O documentário explora a música de varejo produzida na Bahia, especialmente o axé, abordando sua emergência e evolução ao longo do tempo. Apresenta diversas perspectivas sobre o tema, incluindo de artistas como Caetano Veloso, Gilberto Gil e Daniela Mercury. Também discute a importância histórica dos blocos afros e o papel complexo da música na cultura baiana e brasileira.
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Artigo Filme "Axé- canto do povo de um lugar" (Por Jurema Paes)
1. Educomunicação
&
Equidade Racial
Artigo sobre o filme
Axé – canto do povo de um lugar
Por Jurema Paes (cantora, historiadora e semioticista)
Primeiramente, registro meus agradecimentos à AfroeducAÇÃO pelo convite para
assistir ao filme Axé – canto do povo de um lugar , e, por conseguinte, poder
dialogar um pouco sobre educação e cultura pelo viés do cinema documentário.
Hoje, ainda, mais especial, pelo tema do filme aqui em pauta: música, cultura e
sociedade da qual eu de uma forma ou de outra faço parte.
Abordar a música brasileira pelo viés da música de varejo produzida na Bahia é
muito interessante, porque quase que não se tem documentários que falam sobre a
indústria da música pelo viés do varejo, ainda mais pelo varejo produzido na Bahia.
No mosaico da cultura popular produzida na Bahia, o filme traz, também, em
contra-ponto ao universo do varejo, as configurações dos blocos afros, suas
conexões com o movimento negro, o processo de reafricanização, a emersão e a
reverberação mundial com as projeções do Olodum ao lado de Paul Simon e a
gravação do clip de Michael Jackson no pelourinho por Spike Lee.
Abro um parêntese nas reflexões que faço aqui para parabenizar o diretor Chico
Kertz, pela capacidade em administrar com excelência um tema tão complexo e
assimétrico como o proposto pelo filme, por aborda questões delicadas e
transversais, em uma zona de negociação e conflito de códigos culturais que é a
zona da música popular de sucesso. O diretor surpreende quando traz uma
abordagem dialética em relação ao tema, pincelando questões e problemas
gerados, que envolvem, por exemplo, a crise estética do axé e a insatisfação
interna de muitos artistas.
Fica evidente que o diretor, apesar de procurar ser imparcial nas suas abordagens,
deixa escapar suas escolhas. E isso me me surpreendeu, fiquei feliz em assistir e
perceber que o diretor transcendeu uma visão óbvia do tema e deu um paço
interessante em sua incursão ao debutar seu primeiro documentário.
Não podemos deixar de reconhecer que o tema é polêmico, pois um grupo de
pessoas adora o axé, outro o odeiam. Eu, que não me enquadro em nenhum
desses grupos, confesso que vim assistir ao filme um pouco reticente, com medo de
chegar aqui e ver uma exposição publicitária do tema, como aqueles filmes com
estética governamental made in Bahiatursa, e graças a Deus isso não ocorreu. O
diretor se mostrou maduro, apresentou uma visão crítica em relação ao assunto,
expondo os diversos “tons de cinza” que compõem o entorno da temática central,
ou seja, a dor e a delícia de ser esses artistas que compõem tal cena.
www.afroeducacao.com.br | contato@afroeducacao.com.br
A cultura negra em pauta
2. Educomunicação
&
Equidade Racial
O filme é interessante na medida em que mostra os diversos personagens que
compõem, tecem essa história em sua devida proporção e dimensão, por meio do
discurso de cada um. Por meio das palavras emitidas e do gestual dos devidos
depoimentos, uma análise rica discursiva pode nos oferecer aspectos também de
imensa riqueza sobre a complexidade da nossa cultura e das conexões da mesma
com as múltiplas dimensões que compõem o contexto social da cidade de Salvador.
