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A PESQUISA CIENTÍFICA COMO MEIO EMANCIPATÓRIO NO PROCESSO DE EXPANSÃO DO
CONHECIMENTO NA UNIVERSIDADE
JOSÉ RAIMUNDO OLIVEIRA SILVA JÚNIOR1
LARISSA THAÍS SOARES DE ANDRADE2

RESUMO
A Pesquisa como meio emancipador no processo de expansão do conhecimento na Universidade. Tem por
objetivo mostrar a importância de incentivar o aluno a tornar-se agente disseminador de conhecimento,
utilizando-se da pesquisa como meio de obter repostas para a problemática que se apresenta.Utiliza a como
metodologia a pesquisa bibliográfica com instrumento de coleta de informações. Mostra a importância que a
pesquisa tem na prática pedagógica e no desenvolvimento acadêmico. Conclui que é necessário administrar os
docentes de seu papel como agente difusor de conhecimento e sua influência e o porque que a pesquisa é e
deve ser encarada como meio fundamental na aquisição do conhecimento.
Palavras-Chave: Pesquisa Científica. Processo ensino-aprendizagem. Disseminação do conhecimento.

1 INTRODUÇÃO

A pesquisa sempre foi a melhor ferramenta para comprovar teses e confirmar
teorias. Com o passar do tempo, seu foco modificou-se e o que antes era usado somente
como forma de encontrar apenas o resultado desejado, passou a ganhar novas proporções,
novos âmbitos e novas visões. Crendo que há um abismo entre aluno e pesquisa, o interesse
em saber a causa desta lacuna surgiu, tornando-se obrigatória inclusive, o uso da pesquisa
bibliográfica para analisar as conclusões que especialistas obtiveram de suas respectivas
pesquisas, a fim de entender o por quê que muitos professores não desenvolvem e também
pouco estimulam a habilidade de pesquisar no aluno. O objetivo deste artigo é analisar o
conceito e os novos enfoques que a pesquisa traz observando sua colaboração na formação
acadêmica tanto do discente como do docente e como esta pode trazer benefícios à
sociedade.
2 A IMPORTÂNCIA DA PESQUISA NO ÂMBITO ACADÊMICO

1

Aluno do 3º período do Curso de Biblioteconomia pela Universidade Federal do Maranhão.
Aluna do 3º período do Curso de Biblioteconomia pela Universidade Federal do Maranhão.

2
2
Os primeiros teóricos ao tentarem comprovar seu ponto de vista, há muitos
anos, utilizavam-se de métodos de análise e de dissertação, como por exemplo, a dialética, a
metafísica entre outros.Para ganhar maior veracidade e confiabilidade em suas teorias e
concepções, os cientistas passaram a buscar meios de comprovar que estavam corretos,
assim surgindo a pesquisa, que com o passar do tempo, ganhou novas perspectivas, novas
abrangências; o que antigamente era um meio para provar somente o próprio ponto de vista
do pesquisador/cientista, agora se tornou uma ferramenta que serve inclusive, para
desmistificar as próprias dúvidas e conceitos ultrapassados. Leite (2008, p. 41) mostra a
importância da pesquisa quando mosta que “*…+ é através da pesquisa que a ciência
progride e atinge os seus objetivos de servir como instrumento de desenvolvimento do
homem e sua sociedade.”.
Atualmente há um grande déficit na forma em que se utilizam da pesquisa e
Castro (2004, p. 1) diz que há uma “crise” que põe em xeque a “hegemonia na produção de
conhecimento e de sua legitimidade”. E para trabalhar meios de sair desta “crise”, tem-se
que trabalhar as três funções principais da universidade – ensino, pesquisa e extensão, que
são o pilar de funcionamento da instituição. A última necessita ser mais explorada, mais
aprofundada, precisa de mais investigação, entretanto, observar-se-á o elemento Pesquisa,
posto que sem esta, a Extensão não existiria. Castro (2004, p. 3) ainda enfatiza que “*…+ ao
isolar o objeto, para apreendê-lo, o conhecimento se restringe, pois perde a possibilidade de
interlocução com outros objetos já que os limites estão cada vez mais borrados e são
definidos quase sempre na relação com o outro.”.
Dentro dessa explanação, encontram-se algumas questões: O que os novos
métodos de pesquisa trazem de benefícios para o discente/pesquisador/cientista? Qual o
papel do docente no processo de ensino-aprendizagem? Como estimular o aluno a
pesquisar? Qual o grau de importância da pesquisa para a Universidade e para a sociedade?
Estas questões devem nortear cada passo do pesquisador, podendo ser este discente ou
profissional, já que é papel fundamental no processo de ensino-aprendizagem. Existe uma
grande falha no modo em que muitos docentes e pesquisadores trabalham a pesquisa.
Alguns autores consideram um dos motivos como sendo a falta de incentivos
desde o ensino fundamental, onde o aluno não é incentivado a se descobrir novos
conhecimentos, onde este não tem apoio e suporte para pesquisar. A forma como se
pesquisa também se torna um empecilho, pois quando o estudioso se propõe a realizar uma
pesquisa de campo, por exemplo, este faz somente pensando em como o resultado pode lhe
auxiliar a comprovar sua linha de raciocínio, e fazendo isto, o pesquisador restringe ao
máximo o objeto de estudo.
Gil (2010, p.1) diz que “*...+ pode-se definir pesquisa como o procedimento
racional e sistemático que tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas que são
propostos.”.O conhecimento e sua difusão devem ser pensados a fim de que suas
consequências sejam benéficas tanto no nível acadêmico como para a sociedade. Deve-se
pensar e fundamentar a pesquisa científica de acordo com a realidade e necessidades. A
pesquisa deve ser a norteadora do conhecimento, pois como Boaventura Santos apud Castro
(2004, p. 2) diz que esta ajuda a ir contra o senso comum, “*...+ enquanto atividade cívica no
desvendamento do mundo”.
Castro (2004) diz ainda que
O Conhecimento emancipação, ao tornar-se senso comum, não despreza o
conhecimento que produz tecnologia, mas entende que tal como o conhecimento
deve traduzir-se em auto-conhecimento, o desenvolvimento deve traduzir-se em
sabedoria de vida.
O conhecimento-regulação traz consigo as ideias do desenvolvimento da técnica e
da ciência enquanto produtora de saber para este mercado, saber quase sempre
chamado de descontextualizado, mas que na verdade se adequa às necessidades
de quem ordena o mercado. (CASTRO, 2004, p. 2).

