2. • 1938- criação do Instituto Nacional de Estudos
pedagógicos – INEP
• Pesquisa com finalidade de trazer subsídios práticos à
formulação e avaliação de ações oficiais no campo da
educação escolar (ANDRÉ, 2006);
3. PRIMEIRO MOMENTO (1940 – 1955)
• Forte influência dos estudos da psicologia do ensino e
da aprendizagem;
• 1944 – Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos do
INEP;
4. • Centro Brasileiro de Pesquisa Educacional
• 05 Centros Regionais de Pesquisa
• Forte influência das ciências sociais;
• Pesquisa com a finalidade de mapear a sociedade brasileira de modo a
fornecer dados a uma política educacional que incentivasse o
crescimento econômico do país, levando em conta as diferenças
regionais.
SEGUNDO MOMENTO (1956 – 1964)
Vinculados ao INEP com o
intuito de formar
pesquisadores
5. • Ditadura Militar;
• Tecnicismo;
• Predomínio de estudos de natureza econômica – educação
como investimento, os custos da educação, etc...;
• Educação considerada como um fator de desenvolvimento
econômico, na perspectiva da teoria do capital humano.
TERCEIRO MOMENTO (1964 – 1970)
6. ATÉ AQUELE MOMENTO
• Pesquisa realizada por interesse de intelectuais ou
acadêmicos – era negligenciada nos orçamentos das
universidades e em geral desempenhava papel secundário
na carreira do professor universitário;
• Pesquisa fora induzida por órgãos governamentais de modo
a propiciar subsídios para as políticas educacionais.
7. FINAL DOS ANOS 70
• Separação total entre o que era pesquisado na área da educação e as
medidas governamentais
• Criação dos cursos de pós-graduação, para formação de recursos
humanos para a pesquisa
Deslocamento da produção científica para universidades e centros
autônomos de pesquisa
Maior independência das pesquisas sobre a escolha dos temas e
métodos de estudos;
Distanciamento entre o conhecimento produzido e a prática
8. PESQUISA EDUCACIONAL HOJE
• Não reflete o que realmente ocorre em sala de aula;
• Seus resultados são discutidos teoricamente e avaliados
somente pelos pares da academia, posteriormente são
divulgados em congressos e periódicos científicos de
circulação apenas nos meios acadêmicos;
• Pesquisadores se posicionam como detentores do
conhecimento e adotam postura prescritiva.
9. • Distanciamento entre pesquisa e sala de aula decorrente
da própria diversidade que há entre
ENSINO
Realizar o que deve ser
feito;
Defrontar-se
incessantemente com a
necessidade de tomar
decisões imediatas;
PESQUISA
Ocupa-se apenas de certos
aspectos do ensino (não
consegue abranger a totalidade
da situação educacional);
Seu papel é forjar instrumentos
para melhor entender e analisar
o que está acontecendo.
10. PROFESSOR-PESQUISADOR
• Pesquisa deve ser realizada pelos educadores a partir da sua
própria prática na escola e/ou na sala de aula;
• Pesquisas que deveriam desenvolver: pesquisa-ação; investigação
na ação, pesquisa colaborativa, práxis emancipatória, pesquisa de
educadores.
• Pesquisas que visam à “conscientização política dos envolvidos e a
transformação social”
(DINIZ-PEREIRA, 2002, apud RAMOS, 2005)
11. DIFICULDADE PARA FORMAÇÃO DO
EDUCADOR/PROFESSOR - PESQUISADOR
Noção de pesquisa é essencialmente ligada à tradicional
concepção de conhecimento científico, uma vez que a
preparação do futuro pesquisador se remeteria às
universidades e aos programas de pós-graduação.
12. METODOLOGIA DA PESQUISA
MÉTODO
Modo de proceder ao longo de um caminho
Diretrizes norteadoras de uma conduta
MÉTODO CIENTÍFICO
Tem o poder de disciplinar a conduta do pesquisador.
Conjunto de regras a serem obedecidas
durante trabalho de investigação.
13. MÉTODO CIENTÍFICO
• Inexiste um método válido para todas as ciências (exatas, da
natureza, sociais, humanas);
• Método experimental já foi cogitado para desempenhar esse
papel, em especial, séculos XVI e XVII;
• No Método experimental, realiza-se:
1) Observação dos fatos;
2) Proposições de hipóteses;
3) Verificação através de experiências planejadas e controladas.
19. TIPOS DE PESQUISA
QUANTITATIVA
● Tem por pressuposto a
separação entre sujeito
investigador e objeto investigado
e faz uso da linguagem
matemática na apresentação
dos resultados alcançados;
● Experimentação e levantamento
(surveys)
QUALITATIVA
● Leva em conta a junção entre o
sujeito investigador e o objeto
investigado e busca fazer uma
exposição e elucidação dos
significados que as pessoas
atribuem a determinados eventos;
● Estudo de caso, pesquisa-ação,
pesquisa participante, etnografia
20. Os dois tipos de abordagem e os dados delas advindos, porém, não
são incompatíveis. Entre eles há uma oposição complementar que,
quando trabalhada teórica e praticamente, produz riqueza de
informações, aprofundamento e maior fidedignidade
interpretativa. (MINAYO, DESLANDES, GOMES, 2015, p. 22)
A pesquisa qualitativa pode/deve buscar romper com as
superficialidades dos resultados e com os exercícios estritamente de
cunho estatístico, pois, segundo): “[...], a simples coleta e tratamento de
dados não são suficientes, fazendo-se necessário resgatar a análise
qualitativa para que a investigação se realize como tal e não fique
reduzida a um exercício de estatística.” (GAMBOA, 2007, p. 40)
21. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDRÉ, M. A jovem pesquisa educacional brasileira. Revista Diálogo Educacional. Curitiba, v. 6, n. 19, p.11-
24, set./dez. 2006. Disponível em: <https://periodicos.pucpr.br/index.php/dialogoeducacional/article/view/3133>.
Acesso em: 05 abr. 2018.
FERNANDES, A. Métodos de pesquisa em educação. Revista Educação e Políticas em debate. V. 4, n. 01, jan-
jul. 2015. Disponível em: <http://www.seer.ufu.br/index.php/revistaeducaopoliticas/article/view/31341>. Acesso
em: 20 maio 2018.
NUNES, D. R. P. Teoria, pesquisa e prática em educação: a formação do professor-pesquisador. Educação e
Pesquisa. São Paulo, v. 34, n. 01, p. 097-107, 2008. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/ep/v34n1/a07v34n1.pdf>. Acesso em: 05 abr. 2018.
RAMOS, S. A. pesquisa educacional inserida na formação inicial e continuada de professores: superando o
distanciamento entre a universidade e a escola. Unopar Científica: Ciências Humanas e Educação. Londrina: v.
6, n. 1, p. 65-68, jun.2005 Disponível
em <http://www2.unopar.br/pesq_arq/revista/HUMANAS/00000132.pdf>. Acesso em: 03 jan. 2018.