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CENTRO DE FORMAÇÃO DE SAÚDE DE INHAMBANE
Disciplina: inquéritos Nutricionais
Curso: Técnicos de Nutrição
Tema:
A situação da alimentar em lactantes dos da província de Inhambane, distrito de Inhambane, no
período de 21 a 24 de Outubro de 2015.
Discentes: N° Docente:
Abel Zito 01 Geraldo Arlindo Lavuleque
Inhambane, Setembro 2015
ÍNDICE
1.Introdução .....................................................................................................................................3
2.Objectivos ......................................................................................................................................4
2.1Objectivo Geral..........................................................................................................................4
2.2Objectivos específicos ................................................................................................................4
5.Metodologias..................................................................................................................................4
6.Revisão Bibliográfica ou Fundamentação teórica...........................................................................5
6.1Definições .................................................................................................................................5
6.2Resumo .....................................................................................................................................5
6.2.2.Ingestão de líquidos durante a amamentação.........................................................................6
6.2.3.Nutrientes recomendados durante o aleitamento materno .......................................................7
6.2.4.Precauções nutricionais durante o aleitamento materno..........................................................8
6.2.5.Bebês que não toleram certos alimentos..............................................................................10
7.Discussão dos dados .....................................................................................................................11
7.1Análise de dados consumo alimentar de 24 horas .......................................................................11
7.2.Análise de dados de frequência de consumo alimentar ...............................................................12
8.Conclusão.....................................................................................................................................14
9.Referências Bibliográficas............................................................................................................15
1.Introdução
Este trabalho e de carácter científico que abordará o seguinte tema: A situação da alimentar em
lactantes dos da província de Inhambane, distrito de Inhambane, no período de 21 a 24 de
Outubro de 2015.
Pretende-se com este trabalho estudar a situação alimentar das lactantes. Constituíram a base
primordial deste trabalho as recomendações das principais sociedades científicas na área da
nutrição, dados da bibliografia publicada que reflitam a evidência científica alicerçada em
revisões sistemáticas e meta-análises de estudos metodologicamente correctos e fielmente, e com
a experiência acumulada pelos autores do presente trabalho.
Este trabalho é constituído por objectivos, metodologias, fundamentação teórica, discussão dos
dados, orçamento do protocolo, justificativa do orçamento, referencias bibliográficas e anexos.
2.Objectivos
2.1Objectivo Geral
 Conhecer a situação alimentar em lactantes da província de Inhambane, município de
Inhambane, no período de 21 a 24 de Outubro de 2015.
2.2Objectivos específicos
 Descrever a alimentação em lactantes da província de Inhambane, Município de
Inhambane, no período de 21 a 24 de Outubro de 2015.
 Identificar as influências que a alimentação tem com a o estado nutricional das lactantes
da província de Inhambane, Município de Inhambane, no período de 21 a 24 de Outubro
de 2015.
 Classificar de acordo com as influências que tem no estado nutricional das lactantes da
província de Inhambane, Município de Inhambane, no período de 2014 ate o primeiro
semestre de 2015.
5.Metodologias
Neste trabalho empregou se a metodologia de revisão bibliográfica, recordatório de 24 horas, e
questionário de frequência alimentar para responder o problema e os objectivos com consequente
validação ou invalidação das hipóteses. Para tal os actores recorrerão a amostragem aleatória,
como o tipo de estudo o descritivo, especificamente inquéritos transversais.
Amostra
A amostra utilizada para a investigação foi por conveniência no Centro de Saúde Muelé e Centro
de Saúde Urbano, totalizando 46 lactantes de idade compreendida entre 17 e 41 anos de idade.
6.Revisão Bibliográfica ou Fundamentação teórica
6.1Definições
Lactante é a mulher que amamenta.
Lactente é a criança após os primeiros 28 dias de vida até completar o segundo ano de idade,
que se alimenta de leite materno ou outro tipo de leite por meio de uma mamadeira ou outros
alimentos.
Alimentação é o processo pelo qual os organismos obtêm e assimilam alimentos ou nutrientes
para as suas funções vitais, incluindo o crescimento, movimento, reprodução e manutenção da
temperatura do corpo.
6.2Resumo
Alimentação em lactantes
As mulheres lactantes têm uma incrível capacidade de produzir leite materno em quantidade e
qualidade suficientes para o bebê, mesmo que não estejam se alimentando adequadamente. O
organismo da mulher prioriza a produção leite, mas há limites até onde o corpo consegue
compensar uma dieta inadequada, seja em qualidade ou em quantidade de calorias e nutrientes.
Mas o facto do bebê não ser prejudicado por eventuais lapsos na sua dieta não significa que a
lactante não possa sofrer problemas nutricionais. Quando a lactante tem problemas na sua dieta e
não consegue obter os nutrientes de que precisa, seu corpo vai atrás das suas reservas, o que pode
eventualmente esgotá-las. O período de aleitamento não é hora de se preocupar em fazer dietas
para emagrecer. A lactante precisa de força e resistência para atender as exigências físicas e
psicológicas de cuidar de um bebê nos primeiros meses de vida.
6.2.1Peso materno durante o aleitamento
As alterações de peso nas mulheres lactantes são muito variáveis. Habitualmente, uma gradual
perda de peso ocorre durante os primeiros seis meses de amamentação.
A perda de peso pode ser maior ou menor dependendo de alguns factores, como qualidade e
quantidade da alimentação, prática de exercícios físicos, ganho de peso durante a gravidez, peso
antes da gravidez, massa muscular, idade da mãe, tempo de licença materna, etc.
Estes factores podem fazer com que a diferença de ritmo de perda de peso entre duas lactantes
seja de até 1 quilo por mês.