Ou

seja,

a

pesquisa

possibilita

a

emancipação,

dá

autonomia

ao

pesquisador/cientista para que este consiga trazer à luz a realidade de seus estudos, auxilia
na obtenção de novos conhecimentos e dá a oportunidade de fomentá-los. Um dos
problemas que dificultam os discentes a se tornarem pesquisadores é a própria formação,
onde nos primeiros anos escolares, estes não são instigados a fazer pesquisa, a descobrir
meios de aprender. Silva (2012, p. 1), aponta que “*...+ nos deparamos com jovens
adentrando nas universidades sem a mínima noção de trabalhos científicos, sem o desejo e
interesse pela pesquisa, e sem a prática da criticidade.” Os docentes trabalham essa questão fazendo
com que os alunos estimulem-se a procurar, questionar e analisar e produzir textualmente novos
saberes, a partir de conhecimento pré-existente.
O autor diz ainda que
Pode-se constatar que os trabalhos acadêmicos e científicos solicitados pelos
professores, instigam o aluno à pesquisa, a crítica, a busca pelo conhecimento, e
produção textual. Desta forma, a pesquisa deveria ser estimulada em cada jovem
desde os primeiros anos de estudo e a leitura no ambiente familiar, pois ambas
caminham juntas. (SILVA, 2012, p. 2, grifo nosso).
Dentro dessa questão, Shigunov Neto e Maciel (2009, p. 1) afirmam que a
produção de conhecimento está limitada ao “olhar de quem ‘milita’ a educação”. Ou seja,
quem trabalha diretamente com a educação é diretamente responsável pela disseminação
dela e é o responsável por como ela é difundida. Não é tão-somente esta a problemática que
atormenta o mundo acadêmico, e não é também o aluno que não possui o hábito de ler, de
pesquisar que tem esse problema, mas profissionais, pesquisadores também enfrentam a
falta de auxílio, seja material ou de outra natureza.
Luis (2011, p. 54) acredita que
*…+ a responsabilidade deve ser compartilhada com outros pares, pois cabe a seus
componentes o estabelecimento das diretrizes e padrões da pesquisa científica a
ser publicada, bem como os critérios que nortearão o julgamento dessa pesquisa
pelos revisores. (LUIS, 2011, p. 54).

O que indica que, o pesquisador deve se preocupar antes de realizar a pesquisa,
como esta será absorvida por quem tiver acesso a ela, o que ela levará de informação, se
esta é pertinente ou não, se quem irá publicar considerará a relevância da pesquisa.
Machado (2005, p. 4) afirma que
Há um amplo horizonte de conflitos de difícil solução pela frente. *…+.
Simplesmente, porque o acadêmico vive da difusão de sua obra e do impacto dela.
Raros são os que realmente ganham algum dinheiro das editoras. Estas, sim
ganham às custas da necessidade do acadêmico em divulgar seu trabalho.
(MACHADO, 2005, p. 4).

E esta última é o maior empecilho, pois sem o apoio de instituições responsáveis
pela coleta de disseminação de conhecimentos, a dificuldade em concluir o trabalho é maior,
o pesquisador perde o desejo de continuar ou concluir o trabalho. É importante também
destacar a relação didática entre aluno e professor na pesquisa. Segundo Demo (1994, p. 2),
a didática fundamental será o de “aprender a aprender” ou seja, o aluno deixa de ser uma
atividade de reprodução e o professor deixa de ser a figura que repassa um conhecimento
de segunda mão, contribuindo satisfatoriamente para o desenvolvimento da pesquisa e
melhor compreensão de conhecimento.
A atividade didática faz parte do lema “aprender e aprender”, pregada também
por Paulo Freire. Esse processo é considerado de caráter instrumental, mostrando e
ensinado como as técnicas e ferramentas são utilizadas. Tanto professor como aluno
aprendem a criar capacidade essencial de dar respostas inteligentes a partir de um contexto
específico de um dado problema.
Barros (2005) enfatiza que
O docente-pesquisador deve ser um guia, estimulando e auxiliando o aluno
iniciante no percurso a ser cumprido para a realização da pesquisa. Indicar fontes
de busca bibliográfica, analisar conjuntamente os dados e material coletado na
pesquisa de campo ou experimental, discutir os passos metodológicos e dar norte
*…+, além de corrigi-los com cuidado. (BARROS, 2005, p. 21)