O filme elenca desde Caetano Veloso e Gilberto Gil (Tropicalismo), artistas com
visões mais profundas do todo, que podemos chamar de artistas cartográficos, que
possuem uma visão antropológica da cena. Eles compõem a cena mas, ao mesmo
tempo, são estranhos a ela, pois vieram de um outro momento histórico e político,
com uma cena musical própria, e fazem parte de um movimento estético entendido
como revolucionário, a tropicália. Eles aproveitam e editam o que lhes soam
interessante com uma visão positiva das questões e, inclusive, os conflitos que ali
existem, até porque possuem uma compreensão do Brasil e do mundo em suas
profundas camadas e dimensões. Enfim, eles atravessam as questões políticas,
sociais e econômicas da cidade de Salvador por um prisma macro, sem maiores
contaminações.
Ressalto, também, no documentário, o depoimento dos diretores dos bloco afro
Olodum e Ilê Ayê, ambos apresentam discursos seguros e coerentes com as
funções que exercem nos blocos afros citados. Considerando que tais blocos
tornaram referências de luta para o movimento negro tanto da Bahia quanto, de
fato, no mundo, pois os códigos culturais ali presentes conectaram a zona das
estações globais da diáspora negra no continente americano e em diversas partes
do mundo.
É preciso entender que os blocos afros foram extremamente importantes para a
emergência da consciência afro e do processo de reafricanização em meio a
descendentes de africanos, há tempos separados de ÁFRICA. Antônio Risério
(1981), entende, inclusive, o movimento dos blocos afros da Bahia como um
processo de reafricanização. Até porque, a juventude negromestiça da Bahia
recebeu influências dos movimentos jovens dos EUA – em tempos de black power e
soul music e o impacto exercido pela libertação das antigas colônias portuguesas na
África.
O filme traz também o depoimento do músico Durval Lelis, um típico representante
da classe média rotariana baiana, com um discurso infantil, de proposta artística
rasa. Um discurso mimado e falocêntrico, que nos leva a refletir como é perigoso
juntar sucesso econômico com pobreza imaterial. Muito interessante.
Afinal, é complicado falar de uma música que faz tanto sucesso regionalmente,
nacionalmente que se deslocou internacionalmente, que elenca muitos aspectos
www.afroeducacao.com.br | contato@afroeducacao.com.br
A cultura negra em pauta
3. Educomunicação
&
Equidade Racial
relacionados a possíveis aceitações e rejeições em diversos momentos da história
da música brasileira, por públicos com visões de mundo diferentes que ora se
espelham, ora rejeitam.
O sucesso gera muita simpatia para uns e muito preconceito por outros. O filme
tem essa importância, traz a baila a discussão sobre o preconceito sobretudo do
Sudeste em relação ao Axé. Vem à tona a máxima: música de sucesso versos
preconceito cult. Questões como: quem é o cult? O que significa ser cult? Que tipo
de preconceito é esse, que vem à tona.
Nessa direção, fica o mérito do diretor de ter feito e arriscado um tema espinhoso
para adentrar o universo do cinema documentário. Óbvio que muito ficou de fora,
mas para dar conta de um assunto tão extenso só um formato de série
documentário poderia agradar a gregos e troianos.
O filme começa apresentando as diversas visões sobre a emersão da axé music ,
cada artista ou personagem da cena emitindo sua opinião. A narrativa fílmica
costura de forma inteligente os diversos depoimentos discursivos, entre eles, as
falas totêmicas dos tropicalistas Caetano Veloso e Gilberto Gil, que dão dimensão
justa ao tema, em cada palavra emitida. Em segunda instância, a rainha do Axé,
Daniela Mercury, também traz um discurso rico em detalhes, percepções e histórias
pontuais sobre o processo de emersão do samba-reggae e de todo o processo
histórico que se deu, nas décadas de 1980 e 1990, na música baiana de varejo e a
possível conexão e articulação da mesma com os blocos afros.
Mercury surge no cenário musical brasileiro como uma mulher guerreira, um vulcão
de liberdade em meio a uma sociedade paternalista, abrindo o campo para outras
mulheres atuarem e serem protagonistas da história como artistas e empresárias. A
questão de gênero feminino no axé mereceria, inclusive, um documentário a parte,
porque, além de ser rico, tem nuances impressionantes no que tange ao
empoderamento feminino.
