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Profª: Alessandra Vieira
• Descobertos por Ivanovsky em 1892 ao estudar a doença do
mosaico do tabaco;
• Ivanovsky filtrou um extrato de folhas do tabaco infectadas para
isolar a bactéria, que para sua surpresa “passou” pelo filtro;
• Com o avanço do microscópio, na década de 50 foi verificado
que os vírus eram diferentes de bactérias e outros seres
 São entidades acelulares;
 Consiste em material genético (DNA ou RNA) e
Capsídeo (maioria formados por proteínas);
 São parasitas intracelulares obrigatórios, ou seja, só
conseguem reproduzir dentro de uma célula
hospedeira;
 Não possuem metabolismo próprio;
Entre as hipóteses sobre o surgimento dos vírus podemos citar três
principais:
 Derivaram de pequenos seres unicelulares que parasitavam
células maiores. Durante a evolução teriam perdido todos os
genes que não fossem estritamente fundamentais ao parasitismo.
 Surgiram de fragmentos de material genético (DNA ou RNA)
derivado de genes de outros organismos.
 Teriam evoluído das estruturas pré-célulares formadas por ácidos
nucleicos e proteína, assim como as próprias células, que podiam
se autorreplicar.
 São considerados sistemas biológicos, por apresentar
ácidos nucleicos e utilizar o mesmo sistema de
codificação genética dos outros seres vivos;
 A combinação do ácido nucleico e do capsídeo, chama
–se Nucleocapsídeo viral;
 Alguns vírus possuem um envelope viral (membrana
lipoproteica) que engloba o nucleocapsídeo que é
obtido da célula hospedeira durante o processo de
replicação. Esses vírus possuem proteínas específicas.
 Herpes;
 Catapora ou Varicela
 Mononucleose.
ESTRUTURA DOS VÍRUS
Envelope
Capsídeo
Ácido Nucléico
Matriz Protéica
Nucleocapsídeo
Vírion = partícula viral completa e infecciosa
A partícula viral completa recebe o nome de Vírion e
este tem grande diversidade de formas e tamanhos.
 Simetria Helicoidal: (o nucleocapsídeo é enrolado
como uma espiral).
 Exemplos: Mosaico do tabaco e raiva.
 Icosaedro (20 faces, cada uma com a forma de um
triângulo equilátero );
 Exemplos: Febre amarela, poliomielite, resfriados e
bacteriófago.
Obs: o bacteriófago é um vírus que infecta bactérias.
Complexa
Ciclo Lisogênico
 O DNA do vírus se
incorpora no DNA de uma
célula mas não interfere
no metabolismo da célula
hospedeira, que continua
reproduzindo
normalmente,
transmitindo o DNA viral
às células descendentes.
Ciclo Lítico
 O DNA viral passa a
comandar o metabolismo da
célula hospedeira e a faz
várias cópias que se
transcrevem em RNAm
virais. Com essa
reprodução exagerada
ocorre uma lise (
destruição) na célula,
liberando os novos vírus
que podem infectar outras
bactérias e assim
sucessivamente.
Parasitas específicos:
São parasitas altamente
específicos, capazes de só
parasitar um tipo de célula
, ou órgão, ou espécie.
Causam doenças com a
gripe, AIDS, caxumba,
sarampo, dengue,
catapora,hepatite,...
 Em alguns casos existem outras peculiaridades tais
como a infecção pelo HIV. O RNA do vírus serve como
um molde para a síntese de uma molécula de DNA
mediada por uma enzima transcriptase reversa. A
molécula de DNA, em seguida, permanece como parte
do cromossomo da célula hospedeiro por período
indeterminado, e, daí, codifica as moléculas de RNA
mensageiro para a síntese de enzimas e de
componentes virais.
 Com objetivo de “curar” certas doenças como a
diabetes, se tenta colocar um gene ou genes
saudáveis no vírus.
 O vírus infecta a célula alvo que assimila gene
e começa a fabricar as proteínas ou hormônios
que faltam ao organismo.
 Febre amarela;
 Varicela ou Catapora;
 Varíola;
 Meningite viral;
 Mononucleose
Infecciosa;
 Herpes
 Condiloma
 Hantavirose
 AIDS.