É importante lembrar que nas primeiras semanas grande parte da perda de peso se refere à perda
de água que foi retida durante a gravidez. Após os inchaços irem embora, a perda de peso se dá
por conta da eliminação de gordura. Habitualmente, nas mulheres bem nutridas, não há relevante
perda de massa muscular durante o período de aleitamento materno. A perda de peso se dá
mesmo é pelo consumo de tecido adiposo (gordura).
Apesar de ser amplamente divulgado que a amamentação ajuda a mulher a perder peso após a
gravidez, esta relação ainda é controversa. Diferentes estudos mostram resultados contraditórios,
que variam desde maior perda de peso com o aleitamento, menor perda de peso com o
aleitamento ou nenhuma diferença na perda de peso entre mulheres lactantes e não lactantes.
É facto que a produção de leite aumenta o consumo calórico basal das mães. Uma mulher que
amamenta precisa consumir, em média, mais 500 calorias na sua dieta para manter um consumo
calórico adequado. Porém, não é preciso se preocupar contando calorias na sua alimentação, já
que a maioria das mulheres acaba conseguindo aumentar naturalmente a ingestão de calorias
devido ao aumento da fome que o aleitamento materno provoca.
6.2.2.Ingestão de líquidos durante a amamentação
As lactantes produzem em média 750 a 800 ml de leite materno por dia. Muitas mulheres têm
dúvidas sobre qual o volume de água que elas devem beber durante o período de aleitamento
materno, de forma a não prejudicar a produção de leite. Não é preciso quantificar o volume de
líquidos que você bebe ao longo do dia. O importante é consumir água o suficiente para não
sentir sede, procurando manter a urina sempre diluída e clara. Para facilitar sua vida, antes de
cada amamentação, mantenha sempre um copo de água por perto para que você tenha fácil
acesso quando sentir vontade de bebê-lo.
Evite bebidas com cafeína, pois além de passá-la para o seu bebê através do leite, a cafeína tem
efeito diurético, podendo deixá-la mais desidratada.
6.2.3.Nutrientes recomendados durante o aleitamento materno
Na maioria dos casos, a dieta habitual da mãe é mais do que suficiente para manter um bom
estado nutricional do bebê e dela mesma. O aumento da fome é um excelente mecanismo para
que inconscientemente o consumo de calorias, proteínas e outros nutrientes se eleve, atingindo
valores desejáveis.
Breves recomendações sobre alguns nutrientes que mais causam dúvidas nas lactantes.
6.2.2.1.Ferro
O leite materno fornece em média 3mg de ferro por dia. Em geral, se a mãe não tem anemia, não
há necessidade de repor ferro, basta uma alimentação balanceada. A perda de ferro para o leite é
menor do que a perda de ferro habitual durante a menstruação. Como não menstruam nos
primeiros meses de aleitamento, as mulheres acabam tendo estoques de ferro melhores durante a
amamentação do que em outros períodos da vida.
Boas fontes de ferro incluem carnes, feijão, ervilha, lentilha, cereais enriquecidos, produtos
feitos com grãos integrais, vegetais folhosos verde escuros e frutos secos. Para ajudar na
absorção, procure comer alimentos ricos em ferro em combinação com alimentos ricos em
vitamina C, como morangos, frutas cítricas ou tomates.
6.2.2.2. Proteínas
A quantidade média de proteínas excretada diariamente no leite materno é de 8 gramas.
Recomenda-se um aumento de 25 gramas de proteínas na dieta habitual para compensar essas
perdas. Em geral, a quantidade de proteínas no leite não se altera, mesmo que a mãe tenha um
baixo consumo de proteínas na dieta. O problema da falta de proteínas não é para o bebê, mas
sim para a mãe, que pode começar a ter sua massa muscular consumida.
Boas fontes de proteína podem ser encontradas em carnes, ovos, produtos lácteos, soja , legumes,
lentilhas, nozes, sementes e grãos integrais
6.2.2.3. Cálcio
Cerca de 210 mg de cálcio são excretados no leite materno diariamente. A amamentação podem
causar uma redução temporária na quantidade de cálcio nos ossos. Porém, estudos mostram que
essa perda não consegue ser revertida, mesmo com o aumento de cálcio na dieta. A boa notícia é
que esse fato parece não ter muita relevância clínica, já que a perda óssea é geralmente
recuperada após o fim do período de aleitamento. Além disso, alguns estudos apontam que
mulheres idosas que amamentaram quando jovens apresentam menor índice de osteoporose
quando comparadas as mulheres que não amamentaram.
Portanto, o consumo de cálcio durante a amamentação não precisa ser aumentado. Todas as mães
devem consumir um mínimo diário de 1.000 mg de cálcio, que é a quantidade indicada para
todas as mulheres em geral.
As fontes primárias de cálcio na dieta são o leite e outros produtos lácteos, tais como o queijo,
manteiga e iogurte. Vegetais verdes, como espinafre, também são boas opções.
6.2.2.4. Vitaminas
As vitaminas também são excretadas no leite, por isso indica-se um aumento no consumo das
mesmas durante o período de amamentação. Mais uma vez, uma dieta variada, rica em frutas,
verduras, legumes e carnes é suficiente para repor essas necessidades. Se a mae não consegue ter
uma dieta equilibrada, é possível que médico recomende o uso de multivitamínicos, para garantir
um bom consumo de vitamina A, E, C e B.
6.2.4.Precauções nutricionais durante o aleitamento materno
Alguns tipos de comidas e bebidas devem ser evitados ou reduzidos durante a amamentação.
