SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 34
GRUPO 3 DA TURMA 6 DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO
EM FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO: PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS INTERDISCIPLINARES MÓDULO SUJEITO,
CULTURA E CONTEMPORANEIDADE
O Porquê do Termo "Paraíba Masculina, Mulher Macho sim
Senhor!",
JOSEFA FELIX DE OLIVEIRA
JOSEMAR MEDEIROS DA SILVA
JOSIEL ROMA DE LIMA
JOSILDA FRANÇA DA SILVA
JUÇARA MARIA DE FRANÇA SILVA
JUCILEIDE JULIANA DOS SANTOS
Paraíba
Luiz Gonzaga
Quando a lama virou pedra
E Mandacaru secou
Quando o Ribação de sede
Bateu asa e voou
Foi aí que eu vim me embora
Carregando a minha dor
Hoje eu mando um abraço
Pra ti pequenina
Paraíba masculina,
Muié macho, sim sinhô
Eita pau pereira
Que em princesa já roncou
Eita Paraíba
Muié macho sim sinhô
Eita pau pereira
Meu bodoque não quebrou
Hoje eu mando
Um abraço pra ti pequenina
Paraíba masculina,
Muié macho, sim sinhô
Quando a lama virou pedra
E Mandacaru secou
Quando arribação de sede
Bateu asa e voou
Foi aí que eu vim me embora
Carregando a minha dor
Hoje eu mando um abraço
Pra ti pequenina
Paraíba masculina,
Muié macho, sim sinhô
Eita, eita
http://www.youtube.com/watch?v=wcvSvdkZtls
O Porquê do Termo "Paraíba Masculina, Mulher Macho sim
Senhor!",
Em 1930, foram candidatos Getulio Vargas a presidente e
João Pessoa a vice. O voto era aberto. De um lado o livro de
Julio Prestes e do outro estava o de Getúlio. E se houvesse
alguém capaz de trocar os livros de votação, esse seria
punido pelo Coronel de plantão que alí estava para manter o
chamado “voto de cabresto”.
Quando as eleições foram apuradas, Júlio Prestes foi
eleito, e diante do fato, João Pessoa disse a Getúlio que
se não lutassem pelo voto secreto, jamais o Partido
Liberal se tornaria governante. Teriam que partir pra luta
de qualquer jeito.
Getúlio perguntou: “Como? Sem armas?” E João Pessoa
o convenceu de que usariam nem que fosse bodoques,
pedras, estilingues, paus, etc., mas que não deixassem
de lutar. Então o verso: “seu bodoque não quebrou”
queria mencionar a determinação de João Pessoa em
brigar de qualquer forma. “Hoje eu mando um abraço pra
ti, pequenina. Paraíba masculina, mulher macho sim
senhor”. E, “Mulher macho” se refere ao Estado,
pequenino, feminino, pois “A” Paraíba é um dos Estados
do Brasil no feminino.
Assim, por ter sido João Pessoa, um paraibano, quem
fomentou essa revolução de 1930, Humberto Teixeira fez
a música “Paraíba” e Luiz Gonzaga gravou. Na década
de 50 dizem que essa música foi encomendada pela
campanha de Argemiro de Figueiredo e Pereira Lira.
De qualquer modo o que importa é que acima de tudo
foiuma homenagem a um Estado pequeno que
impulsionou a nação inteira por mais justiça a favor do
povo trabalhador.
No entanto, por um equívoco de interpretação,
provavelmente do Gonzagão ou de seus produtores, foi
acrescentada a frase num tom brincalhão: “Vai pra lá,
peste!”, e isso causou uma reação, um impacto na
mensagem passada, induzindo a um tema sobre a
sexualidade das mulheres paraibanas, desvirtuando por
completo o contexto histórico e político que Humberto
Teixeira queria mostrar.
Nego – Wikipédia, a enciclopédia livre
http://www.matureia1.com/2012/04/curiosidade-o-porque-
do-termo-paraiba-masculina-mulher-macho-sim-senhor-
confira.html
Mulher Paraibana
Mulher-macho no Nordeste é sinônimo de mulher
trabalhadora; forte; que luta contra as adversidades do
clima e do tempo; boa mãe; mulher para todas as épocas
de seu companheiro e de toda uma família. Comparar a
expressão "mulher-macho" da letra da música com
"lésbica" é só mais um dos muitos preconceito ligados a
mulher e a região Nordeste principalmente a Paraibana.
Um pouco de História da Paraiba
A palavra “NEGO” consta na bandeira da Paraíba para
registrar um fato que aconteceu na década de 20/30,
Em 1929, começou um processo de eleição para o novo
presidente da república. Existia a chamada aliança café-
com-leite, pela qual São Paulo e Minas se revezavam no
exercício da Presidência da República
Esse acordo era apoiado por João Pessoa. Washington Luiz
rompeu o acordo e indicou como seu candidato à Presidência
outro paulista, de nome Júlio Prestes, João Pessoa
inconformada com tal atitude, NEGOU o apoio da Paraíba a
candidatura de Prestes, apoiando a candidatura de Getúlio
Vargas que era Gaucho.
João Pessoa teve coragem cívica de passar um telegrama ao Governo
Federal negando qualquer tipo de apoio, daí o famoso NEGO, inserido
na bandeira da Paraíba, num vermelho de sangue e preto de luto.
Resumindo: NEGO. Palavra dita por Epitácio Pessoa, governador da
Paraíba, negando seu apoio a Washington Luiz em 1929.