O diretor partiu do ponto zero da axé music, a música “Fricote”, de Luis Caldas,
uma música claramente machista e racista. Embora fique evidente o talento e a
potência musical de Luis Caldas, não podemos fechar os olhos para a ignorância no
que se refere a micro-política, ao reverberar e entoar aquela canção para o mundo
e talvez por isso em igual medida, seu processo de ascensão e queda. Ele foi sendo
posto à margem, na medida que o discurso politicamente correto passou a ditar as
regras do jogo das relações de poder na sociedade. Trata-se de uma atitude
machista e, ao mesmo tempo, racista que não poderia mais ser engolida.
Provavelmente, ele foi vítima da falta de cultura e informação que prejudicou e
prejudica tantas pessoas em nosso país. Ele não só dominava a linguagem musical,
www.afroeducacao.com.br | contato@afroeducacao.com.br
A cultura negra em pauta
4. Educomunicação
&
Equidade Racial
mas também tinha a aderência popular, mas não percebeu que armadilhas estão
sempre a postos em trajetórias populistas, e todo cuidado é pouco.
O filme mostra, também, o comportamento falocêntrico dos cartolas da indústria do
disco, as posturas machista, agressiva e de pensamento econômico imediatista,
pouco desenvolvimentista. Isso nos leva a refletir e entender como é perigoso
articular a ignorância ao poder político e econômico. Nos leva a dar um viva ao
surgimento do napster e do mp3 que diminuiu o poder das mãos de homens
retrógrados.
O desfecho do filme consideramos curioso, pois nele a cidade do Salvador e o
carnaval não param de ferver, trata-se de magma cultural, que se manifesta ora no
seio da classe média, por meio do “Furdunço”, com a “Baiana System”, ora na
periferia com Igor Kannário e tantos outros que habitam o periférico no momento.
Ambas as ebulições magmáticas que apontam um devir carnavalesco conectado
com partículas quânticas de atrito não são abordadas pelo filme, e fica nosso apelo
ao diretor, para que nos ofereça uma cidade em fagulhas, pois queremos ver o
circo pegar fogo. Está na hora de entendermos o discurso estético da alteridade
como discurso produtivo, também, como gerador de rendas. Isso também é pensar
em desenvolvimento econômico. Vide Rappers americanos como Kendrik Lamar e e
a cantora Beyonce em seu álbum Lemonade.
Mas infelizmente o diretor aponta o devir da cena e do carnaval para um Salvador
de nome Saulo, rapaz talentoso mas de discurso anêmico e frágil em um mundo
que exige outras abordagens, no qual inovar esteticamente e ter estilo são
negócios também. O obsoleto, infelizmente, não traz a potência da inovação. Daí
fazermos um apelo ao diretor: transforme esse filme único em uma série, na qual
as fraturas expostas das negociações e conflitos venham a tona para o público em
geral, como bem colocou o maestro Letieres Leite o Axé não vai morrer nunca, era
um fogo alto que agora está brando. Trata-se de um modelo econômico
extrativista. Nessa direção, é preciso apoiarmos o novo, as novas partículas de
ebulição da cena, para que a energia circule e o capital também. A lógica feudal
não cabe mais em um mundo de economia criativa.
Então, para onde aponta o devir da música de varejo da Bahia? Um devir onde o
sistema capitalista vem gerenciando mudanças em torno do criativo, do sustentável
e do ecológico. Qual foi a saída que o cacau encontrou para a vassoura de bruxa?
Voltar-se para a policultura e os processos orgânicos da natureza. Fica então a
deixa, policultura é Furdunço, Larissa Luz, Igor Kannário e o pagode de protesto.
Um tecido riquíssimo de assuntos podem ser tratados em sala de aula pelo filme
dando vazão à Lei 10639/03. Vamos a ele então:
www.afroeducacao.com.br | contato@afroeducacao.com.br
A cultura negra em pauta
5. Educomunicação
&
Equidade Racial
O filme possibilita a imersão do público em diversos pontos potentes e polêmicos
para se trabalhar em sala de aula. Pontos esses que tocam processos históricos
constitutivos da cultura brasileira por meio do suporte comunicacional, Música de
varejo/ festa popular carnaval/ processo de reafricanização, via blocos afros/
diáspora negra, dentre tantos outros temas.
