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Nomes: Amanda, Jéssica, Jheanderson,
Maria Eduarda Resende, Maria Eduarda
Nogueira, Olivia, Raissa, Thamara,
Thawany,
Revoltas Escravas
Revolta
dos Malês
01
As primeiras décadas do século XIX foram marcadas por várias rebeliões de
escravos ocorridas na Bahia. Isso se deve às péssimas condições em que os
escravizados eram obrigados a viver. Porém, a mais importante delas foi a dos
Malês.
A Revolta dos Malês aconteceu no dia 25 de janeiro de 1835 e teve
características de outras revoltas sociais do Brasil Imperial. A principal delas é a
insatisfação com a situação econômica e política.
Ocorrida em Salvador, Província da Bahia, na noite de 24 de janeiro de 1835,
durante o Brasil Império, mais precisamente durante o Período Regencial (1831
a 1840), representou uma rápida rebelião organizada pelos escravos de origem
islâmica (sobretudo das etnias hauçá e nagô), os quais buscavam principalmente
a liberdade religiosa.
Como ocorreu?
 Ahuna
 Pacífico Licutan
 Sule ou Nicobé
 Dassalu ou Damalu
 Gustard
 Manuel Calafate
 Luís Sanim
 Elesbão do Carmo ou Dandará
líderes
 A principal motivação da revolta foi religiosa. Os escravos que participaram
dessa rebelião eram de origem muçulmana e, dessa maneira, almejavam a
liberdade de culto que lhes era negada.
 Além disso, a maioria fazia parte das etnias hauçá, igbomina e picapó e
possuía experiências de combate adquiridas na África. Essas por sua vez
seriam posteriormente usadas nos conflitos.
 Os escravos também lutavam para conseguir se tornar livres da escravidão.
Principais Motivações
Os revoltosos pediam o fim do catolicismo, o assassinato e o confisco de bens
de todos os brancos e mestiços, a criação de uma monarquia islâmica no Brasil
e a escravidão ou o assassinato dos não islâmicos.
Dessa maneira, pode-se dizer que o objetivo principal era liberar somente
escravos muçulmanos, os malês, e voltar-se contra todos os nascidos no Brasil.
Os revoltosos queriam também conquistar terras e formar um governo
autônomo
Objetivos
A revolta eclodiu na madrugada do dia 25 de janeiro de 1835. Na ocasião,
alguns escravos rebelaram-se abruptamente, porque sua conspiração havia sido
denunciada. Todo o planejamento tinha sido realizado pelos escravos urbanos –
aproveitavam-se do fato de possuírem uma maior liberdade em relação ao
escravo da lavoura.
As reuniões aconteceram em diversos locais de Salvador, como nos locais de
trabalho. Os escravos africanos que se rebelaram estavam usando um abadá
branco (roupa típica dos muçulmanos) e estavam usando amuletos com escritos
do Corão em árabe, como forma de proteção. As batalhas estenderam-se na
cidade de Salvador por quatro horas e resultou na morte de 70 africanos e 9
mortos daqueles que lutaram contra os africanos|3|.
Desfecho
A última batalha aconteceu em um local de Salvador chamado Água de
Meninos e ali, os africanos foram derrotados. O combate em Água de Meninos
estendeu-se até por volta das 4 horas da madrugada e muitos dos escravos
encurralados tentaram fugir a nado pelo mar e muitos se afogaram tentando
fazer isso.
Prisão simples, prisão com trabalho, açoite, morte e deportação pra África.
Houve casos de africanos sentenciados a sofrer 1200 chibatadas e dezesseis
foram condenados à morte, mas desses, 12 reverteram sua pena e só quatro
foram de fato executados.
FORMAS DE PUNIÇÃO CONTRA OS
REVOLTOSOS
O acontecimento da Revolta dos Malês aumentou consideravelmente a
repressão sobre os escravos africanos na Bahia nos anos seguintes. Essa
repressão afetou tanto escravos como libertos e existem estudos que afirmam
que dos 5 mil libertos que habitavam em Salvador cerca de 20% foi forçada a
retornar para a África.