O processo de ensino-aprendizagem deve ser iniciado pelo docente, onde este
tem o papel fundamental de dar suporte na descoberta de novos conhecimentos, sendo o
agente multiplicador e transformador da realidade daquele aluno, sempre apresentando ao
aluno que a pesquisa existe para mostrar que caminho, que linha de raciocínio este deve
seguir, a fim de que todo o seu trabalho tenha resultados positivos e satisfatórios, e que este
trará benefícios não somente à comunidade acadêmica, mas para toda a sociedade
envolvida na questão discutida por este.
Freire expõe que
Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino [...]. No meu entender, o que
há de pesquisador no professor não é uma qualidade ou uma forma de ser ou de
atuar que se acrescente à de ensinar. Faz parte da natureza da prática docente a
indagação, a busca, a pesquisa. Esses que fazeres se encontram um no corpo do
outro. Enquanto ensino, contínuo buscando, reprocurando. Ensino porque busco,
porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar,
constatando, intervenho, intervindo educo e me educo. Pesquiso para conhecer o
que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade. (FREIRE, 2004, p. 14).

Ou seja, são indissociáveis os três pilares da educação, onde cada um destes
comporta uma função que interage diretamente com a outra, interdisciplinarmente,
utilizando-se cada uma dos aprofundamentos da outra para continuar desenvolvendo-se e
aplicando-se à realidade vivida pela comunidade acadêmica como pela sociedade. A
pesquisa científica é e deve ser encarada como indispensável não somente pelo docente,
mas também pelo discente, pois os resultados são de suma importância para o processo
formador do conhecimento. Trabalhando isto, o professor instiga a conscientização do aluno
no que tange a aprendizagem, pois é um ciclo que deve ser renovado constantemente. O
objeto de estudo deve ser analisado de todas as formas possíveis, todas as visões acerca do
assunto/objeto devem ser consideradas. E para isso, a pesquisa vem com o intuito de
descobrir quais são estes ângulos e definir o que melhor se adequa à intenção do trabalho.
Castro (2004, p.1) afirma ainda sobre a nova forma de pesquisa que a ciência
aborda, mostrando sua fragilidade, visto que muitos pesquisadores deixam de buscar nas
primeiras e fundamentais fontes de busca que servem para iniciar toda e qualquer pesquisa.
Castro (2004, p.3) enfatiza ainda que
A ciência moderna ao querer saber mais a respeito de menos acabou por se ver
sabendo menos de menos, foi incapaz de prever a possibilidade das interrelações
das ciências e das reações dos "objetos" à sua especialização. Ao negar as
influências, acabou por estimular as reações contrárias. O menos, na interrelação,
precisa de mais para ser compreendido. (CASTRO, 2004, p. 3)

Muitos pesquisadores acabam por inclinar-se somente no foco de sua pesquisa,
o que muitas vezes faz com que esta fique como alguns autores que afirmam que esta se
restringe aos olhos do pesquisador, de acordo com objetivo que ele almeja. A pesquisa de
fato auxilia ao profissional e ao estudante no que tange a busca pelo conhecimento
científico, dando-lhe suporte necessário para encontrar soluções que aos problemas que são
propostos por eles. O pesquisador de fato torna-se como um “hacker”, como Machado
(2005, p.4) afirma, já que este tem a “necessidade de compartilhar, de permitir acessar e ter
acesso à informação científica para poder descobrir, criar e inovar.”. Dentro dessa visão,
dever-se-ia pensar em formas de publicitar todo e qualquer material de valor relevante por
parte das instituições tanto ao meio acadêmico como para a sociedade, pois esta deveria ser
a detentora do conhecimento. É preciso destacar que a formação sofisticada do pesquisador
não é mal em si. Pelo contrário, faz parte da cena, sempre. Em meio a cenas sociais de
caráter essencialmente teórico, fazem bem exigências específicas e tratamento empírico da
realidade,tomando como aceitável aquilo que tem comprovação factual.
Segundo Demo (2005,p. 11):“*...+ o processo de pesquisa está quase sempre
cercado de ritos especiais, cujo acesso é reservado a poucos. Fazem parte desses ritos
especiais certa trajetória acadêmica, domínio de sofisticações técnicas e principalmente
status no espaço acadêmico. Enquanto alguns somente pesquisam, a maioria dá aulas,
atende alunos e “administra” ou seja,nem todos que estão inseridos dentro do contexto da
universidade manifestam interesse e dedicação à pesquisa.
Deve-se estudar metodologias, em especial as técnicas de pesquisa que ensinam
como gerar, manusear e consumir dados em meio à realidade. Feito isso, se determina
sofisticações técnicas. Isso permite associar-se a pequeno grupo acima da média que, além
de dar destaque à nata acadêmica, também tende a dar importância a outros recursos.
Surgem grupos autodefensivas, para evitar aulas e alunos e dispor do maior tempo possível
para investigar, cultivar destaque profissional, garantir acesso e financiamento.
A pesquisa é um processo que deve estar presente em todo o trajeto educativo
da vida de uma pessoa, sendo assim um princípio educativo e base de qualquer proposta
emancipatória. Se educar é, sobretudo motivar a criatividade do próprio educando, a atitude
de pesquisa é algo intrínseco. Pesquisar se tornou algo próprio e desafiador, tomando como
base que o melhor saber é aquele que sabe superar-se. O caminho emancipatório não pode
vir de fora, muito menos imposto ou dado, mas será construído de maneira própria, par o
que é mister lançar mão de todos os instrumentos de apoio:Professor,material didático e
informação. Portanto, ou é conquista, ou é informação.