Claro que muitos desses pontos não estão claros no filme. As brechas por ele
deixadas, precisam ser completadas pela visão crítica construtiva do professor em
sala de aula com materiais suportes, como livros, textos, letras de música e uma
historicização pautada em documentos históricos outros e, até mesmo, outros
filmes.
Para o professor de História, o filme traz permanências de um tempo pretérito
pós-colonial, como também transformações que representam uma história recente.
Nessa direção, elencamos:
- História da cidade de Salvador que foi capital da colônia, daí o professor pode
desdobrar todo um diálogo sobre o conceito discursivo de Mito de origem.
- A cidade de Salvador é conhecida como Roma Negra, por ter mais 70% de
sua população constituída por afro- mestiços e traz o aspecto curioso de ser regida
politicamente por uma elite de homens brancos.
- Por meio dos blocos afros, desdobrar o processo constitutivo de partículas
culturais de matrizes africanas e de suas diversas etnias vindas em diáspora por
meio da escravidão do continente africano que em solo colonial fizeram a ebulição
de uma cultura que hoje reverbera por meio da música, do vestuário, da dança, da
culinária, da ocupação de espaços de poder. Isso por meio das permanências e
transformações histórica.
- Verificar a interlocução da música baiana com os movimentos negros
americanos: Black Panters, da Soul Music, como tais músicas se reverberaram nas
periferias da cidade de Salvador? Como as influências da cultura pop americana foi
contributiva para trabalhar o discurso afirmativo de negritude na Salvador do
Século XX, cidade que não consegue muitas vezes se desgarrar da opulência e dos
mecanismos de poder do século XIX?
- A história das gravadoras nas décadas de 1980 e 1990 no Brasil
- O comportamento falocêntrico, machista e sexista dos cartolas de gravadora
- A figura da mulher dentro do carnaval, levando em consideração questões de
gênero, de étnicas e de classe.
- O discurso da música Nega do cabelo duro – que é um discurso racista e
machista.
- Creio que esses aspectos arranharam bastante a imagem cultural da Bahia no
Sudeste, embora pelo ponto de vista de um capitalismo selvagem, pessoas mais
voltadas para um pensamento de um capitalismo sem escrúpulos ganharam e
www.afroeducacao.com.br | contato@afroeducacao.com.br
A cultura negra em pauta
6. Educomunicação
&
Equidade Racial
ganham muito dinheiro ainda por meio desses métodos, como colocou Letieres
Leite muito bem no filme. Métodos extrativistas que não contribui em nada para o
desenvolvimento da cidade de Salvador e sua comunidade carente. A cidade
continua cada dia mais violenta e desigual com suas 17 ou mais favelas, nas quais
as oportunidades de trabalho e desenvolvimento humana são muito precários.
- Enfim, uma cultura coronelista e da saudade do século XIX.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ACOSTA, Leonardo. Música e descolonizacion. La Havana: Arte e literatura, 1982.
ALESSANDRO, Portelli. “O que faz a história oral de diferente”. Projeto história.
Revista do programa de Estudos Pós-graduados em história e do departamento de
história da PUC/ SP. N 14. São Paulo, 1997.
BACHELARD, Gaston. A filosofia do não em Os Pensadores. SP: Abril Cultural, 1984.
________________. O novo espírito científico em Os Pensadores SP: Abril Cultural,
1984.
BASTIDE, Roger. Brasil, terra de contrates. SP: Difel, 1959.
BENJAMIN, Walter. Nervos Sadios. In Documentos de cultura, documentos de
barbárie.(org. Willi Bolle) SP: Cultrix, 1995.
CAMPOS, Haroldo de. Ruptura dos gêneros na literatura latino-americana. In
América latina em sua literatura (org. César Fernández Moreno). SP: Perspectiva,
1979.
CARPENTIER, Alejo. Literatura & consciência política na América Latina. SP: Global,
1969.
CERTAU, Michel de. A invenção do cotidiano 1. Artes de fazer. Petrópolis, RJ: Vozes,
1994.
_________________. La ciudad de las columnas. Barcelona: Bruguera, 1982.
DELGADO, Manuel. Sociedades Movedizas. Pasos hacia uma antropologia de las
calles. Barcelona: Anagrama, 2007.
