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Trabalhando com gênero e etnia
na educação infantil
Lula Ramires
Doutorando em Educação/FE USP
 Graduação e licenciatura em Filosofia (USP)
 Mestrado em Educação (USP) – dissertação
sobre oito jovens gays no Ensino Médio
 Doutorando em Educação (USP)
 Coordenador do CORSA
 Membro do Grupo de Ação Pastoral da
Diversidade de São Paulo (LGBT Católicos)
Sobre Lula
 ONG de defesa dos direitos LGBT com
estratégias de visibilidade e demanda por
políticas públicas através de ações afirmativas
 Atua na perspectiva dos Direitos Humanos, de
combate ao preconceito e discriminação,
incremento da autoestima, de incentivo ao
protagonismo (participação política) e
visibilidade social e cultural.
 Projetos: prevenção das DST/Aids, formação de
professores, produção de material didático
 Busca usar as TICs para formação de redes
Sobre o Corsa
Perfil das e dos participantes
• Homens e mulheres
• Faixas etárias: 20-30, 31-40, 41-50, 51-60
• Regiões: Norte, Sul, Leste, Oeste
• Nível: Ed. Infantil, EF I, EF II
• Outras funções:
• Características aleatórias: cor, prato,
animais, status civil, filhos...
Comecemos por uma distinção
Por que usamos os termos
“educação infantil”
e
“ensino fundamental”?
Tradicionalmente, aprender era...
Absorver conteúdos e desenvolver
habilidades envolvendo ou apenas voltadas
para
- o aspecto cognitivo
- a inteligência
- a percepção
- o raciocínio lógico
Hoje, introduziu-se um
novo ingrediente
A afetividade
• Para promover/facilitar a aprendizagem
• Construir conhecimentos
• O foco é no processo e não mais no
produto
• O elemento principal é educando e não o
educador
Assim, a atenção volta-se para
• Receber
• Acolher
• Cuidar
• Ouvir
• Respeitar
- As crianças trazem expectativas e curiosidade
- São capazes de criar (e não apenas repetir)
- São sujeitos e não meros receptores passivos
A afetividade
Implica em nos relacionarmos com aquilo
que está fora de nós, ao nosso redor
Nenê – confunde-se com a mãe que
amamenta
Bebê – pensa que é o centro da realidade
Criança – começa a perceber que existem
outras pessoas: mãe, pai, irmã(s) e irmão(s),
parentes, vizinhos
Na educação infantil...
a relação EU  OUTRO é aprendida
na observação do comportamento dos adultos
- entre eles e deles com as crianças (inclusive
eu)
na interação das crianças
- entre si e de como lidam com os adultos
Educação para o século XXI:
os pilares da UNESCO
Aprender a aprender
- Adquirir conhecimento
- Desenvolver o raciocínio lógico
- Ter pensamento crítico, autônomo e
reflexivo
- Despertar a vontade de saber e pesquisar
- Mergulhar no universo da cultura: local,
regional, nacional, universal
Aprender a fazer
Por a teoria em prática = “colocar a mão na massa”
Observar
Tentativa e erro (iniciativa e humildade)
Trabalhar em equipe = cooperar, comunicar
Enfrentar problemas
Avaliar os resultados, refazer
“A inteligência é o que você usa
quando não sabe o que fazer.”
Jean Piaget
Aprender a ser
Fazer parte de um todo maior
Cumprir um papel, contribuir para o bem comum
Encontrar potencialidades e talentos
Lembrar que corpo e mente caminham juntos
Menina ou menino
Filha ou filho, irmã ou irmão, primo/a, neta/o,
sobrinho
Amiga ou amigo
Ser mais
Ser inteiro/a
Gostar do que vê no espelho
Ter voz própria
Não se ver diminuído ao se com-
parar com os outros, sobretudo,
não se ver com os olhos dos outros
Aprender a viver juntos
Observar as pessoas ao meu redor
Perceber as diferenças
Lidar com visões e atitudes dos outros
Respeitar e ser respeitado - autonomia
Civilidade
Empatia
Solidariedade
Conhecer as regras para cumpri-las mas
também para rebelar-se
“O que fez a espécie humana
sobreviver não foi apenas a
inteligência, mas a nossa capacidade de
produzir diversidade. Essa diversidade
está sendo negada nos dias de hoje por
um sistema que escolhe apenas por
razões de lucro e
facilidade de sucesso.”