 Resfriado Comum;
 Caxumba;
 Raiva;
 Rubéola;
 Sarampo;
 Hepatites;
 Dengue;
 Poliomielite;
 A transmissão do vírus pode ser vertical,
ou seja, de mão para filho, ou horizontal,
de uma pessoa para outra.
 A taxa ou a velocidade de transmissão de
infecções virais depende dos fatores como
densidade populacional, número de
indivíduos suscetíveis (os que não estão
imune), qualidade dos cuidados com a
saúde, entre outros.
 As abordagens mais eficazes para as doenças virais são
as vacinas, que proporcionam imunidade preventiva à
infecção, e as drogas antivirais, que interferem de
forma seletiva na replicação viral.
 Antibióticos causam efeitos tóxicos nas células
hospedeiras.
VACINAS x SOROS
Imunização ativa Imunização passiva
NOÇÕES DE IMUNOLOGIA
 Príon é um agente infeccioso que, assim como os vírus,
é acelular, mas não possui ácidos nucleicos e é
composto somente de proteína.
 O processo de infecção por príons ocorre quando uma
forma da proteína com conformação anormal,
denominada príon “scrapie” entra em contato com a
proteína príon celular, presente na membrana das
células de uma variedade de tecidos de mamíferos.
Curiosidades
Bem antes do câncer
Infecções e consumo excessivo de carne vermelha podem facilitar o
surgimento de tumores
Carlos Fioravanti
Edição Impressa 175 - Setembro 2010
Episódios banais da vida como um herpes labial ou os sábados de
comilança na churrascaria podem ter sérias consequências décadas
mais tarde. Infecções causadas por vírus, bactérias ou parasitas, tanto
quanto o consumo elevado de carnes vermelhas, podem favorecer o
desenvolvimento de tumores, às vezes por mecanismos ainda não
conhecidos. O virologista alemão Harald zur Hausen fez esse alerta
com a autoridade de quem descobriu a ligação entre a infecção
causada pelo papiloma vírus humano (HPV) e o câncer de colo de
útero e, por essa razão, recebeu o Prêmio Nobel de Medicina em
2008. Sua apresentação marcou o início do funcionamento do Centro
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Os vírus: descoberta, estrutura e doenças

  • 2. • Descobertos por Ivanovsky em 1892 ao estudar a doença do mosaico do tabaco; • Ivanovsky filtrou um extrato de folhas do tabaco infectadas para isolar a bactéria, que para sua surpresa “passou” pelo filtro; • Com o avanço do microscópio, na década de 50 foi verificado que os vírus eram diferentes de bactérias e outros seres
  • 3.  São entidades acelulares;  Consiste em material genético (DNA ou RNA) e Capsídeo (maioria formados por proteínas);  São parasitas intracelulares obrigatórios, ou seja, só conseguem reproduzir dentro de uma célula hospedeira;  Não possuem metabolismo próprio;
  • 4. Entre as hipóteses sobre o surgimento dos vírus podemos citar três principais:  Derivaram de pequenos seres unicelulares que parasitavam células maiores. Durante a evolução teriam perdido todos os genes que não fossem estritamente fundamentais ao parasitismo.  Surgiram de fragmentos de material genético (DNA ou RNA) derivado de genes de outros organismos.  Teriam evoluído das estruturas pré-célulares formadas por ácidos nucleicos e proteína, assim como as próprias células, que podiam se autorreplicar.
  • 5.  São considerados sistemas biológicos, por apresentar ácidos nucleicos e utilizar o mesmo sistema de codificação genética dos outros seres vivos;  A combinação do ácido nucleico e do capsídeo, chama –se Nucleocapsídeo viral;  Alguns vírus possuem um envelope viral (membrana lipoproteica) que engloba o nucleocapsídeo que é obtido da célula hospedeira durante o processo de replicação. Esses vírus possuem proteínas específicas.
  • 6.
  • 7.  Herpes;  Catapora ou Varicela  Mononucleose.
  • 8. ESTRUTURA DOS VÍRUS Envelope Capsídeo Ácido Nucléico Matriz Protéica Nucleocapsídeo Vírion = partícula viral completa e infecciosa
  • 9. A partícula viral completa recebe o nome de Vírion e este tem grande diversidade de formas e tamanhos.  Simetria Helicoidal: (o nucleocapsídeo é enrolado como uma espiral).  Exemplos: Mosaico do tabaco e raiva.
