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Formulação de políticas agrárias e 
  elaboração de programas – uma 
avaliação de capacidades e  lacunas
              Rafael Uaiene
Estrutura da Apresentação


 Constatações sobre o envolvimento nos Estágios de 
  Processo de Politicas
 Capacidade de investigacao em politicas
 Lacunas
 Uma proposta para preencher as lacunas
Estágios do Processo de Políticas


                           Monitoria e 
                           Avaliação




           Adopcao e 
         Implementacao   Problema                Desenvolvimento
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Capacidade de Análise e formulação
           de políticas

  A capacidade local de conduzir investigação e análise de 
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  Um esforco para desenvolver indicadores para a medicao
   da capacidade domestica de desenhar, implementar e 
   avaliar politicas na agricultura, alimentacao e recursos
   naturais foi levado a cabo
  Dois indicadores: =.
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 País         Numer 2010 FTE      Publicacoes FTE/milhao   Publicacao/
              o     c/PhD         (06‐10)     habit        5 anos


 Malawi       50     8.8          5           0.74         0.5
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 RSA          198    64.1         183         3.3          2.8
 Tanzania     91     8.4          12          0.25         1.4
 Zambia       35     9.3          9           1.1          0.96
 Zimbabwe     36     9.5          11          1.2          1.15


                       Fonte: IFPRI, 2011
Principais constatações


 O número de pessoas envolvidas em cada estágio dos processos
  (com excepção de implementação) é bastante reduzido

 Há sobreposição de tarefas dos actores de produção de 
  politicas, por exemplo, docentes universitarios são muitas vezes
  csimultaneamente consultores de Ministerios, empresas
  públicas e algumas vezes politicos. 
 O movimento horizontal de pessoal e comum e assim, opinioes
  provenientes de uma instituição podem ser provenientes de 
  experiências obtidas em universidades, ministerios ou cargos 
  políticos.
Lacunas 


 Lacunas entre Universidades e institutições de 
  investigação e as institutições implementadoras quer
  ao nivel institucional e na troca de ideias que possam
  trazer evidências para o processos de tomada de 
  decisoes
   Disponibilidade de recursos,  pessoal capacitado e 
    envolvimento nos diálogos
Lacunas


 Ineficiência na utilização de pessoal qualificado nas
  Universidades para melhorar a qualidade do debate, o 
  que leva a falhas críticas nas ligações entre pesquisa e 
  decisões de políticas
Lacunas


 Unidades de políticas (UPs) nos Minsiterios,
  mas estas:
     Tem muitas tarefas;
     Tem poucos recursos;
      Falta massa critica e isolamento;
      Falta de coordenação entre as diferentes
      unidades;
     Orientação disciplinar dos Ministérios e das
      instituições internacionais
Como fechar as lacunas?


 Monitoria regular e avaliação de impacto, 
  documentação adequada e cometimento para usar os
  resultados destes exercicios
 Capacitação funcional regular tomando em conta as 
  lacunas no pessoal e capacidades instituicionais
 Financiamento adequado de todo o ciclo de política, 
  incluindo o financiamento de estudos regulares para
  salientar as melhores práticas e identificar desafios
Como fechar as lacunas?


 Colaboração funcional entre os vários “stakeholders”
 Aproveitar a considerável massa crítica existente
  nas Universidades
 Colocar a a massa crítica universitária a fazer
  pesquisa e não apenas consultorias
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 Aumentar o nível de participação formal das
  Universidades na investigação empírica orientada
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   Criar uma janela institucional para coordenação de
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   Criar uma plataforma para diálogo permanente no
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  de Políticas Agro‐alimentares em Moçambique 
  (CEPAD); 
 O CEPAD não pretende substituir o que já 
  existe; 




 Pretende sim ser a unidade das unidades, que 
  adiciona valor através do esforço concentrado 
  e continuado na investigação virada para 
  políticas.
Porquê o CEPAD?


 Criar condições para diálogo permanente e coordenação
  no sector da agricultura;

 Ligar UEM às UPs para aumentar capacidade de 
  investigação e utilização dos resultados na formulação 
  de políticas;

 Dar o “passo extra” para que a investigação possa gerar 
  recomendações de política.

                           15
16
Missão


A missão da CEPAD é:

 Consolidar e aumentar a capacidade nacional para produzir
  investigação aplicada orientada para formulação de políticas
  agro‐alimentares de qualidade e
 Consciencializar os tomadores de decisão sobre a necessidade
  de tomar decisões baseadas em evidência empírica sólida.