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

A metodologia de abordagem é dissertativa-argumentativa e utilizou-se como
método a fenomenologia, realizando pesquisa bibliográfica em suporte papel (livros),
apostilas utilizadas em sala de aula e artigos Online. Utilizou-se como base teórica conceitos
fundamentados pesquisa de autores já renomados e de relativamente novos pesquisadores,
correlacionando-as e trazendo-as para o novo momento. Dentro da pesquisa bibliográfica,
com o intuito de abordar as questões levantas no início do projeto, foram consideradas as
seguintes categorias de análise: educação; pesquisa; processo ensino-aprendizagem;
disseminação de informação.

4 RESULTADOS

De acordo com o que foi pesquisado, percebe-se que os três pilares da educação
(ensino, pesquisa e extensão) necessitam de maior aperfeiçoamento, e que os próprios
discentes precisam também valoriza-los, pois o docente faz sua parte (quando pode e quer)
levando meios de construir mais conhecimento e outra possível causa é a não-utilização ou
não-aproveitamento da pesquisa é que muitos dos professores estão simplesmente
ignorando a necessidade e a dificuldade que os alunos têm em aprender a aprender, isso
desde o ensino fundamental, onde o professor não instiga o aluno a buscar as respostas para
as perguntas que surgem durante toda a sua vida, questões simples desde “por que o céu é
azul” até “a fórmula da água” devem impulsionar o aluno a se transformar em um
“devorador de conhecimento” e ao mesmo tempo torná-lo um agente disseminador deste
conhecimento recém-adquirido.

5 CONCLUSÃO

Foi destacado no presente artigo que é de suma importância na vida tanto do
professor com do aluno, especialmente do aluno durante seu ciclo acadêmico, para
satisfazer suas necessidades de conhecimento e aprendizado. Vale ressaltar as variadas
opções de pesquisa (livros, trabalhos acadêmicos, internet, ect). Como ponto fraco abordase o não incentivo da pesquisa por parte de alguns professores, afetando de maneira
negativa no rendimento do aluno.
É preciso incentivar o aluno à prática da pesquisa, seja ela do modo tradicional
(indo à biblioteca e pegando livros) como por meios eletrônicos, para que o mesmo
apresente resultados satisfatórios e o estimule na realidade da universidade, colaborando de
maneira positiva na sua formação.

RESEARCH IN THE PROCESS AS A MEANS EMANCIPATORY EXPANSION OF KNOWLEDGE IN
THE UNIVERSITY
ABSTRACT
The search process as a means of emancipating the expansion of knowledge in the university.Aims to show the
importance of encouraging students to become agent disseminator of knowledge, using the research as a
means of obtaining answers to the problems that apresenta.Utiliza methodology as the research literature with
information collection instrument. It shows the importance that research plays in pedagogical practice and
academic development. Concludes that it is necessary to warn teachers of their role as protector of knowledge
and influence and because the research is and should be seen as a fundamental means to acquire knowledge.
Keywords: Search. Teaching-learning process.Dissemination of knowledge.

REFERÊNCIAS

BARROS, Aidil de Jesus Paes de.; LEHFELD, Naide Aparecida de Sousa. Projeto de pesquisa: propostas
metodológicas. 16. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.
CASTRO, Luciana Maria Cerqueira. A Universidade,a Extensão Universitária e a produção de conhecimentos
emancipadores. Rio de Janeiro: UFRJ, 2004. Disponível em:
<http://www.anped.org.br/reunioes/27/gt11/t1111.pdf>. Acesso em: 30 jan. 2013.
DEMO, Pedro. Pesquisa como definição essencial da vida acadêmica. Barbaroi, Santa Cruz do Sul, n. 0, p. 27-43,
mar. 1994.
DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. 11. ed. São Paulo: Cortêz, 2005. (Coleção Biblioteca da
Educação, Série 1. Escola, v. 14).
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática educativa. 23. ed. São Paulo: Paz e
Terra, 2002.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
LUIS, M. A.V. A disseminação do conhecimento científico: desafios e perspectivas. SMAD, Rev. Eletrônica
Saúde Mental Álcool Drog. (Ed. port.). São Paulo: SMAD. mai-ago. 2011. Disponível em:
<http://pepsic.bvsalud.org/pdf/smad/v7n2/01.pdf>. Acesso em: 05 fev. 2013.
LEITE, Francisco Tarcísio. Metodologia Científica:métodos e técnicas de pesquisa: monografiaz, dissertações,
teses e livros. Aparecida, SP: Idéias & Letras, 2008.
MACHADO, Jorge Alberto S. Difusão do conhecimento e inovação: o Acesso Aberto a publicações
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<http://www.acessoaberto.org/acesso_aberto_carta_de_sao_paulo.pdf>. Acesso em: 30 jan. 2013.
SAMBAQUY, Lydia de Queiroz.Da Biblioteca à Informatica. Ci. Inf. Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, Fundação
Getúlio Vargas, 2009. Disponível em:
<http://revista.ibict.br/cienciadainformacao/index.php/ciinf/article/view/1548/1164>. Acesso em: 30 jan.
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SILVA, Jailson da Silva e. A importância da pesquisa no ensino superior. Revista Sapientia. São Luis, ed. 5, v. 5,
n. 5, ano 3. ago. 2012. Disponível em:
<http://revistasapientia.inf.br/arquivos/2012.2/ARTIGO%2011%20CRISTIANE%20ROSE.pdf>. Acesso em: 06
fev. 2013.
SHIGUNOV NETO, Alexandre.; MACIEL, LizeteShizueBomura.A Importância da pesquisa para a prática
pedagógica dos professores que atuam na educação superior brasileira: algumas discussões iniciais. Revista
Brasileira de Docência, Ensino e Pesquisa em Administração – ISSN 1984-5294. Cristalina, GO, v. 1, n. 1, p. 0423, mai. 2009. Disponível em:
<http://www.facec.edu.br/seer/index.php/docenciaepesquisaemadministracao/article/viewFile/7/20>. Acesso
em: 06 fev. 2013.