Parahyba Mulher Macho
Parahyba Mulher Macho é um filme dramático brasileiro de
1983 da cineasta Tizuka Yamazaki, escrito por ela e José
Joffily.
Conta uma importante parte da história do Brasil, através da
sua personagem principal, Anayde Beiriz, uma poeta,
jornalista e professora revolucionária e libertária do começo
do século XIX, conhecida por seu liberalismo sexual, o qual
chocava a Paraíba pré-Revolução de 30. Seu amor por João
Dantas acaba por forjar a morte de João Pessoa, o então
governador do estado da Paraíba, Brasil. Esses
acontecimento serviram de estopim para a mencionada
revolução
A história de Anayde Beiriz traduz o Brasil da década de
30, em plena revolução política. História de amor e luta.
Mulher à frente de seu tempo que pagou com a vida por
ter amado demais. Amada de João Dantas, assassino de
João Pessoa, merecia uma interpretação mais digna de
sua vida de luta e amor. Tânia Alves é uma ótima atriz
hoje, mas na década de 80 era símbolo de filmes
erotizados, o que fere a belíssima e poética história de
Anayde Beiriz
Gabriel Tods
http://www.youtube.com/watch?v=iszM-8pBRi4
“O regionalismo reflete as
diferentes formas
de se perceber e representar o espaço nas diversas áreas do país.
A fala é um instrumento de identificação regional do indivíduo,
pois através dela é possível identificar a sua origem.”
(ALBUQUERQUE JÚNIOR)
“O fato de o homem vê o mundo através da sua cultura tem como consequência a pretensão de considerar a sua
cultura como a mais correta e natural. Esse etnocentrismo em casos extremos pode levar a numerosos conflitos
sociais, entre eles o preconceito linguístico. O homem classifica a sua cultura como a mais correta e entra em
atrito com outras culturas.”
(LARAIA,2004)
“Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra,
no trabalho, na ação reflexão.”
SERTÃO POBRE/SERTÃO RICO!
Pobre sertão seco e maltratado
De um povo triste e desesperançado,
Que tantos prometem e ninguém faz nada
E a morte de crianças que costuma ser
mostrada!
Rico é o sertão que queremos ter,
Exportando talentos com muito prazer,
Gente que vive na exclusão...
Mas que não trás a raiva em seu coração!
Paraíso de sertão que queremos ver,
É o que tem escondido e não nos deixam saber
Suas fontes de águas no subsolo guardadas
Que não querem que sejam mostradas!
Abram a voz queridos sertanejos,
Cantem cordéis ilustres brasileiros,
Pois os seus cantos serão ouvidos
E seus pedidos atendidos!
Grite meu povo nordestino,
Pois é assim que mudarão o destino;
É com fé e muita bravura,
Que encontrarão a felicidade futura!
Autor: Paulo Márcio Bernardo da Silva
Inóspito sertão sem alegria,
Que vive sofrendo a agonia,
Mostra a sua tolerância e fraqueza,
Mas manifeste sua virtual realeza!
Cordel da Mulher
Por Gustavo Dourado
Homenageio à Mulher
E faço deferimento
A mulher é nossa luz
Estrela do pensamento
Uma galáxia infinita
Nas ondas do firmamento...
Sem mulher não tem História
Nem vida nem nascimento...
Da mulher nasceram deuses
E o Deus do sentimento...
Nasceu Buda, Jesus, Zeus
E muita gente de talento...
Da mulher nasceu o Cristo
Gandhi, Lennon, Maomé
Santos Dumont, JK
Castro Alves e Pelé
A mulher faz a História:
Com amor, trabalho e fé...
Da Mulher tudo provém:
Até mesmo a divindade
Desconfio que o Deus
Tenha feminilidade
Na costela da mulher:
Nasce a felicidade...
No umbigo da mulher
Germina a panacéia
No olhar da Pitonisa
Na boca de Almathéia
Na coração do planeta:
Palpita a alma de Rhéa...
A mulher é a semente
Que germina a humanidade...
Da mulher brota o homem
Fecunda a sociedade...
Sem mulher não se tem graça:
Se tem mulher... há liberdade...
Salve a mulher todo sempre
Todo hora, dia e ano ...
Na mulher eu me inspiro
Na sereia do oceano
Nas Amazonas dos rios:
Mulher em primeiro plano...
Nota 1000 às mulheres
Por tudo o que elas são
A Mulher é Natureza
É a beleza em ação
A Eternidade é Mulher:
Num infinito coração...
EXEMPLOS DE MULHERES
MACHO
RELFEXÃO SOBRE A NATUREZA CULTURAL
Eu tenho tanto
Pra te falar
Sobre a cultura
Do meu Brasil
Como é grande
O meu amor
Por cultura
Nossa cultura
Tem tradição
Tem as memorias
Tem as histórias
Como é grande
O meu amor
Por cultura
Tem à cultura
Conteporâneia
Tem a cultura
Modernizada
Não esquecendo
Nossa identidade
Nunca se esqueça
Nenhum segundo
Que o Brasil
Tem a cultura
Melhor do mundo
Como é grande
O meu amor
Por cultura
Cultura negra
Cultura índia
São importante
Na nossa história
Como é grande
O meu amor
Por cultura
Cada cultura
Tem uma história
Esta presente
Em nossa escola
Como é grande
O meu amor
Por cultura
Nunca se esqueça
Nenhum segundo
Que o Brasil
Tem cultura
Melhor do mundo
Como é grande
O meu amor por cultura

