzentas e trezentas palavras —, há que atender ao
seguinte:
— um desvio dos limites de extensão indicados implica uma desvalorização parcial (até 5 pontos) do texto produzido;
— um texto com extensão inferior a oitenta palavras é classificado com zero pontos.
ENTRE NÓS E AS PALAVRAS • Português • 12.º ano • Material fotocopiável • © Santillana

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Cesário Verde-Sistematização
Cesário Verde-SistematizaçãoCesário Verde-Sistematização
Cesário Verde-SistematizaçãoDina Baptista
 
Camões Lírico (10.ºano/Português)
Camões Lírico (10.ºano/Português)Camões Lírico (10.ºano/Português)
Camões Lírico (10.ºano/Português)Dina Baptista
 
Oh! como se me alonga, de ano em ano
Oh! como se me alonga, de ano em anoOh! como se me alonga, de ano em ano
Oh! como se me alonga, de ano em anoHelena Coutinho
 
Resumos Exame Nacional Português 12º ano
Resumos Exame Nacional Português 12º ano Resumos Exame Nacional Português 12º ano
Resumos Exame Nacional Português 12º ano Paula Pereira
 
Sermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixesSermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixesAnaGomes40
 
Análise do poema: "O que há em mim é sobretudo cansaço" - Álvaro de Campos
Análise do poema: "O que há em mim é sobretudo cansaço" - Álvaro de CamposAnálise do poema: "O que há em mim é sobretudo cansaço" - Álvaro de Campos
Análise do poema: "O que há em mim é sobretudo cansaço" - Álvaro de CamposEscola Secundária de Santa Maria da Feira
 
F.pessoa heterónimo teste aval. sumativa
F.pessoa heterónimo   teste aval. sumativaF.pessoa heterónimo   teste aval. sumativa
F.pessoa heterónimo teste aval. sumativaPaulinho Gonçalves
 
Lírica de Luís de Camões
Lírica de Luís de Camões Lírica de Luís de Camões
Lírica de Luís de Camões Lurdes Augusto
 
Sermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixesSermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixesvermar2010
 
Eugénio de Andrade e Augusto de Campos
Eugénio de Andrade e Augusto de CamposEugénio de Andrade e Augusto de Campos
Eugénio de Andrade e Augusto de CamposRosário Cunha
 
Oração subordinada adjetiva relativa
Oração subordinada adjetiva relativaOração subordinada adjetiva relativa
Oração subordinada adjetiva relativaAntónio Fernandes
 
Sermão de Santo António - Resumo
Sermão de Santo António - ResumoSermão de Santo António - Resumo
Sermão de Santo António - Resumocolegiomb
 
Estrutura do Sermão de Santo António aos Peixes
Estrutura do Sermão de Santo António aos PeixesEstrutura do Sermão de Santo António aos Peixes
Estrutura do Sermão de Santo António aos PeixesAntónio Fernandes
 
Resumos de Português: Heterónimos De Fernando Pessoa
Resumos de Português: Heterónimos De Fernando PessoaResumos de Português: Heterónimos De Fernando Pessoa
Resumos de Português: Heterónimos De Fernando PessoaRaffaella Ergün
 
Guia do professor sentidos12
Guia do professor sentidos12Guia do professor sentidos12
Guia do professor sentidos12Maria José Silva
 

Mais procurados (20)

Cesário Verde-Sistematização
Cesário Verde-SistematizaçãoCesário Verde-Sistematização
Cesário Verde-Sistematização
 
Camões Lírico (10.ºano/Português)
Camões Lírico (10.ºano/Português)Camões Lírico (10.ºano/Português)
Camões Lírico (10.ºano/Português)
 
Deíticos
DeíticosDeíticos
Deíticos
 
Oh! como se me alonga, de ano em ano
Oh! como se me alonga, de ano em anoOh! como se me alonga, de ano em ano
Oh! como se me alonga, de ano em ano
 