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Artigo científico a pesquisa como meio emancipatório no processo de expansão do conhecimento na universidade

  • 1. A PESQUISA CIENTÍFICA COMO MEIO EMANCIPATÓRIO NO PROCESSO DE EXPANSÃO DO CONHECIMENTO NA UNIVERSIDADE JOSÉ RAIMUNDO OLIVEIRA SILVA JÚNIOR1 LARISSA THAÍS SOARES DE ANDRADE2 RESUMO A Pesquisa como meio emancipador no processo de expansão do conhecimento na Universidade. Tem por objetivo mostrar a importância de incentivar o aluno a tornar-se agente disseminador de conhecimento, utilizando-se da pesquisa como meio de obter repostas para a problemática que se apresenta.Utiliza a como metodologia a pesquisa bibliográfica com instrumento de coleta de informações. Mostra a importância que a pesquisa tem na prática pedagógica e no desenvolvimento acadêmico. Conclui que é necessário administrar os docentes de seu papel como agente difusor de conhecimento e sua influência e o porque que a pesquisa é e deve ser encarada como meio fundamental na aquisição do conhecimento. Palavras-Chave: Pesquisa Científica. Processo ensino-aprendizagem. Disseminação do conhecimento. 1 INTRODUÇÃO A pesquisa sempre foi a melhor ferramenta para comprovar teses e confirmar teorias. Com o passar do tempo, seu foco modificou-se e o que antes era usado somente como forma de encontrar apenas o resultado desejado, passou a ganhar novas proporções, novos âmbitos e novas visões. Crendo que há um abismo entre aluno e pesquisa, o interesse em saber a causa desta lacuna surgiu, tornando-se obrigatória inclusive, o uso da pesquisa bibliográfica para analisar as conclusões que especialistas obtiveram de suas respectivas pesquisas, a fim de entender o por quê que muitos professores não desenvolvem e também pouco estimulam a habilidade de pesquisar no aluno. O objetivo deste artigo é analisar o conceito e os novos enfoques que a pesquisa traz observando sua colaboração na formação acadêmica tanto do discente como do docente e como esta pode trazer benefícios à sociedade. 2 A IMPORTÂNCIA DA PESQUISA NO ÂMBITO ACADÊMICO 1 Aluno do 3º período do Curso de Biblioteconomia pela Universidade Federal do Maranhão. Aluna do 3º período do Curso de Biblioteconomia pela Universidade Federal do Maranhão. 2 2
  • 2. Os primeiros teóricos ao tentarem comprovar seu ponto de vista, há muitos anos, utilizavam-se de métodos de análise e de dissertação, como por exemplo, a dialética, a metafísica entre outros.Para ganhar maior veracidade e confiabilidade em suas teorias e concepções, os cientistas passaram a buscar meios de comprovar que estavam corretos, assim surgindo a pesquisa, que com o passar do tempo, ganhou novas perspectivas, novas abrangências; o que antigamente era um meio para provar somente o próprio ponto de vista do pesquisador/cientista, agora se tornou uma ferramenta que serve inclusive, para desmistificar as próprias dúvidas e conceitos ultrapassados. Leite (2008, p. 41) mostra a importância da pesquisa quando mosta que “*…+ é através da pesquisa que a ciência progride e atinge os seus objetivos de servir como instrumento de desenvolvimento do homem e sua sociedade.”. Atualmente há um grande déficit na forma em que se utilizam da pesquisa e Castro (2004, p. 1) diz que há uma “crise” que põe em xeque a “hegemonia na produção de conhecimento e de sua legitimidade”. E para trabalhar meios de sair desta “crise”, tem-se que trabalhar as três funções principais da universidade – ensino, pesquisa e extensão, que são o pilar de funcionamento da instituição. A última necessita ser mais explorada, mais aprofundada, precisa de mais investigação, entretanto, observar-se-á o elemento Pesquisa, posto que sem esta, a Extensão não existiria. Castro (2004, p. 3) ainda enfatiza que “*…+ ao isolar o objeto, para apreendê-lo, o conhecimento se restringe, pois perde a possibilidade de interlocução com outros objetos já que os limites estão cada vez mais borrados e são definidos quase sempre na relação com o outro.”. Dentro dessa explanação, encontram-se algumas questões: O que os novos métodos de pesquisa trazem de benefícios para o discente/pesquisador/cientista? Qual o papel do docente no processo de ensino-aprendizagem? Como estimular o aluno a pesquisar? Qual o grau de importância da pesquisa para a Universidade e para a sociedade? Estas questões devem nortear cada passo do pesquisador, podendo ser este discente ou profissional, já que é papel fundamental no processo de ensino-aprendizagem. Existe uma grande falha no modo em que muitos docentes e pesquisadores trabalham a pesquisa. Alguns autores consideram um dos motivos como sendo a falta de incentivos desde o ensino fundamental, onde o aluno não é incentivado a se descobrir novos conhecimentos, onde este não tem apoio e suporte para pesquisar. A forma como se pesquisa também se torna um empecilho, pois quando o estudioso se propõe a realizar uma