Mia Couto
As diferenças podem
ser vistas como
Variação permitindo que haja diversidade
gera oportunidades
Defeito sendo, por isso, causa de marginalização,
exclusão ou agressão
produz obstáculos impedimentos
No “aprender a ser” e no
“aprender a viver juntos”,
vamos destacar dois aspectos
O âmbito étnico-racial
A dimensão de gênero
Antes de falar do bullying,
vamos refletir...
Como explicar a existência de preconceitos e
discriminações num espaço destinado a
construir a cidadania?
Quais preconceitos observamos? Alguns são
mais fortes do que outros?
Qual o papel de educadoras/es e gestoras/es?
Preconceito
É um pré-conceito, opinião que se emite
antecipadamente, sem que se conheça o
tema ou a pessoa, um julgamento não
fundamentado
Indisposição ou julgamento prévio negativo
devido ao estigma ou estereótipo.
Tem origem social, pois é assimilado no
meio em que vivemos e o aplicamos
espontaneamente.
Estereótipo
• É uma crença socialmente compartilhada
a respeito de membros de um
determinado grupo social. Supõe que o
grupo é homogêneo e segue sempre o
mesmo padrão de comportamento,
eliminando as diferenças
• O preconceito é um estereótipo negativo.
Estigma
• Atributo ou característica de uma pessoa
que a torna diferente das outras, em
situação de inferioridade ou descrédito.
• É uma marca desqualificadora que se
sobrepõe a quaisquer outros atributos que
a pessoa possa ter.
Discriminação
• Toda distinção, exclusão ou preferência
fundada em raça/cor/etnia, sexo, orientação
sexual, religião, opinião política, origem
geográfica ou social que destroi ou altera a
igualdade de oportunidades ou de
tratamento.
• É ser colocado/a de lado por ter uma forma
de ser ou de pensar diferente do que é
imposto pelo padrão social.
Diferenças que se tornam
desigualdades e que são naturalizadas
Passar da Para
“Questão da mulher” Relações de gênero
“Opção sexual” Multiplicidade dos desejos eróticos e afetivos
“Questão do negro” Relações étnico-raciais
“Problema da diversidade” A diversidade como valor
Desigualdades sociais
• Pobres, ricos, remediados
• Local de moradia: bairro nobre, bairro
central, bairro popular, periferia
• Status social: profissão, salário, prestígio,
capacidade de influenciar
• Vulnerabilidade: exposição a doenças,
moradia precária, desemprego, filhos
• Perspectivas de futuro
Qual o lugar do corpo das crianças?
O corpo é levado em conta? As diferenças são
percebidas ou ignoradas?
É visto como elemento fundamental para a
construção da identidade?
Com que “óculos” vemos as diferenças entre as
crianças?
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valorizadas e outras inferiorizadas)
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Os corpos de todas as crianças são respeitados?
Racismo
O termo “raça”
- Foi elaborado pela Antropologia e foi
inicialmente utilizado para descrever e explicar
as diferenças fisionômicas, comportamentais,
organizacionais e culturais de diferentes povos
Genética:
- A constituição básica é a mesma, as variações
são secundárias (cor da pele, formato dos olhos,
estatura, tipo de cabelo, etc.)
Só existe uma ÚNICA E MESMA raça humana
• Não existem “raças” mas nos deparamos
com o fenômeno em várias sociedades em
que uns grupos étnicos são valorizados
enquanto outros são inferiorizados
• No Brasil: os indicadores apontam grandes
desníveis de escolarização, de renda, de
local de moradia, de número de detentos,
presença nos cargos de chefia, acesso à
universidade, imagem na mídia, etc.
Raça e etnia
• “Raça” tem sentido social, tal como mostrado
anteriormente e envolve fatores relacionados à
constituição física e a aparência.
• Etnia, por sua vez, é definida como uma
comunidade humana marcada por afinidades
que podem ser linguísticas, culturais, de usos
e tradições, de ocupação de um mesmo
território, de hábitos alimentares, etc.