Alguns desses alimentos são:
6.2.3.1. Álcool
Quando a lactante consome álcool, uma pequena parte deste é transferido para o leite materno. A
quantidade de álcool considerado “segura” durante a amamentação é controversa. Uma série de
fatores afetam a quantidade de álcool que é transferida para o leite materno e quanto o bebê
absorve.
Uma mulher de peso médio precisa de cerca de duas horas para que uma única dose de álcool
(um copo de cerveja ou taça de vinho) seja completamente metabolizada e eliminada de seu
corpo. Portanto, para evitar qualquer quantidade de álcool sendo transferida para o bebê, os
especialistas recomendam que a mulher não consuma álcool se for amamentar nas próximas 2 ou
3 hora.
Obs: o uso de bombas para retirar o leite não acelera o processo de eliminação do álcool no
mesmo.
6.2.3.2. Cafeína
A maioria dos médicos sugere que durante a amamentação as mães devem limitar o consumo de
cafeína (incluindo café, chás, refrigerantes, bebidas energéticas, chocolate, etc.) para não mais do
que 300 mg por dia (cerca de 3 xícaras de café por dia).
Atenção: esse limite de 300mg ainda está sob debate, por isso, o ideal é consumir o mínimo
possível de alimentos com cafeína. Se bebê se torna irritadiço com a cafeína da sua dieta, deve se
evitar o café, refrigerantes e o chocolate da dieta.
6.2.3.3. Peixes contendo mercúrio
Os peixes fornecem proteína de alta qualidade e outros nutrientes essenciais, incluindo ômega-3
os ácidos graxos. O consumo de peixe por mães que amamentam tem sido sugerido devido às
grandes quantidades de ácidos graxos essenciais, que são importantes no desenvolvimento do
cérebro do recém-nascido.
No entanto, quase todos os peixes e frutos do mar contêm traços de mercúrio. Para a maioria das
pessoas, esta pequena quantidade é irrelevante. Todavia, mesmo resquícios de mercúrio parecem
ser prejudiciais ao sistema nervoso em desenvolvimento do bebê.
Portanto, mães que amamentam não devem comer tubarão, peixe-espada ou cavala, porque são
peixes que naturalmente contêm altas concentrações de mercúrio. Outros peixes ou crustáceos
possuem concentrações menores de mercúrio, como camarão, atum light enlatado, salmão,
badejo e bagre, e devem ser limitados a 2 porções por semana.
6.2.5.Bebês que não toleram certos alimentos
A maioria das mães pode comer uma grande variedade de alimentos, incluindo os picantes, sem
que isso cause qualquer reação ao bebê. Algumas mães, porém, afirmam que certos alimentos –
como brócolos, repolho, leite, nozes, ovos, chocolate, frutas cítricas, alho, pimentão, pimenta,
soja ou frutos do mar, cebola, etc. Fazem o seu bebê ficar com mais gases e irritado.
É importante salientar que todo bebê tem seus dias melhores e piores, sem que necessariamente
haja uma explicação clara para isso. Muitas mães procuram logo algum culpado na dieta que
justifique essas alterações de comportamento do bebê. Habitualmente, a dieta da mãe não é a
culpada, mas se ela suspeitar que algum alimento possa estar fazendo o bebê ficar mais inquieto
que o habitual não custa nada suspendê-lo por alguns dias e ver se há alguma resposta. Atenção,
mesmo que o bebê melhore o humor, isso não prova que a culpada era a comida. Como já foi
dito anteriormente que, o humor do bebê pode variar muito de um dia para o outro nos primeiros
meses de vida. Em casos raros, o bebê pode ser alérgico a alguma coisa que a Mãe comeu.
Nestes casos, é possível notar reações na pele, respiração ruidosa, congestionamento nasal e
alterações nas características habituais das fezes. Se suspeitar de alergia, entre em contato com o
pediatra.
7.Discussão dos dados
7.1Análise de dados consumo alimentar de 24 horas
Segundo os dados recolhidos no Centro de Saúde Urbano foi constatado que 87% das lactantes
consomem cereais no lanche da manha, 78% no almoço e 96% no jantar, o que segundo essas
percentagens consideram-se aceitáveis para as lactante.
Para analise de informação referentes ao consumo das leguminosas `usamos as principais
refeições que é o almoço e jantar onde apresentou-se a percentagem de 54-69% respetivamente.
Em relação as carnes e gorduras consumiram 45% no almoço e 66% no jantar, e 69%
representaram o consumo de verduras e hortaliças no almoço e 78% no jantar.
Essas percentagens são consideradas aceitáveis tomando em consideração que estas mulheres
que amamentam e que precisam desses alimentos param o crescimento e desenvolvimento de
bebe e suprir as necessidades da mãe.
Mas olhando a parte que concerne o consumo de frutas e sumos é relativamente baixo em
relação ao que é recomendado e necessário para essas lactantes.
Análise de dados consumo alimentar de 24 horas
Refeições
Grupo de
Alimentos
Pequeno-
almoço
Lanche da
Manha
Almoço
Lanche
da
Tarde
Jantar Ceia
Cereais 1 29<=>87% 26<=>78% 8 32<=>96% 0
Leguminosas 0 4 18<=>54% 2 23<=>69% 0
Frutas e sumos 0 4 1 4 2 0
Tubérculos 1 3 4 3 1 0
Carnes e ovos 1 5 12<=>36% 1 15<=>45% 0
Leite e derivados 0 5 1 1 0 0
Óleos e gordura 1 11 15<=>45% 0 22<=>66% 0
Verduras,
hortaliças e
legumes 0 12 23<=>69% 1 26<=>78% 0
Açucares 1
26<=>78%
0 2 0 0
Refrigerantes 0 1 0 2 1 0
7.2.Análise de dados de frequência de consumo alimentar
Das 13 pessoas entrevistadas usando o questionário de frequência alimentar (QFA) , 76%
referiram consumo diário de cereais, e 100% dos inquestionados referiram consumo de verduras
e hortaliças na frequência de 2-4 vezes por semana e 92% consome diariamente.