Esses libertos obrigados a retornar para a África foram o reflexo de uma lei
aprovada em Salvador no mesmo ano da Revolta dos Malês, que afirmava que
todos os africanos suspeitos de envolvimento com revoltas seriam deportados
para o continente africano.
CONSEQUÊNCIAS
REVOLTA DOS
CARRANCAS
02
A rebelião teve como um dos principais objetivos a conquista da liberdade dos
escravos da fazenda. Queriam também matar os proprietários e ficar com a
posse das fazendas.
Objetivos dos revoltosos
 Disputas políticas, na província de Minas Gerais, entre liberais e
restauradores.
 Crescimento da quantidade de escravos, principalmente na região Sudeste,
nas primeiras décadas do século XIX.
Contexto histórico
Também conhecida como Levante de Bella Cruz, a Revolta de Carrancas foi
uma rebelião feita por escravos, em 13 de maio de 1833. Ela ocorreu em duas
fazendas (Campo Alegre e Bella Cruz), localizadas na região sul da província
de Minas Gerais.
Motivação
(fazenda bella cruz)
A rebelião ganhou este nome, pois as duas fazendas estavam localizadas na
Freguesia de Carrancas.
Podemos citar como causas desta rebelião a própria escravidão. Assim como os
escravos de outras províncias naquela época, os da Freguesia de Carrancas
viviam em péssimas condições de vida e trabalho. O trabalho em excesso,
castigos físicos, moradia inadequada e falta de liberdade geraram muita
insatisfação e revolta entre os escravos.
Principais causas
A rebelião começou na parte da tarde do dia 13 de maio de 1833. O líder da
revolta, conhecido como Ventura Mina, em conjunto com outros escravos,
atacaram e mataram Gabriel Junqueira (supervisor da fazenda). A revolta se
espalhou pelas duas fazendas. Os revoltosos mataram várias pessoas da família
Junqueira (inclusive crianças), que era proprietária das propriedades.
A rebelião estava para chegar na fazenda Bom Jardim quando o proprietário,
João Cândido da Costa Junqueira, organizou a resistência com funcionários e
escravos de confiança. Depois desse fato, não há mais registros históricos sobre
a rebelião. Provavelmente, ocorreu a intervenção de forças militares da região,
que ajudaram no combate ao movimento revoltoso.
Desfecho
O que sabemos é que a revolta foi debelada e 31 escravos denunciados
criminalmente no processo.
O líder da revolta, conhecido como
Ventura Mina, em conjunto com
outros escravos, atacaram e mataram
Gabriel Junqueira (supervisor da
fazenda). A revolta se espalhou pelas
duas fazendas.
Liderança
MANOEL
CONGO
03
 Manuel Congo foi o líder da maior
rebelião de escravos do Vale do
Paraíba, no Brasil. A revolta
ocorreu em Paty do Alferes, no Rio
de Janeiro. Manuel foi capturado e
morreu enforcado.
 Nascimento: África
 Falecimento: 6 de setembro de
1839, Vassouras, Rio de Janeiro
 Conhecido(a) por: líder quilombola
A revolta ocorreu em novembro de 1838 entre os escravos do capitão-mor
Manuel Francisco Xavier, que detinha algumas fazendas na região. O motivo
do levante contra o fazendeiro teria tido origem após a morte do escravo
Camilo Sapateiro pelo capataz de uma de suas fazendas. Indignados com o
assassinato do companheiro de cativeiro, os escravos liderados pelo também
escravo e ferreiro Manoel Congo resolveram protestar junto ao latifundiário,
que prometeu tomar providências. Porém, essas providências nunca foram
colocadas em prática.
O não cumprimento da promessa deixou ainda mais indignados os escravos. O
assassinato de Camilo era um excesso brutal dos hábitos disciplinares de
trabalho na fazenda. Como o senhor não tomou providências, os escravos
mataram o capataz. Após essa ação, os escravos fugiram. A fuga em massa de
cerca de 200 escravos ocorreu em duas fazendas do capitão-mor, entre os dias
06 e 10 de novembro de 1838.