Fatores históricos
• Como se deu a inserção das populações
africanas no Brasil
• Não nasceram escravos, foram escravizados
• Desconheciam armas e principalmente a
pólvora
• A ciência na época acreditava que havia povos
superiores a outros
• Tratados como mercadoria
• Forçados a executar trabalhos pesados ou
domésticos
Criança negra na escola
• É altamente discriminada pelos colegas e, às
vezes, pelos profissionais que não a tratam
igualmente às outras crianças
• Pela sua origem (quando foram “libertados”, não
tinham para onde ir, onde morar, onde trabalhar
– por isso situação econômica mais precária
• Daí se deduz que não tem inteligência nem
cultura (“não tem berço”)
• Não esperamos que possa atingir bom
desempenho escolar
Gênero
e
Sexualidade
O que é ser mulher?
O que é ser homem?
O que gênero tem a ver com
sexualidade?
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Retomando a conversa...
3 conceitos fundamentais
• Sexo biológico
Cromossomos XX e XY, fêmea e macho
• Identidade de gênero
Construção individual dentro de um contexto
social e cultural
• Orientação sexual
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Espontânea, não influenciável
Hetero, homo e bissexual
GÊNERO
-Construção social das diferenças
percebidas entre os sexos (Joan Scott)
-As diferenças percebidas entre homens e
mulheres são construídas pela sociedade e
não determinadas pela diferença biológica
entre os sexos.
- Expressões de gênero: masculinidades,
feminilidades, transgeneridades
Conceito feminista para denunciar que as
diferenças biológicas são insuficientes
para explicar as desigualdade sociais
entre homens e mulheres
Gênero é elemento constitutivo e
estruturante das relações sociais,
primeiro modo de dar sentido às
relações de poder
Gênero
Criação diferenciada de meninos e meninas
- Histórias Infantis (príncipes e princesas)
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desempenho não são as mesmas
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comportamentos
Diferentes Tipos e Instâncias
de Socialização
Identidade de Gênero
• É como nos sentimos e nos portamos em
face da maneira como somos vistos e
somos tratados pelas pessoas ao nosso
redor
• É uma CONSTRUÇÃO: não nascemos
nada, nos tornamos o que somos
Linda Nicholson
Sexualidade
= Energia vital cuja base é:
os corpos humanos são sexuados
Cromossomos XY = macho
XX = fêmea
= Procriação, reprodução da espécie
= Prazer, elo erótico e/ou afetivo entre
as pessoas
Orientação
Sexual
• É a direção (seta) do desejo, para onde
aponta a nossa libido
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• 3 possibilidades:
Pelo sexo oposto: heterossexual
Pelo mesmo sexo: homossexual
Indistinta: bissexual
Heteronormatividade
• Pressuposto:
há dois sexos que são opostos, cada um tem
um destino próprio a cumprir - quem nasceu
com o pênis é homem, terá comportamento
viril (agressivo) e se sentirá atraído
sexualmente pela vagina e pelas condutas
consideradas femininas, delicadas, submissas.
• Mas isso é ser homem ou mulher hoje em dia?
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re-significá-las, dar-lhes novo sentido e
principalmente fazer com que deixem de ser
marcadores da desigualdade.
Homofobia
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transformadas em hierarquia e desigualdade)
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Implicações
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que o RESPEITO às diferenças é o item
primordial?
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o olhar e a sensibilidade?
• Precisa ser pensado no planejamento
pedagógico
Novas/outras imagens
“A alegria não chega
apenas quando
encontramos algo, ela
também faz parte do
processo da busca. E
ensinar e aprender não
pode dar-se fora da
procura, da beleza e da
alegria.”