Existe uma frequência semanal de 92%no que concerne ao consumo de raízes e tubérculos e
46% do consumo diário.
O consumo de frutas numa frequência de pelo menos 1 vez por mês foi representada por uma
percentagem de 77% referida pelas lactentes e 69% referiram que consome 1 vez por semana.
Quanto ao grupo do grupo das carnes, ovos e peixes , leite e derivados leite e açucares o
consumo varia de 69%, 61%, 77% respetivamente numa frequência de 2-4 vezes por semana, 7%
das mulheres lactantes ingerem bebidas alcoólicas numa frequência mensal e semanal.
As percentagens são aceitáveis tendo em conta que as percentagens estão acima dos 50% em
quase todas as frequência do consumo alimentar em todos os grupos de alimentos.
Análise de dados de frequência de consumo alimentar
Frequência de consumo alimentar
Grupo de Alimentos
< 1
Vez/Mês
1-2
Vezes/Mês
1 Vez/
Semana
2-3
Vezes/Semana
1 Vez/Dia
cereais (arroz, milho, farinha de
milho e pão 6 8 8 6 10<=>76%
Verduras (couve, alface, cenoura,
tomate, repolho, folhas de abobora,
cacana, folhas de feijão nhemba,
mboa
12<=>92% 8 10 13<=>100% 12<=>92%
Raízes e Tubérculos (mandioca,
batata doce, batata reno, tapioca,
beterraba, batata doce de polpa
alaranjada
12<=>92% 7 12<=>92% 9 6
Frutas, sumos, Néctares e refrescos
(ananas, banana, limão, papaia,
laranja, tangerina, manga, maracujá,
melancia, pêssego, caju, maca, e
toranja)
10 9 9 12<=>92% 7
Carnes, Peixes e Ovos ( carne de
vaca, peru, porco, ovo de galinha,
cabrito, carne de galinha, de pato,
camarão, caranguejo, peixe
tsacanhane, carapau, lula e ameijoa)
12 10 10<=>77% 9 3
Óleos e Gorduras (óleo de coco, de
soja, de mafura, de girassol, e de
oliveira)
11<=>84% 5 7 8 1
Açucares e Produtos que fornecem
energia concentrada (Açúcar, jam,
mel, cana de açúcar, chocolate,
refrigerantes, sorvete, biscoitos,
bolo, yogueta.)
12<=>92% 9 11<=>84% 10<=>77% 12<=>92%
Bebidas alcoólicas (vinho, cerveja e
sura) 1 1 1 0 0
Leite e Derivados (iogurte, queijo,
leite em pó, condensado, manteiga)
10<=>77% 6 6 8<=>61% 2
8.Conclusão
De acordo com a informação recolhida usando o questionário de frequência alimentar e
recordatório de 24 horas o grupo chegou a concluir que o consumo de legumes, cereais, carnes e
ovos, leguminosas, óleos e gorduras e açúcar é aceitável na base das percentagens de frequência
de consumo. Isto porque os alimentos referidos devem estar diariamente na dieta alimentar
dessas lactantes principalmente por se tratar de lactantes e que a maioria tem filhos menores que
6 meses e o gasto energético é aumentado. Apesar dessa alimentação diversificada, verificou se
baixo consumo de frutas, leites e derivados. Em quanto que as frutas são excelentes fontes de
vitaminas e minerais necessária para proteção contra infeções e doenças.
Um dos aspectos negativos verificados nestas lactantes é o de consumir álcool enquanto o
consumo de álcool recomenda se evitar porque o álcool é prejudicial a saúde da mãe e do bebé.
Importa ressaltar que a produção de leite será maior quanto maior for a frequência de
amamentação. A qualidade da dieta da mãe influencia na qualidade do leite. Final do ponto de
vista da equipe de pesquisa a dieta desta lactantes é adequada, segundo a classificação fornecida
pelo Índice de qualidade de dieta (IQD)
Recomendações
De forma a melhorar a saúde e a nutrição das lactantes recomendamos:
Quanto ás unidade sanitárias
_Intensificar as actividades relacionadas á alimentação equilibrada, alimentação durante a
lactação, alimentação durante a gestação e sobre o impacto de uma boa nutrição durante a
lactação,
Quanto ás mães lactantes
_Melhorar o nível de aderência aos serviços de saúde como palestras educação sanitária e
nutricional, consultas pré-natais, consulta de criança sadia e em risco, e planeamento familiar.
9.Referências Bibliográficas
Almeida, PC; Castro, LMC; Damião, JJ.Alimentação complementar oportuna e consumo de
alimentos ricos em ferro e facilitadores de sua absorção no município do Rio de Janeiro. Ceres:
Bortolini, GA; Vitolo, MR. Importância das práticas alimentares no primeiro ano de vida na
prevenção da deficiência de ferro1. Rev. Nutr. Campinas, nov/dez. 2010, v. 23, n.6, p. 1051-
1062.
Caetano, MC et al. Alimentação complementar: práticas inadequadas em lactentes. J. Pediatr.
Rio de Janeiro mai/jun. 2010, v.86, n. 3,p. 196-201.
http://www.minhavida.alimentacaodelactantes.com.br/
Oliveira, LPM et al. Alimentação complementar nos primeiros dois anos de vida. Rev Nutr
Campinas, jul/ago. 2005, v. 18, n. 4, p. 459-469.Nutrição e Saúde. Rio de Janeiro, 2010, v. 5,
n.1, p. 5-17.