Nas matas da região, liderados por Manoel Congo, os escravos iniciaram a
constituição de um quilombo. Com as ferramentas e armas saqueadas das
fazendas de Manuel Francisco Xavier, os escravos africanos e nascidos no
Brasil pretendiam iniciar as lavouras para sua subsistência e garantir sua defesa.
Manoel Congo com cuidado
Muitos escravos juntou,
Recolhidas várias armas
Mantimento e cobertor,
Passaram, seguindo a trilha,
Na Fazenda Maravilha
E já outros libertou.
O Quilombo Manoel Congo, a
saga de um guerreiro
Entretanto, a experiência não duraria muito tempo. Preocupados com essa ação
em massa dos escravos, as autoridades da região resolveram pedir o apoio da
Guarda Nacional para caçar os fugitivos. As forças militares foram lideradas
por Luís Alves de Lima e Silva, o futuro Duque de Caxias, que em 11 de
novembro conseguiu capturar a maioria dos escravos, sendo que alguns foram
mortos.
Eles foram julgados pela fuga de 16 escravos. Quase todos foram condenados a
650 chibatadas, sendo aplicadas 50 por dia, para que não morressem durante o
castigo. Tal situação poderia causar um prejuízo ainda maior ao proprietário dos
escravos. Esses escravos foram ainda obrigados a utilizar um gonzo de ferro no
pescoço por três anos.
Desfecho
Porém, era necessária ainda uma punição exemplar para inibir novas fugas em
massa. Indicado como liderança da rebelião, Manoel Congo foi condenado à
forca, em 1839. A sentença foi cumprida no Largo da Forca, sendo que Manoel
Congo não teria direito a enterro. Receosos de novas fugas, os latifundiários da
região criaram ainda uma cartilha para orientar os fazendeiros e evitar que
episódios como o ocorrido na freguesia de Paty dos Alferes se repetissem. O
Quilombo de Manoel Congo era a evidência de que os escravos continuariam
sua luta contra a escravidão.
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  • 1. Nomes: Amanda, Jéssica, Jheanderson, Maria Eduarda Resende, Maria Eduarda Nogueira, Olivia, Raissa, Thamara, Thawany, Revoltas Escravas
  • 3. As primeiras décadas do século XIX foram marcadas por várias rebeliões de escravos ocorridas na Bahia. Isso se deve às péssimas condições em que os escravizados eram obrigados a viver. Porém, a mais importante delas foi a dos Malês. A Revolta dos Malês aconteceu no dia 25 de janeiro de 1835 e teve características de outras revoltas sociais do Brasil Imperial. A principal delas é a insatisfação com a situação econômica e política.
  • 4. Ocorrida em Salvador, Província da Bahia, na noite de 24 de janeiro de 1835, durante o Brasil Império, mais precisamente durante o Período Regencial (1831 a 1840), representou uma rápida rebelião organizada pelos escravos de origem islâmica (sobretudo das etnias hauçá e nagô), os quais buscavam principalmente a liberdade religiosa. Como ocorreu?
  • 5.
