Do curso de Atendente de Farmácia e Drogaria, Mas também fundamental para nossa saúde, que sabemos oque entra no nosso corpo e os bens e maus que podem trazer.
1. Classe de Medicamentos
Substância ou preparado no
tratamento de uma afecção ou de
uma manifestação mórbida(que
causa doença, enfermidade)
também chamado de medicação,
remédio,fármaco.
2. Analgésicos
Os analgésicos bloqueiam as substâncias (receptores
sensoriais) do corpo que enviam a mensagem ao
cérebro de que há um foco de inflamação ou algum
outro problema. Quando o cérebro deixa de receber
este aviso, a dor para. A origem da palavra analgésico já
diz tudo: em grego, an significa “sem”; e algós, “dor”.
Um exemplo simples é o da queimadura. Assim que
colocamos a mão em um lugar quente , antes mesmo
de sentirmos a dor, já retiramos. Isso acontece porque
as células nervosas do local queimado emitem um sinal
imediato ao cérebro de que há algo errado. Só então
ele “envia” a sensação de dor.
3. Os analgésicos são medicamentos que aliviam a dor.
Agem perifericamente, no local da dor, ou no sistema
nervoso central, e modificam o processamento dos
sinais que o cérebro recebe através dos nervos.
Existem dois tipos de analgésicos: os não narcóticos e
os narcóticos.
Analgésicos não narcóticos (Fraco):
São substâncias utilizadas para diminuir a dor, que
agem a nível periférico. Utilizados para dores leves e
moderadas. Exemplos: Dipirona ( Novalgina, Anador)
Paracetamol (Tylenol, Saridon, Sedilax) Ácido
Acetilsalicílico (AAS, Aspirina, Melhoral). Possuem
também atividade antitérmica e anti-inflamatória.
4. Analgésicos narcóticos( Forte)
Também conhecido como Opióides, agem ao nível
do sistema nervoso central, diminuindo a
sensação de dor. O uso excessivo de narcóticos
pode causar dependência. Utilizados para o
tratamento de dores intensas.
Exemplos: Sulfato de Morfina (Dimorf, Dolo Moff)
Cloridrato de Metadona (Metadon)
Cloridrato de Tramadol (Timasen, Tramal,
Tramadon, Dorless)
5. Efeitos no cérebro:
Todas as drogas tipo opiáceo ou opióide têm basicamente os
mesmos efeitos no SNC(sistema nervoso central): diminuem a
sua atividade. Fica então sendo principalmente uma questão de
dose. Assim temos que todas essas drogas produzem uma
analgesia e uma hipnose (aumentam o sono): daí receberam
também o nome de narcóticos que significa exatamente as
drogas capazes de produzir estes dois efeitos: sono e diminuição
da dor. Agora, para algumas drogas a dose necessária para este
efeito é pequena, ou seja, elas são bastante potentes.
Além de deprimir os centros da dor, da tosse e da vigília (o que
causa sono) todas estas drogas em doses um pouco maior que a
terapêutica acabam também por deprimir outras regiões do
nosso cérebro como por exemplo os que controlam a
respiração, os batimentos do coração e a pressão do sangue.
6. Antiácidos
Os antiácidos são medicamentos que
aumentam o ph gástrico, e neutralizam o ácido
clorídrico(HCl) liberado pelas células gástricas.
Todos os antiácidos tem propriedades alcalinas
e aliviam a dispepsia(azia) através da
neutralização química do ácido do estômago.
Devido a alguns distúrbios, há indivíduos que
passam a produzir esse ácido em excesso,
provocando dor e queimação(azia).
7. Relaxante muscular
Os relaxantes musculares são a melhor solução
para conseguir um alívio imediato das dores
musculares. Conforme o próprio nome indica,
proporcionam o relaxamento muscular na zona de
aplicação, o que contribui para amenizar o
desconforto.
Relaxantes musculares e ação direta no músculo:
Este é o tipo de relaxante muscular mais utilizado
pela maioria. É de venda livre, age diretamente
sobre a zona lesionada.
8. Relaxantes musculares de ação periférica: A
atuação é de âmbito neuromuscular. Assim, eles
intervêm ao travar a transmissão da dor em nível
dos nervos, sem atingir o sistema nervoso central.
São uma boa solução quando se pretende que os
membros realizem ações muito detalhada ou
resolver um problema. Podem ainda ser usadas no
caso de uma cirurgia, para proporcionar o
relaxante muscular.