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A situação da alimentar em lactantes dos da província de inhambane, distrito de inhambane, no período de 21 a 24 de outubro de 2015.

  • 1. CENTRO DE FORMAÇÃO DE SAÚDE DE INHAMBANE Disciplina: inquéritos Nutricionais Curso: Técnicos de Nutrição Tema: A situação da alimentar em lactantes dos da província de Inhambane, distrito de Inhambane, no período de 21 a 24 de Outubro de 2015. Discentes: N° Docente: Abel Zito 01 Geraldo Arlindo Lavuleque Inhambane, Setembro 2015
  • 2. ÍNDICE 1.Introdução .....................................................................................................................................3 2.Objectivos ......................................................................................................................................4 2.1Objectivo Geral..........................................................................................................................4 2.2Objectivos específicos ................................................................................................................4 5.Metodologias..................................................................................................................................4 6.Revisão Bibliográfica ou Fundamentação teórica...........................................................................5 6.1Definições .................................................................................................................................5 6.2Resumo .....................................................................................................................................5 6.2.2.Ingestão de líquidos durante a amamentação.........................................................................6 6.2.3.Nutrientes recomendados durante o aleitamento materno .......................................................7 6.2.4.Precauções nutricionais durante o aleitamento materno..........................................................8 6.2.5.Bebês que não toleram certos alimentos..............................................................................10 7.Discussão dos dados .....................................................................................................................11 7.1Análise de dados consumo alimentar de 24 horas .......................................................................11 7.2.Análise de dados de frequência de consumo alimentar ...............................................................12 8.Conclusão.....................................................................................................................................14 9.Referências Bibliográficas............................................................................................................15
  • 3. 1.Introdução Este trabalho e de carácter científico que abordará o seguinte tema: A situação da alimentar em lactantes dos da província de Inhambane, distrito de Inhambane, no período de 21 a 24 de Outubro de 2015. Pretende-se com este trabalho estudar a situação alimentar das lactantes. Constituíram a base primordial deste trabalho as recomendações das principais sociedades científicas na área da nutrição, dados da bibliografia publicada que reflitam a evidência científica alicerçada em revisões sistemáticas e meta-análises de estudos metodologicamente correctos e fielmente, e com a experiência acumulada pelos autores do presente trabalho. Este trabalho é constituído por objectivos, metodologias, fundamentação teórica, discussão dos dados, orçamento do protocolo, justificativa do orçamento, referencias bibliográficas e anexos.
  • 4. 2.Objectivos 2.1Objectivo Geral  Conhecer a situação alimentar em lactantes da província de Inhambane, município de Inhambane, no período de 21 a 24 de Outubro de 2015. 2.2Objectivos específicos  Descrever a alimentação em lactantes da província de Inhambane, Município de Inhambane, no período de 21 a 24 de Outubro de 2015.  Identificar as influências que a alimentação tem com a o estado nutricional das lactantes da província de Inhambane, Município de Inhambane, no período de 21 a 24 de Outubro de 2015.  Classificar de acordo com as influências que tem no estado nutricional das lactantes da província de Inhambane, Município de Inhambane, no período de 2014 ate o primeiro semestre de 2015. 5.Metodologias Neste trabalho empregou se a metodologia de revisão bibliográfica, recordatório de 24 horas, e questionário de frequência alimentar para responder o problema e os objectivos com consequente validação ou invalidação das hipóteses. Para tal os actores recorrerão a amostragem aleatória, como o tipo de estudo o descritivo, especificamente inquéritos transversais. Amostra A amostra utilizada para a investigação foi por conveniência no Centro de Saúde Muelé e Centro de Saúde Urbano, totalizando 46 lactantes de idade compreendida entre 17 e 41 anos de idade.
  • 5. 6.Revisão Bibliográfica ou Fundamentação teórica 6.1Definições Lactante é a mulher que amamenta. Lactente é a criança após os primeiros 28 dias de vida até completar o segundo ano de idade, que se alimenta de leite materno ou outro tipo de leite por meio de uma mamadeira ou outros alimentos. Alimentação é o processo pelo qual os organismos obtêm e assimilam alimentos ou nutrientes para as suas funções vitais, incluindo o crescimento, movimento, reprodução e manutenção da temperatura do corpo. 6.2Resumo Alimentação em lactantes As mulheres lactantes têm uma incrível capacidade de produzir leite materno em quantidade e qualidade suficientes para o bebê, mesmo que não estejam se alimentando adequadamente. O organismo da mulher prioriza a produção leite, mas há limites até onde o corpo consegue compensar uma dieta inadequada, seja em qualidade ou em quantidade de calorias e nutrientes. Mas o facto do bebê não ser prejudicado por eventuais lapsos na sua dieta não significa que a lactante não possa sofrer problemas nutricionais. Quando a lactante tem problemas na sua dieta e não consegue obter os nutrientes de que precisa, seu corpo vai atrás das suas reservas, o que pode eventualmente esgotá-las. O período de aleitamento não é hora de se preocupar em fazer dietas para emagrecer. A lactante precisa de força e resistência para atender as exigências físicas e psicológicas de cuidar de um bebê nos primeiros meses de vida. 6.2.1Peso materno durante o aleitamento As alterações de peso nas mulheres lactantes são muito variáveis. Habitualmente, uma gradual perda de peso ocorre durante os primeiros seis meses de amamentação. A perda de peso pode ser maior ou menor dependendo de alguns factores, como qualidade e quantidade da alimentação, prática de exercícios físicos, ganho de peso durante a gravidez, peso antes da gravidez, massa muscular, idade da mãe, tempo de licença materna, etc.