Resumos Exame Nacional Português 12º ano
Resumos Exame Nacional Português 12º ano Resumos Exame Nacional Português 12º ano
Resumos Exame Nacional Português 12º ano
 
Sermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixesSermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixes
 
Análise do poema: "O que há em mim é sobretudo cansaço" - Álvaro de Campos
Análise do poema: "O que há em mim é sobretudo cansaço" - Álvaro de CamposAnálise do poema: "O que há em mim é sobretudo cansaço" - Álvaro de Campos
Análise do poema: "O que há em mim é sobretudo cansaço" - Álvaro de Campos
 
Frei Luís de Sousa, síntese
Frei Luís de Sousa, sínteseFrei Luís de Sousa, síntese
Frei Luís de Sousa, síntese
 
F.pessoa heterónimo teste aval. sumativa
F.pessoa heterónimo   teste aval. sumativaF.pessoa heterónimo   teste aval. sumativa
F.pessoa heterónimo teste aval. sumativa
 
Lírica de Luís de Camões
Lírica de Luís de Camões Lírica de Luís de Camões
Lírica de Luís de Camões
 
Sermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixesSermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixes
 
Eugénio de Andrade e Augusto de Campos
Eugénio de Andrade e Augusto de CamposEugénio de Andrade e Augusto de Campos
Eugénio de Andrade e Augusto de Campos
 
A métrica e a rima
A métrica e a rimaA métrica e a rima
A métrica e a rima
 
Teste 4_contos_12ºA_online.pdf
Teste 4_contos_12ºA_online.pdfTeste 4_contos_12ºA_online.pdf
Teste 4_contos_12ºA_online.pdf
 
Oração subordinada adjetiva relativa
Oração subordinada adjetiva relativaOração subordinada adjetiva relativa
Oração subordinada adjetiva relativa
 
Sermão de Santo António - Resumo
Sermão de Santo António - ResumoSermão de Santo António - Resumo
Sermão de Santo António - Resumo
 
Estrutura do Sermão de Santo António aos Peixes
Estrutura do Sermão de Santo António aos PeixesEstrutura do Sermão de Santo António aos Peixes
Estrutura do Sermão de Santo António aos Peixes
 
Resumos de Português: Heterónimos De Fernando Pessoa
Resumos de Português: Heterónimos De Fernando PessoaResumos de Português: Heterónimos De Fernando Pessoa
Resumos de Português: Heterónimos De Fernando Pessoa
 
Guia do professor sentidos12
Guia do professor sentidos12Guia do professor sentidos12
Guia do professor sentidos12
 
A fragmentação do eu
A fragmentação do euA fragmentação do eu
A fragmentação do eu
 

Semelhante a A natureza e a tecnologia: uma relação complexaO ser humano vive hoje uma relação complexa com a natureza e a tecnologia. Por um lado, somos seres tecnológicos que desenvolvemos cada vez mais ferramentas sofisticadas para interagir com o mundo. No entanto, também dependemos profundamente da natureza para o nosso bem-estar físico e mental. É verdade que a tecnologia sempre fez parte da nossa evolução enquanto espécie. Desde os primeiros instrumentos de pedra até aos dispositivos digita

Asa novos percprof_teste mod.1
Asa novos percprof_teste mod.1Asa novos percprof_teste mod.1
Asa novos percprof_teste mod.1Teresa Vasconcelos
 
Asa novos percprof_teste cant amigo
Asa novos percprof_teste cant amigoAsa novos percprof_teste cant amigo
Asa novos percprof_teste cant amigoOfliaFranco1
 
AlteraçõEs ClimáTicas, Biodiversidade E EvoluçãO
AlteraçõEs ClimáTicas, Biodiversidade E EvoluçãOAlteraçõEs ClimáTicas, Biodiversidade E EvoluçãO
AlteraçõEs ClimáTicas, Biodiversidade E EvoluçãOguest8350050
 