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

A presença de amílcar cabral na música rap na guiné
A presença de amílcar cabral na música rap na guinéA presença de amílcar cabral na música rap na guiné
A presença de amílcar cabral na música rap na guinéNovas da Guiné Bissau
 
Revista Boa Vontade, edição 210
Revista Boa Vontade, edição 210Revista Boa Vontade, edição 210
Revista Boa Vontade, edição 210Boa Vontade
 
Discurso cidadão olindense
Discurso cidadão olindenseDiscurso cidadão olindense
Discurso cidadão olindenseJamildo Melo
 
JORNAL DO MUNICÍPIO MAIO 2014
JORNAL DO MUNICÍPIO MAIO 2014JORNAL DO MUNICÍPIO MAIO 2014
JORNAL DO MUNICÍPIO MAIO 2014Pery Salgado
 
Resenha Espírita on line nº 28
Resenha Espírita on line nº 28Resenha Espírita on line nº 28
Resenha Espírita on line nº 28MRS
 
Edição 89 do Jornal Tribuna do Araripe
Edição 89 do Jornal Tribuna do AraripeEdição 89 do Jornal Tribuna do Araripe
Edição 89 do Jornal Tribuna do AraripeTribuna do Araripe
 
Revista Boa Vontade, edição 219
Revista Boa Vontade, edição 219Revista Boa Vontade, edição 219
Revista Boa Vontade, edição 219Boa Vontade
 
3º ano (sertanejo, gabaritada)
3º ano (sertanejo, gabaritada)3º ano (sertanejo, gabaritada)
3º ano (sertanejo, gabaritada)VinciusRibeiro72
 
Educacaoem linha12 (1)
Educacaoem linha12 (1)Educacaoem linha12 (1)
Educacaoem linha12 (1)dartfelipe
 
Informação Completa 103 - novembro 2014
Informação Completa 103 - novembro 2014Informação Completa 103 - novembro 2014
Informação Completa 103 - novembro 2014Pery Salgado
 