DUNNING, Eric. Prefacio in DUNNING, Eric; ELIAS, Norbert. Deporte y
ocio en el proceso de la civilización. Madri: Fondo de Cultura
www.afroeducacao.com.br | contato@afroeducacao.com.br
A cultura negra em pauta
7. Educomunicação
&
Equidade Racial
Económica, 1992.
FERREIRA, Jerusa Pires. Armadilhas da memória: ( conto e poesia popular)./
Salvador- Ba- Fundação Casa de Jorge Amado, 1991.
GOBELLO,José. Letras de Tango. Centro de Editor de cultura Argentina S.A.,
Argentina, 1999.
GRUZINSKI, Serge. O pensamento mestiço. SP: Cia das Letras, 2001.
GUILLÈN, Nicolás. Cuba em El ala de nuestro tiempo. Editorial Letras Cubanas, La
Habana, Cuba, 1987.
GUERREIRO, Goli. A trama dos tambores. A música afro-pop de Salvador. Editora
34, 2000.
LAPLATINE, François. Mestizajes/ François Laplantine y Alexis Nouss – 1ª Ed. –
Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica, 2007.
LÓTMAN, Iuri. La Semiosfera I, II, III. Madri: Cátedra, 2002.
LÓTMAN, Iuri. A estrutura do texto artístico. Editora Estampa. Lisboa, 1978.
LÓTMAN, Iuri. Ensaios de semiótica soviética. Ivanov. Livros Horizonte – 1991,
Lisboa.
MACHADO, Irene. Org. Semiótica da cultura e semiosfera. São Paulo:
Anhamblume/ FAPESP, 2007.
MATOS, Maria Izilda Santos de. Âncora de emoções: corpos, subjetividades e
sensibilidades. Bauru, SP: Edusc, 2005.
MARTÍN-BARBERO, Jesús. Ofício de cartógrafo. Travesías
latinoamericanas de la comunicación em La cultura. Santiago do Chile:
Fondo de Cultura Económica, 2002.
ORTIZ, Fernando. Los intrumentos de La musica afrocubana. La paila los timbales
criollos El bongó. Editorial letras cubanas, La Habana, Cuba. 1995.
ORTIZ, Fernando. La Africana de La musica folklorica de Cuba. Editorial Letras
Cubanas, La Habana, Cuba, 1993.
PINHEIRO, Amálio. (org.) Introdução em Comunicação & Cultura: Barroco
www.afroeducacao.com.br | contato@afroeducacao.com.br
A cultura negra em pauta
8. Educomunicação
&
Equidade Racial
e Mestiçagem. Campo Grande/MS: Ed. da Uniderp.
________________. Mídia e Mestiçagem em Comunicação & Cultura: Barroco
e Mestiçagem. Campo Grande/MS: Ed. da Uniderp.
POCHÉ, Christian. La música arábigo-andaluza.Traducion Beatriz Martínez Del
Fresno. Ediciones Akal, S.A.,Madri, Espanha, 1997.
Recopilácion de textos sobre Nicolas Guillen. Série Valoracion Multiple, Casa de Las
Americas. Mosquito editores, Santiago, Chile, 1994.
RISÉRIO, Antônio. Carnaval Ijexá; notas sobre afoxés e blocos do novo carnaval
afrobaiano. Corrupio, Salvador,Bahia 1981.
RODRIGUEZ, Manuel López Rodríguez. El Flamenco “lãs onomatopeyas em su
léxico”. Ediciones Giralda, 1994.
ROTKER, Susana. Prólogo em Las Cronicas de Jose Martí. Havana: Casa de
las Americas, 1992
TANGO nuestro. Diário popular.
SALAS, Horacio. El Tango.Editorial Planeta, Argentina, Buenos Aires, p. 382, 1999.
SANTOS, Boaventura de Sousa. A gramática do tempo – por uma nova
cultura política. Vol. 4: SP: Cortez, 2006.
TRIVINHO, Eugênio. A dromocracia cibercultural. SP: Paulus, 2007.
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. A inconstância da alma selvagem. SP:
Cosac Naify, 2002.
www.afroeducacao.com.br | contato@afroeducacao.com.br
A cultura negra em pauta