SALVE O CORREGO DO JACÚ - AGUA BOA MT
SALVE O CORREGO DO JACÚ - AGUA BOA MTSALVE O CORREGO DO JACÚ - AGUA BOA MT
SALVE O CORREGO DO JACÚ - AGUA BOA MTCIDORF
 
Sugestão de livros projecto eco-escolas
Sugestão de livros projecto eco-escolasSugestão de livros projecto eco-escolas
Sugestão de livros projecto eco-escolasEcoleca
 
Entre Lendas, Rezas e Garrafadas: Educação Ambiental de Base Comunitária e os...
Entre Lendas, Rezas e Garrafadas: Educação Ambiental de Base Comunitária e os...Entre Lendas, Rezas e Garrafadas: Educação Ambiental de Base Comunitária e os...
Entre Lendas, Rezas e Garrafadas: Educação Ambiental de Base Comunitária e os...Daniel Renaud Camargo
 
AlteraçõEs ClimáTicas, Biodiversidade E EvoluçãO
AlteraçõEs ClimáTicas, Biodiversidade E EvoluçãOAlteraçõEs ClimáTicas, Biodiversidade E EvoluçãO
AlteraçõEs ClimáTicas, Biodiversidade E EvoluçãOguestfa1ef2
 
Teste diagnostico-portugues-5ano
Teste diagnostico-portugues-5anoTeste diagnostico-portugues-5ano
Teste diagnostico-portugues-5ano6066
 
Teste diagnostico-portugues-5ano
Teste diagnostico-portugues-5anoTeste diagnostico-portugues-5ano
Teste diagnostico-portugues-5anoSandra Nunes
 
Pf port91-ch2-2012
Pf port91-ch2-2012Pf port91-ch2-2012
Pf port91-ch2-2012PeroVaz
 
Afinal os dinossáurios também iam à praia
Afinal os dinossáurios também iam à praiaAfinal os dinossáurios também iam à praia
Afinal os dinossáurios também iam à praiaGrupodePaleontologia
 
Hipermidia Agua Fonte De Vida
Hipermidia Agua Fonte De VidaHipermidia Agua Fonte De Vida
Hipermidia Agua Fonte De VidaArinetefreitas
 
Hipermidia Agua Fonte De Vida
Hipermidia Agua Fonte De VidaHipermidia Agua Fonte De Vida
Hipermidia Agua Fonte De Vidarubiamarques
 
Hipermidia Agua Fonte De Vida
Hipermidia Agua Fonte De VidaHipermidia Agua Fonte De Vida
Hipermidia Agua Fonte De Vidaneusadefatima
 
Teste saga
Teste sagaTeste saga
Teste sagaaersp
 

Semelhante a A natureza e a tecnologia: uma relação complexaO ser humano vive hoje uma relação complexa com a natureza e a tecnologia. Por um lado, somos seres tecnológicos que desenvolvemos cada vez mais ferramentas sofisticadas para interagir com o mundo. No entanto, também dependemos profundamente da natureza para o nosso bem-estar físico e mental. É verdade que a tecnologia sempre fez parte da nossa evolução enquanto espécie. Desde os primeiros instrumentos de pedra até aos dispositivos digita (20)

Asa novos percprof_teste mod.1
Asa novos percprof_teste mod.1Asa novos percprof_teste mod.1
Asa novos percprof_teste mod.1
 
Asa novos percprof_teste cant amigo
Asa novos percprof_teste cant amigoAsa novos percprof_teste cant amigo
Asa novos percprof_teste cant amigo
 
Cie1g38
Cie1g38Cie1g38
Cie1g38
 
Rio Cuiabá - Ieda
Rio Cuiabá - IedaRio Cuiabá - Ieda
Rio Cuiabá - Ieda
 
AlteraçõEs ClimáTicas, Biodiversidade E EvoluçãO
AlteraçõEs ClimáTicas, Biodiversidade E EvoluçãOAlteraçõEs ClimáTicas, Biodiversidade E EvoluçãO
AlteraçõEs ClimáTicas, Biodiversidade E EvoluçãO
 
