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Possibilidades e limites do desenho
institucional de conferências nacionais
na formulação de propostas para
políticas de desenvolvimento regional
3ª CODE
19 de Março de 2013
Equipe: Clóvis Souza, Isadora Cruxên, Joana Alencar, Paula Lima, Uriella Ribeiro
Objetivo
As conferências nacionais são realizadas em etapas sequenciadas com base
territorial favorecendo a mobilização. O objetivo aqui é verificar se
características do desenho institucional das conferências favorecem ou
dificultam o diálogo a respeito de propostas para políticas públicas de
desenvolvimento regional.
Considerações iniciais
• Dizer que a participação gera desenvolvimento é precipitado.
• Desafios: coordenação e cooperação tanto entre sujeitos políticos
participantes como entre entes federados promotores dos fóruns
participativos.
• Questão: as conferências nacionais seriam capazes de superar tais desafios?
Convocação
pelo Poder
Executivo
Federal
Constituição
da Comissão
Organizadora
Nacional
Convocação
pelos
Poderes
Executivos
Estaduais e
Municipais
Constituição de
Comissões
Organizadoras
Estaduais e
Municipais
Realização de
conferências
preparatórias
• Escolha de
representantes
• Formulação de
propostas
Realização
de etapa
nacional
• Aprovação
de
propostas
Publicação
do relatório
final
Caracterização das conferências
Fases do processo conferencial
Forma de organização das conferências
Previsão de etapas territoriais em conferências típicas
N: Etapas estaduais = 69; Etapas municipais = 69; Etapas intermunicipais = 68;
Previsão de convocação de etapas municipais e estaduais pela sociedade = 65
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Etapas estaduais Etapas municipais Etapas
intermunicipais
Previsão de
convocação de
etapas municipais e
estaduais pela
sociedade civil
Caracterização das conferências
Distribuição das conferências típicas por área de política
N = 69
64%
13%
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Políticas sociais
Garantia de direitos
Desenvolvimento
econômico
Infraestrutura e
recursos naturais
Caracterização das conferências
Palavras-chave recorrentes nos temas centrais de conferências típicas
N = 69
Caracterização das conferências
Uso dos diferentes tipos de objetivo em conferências típicas
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Agendamento Avaliação Participação Proposição
Forma de organização das conferências
Atuação dos conselhos nas conferências
N = 72
17%
7%
51%
1%
24%
Apenas participa
Apenas integra a
comissão organizadora
Participa e integra a
comissão organizadora
Integra a comissão
organizadora e convoca a
conferência
Participa, integra a
comissão organizadora e
convoca a conferência
Considerações finais
• Realização em etapas concatenadas (nos três níveis da federação),
gera potencial de conectar propostas de uma mesma região.
• Reprodução da fragmentação setorial da burocracia, organizando-se
por políticas, não estimulando visões intersetoriais e integradoras.
• Concentração em políticas sociais e garantia de direitos e menos em
infraestrutura e recursos naturais, e desenvolvimento econômico.
• Conferências podem contribuir com questões de desenvolvimento,
pois se propõem ao direcionamento estratégico das ações.
• Caráter transitório e não permanente dificulta acompanhamento das
propostas.
• O envolvimento dos conselhos pode facilitar esse acompanhamento
e gerar complementaridade entre instituições participativas.

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  • 1. Possibilidades e limites do desenho institucional de conferências nacionais na formulação de propostas para políticas de desenvolvimento regional 3ª CODE 19 de Março de 2013 Equipe: Clóvis Souza, Isadora Cruxên, Joana Alencar, Paula Lima, Uriella Ribeiro
  • 2. Objetivo As conferências nacionais são realizadas em etapas sequenciadas com base territorial favorecendo a mobilização. O objetivo aqui é verificar se características do desenho institucional das conferências favorecem ou dificultam o diálogo a respeito de propostas para políticas públicas de desenvolvimento regional. Considerações iniciais • Dizer que a participação gera desenvolvimento é precipitado. • Desafios: coordenação e cooperação tanto entre sujeitos políticos participantes como entre entes federados promotores dos fóruns participativos. • Questão: as conferências nacionais seriam capazes de superar tais desafios?
  • 3. Convocação pelo Poder Executivo Federal Constituição da Comissão Organizadora Nacional Convocação pelos Poderes Executivos Estaduais e Municipais Constituição de Comissões Organizadoras Estaduais e Municipais Realização de conferências preparatórias • Escolha de representantes • Formulação de propostas Realização de etapa nacional • Aprovação de propostas Publicação do relatório final Caracterização das conferências Fases do processo conferencial
  • 4. Forma de organização das conferências Previsão de etapas territoriais em conferências típicas N: Etapas estaduais = 69; Etapas municipais = 69; Etapas intermunicipais = 68; Previsão de convocação de etapas municipais e estaduais pela sociedade = 65 90% 86% 53% 15% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Etapas estaduais Etapas municipais Etapas intermunicipais Previsão de convocação de etapas municipais e estaduais pela sociedade civil
  • 5. Caracterização das conferências Distribuição das conferências típicas por área de política N = 69 64% 13% 11% 12% Políticas sociais Garantia de direitos Desenvolvimento econômico Infraestrutura e recursos naturais
  • 6. Caracterização das conferências Palavras-chave recorrentes nos temas centrais de conferências típicas N = 69
  • 7. Caracterização das conferências Uso dos diferentes tipos de objetivo em conferências típicas N = 66 56% 56% 47% 92% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Agendamento Avaliação Participação Proposição
  • 8. Forma de organização das conferências Atuação dos conselhos nas conferências N = 72 17% 7% 51% 1% 24% Apenas participa Apenas integra a comissão organizadora Participa e integra a comissão organizadora Integra a comissão organizadora e convoca a conferência Participa, integra a comissão organizadora e convoca a conferência
  • 9. Considerações finais • Realização em etapas concatenadas (nos três níveis da federação), gera potencial de conectar propostas de uma mesma região. • Reprodução da fragmentação setorial da burocracia, organizando-se por políticas, não estimulando visões intersetoriais e integradoras. • Concentração em políticas sociais e garantia de direitos e menos em infraestrutura e recursos naturais, e desenvolvimento econômico. • Conferências podem contribuir com questões de desenvolvimento, pois se propõem ao direcionamento estratégico das ações. • Caráter transitório e não permanente dificulta acompanhamento das propostas. • O envolvimento dos conselhos pode facilitar esse acompanhamento e gerar complementaridade entre instituições participativas.