Revista Boa Vontade, edição 220
Revista Boa Vontade, edição 220Revista Boa Vontade, edição 220
Revista Boa Vontade, edição 220Boa Vontade
 
Anuario digital fefol 2020
Anuario digital fefol 2020Anuario digital fefol 2020
Anuario digital fefol 2020Leonardo Concon
 
A guerra da balaiada
A guerra da   balaiadaA guerra da   balaiada
A guerra da balaiadaanacllaudiiaa
 

Mais procurados (20)

A presença de amílcar cabral na música rap na guiné
A presença de amílcar cabral na música rap na guinéA presença de amílcar cabral na música rap na guiné
A presença de amílcar cabral na música rap na guiné
 
Camargo emerson zíngaro - revendo a música sertaneja
Camargo emerson zíngaro -  revendo a música sertanejaCamargo emerson zíngaro -  revendo a música sertaneja
Camargo emerson zíngaro - revendo a música sertaneja
 
Revista Boa Vontade, edição 210
Revista Boa Vontade, edição 210Revista Boa Vontade, edição 210
Revista Boa Vontade, edição 210
 
Discurso cidadão olindense
Discurso cidadão olindenseDiscurso cidadão olindense
Discurso cidadão olindense
 
JORNAL DO MUNICÍPIO MAIO 2014
JORNAL DO MUNICÍPIO MAIO 2014JORNAL DO MUNICÍPIO MAIO 2014
JORNAL DO MUNICÍPIO MAIO 2014
 
Resenha Espírita on line nº 28
Resenha Espírita on line nº 28Resenha Espírita on line nº 28
Resenha Espírita on line nº 28
 
Edição 89 do Jornal Tribuna do Araripe
Edição 89 do Jornal Tribuna do AraripeEdição 89 do Jornal Tribuna do Araripe
Edição 89 do Jornal Tribuna do Araripe
 
Revista Boa Vontade, edição 219
Revista Boa Vontade, edição 219Revista Boa Vontade, edição 219
Revista Boa Vontade, edição 219
 
3º ano (sertanejo, gabaritada)
3º ano (sertanejo, gabaritada)3º ano (sertanejo, gabaritada)
3º ano (sertanejo, gabaritada)
 
Semente nova nov 1
Semente nova nov 1Semente nova nov 1
Semente nova nov 1
 
RETROSPECTIVA CCF 20111
RETROSPECTIVA CCF 20111RETROSPECTIVA CCF 20111
RETROSPECTIVA CCF 20111
 
9º ano reda cem - 9.26
9º ano   reda cem - 9.269º ano   reda cem - 9.26
9º ano reda cem - 9.26
 
Educacaoem linha12 (1)
Educacaoem linha12 (1)Educacaoem linha12 (1)
Educacaoem linha12 (1)
 
Informação Completa 103 - novembro 2014
Informação Completa 103 - novembro 2014Informação Completa 103 - novembro 2014
Informação Completa 103 - novembro 2014
 
Revista Boa Vontade, edição 220
Revista Boa Vontade, edição 220Revista Boa Vontade, edição 220
Revista Boa Vontade, edição 220
 
Carnaval de Rua SP
Carnaval de Rua SP Carnaval de Rua SP
Carnaval de Rua SP
 
Movimento Hip Hop em Parauapebas
Movimento Hip Hop em ParauapebasMovimento Hip Hop em Parauapebas
Movimento Hip Hop em Parauapebas
 
Roteiro americano
Roteiro americanoRoteiro americano
Roteiro americano
 
Anuario digital fefol 2020
Anuario digital fefol 2020Anuario digital fefol 2020
Anuario digital fefol 2020
 
A guerra da balaiada
A guerra da   balaiadaA guerra da   balaiada
A guerra da balaiada
 

Destaque (8)

Slides semana 5
Slides semana 5Slides semana 5
Slides semana 5
 
Slides semana 4
Slides semana 4Slides semana 4
Slides semana 4
 
Slides semana 7
Slides semana 7Slides semana 7
Slides semana 7
 
Identidade e memória
Identidade e memóriaIdentidade e memória
Identidade e memória
 