Paulo Freire
L U L A R A M I R E S
lularamires@terra.com.br
Fones: 3773 5514
97171 5055 (Vivo e Whats)
98564 7627 (Tim)
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  • 1. Trabalhando com gênero e etnia na educação infantil Lula Ramires Doutorando em Educação/FE USP
  • 2.  Graduação e licenciatura em Filosofia (USP)  Mestrado em Educação (USP) – dissertação sobre oito jovens gays no Ensino Médio  Doutorando em Educação (USP)  Coordenador do CORSA  Membro do Grupo de Ação Pastoral da Diversidade de São Paulo (LGBT Católicos) Sobre Lula
  • 3.  ONG de defesa dos direitos LGBT com estratégias de visibilidade e demanda por políticas públicas através de ações afirmativas  Atua na perspectiva dos Direitos Humanos, de combate ao preconceito e discriminação, incremento da autoestima, de incentivo ao protagonismo (participação política) e visibilidade social e cultural.  Projetos: prevenção das DST/Aids, formação de professores, produção de material didático  Busca usar as TICs para formação de redes Sobre o Corsa
  • 4. Perfil das e dos participantes • Homens e mulheres • Faixas etárias: 20-30, 31-40, 41-50, 51-60 • Regiões: Norte, Sul, Leste, Oeste • Nível: Ed. Infantil, EF I, EF II • Outras funções: • Características aleatórias: cor, prato, animais, status civil, filhos...
  • 5. Comecemos por uma distinção Por que usamos os termos “educação infantil” e “ensino fundamental”?
  • 6. Tradicionalmente, aprender era... Absorver conteúdos e desenvolver habilidades envolvendo ou apenas voltadas para - o aspecto cognitivo - a inteligência - a percepção - o raciocínio lógico
  • 7. Hoje, introduziu-se um novo ingrediente A afetividade • Para promover/facilitar a aprendizagem • Construir conhecimentos • O foco é no processo e não mais no produto • O elemento principal é educando e não o educador
  • 8. Assim, a atenção volta-se para • Receber • Acolher • Cuidar • Ouvir • Respeitar - As crianças trazem expectativas e curiosidade - São capazes de criar (e não apenas repetir) - São sujeitos e não meros receptores passivos
  • 9. A afetividade Implica em nos relacionarmos com aquilo que está fora de nós, ao nosso redor Nenê – confunde-se com a mãe que amamenta Bebê – pensa que é o centro da realidade Criança – começa a perceber que existem outras pessoas: mãe, pai, irmã(s) e irmão(s), parentes, vizinhos
  • 10. Na educação infantil... a relação EU  OUTRO é aprendida na observação do comportamento dos adultos - entre eles e deles com as crianças (inclusive eu) na interação das crianças - entre si e de como lidam com os adultos
  • 11. Educação para o século XXI: os pilares da UNESCO
  • 12. Aprender a aprender - Adquirir conhecimento - Desenvolver o raciocínio lógico - Ter pensamento crítico, autônomo e reflexivo - Despertar a vontade de saber e pesquisar - Mergulhar no universo da cultura: local, regional, nacional, universal
  • 13. Aprender a fazer Por a teoria em prática = “colocar a mão na massa” Observar Tentativa e erro (iniciativa e humildade) Trabalhar em equipe = cooperar, comunicar Enfrentar problemas Avaliar os resultados, refazer “A inteligência é o que você usa quando não sabe o que fazer.” Jean Piaget
  • 14. Aprender a ser Fazer parte de um todo maior Cumprir um papel, contribuir para o bem comum Encontrar potencialidades e talentos Lembrar que corpo e mente caminham juntos Menina ou menino Filha ou filho, irmã ou irmão, primo/a, neta/o, sobrinho Amiga ou amigo
  • 15. Ser mais Ser inteiro/a Gostar do que vê no espelho Ter voz própria Não se ver diminuído ao se com- parar com os outros, sobretudo, não se ver com os olhos dos outros
  • 16. Aprender a viver juntos Observar as pessoas ao meu redor Perceber as diferenças Lidar com visões e atitudes dos outros Respeitar e ser respeitado - autonomia Civilidade Empatia Solidariedade Conhecer as regras para cumpri-las mas também para rebelar-se
  • 17. “O que fez a espécie humana sobreviver não foi apenas a inteligência, mas a nossa capacidade de produzir diversidade. Essa diversidade está sendo negada nos dias de hoje por um sistema que escolhe apenas por razões de lucro e facilidade de sucesso.” Mia Couto
  • 18. As diferenças podem ser vistas como Variação permitindo que haja diversidade gera oportunidades Defeito sendo, por isso, causa de marginalização, exclusão ou agressão produz obstáculos impedimentos
  • 19. No “aprender a ser” e no “aprender a viver juntos”, vamos destacar dois aspectos O âmbito étnico-racial A dimensão de gênero
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24. Antes de falar do bullying, vamos refletir... Como explicar a existência de preconceitos e discriminações num espaço destinado a construir a cidadania? Quais preconceitos observamos? Alguns são mais fortes do que outros? Qual o papel de educadoras/es e gestoras/es?