SALVE O CORREGO DO JACÚ - AGUA BOA MT
SALVE O CORREGO DO JACÚ - AGUA BOA MTSALVE O CORREGO DO JACÚ - AGUA BOA MT
SALVE O CORREGO DO JACÚ - AGUA BOA MT
 
Sugestão de livros projecto eco-escolas
Sugestão de livros projecto eco-escolasSugestão de livros projecto eco-escolas
Sugestão de livros projecto eco-escolas
 
Entre Lendas, Rezas e Garrafadas: Educação Ambiental de Base Comunitária e os...
Entre Lendas, Rezas e Garrafadas: Educação Ambiental de Base Comunitária e os...Entre Lendas, Rezas e Garrafadas: Educação Ambiental de Base Comunitária e os...
Entre Lendas, Rezas e Garrafadas: Educação Ambiental de Base Comunitária e os...
 
AlteraçõEs ClimáTicas, Biodiversidade E EvoluçãO
AlteraçõEs ClimáTicas, Biodiversidade E EvoluçãOAlteraçõEs ClimáTicas, Biodiversidade E EvoluçãO
AlteraçõEs ClimáTicas, Biodiversidade E EvoluçãO
 
Teste diagnostico-portugues-5ano
Teste diagnostico-portugues-5anoTeste diagnostico-portugues-5ano
Teste diagnostico-portugues-5ano
 
Teste diagnostico-portugues-5ano
Teste diagnostico-portugues-5anoTeste diagnostico-portugues-5ano
Teste diagnostico-portugues-5ano
 
PP1 Biosfera
PP1 Biosfera PP1 Biosfera
PP1 Biosfera
 
Pf port91-ch2-2012
Pf port91-ch2-2012Pf port91-ch2-2012
Pf port91-ch2-2012
 
Afinal os dinossáurios também iam à praia
Afinal os dinossáurios também iam à praiaAfinal os dinossáurios também iam à praia
Afinal os dinossáurios também iam à praia
 
Hipermidia Agua Fonte De Vida
Hipermidia Agua Fonte De VidaHipermidia Agua Fonte De Vida
Hipermidia Agua Fonte De Vida
 
Hipermidia Agua Fonte De Vida
Hipermidia Agua Fonte De VidaHipermidia Agua Fonte De Vida
Hipermidia Agua Fonte De Vida
 
Hipermidia Agua Fonte De Vida
Hipermidia Agua Fonte De VidaHipermidia Agua Fonte De Vida
Hipermidia Agua Fonte De Vida
 
Nivel8 (2)
Nivel8 (2)Nivel8 (2)
Nivel8 (2)
 
Tex
TexTex
Tex
 
Teste saga
Teste sagaTeste saga
Teste saga
 

Último

RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfAlissonMiranda22
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppthistoria Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.pptErnandesLinhares1
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Vitor Mineiro
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfjanainadfsilva
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficasprofcamilamanz
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfIvoneSantos45
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 

Último (20)

RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppthistoria Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 

A natureza e a tecnologia: uma relação complexaO ser humano vive hoje uma relação complexa com a natureza e a tecnologia. Por um lado, somos seres tecnológicos que desenvolvemos cada vez mais ferramentas sofisticadas para interagir com o mundo. No entanto, também dependemos profundamente da natureza para o nosso bem-estar físico e mental. É verdade que a tecnologia sempre fez parte da nossa evolução enquanto espécie. Desde os primeiros instrumentos de pedra até aos dispositivos digita