Identidade
IdentidadeIdentidade
Identidade
 
Cultura indígena
Cultura indígenaCultura indígena
Cultura indígena
 
Anatomia do artigo cesp
Anatomia do artigo   cespAnatomia do artigo   cesp
Anatomia do artigo cesp
 
Curso de oratória
Curso de oratóriaCurso de oratória
Curso de oratória
 

Semelhante a Apresentaça oseminarioprofeliete

A vida e a obra de Amélia Rodrigues
A vida e a obra de Amélia RodriguesA vida e a obra de Amélia Rodrigues
A vida e a obra de Amélia RodriguesValéria Guedes
 
Revista Juventude Pioneira | Ano IV - Ed 9
Revista Juventude Pioneira | Ano IV - Ed 9Revista Juventude Pioneira | Ano IV - Ed 9
Revista Juventude Pioneira | Ano IV - Ed 9jumap_pioneira
 
Caetano veloso verdade-tropical
Caetano veloso verdade-tropicalCaetano veloso verdade-tropical
Caetano veloso verdade-tropicalMarcos Ribeiro
 
Trabalho - A Cultura do estupro no cotidiano brasileiro
Trabalho - A Cultura do estupro no cotidiano brasileiro Trabalho - A Cultura do estupro no cotidiano brasileiro
Trabalho - A Cultura do estupro no cotidiano brasileiro Anny Monteiro
 
Estação Ciência no Reinado do Sol
Estação Ciência no Reinado do Sol Estação Ciência no Reinado do Sol
Estação Ciência no Reinado do Sol Christian Melo
 
Revista Boa Vontade, edição 221
Revista Boa Vontade, edição 221Revista Boa Vontade, edição 221
Revista Boa Vontade, edição 221Boa Vontade
 
O Bandeirante - Fevereiro de 2013 - nº243
O Bandeirante - Fevereiro de 2013 - nº243O Bandeirante - Fevereiro de 2013 - nº243
O Bandeirante - Fevereiro de 2013 - nº243Marcos Gimenes Salun
 
Genese social da_gente_bandeirante_1944
Genese social da_gente_bandeirante_1944Genese social da_gente_bandeirante_1944
Genese social da_gente_bandeirante_1944Pedro Duracenko
 
Wole soyinka e o ciclo da existência
Wole soyinka e o ciclo da existênciaWole soyinka e o ciclo da existência
Wole soyinka e o ciclo da existênciatyromello
 
As fundações em são paulo
As fundações em são pauloAs fundações em são paulo
As fundações em são pauloapfbr
 
A crônica como escrita autobiográfica
A crônica como escrita autobiográficaA crônica como escrita autobiográfica
A crônica como escrita autobiográficaJordan Bruno
 
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 574 an 31 maio 2016.ok
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS  Nº 574 an 31 maio 2016.okAGRISSÊNIOR NOTÍCIAS  Nº 574 an 31 maio 2016.ok
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 574 an 31 maio 2016.okRoberto Rabat Chame
 
Acre 3ª edição (março maio 2014)
Acre 3ª edição (março maio 2014)Acre 3ª edição (março maio 2014)
Acre 3ª edição (março maio 2014)AMEOPOEMA Editora
 

Semelhante a Apresentaça oseminarioprofeliete (20)

A vida e a obra de Amélia Rodrigues
A vida e a obra de Amélia RodriguesA vida e a obra de Amélia Rodrigues
A vida e a obra de Amélia Rodrigues
 
Revista Juventude Pioneira | Ano IV - Ed 9
Revista Juventude Pioneira | Ano IV - Ed 9Revista Juventude Pioneira | Ano IV - Ed 9
Revista Juventude Pioneira | Ano IV - Ed 9
 
Revistapzz
RevistapzzRevistapzz
Revistapzz
 
Caetano veloso verdade-tropical
Caetano veloso verdade-tropicalCaetano veloso verdade-tropical
Caetano veloso verdade-tropical
 
Trabalho - A Cultura do estupro no cotidiano brasileiro
Trabalho - A Cultura do estupro no cotidiano brasileiro Trabalho - A Cultura do estupro no cotidiano brasileiro
Trabalho - A Cultura do estupro no cotidiano brasileiro
 
Estação Ciência no Reinado do Sol
Estação Ciência no Reinado do Sol Estação Ciência no Reinado do Sol
Estação Ciência no Reinado do Sol
 