  • 25. Preconceito É um pré-conceito, opinião que se emite antecipadamente, sem que se conheça o tema ou a pessoa, um julgamento não fundamentado Indisposição ou julgamento prévio negativo devido ao estigma ou estereótipo. Tem origem social, pois é assimilado no meio em que vivemos e o aplicamos espontaneamente.
  • 26. Estereótipo • É uma crença socialmente compartilhada a respeito de membros de um determinado grupo social. Supõe que o grupo é homogêneo e segue sempre o mesmo padrão de comportamento, eliminando as diferenças • O preconceito é um estereótipo negativo.
  • 27. Estigma • Atributo ou característica de uma pessoa que a torna diferente das outras, em situação de inferioridade ou descrédito. • É uma marca desqualificadora que se sobrepõe a quaisquer outros atributos que a pessoa possa ter.
  • 28. Discriminação • Toda distinção, exclusão ou preferência fundada em raça/cor/etnia, sexo, orientação sexual, religião, opinião política, origem geográfica ou social que destroi ou altera a igualdade de oportunidades ou de tratamento. • É ser colocado/a de lado por ter uma forma de ser ou de pensar diferente do que é imposto pelo padrão social.
  • 29. Diferenças que se tornam desigualdades e que são naturalizadas Passar da Para “Questão da mulher” Relações de gênero “Opção sexual” Multiplicidade dos desejos eróticos e afetivos “Questão do negro” Relações étnico-raciais “Problema da diversidade” A diversidade como valor
  • 30. Desigualdades sociais • Pobres, ricos, remediados • Local de moradia: bairro nobre, bairro central, bairro popular, periferia • Status social: profissão, salário, prestígio, capacidade de influenciar • Vulnerabilidade: exposição a doenças, moradia precária, desemprego, filhos • Perspectivas de futuro
  • 31. Qual o lugar do corpo das crianças? O corpo é levado em conta? As diferenças são percebidas ou ignoradas? É visto como elemento fundamental para a construção da identidade? Com que “óculos” vemos as diferenças entre as crianças? Há uma escala de valor nestas diferenças? (umas valorizadas e outras inferiorizadas) O corpo da criança é lugar de tensão ou respeito? Os corpos de todas as crianças são respeitados?
  • 32. Racismo O termo “raça” - Foi elaborado pela Antropologia e foi inicialmente utilizado para descrever e explicar as diferenças fisionômicas, comportamentais, organizacionais e culturais de diferentes povos Genética: - A constituição básica é a mesma, as variações são secundárias (cor da pele, formato dos olhos, estatura, tipo de cabelo, etc.) Só existe uma ÚNICA E MESMA raça humana
  • 33. • Não existem “raças” mas nos deparamos com o fenômeno em várias sociedades em que uns grupos étnicos são valorizados enquanto outros são inferiorizados • No Brasil: os indicadores apontam grandes desníveis de escolarização, de renda, de local de moradia, de número de detentos, presença nos cargos de chefia, acesso à universidade, imagem na mídia, etc.
  • 34. Raça e etnia • “Raça” tem sentido social, tal como mostrado anteriormente e envolve fatores relacionados à constituição física e a aparência. • Etnia, por sua vez, é definida como uma comunidade humana marcada por afinidades que podem ser linguísticas, culturais, de usos e tradições, de ocupação de um mesmo território, de hábitos alimentares, etc.