  • 1. GRUPO I Apresente as suas respostas de forma bem estruturada. A Leia o poema. X «Olá, guardador de rebanhos, Aí à beira da estrada, Que te diz o vento que passa?» «Que é vento, e que passa, E que já passou antes, E que passará depois. E a ti o que te diz?» «Muita cousa mais do que isso. Fala-me de muitas outras cousas. De memórias e de saudades E de cousas que nunca foram.» «Nunca ouviste passar o vento. O vento só fala do vento. O que lhe ouviste foi mentira, E a mentira está em ti.» FERNANDO PESSOA, Ficções do interlúdio — 1914-1935, O guardador de rebanhos, de Alberto Caeiro, edição de Fernando Cabral Martins, Lisboa, Assírio & Alvim, 1998. 1. Este poema consiste num diálogo entre alguém que passa na estrada e um «guardador de rebanhos», interpelado pelo primeiro. Os dois têm maneiras distintas de ver a natureza. 1.1. Explique as diferentes visões da natureza dos interlocutores. 2. Segundo o «guardador de rebanhos», o vento «[…] passa / E […] já passou antes, / E […] passará depois.» (versos 4 a 6). 1.2. Interprete a utilização das três formas do verbo «passar» na segunda estrofe do poema. 3. Considere a segunda e a quarta estrofes do poema. 1.3. Comente o efeito expressivo das repetições presentes nas duas estrofes, relacionando-as com as ideias transmitidas nestes versos. ENTRE NÓS E AS PALAVRAS • Português • 12.º ano • Material fotocopiável • © Santillana FICHADEAVALIAÇÃO FORMATIVA3 NOME: _________________________________________ N.º: ______ TURMA: _________ DATA: ________ 5 10
  • 2. B Leia o poema. Se necessário, consulte as notas. Alegres campos, verdes arvoredos, claras e frescas águas de cristal, que em vós os debuxais ao natural, discorrendo da altura dos rochedos; silvestres montes, ásperos penedos, compostos em concerto desigual, sabei que, sem licença de meu mal, já não podeis fazer meus olhos ledos. E, pois me já não vedes como vistes, não me alegrem verduras deleitosas nem águas que correndo alegres vêm. Semearei em vós lembranças tristes, regando-vos com lágrimas saudosas, e nascerão saudades de meu bem. LUÍS DE CAMÕES, Rimas, edição de Álvaro Júlio da Costa Pimpão, Coimbra, Almedina, 1994. NOTAS debuxais (verso 3) — refletis. concerto (verso 6) — harmonia. ledos (verso 8) — alegres. 4. Comente a forma como a natureza é representada no poema. 5. Explique em que medida a descrição desta paisagem natural contribui para evidenciar o atual estado de espírito do sujeito poético. ENTRE NÓS E AS PALAVRAS • Português • 12.º ano • Material fotocopiável • © Santillana 5 10
  • 3. GRUPO II Nas respostas aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta. Escreva, na folha de respostas, o número do item e a letra que identifica a opção escolhida. Leia o texto. Em toda a natureza que nos rodeia, principalmente nos espaços em que a intervenção do Homem é menos percetível, são agora bem evidentes os sinais que dizem estarmos em pleno inverno. Entre as ima- gens mais expressivas associáveis a este período do ano, evidencia-se a que é construída pela vegetação natural, arbórea e arbustiva, maioritariamente despida da sua folhagem. O inverno fica mais bem caracterizado se à paisagem desnudada acrescentarmos os tons cinzentos de dias curtos e pouco luminosos, uma chuva que tende a ser persistente e o frio que, nalgumas montanhas mais elevadas, a transforma em neve. Quando o vento sopra forte, estão reunidos os ingredientes para uma invernia perfeita. Esta convergência de fatores extremados torna-nos mais relutantes em sair para o campo, em desfru- tar da natureza, especialmente agora, nestes primeiros dias do mês de fevereiro, no pico da estação. Mesmo considerando uma menor atividade da vida selvagem, já pressentida e anunciada num texto anterior, há animais que não se detêm perante o inverno, período invariavelmente duro para a maioria deles. É que, além dos efeitos gravosos do tempo agreste que nesta época do ano se abate por todo o lado, as espécies de fauna selvagem também se confrontam com um problema maior: a escassez de alimento, realidade que é acentuada quando