Os relaxantes musculares mais comuns:
Dorflex
Torsilax
Mioflex A
9. Relaxantes musculares de ação central :
Nesse caso, a ação do relaxante muscular, conforme
pode-se deduzir pelo nome em que são conhecidos,
age diretamente sobre o sistema nervoso central, na
medula ou no encéfalo.Esse tipo de relaxantes
musculares são especialmente adequados para dores
e contrações musculares associadas a doenças
reumáuticas. A maioria dos relaxante musculares que
existem á venda atualmente é constituída por
substâncias químicas, da área dos anti-inflamatórios e
analgésicos. E é estes que permitem serem mais
eficazes de um alívio imediato nas dores musculares
10. Bula
É comum a maioria dos pacientes se sentir perdidos
em meio a tantas informações, quando procuram ler
uma bula de medicamentos. Isso pode levar a
conclusões equivocadas e ao uso incorreto do
mesmo. A bula sempre vem dividida em duas partes:
a que traz as informações técnicas e a que traz as
informações mais acessíveis ao paciente. As
informações vem separadas por categoria:
Composição: Apresenta como é feito, suas
concentrações. Normalmente mostra também sob
quais formas farmacêuticas o medicamentos
apresenta-se: comprimidos, cápsulas ou xarope, etc
11. Indicações: Informa para quais doenças e em quais
situações o medicamento é usado. Algumas vezes, um
mesmo remédio pode ser usado em várias doenças
diferentes.
Contraindicações:Informa em quais condições o
medicamento deve ser evitado,exemplo; é
contraindicado pra asmáticos, indica que os que tem
não deva usar este medicamento e não que vá causar
asma. É importante informar qualquer doença crônica
Reações adversas/ Efeitos colaterais: São reações
indesejáveis que pode causar, não pare o
medicamento sem a consulta do médico.
Posologia: É a dosagem correta que deve ser usado o
medicamento.
12. Anti-inflamatórios
A inflamação é uma resposta do nosso corpo a uma
agressão sofrida, as células faz a defesa para o
local.São as reações químicas deste processo que
levam a inflamação, caracterizada na clínica pelos
seguintes:calor, dor e inchaço(edema).Apresentam 3
efeitos básicos: Antipirético( abaixa a
febre),Analgésico e Anti-inflamatório.As diferenças
estão na potência de cada uma das 3 ações e nos
efeitos colaterais, alguns indesejáveis,outros úteis.
13. Antibióticos
Os antibióticos pode ser bactericidas,quando destroem
diretamente as bactérias ou bacteriostáticos,quando
impedem a multiplicação das mesmas,e facilitam o
trabalho do nosso sistema imune, no controle da
infecção.Para ser efetivo e tolerável,o antibiótico precisa
ser substância nociva as bactérias,mas relativamente
segura para nossas células,mas tóxicos para os germes
invasores do que para nosso organismo.De nada
adiantaria matar bactérias que causam pneumonia,se
mata as células do pulmão junto.
14. Quando escolhemos um antibiótico, optamos por aquele
que é eficaz contra a maioria das bactérias presentes.
Nem sempre o antibiótico mata 100% das bactérias. O
que acontece é que se reduzirmos o número de bactérias
para 5% ou 10%, a infecção desaparece porque nosso
sistema imune é capaz de controlar o que sobrou.
Efeitos colaterais dos antibióticos: O mais comum são as
náuseas e a diarreia. Grávidas devem ter cuidado, pois
alguns são associadas a malformações. Muitos
antibióticos são eliminados pelos rins, por isso, podem
torna-se tóxicos em paciente com insuficiência renal, já
que a sua eliminação torna-se afetada. O que poucos
sabem é que o antibiótico corta o efeito do
anticoncepcional, o ideal é usar preservativo, durante o
tratamento com antibiótico. E deve usá-lo até terminar o
seu próximo ciclo menstrual.
15. Antibióticos mais usados na prática clínica:
Penicilinas- Os principais antibióticos derivados da
penicilina são: Ampicilina, Penicilina, Ticarcilina,
Amoxicilina, entre outros. A penicilina em si é
atualmente pouco usada, pois a maioria das bactérias
já é resistente á mesma. Porém, a penicilina ainda é
indicada para sífilis, amigdalites e erisipela.
Cefalosporinas: Surgiram logo depois da penicilina
e apresentam mecanismo de ação muito semelhante,
exemplos: Cefotetan, Cefalotina, Cefaclor, entre
outros. Também podem ser usadas para infecção
graves, como meningite, até simples feridas de pele.
16. Quinolonas: São muitos usados para tratar
infecções de bactérias originárias do intestino,entre
elas, diarreias e infecções urinárias.As novas
quinolonas também são eficazes para pneumonias,
exemplo: Enoxacina, Levofloxacina, Ofloxacina...
Aminoglicosídeos: São antibióticos usados na
imensa maioria dos casos apenas de modo intra-
hospitalar, pois são administrados por via
intravenenosa. São indicados para infecções graves.
Existem algumas formulações para uso tópico ou
como colírio, exemplo:Neomicina, Amicacina, entre
outros.
17. Macrolídios: São geralmente usados para infecção
das vias respiratórias. São usados para acne, clamídia
ou, em muitos casos, como substituto da penicilina
em pacientes alérgicos, seus derivados são:
Azitromicina, Claritromicina, Eritromicina.
Tetraciclinas: São atualmente usadas para
tratamento da acne, da cólera, algumas DSTs e
leptospirose. Exemplos: Doxiciclina, Minociclina,
Tetraciclina.
18.
19. Anticoncepcionais
Diafragma: Existem vários tamanhos de
diafragma, e a mulher deve encontrar
aquele mais adequado para si, para que o
método funcione de forma satisfatória.