  • 6.  Ahuna  Pacífico Licutan  Sule ou Nicobé  Dassalu ou Damalu  Gustard  Manuel Calafate  Luís Sanim  Elesbão do Carmo ou Dandará líderes
  • 7.  A principal motivação da revolta foi religiosa. Os escravos que participaram dessa rebelião eram de origem muçulmana e, dessa maneira, almejavam a liberdade de culto que lhes era negada.  Além disso, a maioria fazia parte das etnias hauçá, igbomina e picapó e possuía experiências de combate adquiridas na África. Essas por sua vez seriam posteriormente usadas nos conflitos.  Os escravos também lutavam para conseguir se tornar livres da escravidão. Principais Motivações
  • 8. Os revoltosos pediam o fim do catolicismo, o assassinato e o confisco de bens de todos os brancos e mestiços, a criação de uma monarquia islâmica no Brasil e a escravidão ou o assassinato dos não islâmicos. Dessa maneira, pode-se dizer que o objetivo principal era liberar somente escravos muçulmanos, os malês, e voltar-se contra todos os nascidos no Brasil. Os revoltosos queriam também conquistar terras e formar um governo autônomo Objetivos
  • 9. A revolta eclodiu na madrugada do dia 25 de janeiro de 1835. Na ocasião, alguns escravos rebelaram-se abruptamente, porque sua conspiração havia sido denunciada. Todo o planejamento tinha sido realizado pelos escravos urbanos – aproveitavam-se do fato de possuírem uma maior liberdade em relação ao escravo da lavoura. As reuniões aconteceram em diversos locais de Salvador, como nos locais de trabalho. Os escravos africanos que se rebelaram estavam usando um abadá branco (roupa típica dos muçulmanos) e estavam usando amuletos com escritos do Corão em árabe, como forma de proteção. As batalhas estenderam-se na cidade de Salvador por quatro horas e resultou na morte de 70 africanos e 9 mortos daqueles que lutaram contra os africanos|3|. Desfecho
  • 10. A última batalha aconteceu em um local de Salvador chamado Água de Meninos e ali, os africanos foram derrotados. O combate em Água de Meninos estendeu-se até por volta das 4 horas da madrugada e muitos dos escravos encurralados tentaram fugir a nado pelo mar e muitos se afogaram tentando fazer isso.
  • 11. Prisão simples, prisão com trabalho, açoite, morte e deportação pra África. Houve casos de africanos sentenciados a sofrer 1200 chibatadas e dezesseis foram condenados à morte, mas desses, 12 reverteram sua pena e só quatro foram de fato executados. FORMAS DE PUNIÇÃO CONTRA OS REVOLTOSOS
  • 12. O acontecimento da Revolta dos Malês aumentou consideravelmente a repressão sobre os escravos africanos na Bahia nos anos seguintes. Essa repressão afetou tanto escravos como libertos e existem estudos que afirmam que dos 5 mil libertos que habitavam em Salvador cerca de 20% foi forçada a retornar para a África. Esses libertos obrigados a retornar para a África foram o reflexo de uma lei aprovada em Salvador no mesmo ano da Revolta dos Malês, que afirmava que todos os africanos suspeitos de envolvimento com revoltas seriam deportados para o continente africano. CONSEQUÊNCIAS
  • 14. A rebelião teve como um dos principais objetivos a conquista da liberdade dos escravos da fazenda. Queriam também matar os proprietários e ficar com a posse das fazendas. Objetivos dos revoltosos
  • 15.  Disputas políticas, na província de Minas Gerais, entre liberais e restauradores.  Crescimento da quantidade de escravos, principalmente na região Sudeste, nas primeiras décadas do século XIX. Contexto histórico
  • 16. Também conhecida como Levante de Bella Cruz, a Revolta de Carrancas foi uma rebelião feita por escravos, em 13 de maio de 1833. Ela ocorreu em duas fazendas (Campo Alegre e Bella Cruz), localizadas na região sul da província de Minas Gerais. Motivação
  • 18. A rebelião ganhou este nome, pois as duas fazendas estavam localizadas na Freguesia de Carrancas.
  • 19. Podemos citar como causas desta rebelião a própria escravidão. Assim como os escravos de outras províncias naquela época, os da Freguesia de Carrancas viviam em péssimas condições de vida e trabalho. O trabalho em excesso, castigos físicos, moradia inadequada e falta de liberdade geraram muita insatisfação e revolta entre os escravos. Principais causas
  • 20.
  • 21. A rebelião começou na parte da tarde do dia 13 de maio de 1833. O líder da revolta, conhecido como Ventura Mina, em conjunto com outros escravos, atacaram e mataram Gabriel Junqueira (supervisor da fazenda). A revolta se espalhou pelas duas fazendas. Os revoltosos mataram várias pessoas da família Junqueira (inclusive crianças), que era proprietária das propriedades. A rebelião estava para chegar na fazenda Bom Jardim quando o proprietário, João Cândido da Costa Junqueira, organizou a resistência com funcionários e escravos de confiança. Depois desse fato, não há mais registros históricos sobre a rebelião. Provavelmente, ocorreu a intervenção de forças militares da região, que ajudaram no combate ao movimento revoltoso. Desfecho
  • 22.