o estado de conservação dos habitats de que dependem se encontra alterado e empobrecido. Os bichos contrariam a adversidade decorrente da perda de biodiversidade, aproximando-se dos povoados onde se concentram os agentes destas alterações do meio, procurando alternativas para saciar a fome, numa luta inadiável pela sobrevivência. Estes desvios forçados da sua conduta geram movimenta- ções, das quais resultam aproximações e encontros próprios do inverno. Esta é uma das razões por que devemos vivê-lo no monte, no campo. Se desejamos sentir a natureza de uma forma intensa, o inverno é a estação indicada. Pressionando- -nos mais, revela-se também mais envolvente, pelo que é nos momentos em que tendemos a manter-nos na nossa zona de conforto, afastados da vida selvagem, que devemos sair de casa, para, por exemplo, nos determos em pormenores do mundo natural quando as condições atmosféricas nos reduzem o campo de visão ou afetam, em termos de segurança ou proveito, uma maior progressão no terreno. São pormenores que nos escapam nos meses mais propícios a grandes caminhadas, em que todos os nossos sentidos estão dirigidos para o muito que se pode captar em cenários amplos e abrangentes, repletos de uma atividade intensa e permanente. Nossa e dos seres selvagens que nos rodeiam. As margens de pequenos cursos de água e a vegetação, normalmente discreta, que as reveste são um excelente motivo para caminhar nesta altura do ano. Nos lamaçais e bancos de areia das suas margens, confere-se a presença de quem aí vive pelas pegadas e outros sinais no terreno. A água é também uma fonte de atração para quem procura cenários maiores, ou até um lado mais espetacular da natureza bravia. Por esta altura é expectável encontrar cascatas e quedas de água na sua força maior, animando os troços mais acidentados dos rios que escaparam às diversas barreiras edificadas pelo homem e que, por isso, se mantêm livres. Num texto anterior, já se referiu o valor acrescido que o inverno representa para quem acompanha com regularidade a vida selvagem nas montanhas, atendendo à raridade de algumas das espécies de aves que, principalmente nos anos em que a estação se revela mais rigorosa, nos podem surpreender. Mas, em redutos protegidos, beneficiando de ambientes mais amenos, também por isso procurados pelas aves, resulta proveitoso despender tempo a observar, a identificar, a fotografar. Estuários e lagoas interiores são espaços naturais especialmente indicados para visitar nesta época do ano. E, mesmo em espelhos de água de parques e jardins criados em ambientes urbanos, vale a pena investir algumas horas. Em todos eles poderemos encontrar espécies de aves que só nesta época estão entre nós. ENTRE NÓS E AS PALAVRAS • Português • 12.º ano • Material fotocopiável • © Santillana 5 10 15 20 25 30 35 40
  • 4. O inverno deve ser vivido na natureza mesmo por aqueles que desejam que ele acabe depressa e que aguardam com alguma impaciência a explosão primaveril e todo o tempo quente e longo que lhe suce- derá. Depois de um inverno intensamente sentido, a primavera e todas as mudanças que na Natureza a anunciarão serão mais valorizadas e apreciadas. MIGUEL DANTAS DA GAMA, http://www.wilder.pt/cronicas/no-inverno-mais-proximo-da-natureza, publicado em 1 de fevereiro de 2016; consultado em 14 de outubro de 2016 (com adaptações). 1. O texto apresenta características específicas de (A) diário. (C) apreciação crítica. (B) artigo de opinião. (D) artigo de divulgação científica. 2. A questão central deste texto tem que ver com (A) as adversidades do inverno. (B) os aspetos positivos do inverno. (C) a forma como tendemos a experimentar a natureza durante o inverno. (D) os motivos que fazem com que o inverno seja a estação indicada para sentirmos a natureza. 3. Segundo o autor, no inverno, (A) é possível conhecer melhor a forma como os animais saciam a fome. (B) é mais fácil conhecer os animais, uma vez que estes, quando procuram alimento, se aproximam dos meios povoados. (C) as espécies animais tendem a manter-se na sua zona de conforto. (D) torna-se fundamental analisar o estado de conservação dos habitats das espécies de fauna selvagem. 