  • 3. pesquisa de campo, por exemplo, este faz somente pensando em como o resultado pode lhe auxiliar a comprovar sua linha de raciocínio, e fazendo isto, o pesquisador restringe ao máximo o objeto de estudo. Gil (2010, p.1) diz que “*...+ pode-se definir pesquisa como o procedimento racional e sistemático que tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos.”.O conhecimento e sua difusão devem ser pensados a fim de que suas consequências sejam benéficas tanto no nível acadêmico como para a sociedade. Deve-se pensar e fundamentar a pesquisa científica de acordo com a realidade e necessidades. A pesquisa deve ser a norteadora do conhecimento, pois como Boaventura Santos apud Castro (2004, p. 2) diz que esta ajuda a ir contra o senso comum, “*...+ enquanto atividade cívica no desvendamento do mundo”. Castro (2004) diz ainda que O Conhecimento emancipação, ao tornar-se senso comum, não despreza o conhecimento que produz tecnologia, mas entende que tal como o conhecimento deve traduzir-se em auto-conhecimento, o desenvolvimento deve traduzir-se em sabedoria de vida. O conhecimento-regulação traz consigo as ideias do desenvolvimento da técnica e da ciência enquanto produtora de saber para este mercado, saber quase sempre chamado de descontextualizado, mas que na verdade se adequa às necessidades de quem ordena o mercado. (CASTRO, 2004, p. 2). Ou seja, a pesquisa possibilita a emancipação, dá autonomia ao pesquisador/cientista para que este consiga trazer à luz a realidade de seus estudos, auxilia na obtenção de novos conhecimentos e dá a oportunidade de fomentá-los. Um dos problemas que dificultam os discentes a se tornarem pesquisadores é a própria formação, onde nos primeiros anos escolares, estes não são instigados a fazer pesquisa, a descobrir meios de aprender. Silva (2012, p. 1), aponta que “*...+ nos deparamos com jovens adentrando nas universidades sem a mínima noção de trabalhos científicos, sem o desejo e interesse pela pesquisa, e sem a prática da criticidade.” Os docentes trabalham essa questão fazendo com que os alunos estimulem-se a procurar, questionar e analisar e produzir textualmente novos saberes, a partir de conhecimento pré-existente. O autor diz ainda que Pode-se constatar que os trabalhos acadêmicos e científicos solicitados pelos professores, instigam o aluno à pesquisa, a crítica, a busca pelo conhecimento, e produção textual. Desta forma, a pesquisa deveria ser estimulada em cada jovem desde os primeiros anos de estudo e a leitura no ambiente familiar, pois ambas caminham juntas. (SILVA, 2012, p. 2, grifo nosso).
  • 4. Dentro dessa questão, Shigunov Neto e Maciel (2009, p. 1) afirmam que a produção de conhecimento está limitada ao “olhar de quem ‘milita’ a educação”. Ou seja, quem trabalha diretamente com a educação é diretamente responsável pela disseminação dela e é o responsável por como ela é difundida. Não é tão-somente esta a problemática que atormenta o mundo acadêmico, e não é também o aluno que não possui o hábito de ler, de pesquisar que tem esse problema, mas profissionais, pesquisadores também enfrentam a falta de auxílio, seja material ou de outra natureza. Luis (2011, p. 54) acredita que *…+ a responsabilidade deve ser compartilhada com outros pares, pois cabe a seus componentes o estabelecimento das diretrizes e padrões da pesquisa científica a ser publicada, bem como os critérios que nortearão o julgamento dessa pesquisa pelos revisores. (LUIS, 2011, p. 54). O que indica que, o pesquisador deve se preocupar antes de realizar a pesquisa, como esta será absorvida por quem tiver acesso a ela, o que ela levará de informação, se esta é pertinente ou não, se quem irá publicar considerará a relevância da pesquisa. Machado (2005, p. 4) afirma que Há um amplo horizonte de conflitos de difícil solução pela frente. *…+. Simplesmente, porque o acadêmico vive da difusão de sua obra e do impacto dela. Raros são os que realmente ganham algum dinheiro das editoras. Estas, sim ganham às custas da necessidade do acadêmico em divulgar seu trabalho. (MACHADO, 2005, p. 4). E esta última é o maior empecilho, pois sem o apoio de instituições responsáveis pela coleta de disseminação de conhecimentos, a dificuldade em concluir o trabalho é maior, o pesquisador perde o desejo de continuar ou concluir o trabalho. É importante também destacar a relação didática entre aluno e professor na pesquisa. Segundo Demo (1994, p. 2), a didática fundamental será o de “aprender a aprender” ou seja, o aluno deixa de ser uma atividade de reprodução e o professor deixa de ser a figura que repassa um conhecimento de segunda mão, contribuindo satisfatoriamente para o desenvolvimento da pesquisa e melhor compreensão de conhecimento. A atividade didática faz parte do lema “aprender e aprender”, pregada também por Paulo Freire. Esse processo é considerado de caráter instrumental, mostrando e ensinado como as técnicas e ferramentas são utilizadas. Tanto professor como aluno aprendem a criar capacidade essencial de dar respostas inteligentes a partir de um contexto específico de um dado problema.
  • 5. Barros (2005) enfatiza que O docente-pesquisador deve ser um guia, estimulando e auxiliando o aluno iniciante no percurso a ser cumprido para a realização da pesquisa. Indicar fontes de busca bibliográfica, analisar conjuntamente os dados e material coletado na pesquisa de campo ou experimental, discutir os passos metodológicos e dar norte *…+, além de corrigi-los com cuidado. (BARROS, 2005, p. 21) O processo de ensino-aprendizagem deve ser iniciado pelo docente, onde este tem o papel fundamental de dar suporte na descoberta de novos conhecimentos, sendo o agente multiplicador e transformador da realidade daquele aluno, sempre apresentando ao aluno que a pesquisa existe para mostrar que caminho, que linha de raciocínio este deve seguir, a fim de que todo o seu trabalho tenha resultados positivos e satisfatórios, e que este trará benefícios não somente à comunidade acadêmica, mas para toda a sociedade envolvida na questão discutida por este. Freire expõe que Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino [...]