  • 35. Fatores históricos • Como se deu a inserção das populações africanas no Brasil • Não nasceram escravos, foram escravizados • Desconheciam armas e principalmente a pólvora • A ciência na época acreditava que havia povos superiores a outros • Tratados como mercadoria • Forçados a executar trabalhos pesados ou domésticos
  • 36. Criança negra na escola • É altamente discriminada pelos colegas e, às vezes, pelos profissionais que não a tratam igualmente às outras crianças • Pela sua origem (quando foram “libertados”, não tinham para onde ir, onde morar, onde trabalhar – por isso situação econômica mais precária • Daí se deduz que não tem inteligência nem cultura (“não tem berço”) • Não esperamos que possa atingir bom desempenho escolar
  • 38. O que é ser mulher? O que é ser homem? O que gênero tem a ver com sexualidade? Onde ficam as diferenças? Retomando a conversa...
  • 39. 3 conceitos fundamentais • Sexo biológico Cromossomos XX e XY, fêmea e macho • Identidade de gênero Construção individual dentro de um contexto social e cultural • Orientação sexual Direção (seta) para onde aponta o desejo Espontânea, não influenciável Hetero, homo e bissexual
  • 40. GÊNERO -Construção social das diferenças percebidas entre os sexos (Joan Scott) -As diferenças percebidas entre homens e mulheres são construídas pela sociedade e não determinadas pela diferença biológica entre os sexos. - Expressões de gênero: masculinidades, feminilidades, transgeneridades
  • 41. Conceito feminista para denunciar que as diferenças biológicas são insuficientes para explicar as desigualdade sociais entre homens e mulheres Gênero é elemento constitutivo e estruturante das relações sociais, primeiro modo de dar sentido às relações de poder Gênero
  • 42.
  • 43. Criação diferenciada de meninos e meninas - Histórias Infantis (príncipes e princesas) - Brinquedos diferentes, roupas diferentes - Atitudes distintas por parte do pai, mãe ou responsável - Expectativas de comportamento e desempenho não são as mesmas - Naturalização de identidades e dos comportamentos
  • 44.
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  • 46.
  • 47.
  • 48. Diferentes Tipos e Instâncias de Socialização
  • 49. Identidade de Gênero • É como nos sentimos e nos portamos em face da maneira como somos vistos e somos tratados pelas pessoas ao nosso redor • É uma CONSTRUÇÃO: não nascemos nada, nos tornamos o que somos
  • 51. Sexualidade = Energia vital cuja base é: os corpos humanos são sexuados Cromossomos XY = macho XX = fêmea = Procriação, reprodução da espécie = Prazer, elo erótico e/ou afetivo entre as pessoas
  • 52. Orientação Sexual • É a direção (seta) do desejo, para onde aponta a nossa libido • É atração espontânea, não influenciável • 3 possibilidades: Pelo sexo oposto: heterossexual Pelo mesmo sexo: homossexual Indistinta: bissexual
  • 53. Heteronormatividade • Pressuposto: há dois sexos que são opostos, cada um tem um destino próprio a cumprir - quem nasceu com o pênis é homem, terá comportamento viril (agressivo) e se sentirá atraído sexualmente pela vagina e pelas condutas consideradas femininas, delicadas, submissas. • Mas isso é ser homem ou mulher hoje em dia? • Menos do que apagar as diferenças, trata-se de re-significá-las, dar-lhes novo sentido e principalmente fazer com que deixem de ser marcadores da desigualdade.
  • 54. Homofobia Definição Medo, aversão, hostilidade aos não-heterossexuais • Subproduto do sexismo (diferenças entre os sexos transformadas em hierarquia e desigualdade) • Afeta todo mundo, inclusive heterossexuais • Disseminada no cotidiano – desde as interações pessoais até as instituições • Fenômeno complexo que requer uma atitude ética de repúdio à desvalorização do outro.
  • 55. Implicações • Como promover uma cultura da paz em que o RESPEITO às diferenças é o item primordial? • É possível sensibilizar / alargar / educar o olhar e a sensibilidade? • Precisa ser pensado no planejamento pedagógico
  • 56.
  • 58. “A alegria não chega apenas quando encontramos algo, ela também faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, da beleza e da alegria.” Paulo Freire
  • 59. L U L A R A M I R E S lularamires@terra.com.br Fones: 3773 5514 97171 5055 (Vivo e Whats) 98564 7627 (Tim) Facebook: Lula Ramires