  • 6. Estes factores podem fazer com que a diferença de ritmo de perda de peso entre duas lactantes seja de até 1 quilo por mês. É importante lembrar que nas primeiras semanas grande parte da perda de peso se refere à perda de água que foi retida durante a gravidez. Após os inchaços irem embora, a perda de peso se dá por conta da eliminação de gordura. Habitualmente, nas mulheres bem nutridas, não há relevante perda de massa muscular durante o período de aleitamento materno. A perda de peso se dá mesmo é pelo consumo de tecido adiposo (gordura). Apesar de ser amplamente divulgado que a amamentação ajuda a mulher a perder peso após a gravidez, esta relação ainda é controversa. Diferentes estudos mostram resultados contraditórios, que variam desde maior perda de peso com o aleitamento, menor perda de peso com o aleitamento ou nenhuma diferença na perda de peso entre mulheres lactantes e não lactantes. É facto que a produção de leite aumenta o consumo calórico basal das mães. Uma mulher que amamenta precisa consumir, em média, mais 500 calorias na sua dieta para manter um consumo calórico adequado. Porém, não é preciso se preocupar contando calorias na sua alimentação, já que a maioria das mulheres acaba conseguindo aumentar naturalmente a ingestão de calorias devido ao aumento da fome que o aleitamento materno provoca. 6.2.2.Ingestão de líquidos durante a amamentação As lactantes produzem em média 750 a 800 ml de leite materno por dia. Muitas mulheres têm dúvidas sobre qual o volume de água que elas devem beber durante o período de aleitamento materno, de forma a não prejudicar a produção de leite. Não é preciso quantificar o volume de líquidos que você bebe ao longo do dia. O importante é consumir água o suficiente para não sentir sede, procurando manter a urina sempre diluída e clara. Para facilitar sua vida, antes de cada amamentação, mantenha sempre um copo de água por perto para que você tenha fácil acesso quando sentir vontade de bebê-lo. Evite bebidas com cafeína, pois além de passá-la para o seu bebê através do leite, a cafeína tem efeito diurético, podendo deixá-la mais desidratada.
  • 7. 6.2.3.Nutrientes recomendados durante o aleitamento materno Na maioria dos casos, a dieta habitual da mãe é mais do que suficiente para manter um bom estado nutricional do bebê e dela mesma. O aumento da fome é um excelente mecanismo para que inconscientemente o consumo de calorias, proteínas e outros nutrientes se eleve, atingindo valores desejáveis. Breves recomendações sobre alguns nutrientes que mais causam dúvidas nas lactantes. 6.2.2.1.Ferro O leite materno fornece em média 3mg de ferro por dia. Em geral, se a mãe não tem anemia, não há necessidade de repor ferro, basta uma alimentação balanceada. A perda de ferro para o leite é menor do que a perda de ferro habitual durante a menstruação. Como não menstruam nos primeiros meses de aleitamento, as mulheres acabam tendo estoques de ferro melhores durante a amamentação do que em outros períodos da vida. Boas fontes de ferro incluem carnes, feijão, ervilha, lentilha, cereais enriquecidos, produtos feitos com grãos integrais, vegetais folhosos verde escuros e frutos secos. Para ajudar na absorção, procure comer alimentos ricos em ferro em combinação com alimentos ricos em vitamina C, como morangos, frutas cítricas ou tomates. 6.2.2.2. Proteínas A quantidade média de proteínas excretada diariamente no leite materno é de 8 gramas. Recomenda-se um aumento de 25 gramas de proteínas na dieta habitual para compensar essas perdas. Em geral, a quantidade de proteínas no leite não se altera, mesmo que a mãe tenha um baixo consumo de proteínas na dieta. O problema da falta de proteínas não é para o bebê, mas sim para a mãe, que pode começar a ter sua massa muscular consumida. Boas fontes de proteína podem ser encontradas em carnes, ovos, produtos lácteos, soja , legumes, lentilhas, nozes, sementes e grãos integrais
  • 8. 6.2.2.3. Cálcio Cerca de 210 mg de cálcio são excretados no leite materno diariamente. A amamentação podem causar uma redução temporária na quantidade de cálcio nos ossos. Porém, estudos mostram que essa perda não consegue ser revertida, mesmo com o aumento de cálcio na dieta. A boa notícia é que esse fato parece não ter muita relevância clínica, já que a perda óssea é geralmente recuperada após o fim do período de aleitamento. Além disso, alguns estudos apontam que mulheres idosas que amamentaram quando jovens apresentam menor índice de osteoporose quando comparadas as mulheres que não amamentaram. Portanto, o consumo de cálcio durante a amamentação não precisa ser aumentado. Todas as mães devem consumir um mínimo diário de 1.000 mg de cálcio, que é a quantidade indicada para todas as mulheres em geral. As fontes primárias de cálcio na dieta são o leite e outros produtos lácteos, tais como o queijo, manteiga e iogurte. Vegetais verdes, como espinafre, também são boas opções. 6.2.2.4. Vitaminas As vitaminas também são excretadas no leite, por isso indica-se um aumento no consumo das mesmas durante o período de amamentação. Mais uma vez, uma dieta variada, rica em frutas, verduras, legumes e carnes é suficiente para repor essas necessidades. Se a mae não consegue ter uma dieta equilibrada, é possível que médico recomende o uso de multivitamínicos, para garantir um bom consumo de vitamina A, E, C e B. 6.2.4.Precauções nutricionais durante o aleitamento materno Alguns tipos de comidas e bebidas devem ser evitados ou reduzidos durante a amamentação. Alguns desses alimentos são: 6.2.3.1. Álcool Quando a lactante consome álcool, uma pequena parte deste é transferido para o leite materno. A quantidade de álcool considerado “segura” durante a amamentação é controversa. Uma série de fatores afetam a quantidade de álcool que é transferida para o leite materno e quanto o bebê absorve.