  • 23. O que sabemos é que a revolta foi debelada e 31 escravos denunciados criminalmente no processo.
  • 24. O líder da revolta, conhecido como Ventura Mina, em conjunto com outros escravos, atacaram e mataram Gabriel Junqueira (supervisor da fazenda). A revolta se espalhou pelas duas fazendas. Liderança
  • 26.  Manuel Congo foi o líder da maior rebelião de escravos do Vale do Paraíba, no Brasil. A revolta ocorreu em Paty do Alferes, no Rio de Janeiro. Manuel foi capturado e morreu enforcado.  Nascimento: África  Falecimento: 6 de setembro de 1839, Vassouras, Rio de Janeiro  Conhecido(a) por: líder quilombola
  • 27. A revolta ocorreu em novembro de 1838 entre os escravos do capitão-mor Manuel Francisco Xavier, que detinha algumas fazendas na região. O motivo do levante contra o fazendeiro teria tido origem após a morte do escravo Camilo Sapateiro pelo capataz de uma de suas fazendas. Indignados com o assassinato do companheiro de cativeiro, os escravos liderados pelo também escravo e ferreiro Manoel Congo resolveram protestar junto ao latifundiário, que prometeu tomar providências. Porém, essas providências nunca foram colocadas em prática. O não cumprimento da promessa deixou ainda mais indignados os escravos. O assassinato de Camilo era um excesso brutal dos hábitos disciplinares de trabalho na fazenda. Como o senhor não tomou providências, os escravos mataram o capataz. Após essa ação, os escravos fugiram. A fuga em massa de cerca de 200 escravos ocorreu em duas fazendas do capitão-mor, entre os dias 06 e 10 de novembro de 1838.
  • 28. Nas matas da região, liderados por Manoel Congo, os escravos iniciaram a constituição de um quilombo. Com as ferramentas e armas saqueadas das fazendas de Manuel Francisco Xavier, os escravos africanos e nascidos no Brasil pretendiam iniciar as lavouras para sua subsistência e garantir sua defesa.
  • 29.
  • 30. Manoel Congo com cuidado Muitos escravos juntou, Recolhidas várias armas Mantimento e cobertor, Passaram, seguindo a trilha, Na Fazenda Maravilha E já outros libertou. O Quilombo Manoel Congo, a saga de um guerreiro
  • 31. Entretanto, a experiência não duraria muito tempo. Preocupados com essa ação em massa dos escravos, as autoridades da região resolveram pedir o apoio da Guarda Nacional para caçar os fugitivos. As forças militares foram lideradas por Luís Alves de Lima e Silva, o futuro Duque de Caxias, que em 11 de novembro conseguiu capturar a maioria dos escravos, sendo que alguns foram mortos. Eles foram julgados pela fuga de 16 escravos. Quase todos foram condenados a 650 chibatadas, sendo aplicadas 50 por dia, para que não morressem durante o castigo. Tal situação poderia causar um prejuízo ainda maior ao proprietário dos escravos. Esses escravos foram ainda obrigados a utilizar um gonzo de ferro no pescoço por três anos. Desfecho
  • 32. Porém, era necessária ainda uma punição exemplar para inibir novas fugas em massa. Indicado como liderança da rebelião, Manoel Congo foi condenado à forca, em 1839. A sentença foi cumprida no Largo da Forca, sendo que Manoel Congo não teria direito a enterro. Receosos de novas fugas, os latifundiários da região criaram ainda uma cartilha para orientar os fazendeiros e evitar que episódios como o ocorrido na freguesia de Paty dos Alferes se repetissem. O Quilombo de Manoel Congo era a evidência de que os escravos continuariam sua luta contra a escravidão.
  • 33.