. No meu entender, o que há de pesquisador no professor não é uma qualidade ou uma forma de ser ou de atuar que se acrescente à de ensinar. Faz parte da natureza da prática docente a indagação, a busca, a pesquisa. Esses que fazeres se encontram um no corpo do outro. Enquanto ensino, contínuo buscando, reprocurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar, constatando, intervenho, intervindo educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade. (FREIRE, 2004, p. 14). Ou seja, são indissociáveis os três pilares da educação, onde cada um destes comporta uma função que interage diretamente com a outra, interdisciplinarmente, utilizando-se cada uma dos aprofundamentos da outra para continuar desenvolvendo-se e aplicando-se à realidade vivida pela comunidade acadêmica como pela sociedade. A pesquisa científica é e deve ser encarada como indispensável não somente pelo docente, mas também pelo discente, pois os resultados são de suma importância para o processo formador do conhecimento. Trabalhando isto, o professor instiga a conscientização do aluno no que tange a aprendizagem, pois é um ciclo que deve ser renovado constantemente. O objeto de estudo deve ser analisado de todas as formas possíveis, todas as visões acerca do assunto/objeto devem ser consideradas. E para isso, a pesquisa vem com o intuito de descobrir quais são estes ângulos e definir o que melhor se adequa à intenção do trabalho. Castro (2004, p.1) afirma ainda sobre a nova forma de pesquisa que a ciência aborda, mostrando sua fragilidade, visto que muitos pesquisadores deixam de buscar nas primeiras e fundamentais fontes de busca que servem para iniciar toda e qualquer pesquisa.
  • 6. Castro (2004, p.3) enfatiza ainda que A ciência moderna ao querer saber mais a respeito de menos acabou por se ver sabendo menos de menos, foi incapaz de prever a possibilidade das interrelações das ciências e das reações dos "objetos" à sua especialização. Ao negar as influências, acabou por estimular as reações contrárias. O menos, na interrelação, precisa de mais para ser compreendido. (CASTRO, 2004, p. 3) Muitos pesquisadores acabam por inclinar-se somente no foco de sua pesquisa, o que muitas vezes faz com que esta fique como alguns autores que afirmam que esta se restringe aos olhos do pesquisador, de acordo com objetivo que ele almeja. A pesquisa de fato auxilia ao profissional e ao estudante no que tange a busca pelo conhecimento científico, dando-lhe suporte necessário para encontrar soluções que aos problemas que são propostos por eles. O pesquisador de fato torna-se como um “hacker”, como Machado (2005, p.4) afirma, já que este tem a “necessidade de compartilhar, de permitir acessar e ter acesso à informação científica para poder descobrir, criar e inovar.”. Dentro dessa visão, dever-se-ia pensar em formas de publicitar todo e qualquer material de valor relevante por parte das instituições tanto ao meio acadêmico como para a sociedade, pois esta deveria ser a detentora do conhecimento. É preciso destacar que a formação sofisticada do pesquisador não é mal em si. Pelo contrário, faz parte da cena, sempre. Em meio a cenas sociais de caráter essencialmente teórico, fazem bem exigências específicas e tratamento empírico da realidade,tomando como aceitável aquilo que tem comprovação factual. Segundo Demo (2005,p. 11):“*...+ o processo de pesquisa está quase sempre cercado de ritos especiais, cujo acesso é reservado a poucos. Fazem parte desses ritos especiais certa trajetória acadêmica, domínio de sofisticações técnicas e principalmente status no espaço acadêmico. Enquanto alguns somente pesquisam, a maioria dá aulas, atende alunos e “administra” ou seja,nem todos que estão inseridos dentro do contexto da universidade manifestam interesse e dedicação à pesquisa. Deve-se estudar metodologias, em especial as técnicas de pesquisa que ensinam como gerar, manusear e consumir dados em meio à realidade. Feito isso, se determina sofisticações técnicas. Isso permite associar-se a pequeno grupo acima da média que, além de dar destaque à nata acadêmica, também tende a dar importância a outros recursos. Surgem grupos autodefensivas, para evitar aulas e alunos e dispor do maior tempo possível para investigar, cultivar destaque profissional, garantir acesso e financiamento.
  • 7. A pesquisa é um processo que deve estar presente em todo o trajeto educativo da vida de uma pessoa, sendo assim um princípio educativo e base de qualquer proposta emancipatória. Se educar é, sobretudo motivar a criatividade do próprio educando, a atitude de pesquisa é algo intrínseco. Pesquisar se tornou algo próprio e desafiador, tomando como base que o melhor saber é aquele que sabe superar-se. O caminho emancipatório não pode vir de fora, muito menos imposto ou dado, mas será construído de maneira própria, par o que é mister lançar mão de todos os instrumentos de apoio:Professor,material didático e informação. Portanto, ou é conquista, ou é informação. 