  • 9. Uma mulher de peso médio precisa de cerca de duas horas para que uma única dose de álcool (um copo de cerveja ou taça de vinho) seja completamente metabolizada e eliminada de seu corpo. Portanto, para evitar qualquer quantidade de álcool sendo transferida para o bebê, os especialistas recomendam que a mulher não consuma álcool se for amamentar nas próximas 2 ou 3 hora. Obs: o uso de bombas para retirar o leite não acelera o processo de eliminação do álcool no mesmo. 6.2.3.2. Cafeína A maioria dos médicos sugere que durante a amamentação as mães devem limitar o consumo de cafeína (incluindo café, chás, refrigerantes, bebidas energéticas, chocolate, etc.) para não mais do que 300 mg por dia (cerca de 3 xícaras de café por dia). Atenção: esse limite de 300mg ainda está sob debate, por isso, o ideal é consumir o mínimo possível de alimentos com cafeína. Se bebê se torna irritadiço com a cafeína da sua dieta, deve se evitar o café, refrigerantes e o chocolate da dieta. 6.2.3.3. Peixes contendo mercúrio Os peixes fornecem proteína de alta qualidade e outros nutrientes essenciais, incluindo ômega-3 os ácidos graxos. O consumo de peixe por mães que amamentam tem sido sugerido devido às grandes quantidades de ácidos graxos essenciais, que são importantes no desenvolvimento do cérebro do recém-nascido. No entanto, quase todos os peixes e frutos do mar contêm traços de mercúrio. Para a maioria das pessoas, esta pequena quantidade é irrelevante. Todavia, mesmo resquícios de mercúrio parecem ser prejudiciais ao sistema nervoso em desenvolvimento do bebê. Portanto, mães que amamentam não devem comer tubarão, peixe-espada ou cavala, porque são peixes que naturalmente contêm altas concentrações de mercúrio. Outros peixes ou crustáceos possuem concentrações menores de mercúrio, como camarão, atum light enlatado, salmão, badejo e bagre, e devem ser limitados a 2 porções por semana.
  • 10. 6.2.5.Bebês que não toleram certos alimentos A maioria das mães pode comer uma grande variedade de alimentos, incluindo os picantes, sem que isso cause qualquer reação ao bebê. Algumas mães, porém, afirmam que certos alimentos – como brócolos, repolho, leite, nozes, ovos, chocolate, frutas cítricas, alho, pimentão, pimenta, soja ou frutos do mar, cebola, etc. Fazem o seu bebê ficar com mais gases e irritado. É importante salientar que todo bebê tem seus dias melhores e piores, sem que necessariamente haja uma explicação clara para isso. Muitas mães procuram logo algum culpado na dieta que justifique essas alterações de comportamento do bebê. Habitualmente, a dieta da mãe não é a culpada, mas se ela suspeitar que algum alimento possa estar fazendo o bebê ficar mais inquieto que o habitual não custa nada suspendê-lo por alguns dias e ver se há alguma resposta. Atenção, mesmo que o bebê melhore o humor, isso não prova que a culpada era a comida. Como já foi dito anteriormente que, o humor do bebê pode variar muito de um dia para o outro nos primeiros meses de vida. Em casos raros, o bebê pode ser alérgico a alguma coisa que a Mãe comeu. Nestes casos, é possível notar reações na pele, respiração ruidosa, congestionamento nasal e alterações nas características habituais das fezes. Se suspeitar de alergia, entre em contato com o pediatra.
  • 11. 7.Discussão dos dados 7.1Análise de dados consumo alimentar de 24 horas Segundo os dados recolhidos no Centro de Saúde Urbano foi constatado que 87% das lactantes consomem cereais no lanche da manha, 78% no almoço e 96% no jantar, o que segundo essas percentagens consideram-se aceitáveis para as lactante. Para analise de informação referentes ao consumo das leguminosas `usamos as principais refeições que é o almoço e jantar onde apresentou-se a percentagem de 54-69% respetivamente. Em relação as carnes e gorduras consumiram 45% no almoço e 66% no jantar, e 69% representaram o consumo de verduras e hortaliças no almoço e 78% no jantar. Essas percentagens são consideradas aceitáveis tomando em consideração que estas mulheres que amamentam e que precisam desses alimentos param o crescimento e desenvolvimento de bebe e suprir as necessidades da mãe. Mas olhando a parte que concerne o consumo de frutas e sumos é relativamente baixo em relação ao que é recomendado e necessário para essas lactantes. Análise de dados consumo alimentar de 24 horas Refeições Grupo de Alimentos Pequeno- almoço Lanche da Manha Almoço Lanche da Tarde Jantar Ceia Cereais 1 29<=>87% 26<=>78% 8 32<=>96% 0 Leguminosas 0 4 18<=>54% 2 23<=>69% 0 Frutas e sumos 0 4 1 4 2 0 Tubérculos 1 3 4 3 1 0 Carnes e ovos 1 5 12<=>36% 1 15<=>45% 0 Leite e derivados 0 5 1 1 0 0 Óleos e gordura 1 11 15<=>45% 0 22<=>66% 0 Verduras, hortaliças e legumes 0 12 23<=>69% 1 26<=>78% 0 Açucares 1 26<=>78% 0 2 0 0 Refrigerantes 0 1 0 2 1 0
  • 12. 7.2.Análise de dados de frequência de consumo alimentar Das 13 pessoas entrevistadas usando o questionário de frequência alimentar (QFA) , 76% referiram consumo diário de cereais, e 100% dos inquestionados referiram consumo de verduras e hortaliças na frequência de 2-4 vezes por semana e 92% consome diariamente. Existe uma frequência semanal de 92%no que concerne ao consumo de raízes e tubérculos e 46% do consumo diário. O consumo de frutas numa frequência de pelo menos 1 vez por mês foi representada por uma percentagem de 77% referida pelas lactentes e 69% referiram que consome 1 vez por semana. Quanto ao grupo do grupo das carnes, ovos e peixes , leite e derivados leite e açucares o consumo varia de 69%, 61%, 77% respetivamente numa frequência de 2-4 vezes por semana, 7% das mulheres lactantes ingerem bebidas alcoólicas numa frequência mensal e semanal. As percentagens são aceitáveis tendo em conta que as percentagens estão acima dos 50% em quase todas as frequência do consumo alimentar em todos os grupos de alimentos.