Revista Boa Vontade, edição 221
Revista Boa Vontade, edição 221Revista Boa Vontade, edição 221
Revista Boa Vontade, edição 221
 
O Bandeirante - Fevereiro de 2013 - nº243
O Bandeirante - Fevereiro de 2013 - nº243O Bandeirante - Fevereiro de 2013 - nº243
O Bandeirante - Fevereiro de 2013 - nº243
 
Genese social da_gente_bandeirante_1944
Genese social da_gente_bandeirante_1944Genese social da_gente_bandeirante_1944
Genese social da_gente_bandeirante_1944
 
Wole soyinka e o ciclo da existência
Wole soyinka e o ciclo da existênciaWole soyinka e o ciclo da existência
Wole soyinka e o ciclo da existência
 
Paraíba, sim, senhor!
Paraíba, sim, senhor!Paraíba, sim, senhor!
Paraíba, sim, senhor!
 
1 para 60 leitura
1 para 60   leitura1 para 60   leitura
1 para 60 leitura
 
As fundações em são paulo
As fundações em são pauloAs fundações em são paulo
As fundações em são paulo
 
Jornal Mente Ativa 2
Jornal Mente Ativa 2Jornal Mente Ativa 2
Jornal Mente Ativa 2
 
Jornal Mente Ativa 16
Jornal Mente Ativa 16Jornal Mente Ativa 16
Jornal Mente Ativa 16
 
A crônica como escrita autobiográfica
A crônica como escrita autobiográficaA crônica como escrita autobiográfica
A crônica como escrita autobiográfica
 
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 574 an 31 maio 2016.ok
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS  Nº 574 an 31 maio 2016.okAGRISSÊNIOR NOTÍCIAS  Nº 574 an 31 maio 2016.ok
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 574 an 31 maio 2016.ok
 
Livro nisiafloresta
Livro nisiaflorestaLivro nisiafloresta
Livro nisiafloresta
 
Cidadania
CidadaniaCidadania
Cidadania
 
Acre 3ª edição (março maio 2014)
Acre 3ª edição (março maio 2014)Acre 3ª edição (março maio 2014)
Acre 3ª edição (março maio 2014)
 