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS A metodologia de abordagem é dissertativa-argumentativa e utilizou-se como método a fenomenologia, realizando pesquisa bibliográfica em suporte papel (livros), apostilas utilizadas em sala de aula e artigos Online. Utilizou-se como base teórica conceitos fundamentados pesquisa de autores já renomados e de relativamente novos pesquisadores, correlacionando-as e trazendo-as para o novo momento. Dentro da pesquisa bibliográfica, com o intuito de abordar as questões levantas no início do projeto, foram consideradas as seguintes categorias de análise: educação; pesquisa; processo ensino-aprendizagem; disseminação de informação. 4 RESULTADOS De acordo com o que foi pesquisado, percebe-se que os três pilares da educação (ensino, pesquisa e extensão) necessitam de maior aperfeiçoamento, e que os próprios discentes precisam também valoriza-los, pois o docente faz sua parte (quando pode e quer) levando meios de construir mais conhecimento e outra possível causa é a não-utilização ou não-aproveitamento da pesquisa é que muitos dos professores estão simplesmente ignorando a necessidade e a dificuldade que os alunos têm em aprender a aprender, isso desde o ensino fundamental, onde o professor não instiga o aluno a buscar as respostas para as perguntas que surgem durante toda a sua vida, questões simples desde “por que o céu é azul” até “a fórmula da água” devem impulsionar o aluno a se transformar em um
  • 8. “devorador de conhecimento” e ao mesmo tempo torná-lo um agente disseminador deste conhecimento recém-adquirido. 5 CONCLUSÃO Foi destacado no presente artigo que é de suma importância na vida tanto do professor com do aluno, especialmente do aluno durante seu ciclo acadêmico, para satisfazer suas necessidades de conhecimento e aprendizado. Vale ressaltar as variadas opções de pesquisa (livros, trabalhos acadêmicos, internet, ect). Como ponto fraco abordase o não incentivo da pesquisa por parte de alguns professores, afetando de maneira negativa no rendimento do aluno. É preciso incentivar o aluno à prática da pesquisa, seja ela do modo tradicional (indo à biblioteca e pegando livros) como por meios eletrônicos, para que o mesmo apresente resultados satisfatórios e o estimule na realidade da universidade, colaborando de maneira positiva na sua formação. RESEARCH IN THE PROCESS AS A MEANS EMANCIPATORY EXPANSION OF KNOWLEDGE IN THE UNIVERSITY ABSTRACT The search process as a means of emancipating the expansion of knowledge in the university.Aims to show the importance of encouraging students to become agent disseminator of knowledge, using the research as a means of obtaining answers to the problems that apresenta.Utiliza methodology as the research literature with information collection instrument. It shows the importance that research plays in pedagogical practice and academic development. Concludes that it is necessary to warn teachers of their role as protector of knowledge and influence and because the research is and should be seen as a fundamental means to acquire knowledge. Keywords: Search. Teaching-learning process.Dissemination of knowledge. REFERÊNCIAS BARROS, Aidil de Jesus Paes de.; LEHFELD, Naide Aparecida de Sousa. Projeto de pesquisa: propostas metodológicas. 16. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005. CASTRO, Luciana Maria Cerqueira. A Universidade,a Extensão Universitária e a produção de conhecimentos emancipadores. Rio de Janeiro: UFRJ, 2004. Disponível em: <http://www.anped.org.br/reunioes/27/gt11/t1111.pdf>. Acesso em: 30 jan. 2013.
  • 9. DEMO, Pedro. Pesquisa como definição essencial da vida acadêmica. Barbaroi, Santa Cruz do Sul, n. 0, p. 27-43, mar. 1994. DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. 11. ed. São Paulo: Cortêz, 2005. (Coleção Biblioteca da Educação, Série 1. Escola, v. 14). FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática educativa. 23. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. LUIS, M. A.V. A disseminação do conhecimento científico: desafios e perspectivas. SMAD, Rev. Eletrônica Saúde Mental Álcool Drog. (Ed. port.). São Paulo: SMAD. mai-ago. 2011. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/pdf/smad/v7n2/01.pdf>. Acesso em: 05 fev. 2013. LEITE, Francisco Tarcísio. Metodologia Científica:métodos e técnicas de pesquisa: monografiaz, dissertações, teses e livros. Aparecida, SP: Idéias & Letras, 2008. MACHADO, Jorge Alberto S. Difusão do conhecimento e inovação: o Acesso Aberto a publicações científicas.São Paulo: USP, 2005. Disponível em: <http://www.acessoaberto.org/acesso_aberto_carta_de_sao_paulo.pdf>. Acesso em: 30 jan. 2013. SAMBAQUY, Lydia de Queiroz.Da Biblioteca à Informatica. Ci. Inf. Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, Fundação Getúlio Vargas, 2009. Disponível em: <http://revista.ibict.br/cienciadainformacao/index.php/ciinf/article/view/1548/1164>. Acesso em: 30 jan. 2013. SILVA, Jailson da Silva e. A importância da pesquisa no ensino superior. Revista Sapientia. São Luis, ed. 5, v. 5, n. 5, ano 3. ago. 2012. Disponível em: <http://revistasapientia.inf.br/arquivos/2012.2/ARTIGO%2011%20CRISTIANE%20ROSE.pdf>. Acesso em: 06 fev. 2013. SHIGUNOV NETO, Alexandre.; MACIEL, LizeteShizueBomura.A Importância da pesquisa para a prática pedagógica dos professores que atuam na educação superior brasileira: algumas discussões iniciais. Revista Brasileira de Docência, Ensino e Pesquisa em Administração – ISSN 1984-5294. Cristalina, GO, v. 1, n. 1, p. 0423, mai. 2009. Disponível em: <http://www.facec.edu.br/seer/index.php/docenciaepesquisaemadministracao/article/viewFile/7/20>. Acesso em: 06 fev. 2013.