  • 13. Análise de dados de frequência de consumo alimentar Frequência de consumo alimentar Grupo de Alimentos < 1 Vez/Mês 1-2 Vezes/Mês 1 Vez/ Semana 2-3 Vezes/Semana 1 Vez/Dia cereais (arroz, milho, farinha de milho e pão 6 8 8 6 10<=>76% Verduras (couve, alface, cenoura, tomate, repolho, folhas de abobora, cacana, folhas de feijão nhemba, mboa 12<=>92% 8 10 13<=>100% 12<=>92% Raízes e Tubérculos (mandioca, batata doce, batata reno, tapioca, beterraba, batata doce de polpa alaranjada 12<=>92% 7 12<=>92% 9 6 Frutas, sumos, Néctares e refrescos (ananas, banana, limão, papaia, laranja, tangerina, manga, maracujá, melancia, pêssego, caju, maca, e toranja) 10 9 9 12<=>92% 7 Carnes, Peixes e Ovos ( carne de vaca, peru, porco, ovo de galinha, cabrito, carne de galinha, de pato, camarão, caranguejo, peixe tsacanhane, carapau, lula e ameijoa) 12 10 10<=>77% 9 3 Óleos e Gorduras (óleo de coco, de soja, de mafura, de girassol, e de oliveira) 11<=>84% 5 7 8 1 Açucares e Produtos que fornecem energia concentrada (Açúcar, jam, mel, cana de açúcar, chocolate, refrigerantes, sorvete, biscoitos, bolo, yogueta.) 12<=>92% 9 11<=>84% 10<=>77% 12<=>92% Bebidas alcoólicas (vinho, cerveja e sura) 1 1 1 0 0 Leite e Derivados (iogurte, queijo, leite em pó, condensado, manteiga) 10<=>77% 6 6 8<=>61% 2
  • 14. 8.Conclusão De acordo com a informação recolhida usando o questionário de frequência alimentar e recordatório de 24 horas o grupo chegou a concluir que o consumo de legumes, cereais, carnes e ovos, leguminosas, óleos e gorduras e açúcar é aceitável na base das percentagens de frequência de consumo. Isto porque os alimentos referidos devem estar diariamente na dieta alimentar dessas lactantes principalmente por se tratar de lactantes e que a maioria tem filhos menores que 6 meses e o gasto energético é aumentado. Apesar dessa alimentação diversificada, verificou se baixo consumo de frutas, leites e derivados. Em quanto que as frutas são excelentes fontes de vitaminas e minerais necessária para proteção contra infeções e doenças. Um dos aspectos negativos verificados nestas lactantes é o de consumir álcool enquanto o consumo de álcool recomenda se evitar porque o álcool é prejudicial a saúde da mãe e do bebé. Importa ressaltar que a produção de leite será maior quanto maior for a frequência de amamentação. A qualidade da dieta da mãe influencia na qualidade do leite. Final do ponto de vista da equipe de pesquisa a dieta desta lactantes é adequada, segundo a classificação fornecida pelo Índice de qualidade de dieta (IQD) Recomendações De forma a melhorar a saúde e a nutrição das lactantes recomendamos: Quanto ás unidade sanitárias _Intensificar as actividades relacionadas á alimentação equilibrada, alimentação durante a lactação, alimentação durante a gestação e sobre o impacto de uma boa nutrição durante a lactação, Quanto ás mães lactantes _Melhorar o nível de aderência aos serviços de saúde como palestras educação sanitária e nutricional, consultas pré-natais, consulta de criança sadia e em risco, e planeamento familiar.
  • 15. 9.Referências Bibliográficas Almeida, PC; Castro, LMC; Damião, JJ.Alimentação complementar oportuna e consumo de alimentos ricos em ferro e facilitadores de sua absorção no município do Rio de Janeiro. Ceres: Bortolini, GA; Vitolo, MR. Importância das práticas alimentares no primeiro ano de vida na prevenção da deficiência de ferro1. Rev. Nutr. Campinas, nov/dez. 2010, v. 23, n.6, p. 1051- 1062. Caetano, MC et al. Alimentação complementar: práticas inadequadas em lactentes. J. Pediatr. Rio de Janeiro mai/jun. 2010, v.86, n. 3,p. 196-201. http://www.minhavida.alimentacaodelactantes.com.br/ Oliveira, LPM et al. Alimentação complementar nos primeiros dois anos de vida. Rev Nutr Campinas, jul/ago. 2005, v. 18, n. 4, p. 459-469.Nutrição e Saúde. Rio de Janeiro, 2010, v. 5, n.1, p. 5-17.