Não sendo, portanto, um método
anticoncepcional capaz de prevenir
doenças sexualmente transmissíveis. O
diafragma não é descartado após cada ato
sexual. Após removido, pode ser lavado e
utilizado novamente em outras relações
sexuais.
20. Esponja vaginal: A lógica por trás da
esponja é semelhante á do diafragma:
cobre a entrada do útero e não serve
como proteção para as doenças
sexualmente transmissíveis.Tendo uma
alça para facilitar a sua remoção, deve
ser molhada antes de ser inserida na
vagina.A esponja só deve ser retirada
após 6 horas da última relação sexual
e pode permanecer dentro da vagina
por até 30 horas.Não é preciso trocar a
esponja se mais de uma relação sexual
ocorrer dentro do prazo de 24 horas.
Ao contrário do diafragma, não há
tamanhos diferentes.
21. Espermicida: Os espermicidas podem ser encontrados
sob forma de gel, espuma, creme ou supositórios. A
aplicação é simples e igual ao de qualquer gel vaginal,
que a maioria das mulheres já utilizou alguma vez na
vida. Irritação vaginal é bastante comum, sendo um
motivo frequente para o abandono desse método,
não protege contra DST, não provocam malformações
fetais, não há risco para o bebê, caso a mulher utilize
sem saber que está grávida.
Métodos anticoncepcionais hormonais: Atualmente
existem diversas formas de anticoncepção hormonal,
seja em comprimidos, injeção, implante, ou anel
vaginal,etc. Não protege de doenças sexualmente
transmissíveis.
22. Pílula anticoncepcional: O método contraceptivo junto
com a camisinha masculina mais popular em todo o
mundo. Só deve ser utilizada sob orientação médica, ele
pode ser benéfico em diversos problemas, como nas
cólicas menstruais, na TPM e nos controles do
sangramento uterino e do acne, etc. A pílula também
ajuda a reduzir a incidência de alguns tipos de cânceres,
como o câncer de ovário e de endrométrio.
Minipílula: É tão eficaz quanto a pílula, com vantagem de
provocar menos efeitos colaterais, o problema é ter que
tomar todos os dias na mesma hora, um simples atraso
de 3 horas ou mais é o suficiente pra que a minipílula
perca seu efeito protetor, é preciso muita disciplina para
tomar a minipílula por vários meses seguidos sem perder
a hora de vez em quando.
23. Pílula do dia seguinte: É apenas um método de
emergência, para os casos em que o método
anticoncepcional habitual falhar. Para ser eficaz, a
pílula do dia seguinte precisa ser tomada o mais
rápido possível, e há um limite de 72 horas para que
possa ser útil. Depois de 3 dias, a pílula já não é mais
capaz de impedir uma gravidez. Não é abortiva, a
mulher no máximo deve tomar 3 pílulas por ano.
Anticoncepcional injetável: Pode ser administrada
pela via injetável em intervalo de 30 ou 90 dias.
Apesar da menstruação pode ficar suprimida durante
o uso do anticoncepcional, isso não causa mal, eles
possuem um perfil de benefícios e efeitos colaterais
semelhantes á pílula anticoncepcional.
24. Adesivo anticoncepcional: Outra opção para quem
pretende utilizar um contraceptivo hormonal, mas não
quer levar picadas de agulha ou ter incomodo de tomar
comprimidos todos os dias.O adesivo pode ser aplicado
no braço, costas, nádegas ou na barriga, ele não sai
facilmente e não há problemas em molhá-los.
Implante anticoncepcional: Com maior taxa de eficácia
de 99,95% de sucesso, o bastão fica por baixo da pele e
libera, de forma lenta e contínua, o hormônio para a
circulação sanguínea.O local costuma ser a parte
interna do braço e o procedimento dura 2 ou 3 minutos,
apenas. O maior problema é seu preço custa 700 reais,
como ele precisa ser comprado a cada 3 anos, o custo
compensa.
25. Métodos anticoncepcionais intrauterinos: O DIU sendo a
mais indicada por muitos médicos ginecologistas. É um
dispositivo de plástico em formato de T, que deve ser
inserido e retirado pelo o ginecologista, no útero da
mulher é rápido. E deve permanecer no útero até 5 anos,
mas podendo tirar quando quiser engravidar.
Camisinha: Sendo o principal método utilizado pelos
homens. Não possui contraindicações nem efeitos
colaterais relevantes, apesar de alguns terem alergia ao
látex, material usado para confeccionar a camisinha. Para
essas pessoas alérgicas, existem camisinhas feitas de
outros materiais, o seu custo é baixo, não necessita
auxílio médico, é descartado logo após o fim de cada
relação sexual.
26. Camisinha feminina: A camisinha
feminina é a versão do preservativo
para as mulheres. Ela também é um
método de barreira, e serve ao
mesmo tempo como proteção como
DST e gravidez. Apesar de ter a
mesma lógica, a camisinha feminina
é muito menos popular que a sua
versão masculina. Provavelmente
porque não é tão simples de ser
utilizada e a sua taxa de eficácia é
mais baixa que a da camisinha
masculina.