Notas do Editor

  1. Apesar de as formas de funcionamento das conferências variarem conforme o contexto das distintas políticas, é possível identificar certos padrões em seu desenho institucional. Alguns processos apresentavam características peculiares, distintas de um modelo mais comum de organização e realização de conferências. Distinção entre típicas e atípicas Conferências consideradas atípicas: Organização não era de responsabilidade de um órgão do executivo ou de um conselho gestor; Não realizavam etapas preparatórias; Não contavam com processos seletivos para escolha de representantes governamentais e não governamentais para a etapa nacional. Das 82 conferências, 69 foram consideradas típicas e 13 atípicas
  2. houve uma diversificação das possibilidades de participação em processos conferenciais, em especial com a realização de etapas livres, setoriais e virtuais. No entanto, essas inovações ainda não se disseminaram, dado que a maioria das conferências ainda prevê um formato mais tradicional, baseado em critérios territoriais, isto é, baseado em etapas preparatórias municipais, intermunicipais e estaduais. A diversificação dos tipos de etapas pode estimular a participação de um público mais amplo e diverso, tendo em vista as distintas dinâmicas deliberativas geradas nas atividades. 12% das conferências típicas previram a realização de etapas setoriais. 9% das conferências típicas realizaram etapas virtuais 12% das conferências típicas previram a realização de etapas livres
  3. - A área de Políticas sociais é a que mais utiliza as conferências como canais de interação com a sociedade. De toda forma, há número expressivo de processos conferenciais realizados nas áreas de Garantia de direitos, de Desenvolvimento econômico e de Infraestrutura e recursos naturais. Conferências atípicas: resultado muito semelhante. Pequena diminuição da concentração nas áreas de Políticas sociais e Garantia de direitos por uma ampliação no campo do Desenvolvimento econômico devido, principalmente, às cinco edições da Conferência de Arranjos Produtivos Locais.
  4. Embora seja pequena a realização conjunta de conferências por diferentes órgãos públicos, a maioria das conferências trata de temas que se relacionam com outras políticas públicas. A análise dos eixos temáticos mostra que temas intersetoriais – que conectam mais de uma política – apareceram com grande frequência nas agendas das conferências típicas. Desafio é o encaminhamento das demandas entre os órgãos responsáveis.
  5. - Observa-se que a maior parte das conferências do período (92%) indicou algum objetivo de proposição, sendo este o objetivo mais frequente independente da área de política. Além disso, 56% das conferências foram organizadas com objetivos de agendamento e de avaliação e 47% dos processos tiveram objetivos de fortalecer a participação. Cabe observar que apenas na categoria participação houve mais conferências que não indicaram tal tipo de objetivo se comparadas com as que o indicaram. É relevante também apontar que a maior parte das conferências atípicas (84%) teve objetivos de agendamento e 23% não possuiu objetivos de proposição.
  6. As conferências, enquanto processos participativos com tempo definido, não têm capacidade para acompanhar as propostas formuladas em seu âmbito. Dessa forma, seria necessária a vinculação com outros espaços de caráter permanente, como é o caso dos conselhos nacionais. Com relação à forma de organização das conferências, cabe destacar a atuação dos conselhos nacionais, seja convocando o processo, integrando a comissão organizadora, ou apenas participando da conferência. Essa constatação é positiva para a institucionalização das conferências, pois o envolvimento dos conselhos pode fortalecer a mobilização, bem como permitir maior acompanhamento dos resultados do processo.