                              17
Parcerias e implementação



 Parcerias
 Parceria com governo (UPs)
 Parcerias nacionais e internacionais

   Mecanismos de parceria
   Memos de entendimento
   Contratos
   Etc

                     18
Muito obrigado

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  • 1. Formulação de políticas agrárias e  elaboração de programas – uma  avaliação de capacidades e  lacunas Rafael Uaiene
  • 2. Estrutura da Apresentação  Constatações sobre o envolvimento nos Estágios de  Processo de Politicas  Capacidade de investigacao em politicas  Lacunas  Uma proposta para preencher as lacunas
  • 3. Estágios do Processo de Políticas Monitoria e  Avaliação Adopcao e  Implementacao Problema Desenvolvimento Analise Custos e  Beneficios Debate
  • 4. Capacidade de Análise e formulação de políticas  A capacidade local de conduzir investigação e análise de  política e essencial para desenvolver políticas baseadas em evidências  Um esforco para desenvolver indicadores para a medicao da capacidade domestica de desenhar, implementar e  avaliar politicas na agricultura, alimentacao e recursos naturais foi levado a cabo  Dois indicadores: =.  recursos humanos qualificados para fazer pesquisa na area  por milhao de habitantes de habitantes rurais  Publicacoes
  • 5. Capacidade de Investigação na região País Numer 2010 FTE  Publicacoes FTE/milhao Publicacao/ o c/PhD (06‐10) habit 5 anos Malawi 50 8.8 5 0.74 0.5 Mocambique 37 5.6 15 0.39 2.6 RSA 198 64.1 183 3.3 2.8 Tanzania 91 8.4 12 0.25 1.4 Zambia 35 9.3 9 1.1 0.96 Zimbabwe 36 9.5 11 1.2 1.15 Fonte: IFPRI, 2011
  • 6. Principais constatações  O número de pessoas envolvidas em cada estágio dos processos (com excepção de implementação) é bastante reduzido  Há sobreposição de tarefas dos actores de produção de  politicas, por exemplo, docentes universitarios são muitas vezes csimultaneamente consultores de Ministerios, empresas públicas e algumas vezes politicos.   O movimento horizontal de pessoal e comum e assim, opinioes provenientes de uma instituição podem ser provenientes de  experiências obtidas em universidades, ministerios ou cargos  políticos.
  • 7. Lacunas   Lacunas entre Universidades e institutições de  investigação e as institutições implementadoras quer ao nivel institucional e na troca de ideias que possam trazer evidências para o processos de tomada de  decisoes  Disponibilidade de recursos,  pessoal capacitado e  envolvimento nos diálogos
  • 8. Lacunas  Ineficiência na utilização de pessoal qualificado nas Universidades para melhorar a qualidade do debate, o  que leva a falhas críticas nas ligações entre pesquisa e  decisões de políticas
  • 9. Lacunas  Unidades de políticas (UPs) nos Minsiterios, mas estas:  Tem muitas tarefas;  Tem poucos recursos;  Falta massa critica e isolamento;  Falta de coordenação entre as diferentes unidades;  Orientação disciplinar dos Ministérios e das instituições internacionais
  • 10. Como fechar as lacunas?  Monitoria regular e avaliação de impacto,  documentação adequada e cometimento para usar os resultados destes exercicios  Capacitação funcional regular tomando em conta as  lacunas no pessoal e capacidades instituicionais  Financiamento adequado de todo o ciclo de política,  incluindo o financiamento de estudos regulares para salientar as melhores práticas e identificar desafios
  • 11. Como fechar as lacunas?  Colaboração funcional entre os vários “stakeholders”  Aproveitar a considerável massa crítica existente nas Universidades  Colocar a a massa crítica universitária a fazer pesquisa e não apenas consultorias
  • 12. Como fechar as lacunas?  Aumentar o nível de participação formal das Universidades na investigação empírica orientada para políticas de desenvolvimento  Criar uma janela institucional para coordenação de esforços das várias unidades orgânicas => Ineficiência, falta de interdisciplinaridade e visibilidade
  • 13. Como fechar as lacunas?  Criar uma plataforma para diálogo permanente no que tange a políticas particularmente agrárias;
  • 14. Porquê o CEPAD?  Esta é a motivação para estabelecer o Centro  de Políticas Agro‐alimentares em Moçambique  (CEPAD);   O CEPAD não pretende substituir o que já  existe;    Pretende sim ser a unidade das unidades, que  adiciona valor através do esforço concentrado  e continuado na investigação virada para  políticas.
  • 15. Porquê o CEPAD?  Criar condições para diálogo permanente e coordenação no sector da agricultura;  Ligar UEM às UPs para aumentar capacidade de  investigação e utilização dos resultados na formulação  de políticas;  Dar o “passo extra” para que a investigação possa gerar  recomendações de política. 15
  • 16. 16
  • 17. Missão A missão da CEPAD é:  Consolidar e aumentar a capacidade nacional para produzir investigação aplicada orientada para formulação de políticas agro‐alimentares de qualidade e  Consciencializar os tomadores de decisão sobre a necessidade de tomar decisões baseadas em evidência empírica sólida. 17
  • 18. Parcerias e implementação  Parcerias  Parceria com governo (UPs)  Parcerias nacionais e internacionais  Mecanismos de parceria  Memos de entendimento  Contratos  Etc 18