Apresentaça oseminarioprofeliete

  • 1. GRUPO 3 DA TURMA 6 DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO: PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INTERDISCIPLINARES MÓDULO SUJEITO, CULTURA E CONTEMPORANEIDADE O Porquê do Termo "Paraíba Masculina, Mulher Macho sim Senhor!", JOSEFA FELIX DE OLIVEIRA JOSEMAR MEDEIROS DA SILVA JOSIEL ROMA DE LIMA JOSILDA FRANÇA DA SILVA JUÇARA MARIA DE FRANÇA SILVA JUCILEIDE JULIANA DOS SANTOS
  • 2. Paraíba Luiz Gonzaga Quando a lama virou pedra E Mandacaru secou Quando o Ribação de sede Bateu asa e voou Foi aí que eu vim me embora Carregando a minha dor Hoje eu mando um abraço Pra ti pequenina Paraíba masculina, Muié macho, sim sinhô
  • 3. Eita pau pereira Que em princesa já roncou Eita Paraíba Muié macho sim sinhô Eita pau pereira Meu bodoque não quebrou Hoje eu mando Um abraço pra ti pequenina Paraíba masculina, Muié macho, sim sinhô Quando a lama virou pedra E Mandacaru secou
  • 4. Quando arribação de sede Bateu asa e voou Foi aí que eu vim me embora Carregando a minha dor Hoje eu mando um abraço Pra ti pequenina Paraíba masculina, Muié macho, sim sinhô Eita, eita http://www.youtube.com/watch?v=wcvSvdkZtls
  • 5. O Porquê do Termo "Paraíba Masculina, Mulher Macho sim Senhor!",
  • 6. Em 1930, foram candidatos Getulio Vargas a presidente e João Pessoa a vice. O voto era aberto. De um lado o livro de Julio Prestes e do outro estava o de Getúlio. E se houvesse alguém capaz de trocar os livros de votação, esse seria punido pelo Coronel de plantão que alí estava para manter o chamado “voto de cabresto”.
  • 7. Quando as eleições foram apuradas, Júlio Prestes foi eleito, e diante do fato, João Pessoa disse a Getúlio que se não lutassem pelo voto secreto, jamais o Partido Liberal se tornaria governante. Teriam que partir pra luta de qualquer jeito.
  • 8. Getúlio perguntou: “Como? Sem armas?” E João Pessoa o convenceu de que usariam nem que fosse bodoques, pedras, estilingues, paus, etc., mas que não deixassem de lutar. Então o verso: “seu bodoque não quebrou” queria mencionar a determinação de João Pessoa em brigar de qualquer forma. “Hoje eu mando um abraço pra ti, pequenina. Paraíba masculina, mulher macho sim senhor”. E, “Mulher macho” se refere ao Estado, pequenino, feminino, pois “A” Paraíba é um dos Estados do Brasil no feminino.
  • 9. Assim, por ter sido João Pessoa, um paraibano, quem fomentou essa revolução de 1930, Humberto Teixeira fez a música “Paraíba” e Luiz Gonzaga gravou. Na década de 50 dizem que essa música foi encomendada pela campanha de Argemiro de Figueiredo e Pereira Lira.
  • 10. De qualquer modo o que importa é que acima de tudo foiuma homenagem a um Estado pequeno que impulsionou a nação inteira por mais justiça a favor do povo trabalhador.
  • 11. No entanto, por um equívoco de interpretação, provavelmente do Gonzagão ou de seus produtores, foi acrescentada a frase num tom brincalhão: “Vai pra lá, peste!”, e isso causou uma reação, um impacto na mensagem passada, induzindo a um tema sobre a sexualidade das mulheres paraibanas, desvirtuando por completo o contexto histórico e político que Humberto Teixeira queria mostrar.
  • 12. Nego – Wikipédia, a enciclopédia livre http://www.matureia1.com/2012/04/curiosidade-o-porque- do-termo-paraiba-masculina-mulher-macho-sim-senhor- confira.html
  • 13. Mulher Paraibana Mulher-macho no Nordeste é sinônimo de mulher trabalhadora; forte; que luta contra as adversidades do clima e do tempo; boa mãe; mulher para todas as épocas de seu companheiro e de toda uma família. Comparar a expressão "mulher-macho" da letra da música com "lésbica" é só mais um dos muitos preconceito ligados a mulher e a região Nordeste principalmente a Paraibana.
  • 14. Um pouco de História da Paraiba A palavra “NEGO” consta na bandeira da Paraíba para registrar um fato que aconteceu na década de 20/30, Em 1929, começou um processo de eleição para o novo presidente da república. Existia a chamada aliança café- com-leite, pela qual São Paulo e Minas se revezavam no exercício da Presidência da República Esse acordo era apoiado por João Pessoa. Washington Luiz rompeu o acordo e indicou como seu candidato à Presidência outro paulista, de nome Júlio Prestes, João Pessoa inconformada com tal atitude, NEGOU o apoio da Paraíba a candidatura de Prestes, apoiando a candidatura de Getúlio Vargas que era Gaucho.
  • 15. João Pessoa teve coragem cívica de passar um telegrama ao Governo Federal negando qualquer tipo de apoio, daí o famoso NEGO, inserido na bandeira da Paraíba, num vermelho de sangue e preto de luto. Resumindo: NEGO. Palavra dita por Epitácio Pessoa, governador da Paraíba, negando seu apoio a Washington Luiz em 1929.