  • 10.  Icosaedro (20 faces, cada uma com a forma de um triângulo equilátero );  Exemplos: Febre amarela, poliomielite, resfriados e bacteriófago. Obs: o bacteriófago é um vírus que infecta bactérias. Complexa
  • 11.
  • 12. Ciclo Lisogênico  O DNA do vírus se incorpora no DNA de uma célula mas não interfere no metabolismo da célula hospedeira, que continua reproduzindo normalmente, transmitindo o DNA viral às células descendentes. Ciclo Lítico  O DNA viral passa a comandar o metabolismo da célula hospedeira e a faz várias cópias que se transcrevem em RNAm virais. Com essa reprodução exagerada ocorre uma lise ( destruição) na célula, liberando os novos vírus que podem infectar outras bactérias e assim sucessivamente.
  • 13. Parasitas específicos: São parasitas altamente específicos, capazes de só parasitar um tipo de célula , ou órgão, ou espécie. Causam doenças com a gripe, AIDS, caxumba, sarampo, dengue, catapora,hepatite,...
  • 14.  Em alguns casos existem outras peculiaridades tais como a infecção pelo HIV. O RNA do vírus serve como um molde para a síntese de uma molécula de DNA mediada por uma enzima transcriptase reversa. A molécula de DNA, em seguida, permanece como parte do cromossomo da célula hospedeiro por período indeterminado, e, daí, codifica as moléculas de RNA mensageiro para a síntese de enzimas e de componentes virais.
  • 15.
  • 16.  Com objetivo de “curar” certas doenças como a diabetes, se tenta colocar um gene ou genes saudáveis no vírus.  O vírus infecta a célula alvo que assimila gene e começa a fabricar as proteínas ou hormônios que faltam ao organismo.
  • 17.  Febre amarela;  Varicela ou Catapora;  Varíola;  Meningite viral;  Mononucleose Infecciosa;  Herpes  Condiloma  Hantavirose  AIDS.  Resfriado Comum;  Caxumba;  Raiva;  Rubéola;  Sarampo;  Hepatites;  Dengue;  Poliomielite;
  • 18.  A transmissão do vírus pode ser vertical, ou seja, de mão para filho, ou horizontal, de uma pessoa para outra.  A taxa ou a velocidade de transmissão de infecções virais depende dos fatores como densidade populacional, número de indivíduos suscetíveis (os que não estão imune), qualidade dos cuidados com a saúde, entre outros.
  • 19.  As abordagens mais eficazes para as doenças virais são as vacinas, que proporcionam imunidade preventiva à infecção, e as drogas antivirais, que interferem de forma seletiva na replicação viral.  Antibióticos causam efeitos tóxicos nas células hospedeiras.
  • 20. VACINAS x SOROS Imunização ativa Imunização passiva NOÇÕES DE IMUNOLOGIA
  • 21.  Príon é um agente infeccioso que, assim como os vírus, é acelular, mas não possui ácidos nucleicos e é composto somente de proteína.  O processo de infecção por príons ocorre quando uma forma da proteína com conformação anormal, denominada príon “scrapie” entra em contato com a proteína príon celular, presente na membrana das células de uma variedade de tecidos de mamíferos.
  • 22. Curiosidades Bem antes do câncer Infecções e consumo excessivo de carne vermelha podem facilitar o surgimento de tumores Carlos Fioravanti Edição Impressa 175 - Setembro 2010 Episódios banais da vida como um herpes labial ou os sábados de comilança na churrascaria podem ter sérias consequências décadas mais tarde. Infecções causadas por vírus, bactérias ou parasitas, tanto quanto o consumo elevado de carnes vermelhas, podem favorecer o desenvolvimento de tumores, às vezes por mecanismos ainda não conhecidos. O virologista alemão Harald zur Hausen fez esse alerta com a autoridade de quem descobriu a ligação entre a infecção causada pelo papiloma vírus humano (HPV) e o câncer de colo de útero e, por essa razão, recebeu o Prêmio Nobel de Medicina em 2008. Sua apresentação marcou o início do funcionamento do Centro Internacional de Pesquisa e Ensino (Cipe) do Hospital do Câncer A. C. Camargo, em São Paulo, no dia 5 de agosto. [...] http://revistapesquisa.fapesp.br/?art=4233&bd=1&pg=1&lg=