4. O trecho «quando as condições atmosféricas […] afetam, em termos de segurança ou proveito, uma maior progressão no terreno» (linhas 25 e 26) aponta para (A) o prazer sentido depois de se percorrer um terreno particularmente acidentado. (B) os esforços que implica percorrer um terreno particularmente acidentado. (C) a facilidade em caminhar quando estão reunidas determinadas condições meteorológicas. (D) a dificuldade em percorrer um terreno quando estão reunidas determinadas condições meteorológicas. 5. As duas ocorrências de «nos», na linha 27, correspondem, respetivamente, a (A) um nome e uma preposição contraída. (B) duas preposições contraídas. (C) um pronome demonstrativo e uma preposição contraída. (D) um pronome pessoal e uma preposição contraída. 6. Em «redutos protegidos» (linha 40), a palavra «reduto» significa (A) «espaço de defesa». (C) «habitat». (B) «local de refúgio». (D) «reserva». 7. O uso da palavra «lhe» (linha 46) contribui para a coesão (A) referencial. (C) aspeto-temporal. (B) lexical. (D) interfrásica. 8. Identifique a função sintática desempenhada pelo constituinte «à paisagem desnudada» (linha 5). 9. Classifique a oração «para, por exemplo, nos determos em pormenores do mundo natural» (linhas 24 e 25). 10. Indique o valor da oração subordinada adjetiva relativa «que nos rodeiam» (linha 29). ENTRE NÓS E AS PALAVRAS • Português • 12.º ano • Material fotocopiável • © Santillana 45
  • 5. GRUPO III «O ser humano nunca fez parte da natureza. Sempre fizemos parte da tecnologia.» CHRISTOPHER POTTER, Como fazer um ser humano, 2014. «Quanto mais hi-tech a nossa vida fica, mais precisamos da natureza.» RICHARD LOUV, O princípio da natureza, 2011. Elabore um texto de opinião bem estruturado, com um mínimo de duzentas e um máximo de trezentas palavras, em que defenda um ponto de vista pessoal sobre as ideias expostas nestas citações. Fundamente a sua opinião recorrendo, no mínimo, a dois argumentos e ilustre cada um deles com, pelo menos, um exemplo significativo. Observações: 1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco, mesmo quando esta integre elementos ligados por hífen (ex.: /opôs-se-lhe/). Qualquer número conta como uma única palavra, independentemente dos algarismos que o constituam (ex.: /2016/). 2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados — entre duzentas e trezentas palavras —, há que atender ao seguinte: — um desvio dos limites de extensão indicados implica uma desvalorização parcial (até 5 pontos) do texto produzido; — um texto com extensão inferior a oitenta palavras é classificado com zero pontos. ENTRE NÓS E AS PALAVRAS • Português • 12.º ano • Material fotocopiável • © Santillana
  • 6. GRUPO III «O ser humano nunca fez parte da natureza. Sempre fizemos parte da tecnologia.» CHRISTOPHER POTTER, Como fazer um ser humano, 2014. «Quanto mais hi-tech a nossa vida fica, mais precisamos da natureza.» RICHARD LOUV, O princípio da natureza, 2011. Elabore um texto de opinião bem estruturado, com um mínimo de duzentas e um máximo de trezentas palavras, em que defenda um ponto de vista pessoal sobre as ideias expostas nestas citações. Fundamente a sua opinião recorrendo, no mínimo, a dois argumentos e ilustre cada um deles com, pelo menos, um exemplo significativo. Observações: 1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco, mesmo quando esta integre elementos ligados por hífen (ex.: /opôs-se-lhe/). Qualquer número conta como uma única palavra, independentemente dos algarismos que o constituam (ex.: /2016/). 2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados — entre duzentas e trezentas palavras —, há que atender ao seguinte: — um desvio dos limites de extensão indicados implica uma desvalorização parcial (até 5 pontos) do texto produzido; — um texto com extensão inferior a oitenta palavras é classificado com zero pontos. ENTRE NÓS E AS PALAVRAS • Português • 12.º ano • Material fotocopiável • © Santillana