  • 16. Parahyba Mulher Macho Parahyba Mulher Macho é um filme dramático brasileiro de 1983 da cineasta Tizuka Yamazaki, escrito por ela e José Joffily. Conta uma importante parte da história do Brasil, através da sua personagem principal, Anayde Beiriz, uma poeta, jornalista e professora revolucionária e libertária do começo do século XIX, conhecida por seu liberalismo sexual, o qual chocava a Paraíba pré-Revolução de 30. Seu amor por João Dantas acaba por forjar a morte de João Pessoa, o então governador do estado da Paraíba, Brasil. Esses acontecimento serviram de estopim para a mencionada revolução
  • 17. A história de Anayde Beiriz traduz o Brasil da década de 30, em plena revolução política. História de amor e luta. Mulher à frente de seu tempo que pagou com a vida por ter amado demais. Amada de João Dantas, assassino de João Pessoa, merecia uma interpretação mais digna de sua vida de luta e amor. Tânia Alves é uma ótima atriz hoje, mas na década de 80 era símbolo de filmes erotizados, o que fere a belíssima e poética história de Anayde Beiriz Gabriel Tods http://www.youtube.com/watch?v=iszM-8pBRi4
  • 18.
  • 19. “O regionalismo reflete as diferentes formas de se perceber e representar o espaço nas diversas áreas do país. A fala é um instrumento de identificação regional do indivíduo, pois através dela é possível identificar a sua origem.” (ALBUQUERQUE JÚNIOR)
  • 20.
  • 21.
  • 22. “O fato de o homem vê o mundo através da sua cultura tem como consequência a pretensão de considerar a sua cultura como a mais correta e natural. Esse etnocentrismo em casos extremos pode levar a numerosos conflitos sociais, entre eles o preconceito linguístico. O homem classifica a sua cultura como a mais correta e entra em atrito com outras culturas.” (LARAIA,2004)
  • 23.
  • 24.
  • 25. “Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação reflexão.”
  • 26.
  • 27.
  • 28. SERTÃO POBRE/SERTÃO RICO! Pobre sertão seco e maltratado De um povo triste e desesperançado, Que tantos prometem e ninguém faz nada E a morte de crianças que costuma ser mostrada! Rico é o sertão que queremos ter, Exportando talentos com muito prazer, Gente que vive na exclusão... Mas que não trás a raiva em seu coração! Paraíso de sertão que queremos ver, É o que tem escondido e não nos deixam saber Suas fontes de águas no subsolo guardadas Que não querem que sejam mostradas! Abram a voz queridos sertanejos, Cantem cordéis ilustres brasileiros, Pois os seus cantos serão ouvidos E seus pedidos atendidos! Grite meu povo nordestino, Pois é assim que mudarão o destino; É com fé e muita bravura, Que encontrarão a felicidade futura! Autor: Paulo Márcio Bernardo da Silva Inóspito sertão sem alegria, Que vive sofrendo a agonia, Mostra a sua tolerância e fraqueza, Mas manifeste sua virtual realeza!
  • 29. Cordel da Mulher Por Gustavo Dourado Homenageio à Mulher E faço deferimento A mulher é nossa luz Estrela do pensamento Uma galáxia infinita Nas ondas do firmamento... Sem mulher não tem História Nem vida nem nascimento... Da mulher nasceram deuses E o Deus do sentimento... Nasceu Buda, Jesus, Zeus E muita gente de talento... Da mulher nasceu o Cristo Gandhi, Lennon, Maomé Santos Dumont, JK Castro Alves e Pelé A mulher faz a História: Com amor, trabalho e fé... Da Mulher tudo provém: Até mesmo a divindade Desconfio que o Deus Tenha feminilidade Na costela da mulher: Nasce a felicidade... No umbigo da mulher Germina a panacéia No olhar da Pitonisa Na boca de Almathéia Na coração do planeta: Palpita a alma de Rhéa... A mulher é a semente Que germina a humanidade... Da mulher brota o homem Fecunda a sociedade... Sem mulher não se tem graça: Se tem mulher... há liberdade... Salve a mulher todo sempre Todo hora, dia e ano ... Na mulher eu me inspiro Na sereia do oceano Nas Amazonas dos rios: Mulher em primeiro plano... Nota 1000 às mulheres Por tudo o que elas são A Mulher é Natureza É a beleza em ação A Eternidade é Mulher: Num infinito coração...
  • 31. RELFEXÃO SOBRE A NATUREZA CULTURAL Eu tenho tanto Pra te falar Sobre a cultura Do meu Brasil Como é grande O meu amor Por cultura Nossa cultura Tem tradição Tem as memorias Tem as histórias
  • 32. Como é grande O meu amor Por cultura Tem à cultura Conteporâneia Tem a cultura Modernizada Não esquecendo Nossa identidade Nunca se esqueça Nenhum segundo Que o Brasil Tem a cultura Melhor do mundo
  • 33. Como é grande O meu amor Por cultura Cultura negra Cultura índia São importante Na nossa história Como é grande O meu amor Por cultura
  • 34. Cada cultura Tem uma história Esta presente Em nossa escola Como é grande O meu amor Por cultura Nunca se esqueça Nenhum segundo Que o Brasil Tem cultura Melhor do mundo Como é grande O meu amor por cultura