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SONO E EDUCAÇÃO
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A escola portuguesa, tem observado, desde há cerca de
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Da formação de docentes, à
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tão evidentes e tão contínuas.
O Papel da Escola
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Não obstante, porque não tem existido um “plano
global”, devidamente refletido e incorporado nas
práticas, têm sido muitas as alterações que não
encontram, de facto, consistência na investigação
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Em 1995, uma Portaria da então Direção Geral
da Educação, vem recomendar aos
profissionais de educação que abandonem
práticas como a ”picotagem”, a “escovagem de
dentes”, os períodos de sono no jardim-de-
infância ou mesmo a utilização de
instrumentos de sopro.
Vivia-se, então sob o impacto das informações
cada vez mais intensas sobre a SIDA e outras
doenças transmissíveis.
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Este aviso emanado pelos serviços centrais do Ministério
provocou, de certa forma, uma ”reação” nas práticas, nas crenças
e nas dinâmicas, que perdura até aos dias de hoje.
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O que podemos fazer
Nos diversos níveis de ensino existe alguma
liberdade pedagógica e podemos observar
algumas práticas “inovadoras” com integração de
dinâmicas especificas
Contudo, o peso das orientações ditas
“académicas”, os tempos (ou a falta deles) e
exigência técnica da lecionação de conteúdos
retira, estamos em crer, vontade, dinâmica (e até
saber) às escolhas das escolas e dos professores.
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Competências do docente
aprender
conhecer
informar
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valorizar a informação e a investigação.
O que podemos fazer
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Por tal, deve-se exigir às escolas e aos
professores (e esta exigência deve ser social e
comunitária), que tenham a capacidade de,
com os instrumentos e recursos de que
dispõem, promover espaços e lógicas de
incentivo do bem-estar e da qualidade de vida.
O que podemos fazer
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Reconhecendo:
- A necessidade das crianças pequenas terem tempos e
espaços de descanso e de pausa nas atividades letivas,
- Que as crianças enfrentam períodos de permanência
na escola que vão frequentemente até 11 horas,
- Que a formação académica incide (apenas) nos
conhecimentos técnicos,
- Que as famílias, imersas nas suas múltiplas
atividades, não dispõem de “tempo útil” e
- Que os modelos sociais se têm alterado…
O que podemos fazer
Henrique Santos
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É fundamental encontrar:
- estratégias diversas, como a participação de docentes
e famílias, em momentos recorrentes de informação e
reflexão conjunta,
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contribuam para a promoção de hábitos saudáveis,
- e, sobretudo, a disseminação de informação
pertinente.
O que podemos fazer
Henrique Santos
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Foram sendo integradas algumas estratégicas lúdico-
pedagógicas que têm valorizado e potenciado uma
outra abordagem acerca do “tempo de permanência”
das crianças na escola, e que tem envolvido toda a
comunidade educativa.
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O que fazemos
Henrique Santos
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O que concluímos
Apesar de não podermos afirmar com certeza
“científica” (deixaremos isso para quem o
queira e possa fazer), há um conjunto de
informações que se têm vindo a constituir
como indicadores seguros do investimento
feito (a este nível) nos últimos anos.
A saber:
Henrique Santos
Educador de Infância
Numa zona com resultados académicos
tradicionalmente pouco significativos, a prática de
sestas na escola tem vindo a promover uma lenta
evolução qualitativa que é significativa em relação aos
resultados históricos das escolas observadas.
No que concerne aos índices de acidentes e situações
de risco, apresentam melhores resultados concelhios e,
em relação ao Agrupamento onde se insere, apresenta
valores diminutos de acionamento do seguro escolar
para situações de emergência médica.
O que concluímos
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Na perspetiva micro, constatamos uma redução do
absentismo escolar (por doença), uma maior
disponibilidade para a aprendizagem e também uma
crescente procura da escola por famílias de fora da
zona de incidência escolar;
Podemos afirmar que as crianças apresentam maior
disponibilidade para a aprendizagem e aumentam
consideravelmente os tempos de atenção;
O que concluímos
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Diminuíram substancialmente as situações de
conflituosidade e, na informação que vamos obtendo
das famílias, tornou-se visível uma mudança
comportamental evidente;
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com as famílias e até as atividades extracurriculares
apresentam “novas” dinâmicas: mais calmas, mais
concentradas e com maior disponibilidade,
O que concluímos
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A par destas observações inferidas, também a dinâmica
familiar se foi alterando, com muitas famílias a
compreenderem e a aceitarem a necessidade de
tempos regulados de sono e descanso.
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se alguma dificuldade em ”justificar”, interna e
superiormente, algumas das opções feitas, o que tem,
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tiveram lugar.
O que concluímos
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Obrigado.
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Importância do sono na educação infantil

  • 1. Henrique Santos Educador de Infância SONO E EDUCAÇÃO Henrique Santos
  • 2. Henrique Santos Educador de Infância A escola portuguesa, tem observado, desde há cerca de cinquenta anos, uma evolução constante em todos os seus setores. Da formação de docentes, à melhoria qualitativa e quantitativa de espaços escolares, passando pelo constante desenvolvimento curricular, técnico e pedagógico, serão poucos os países europeus onde as mudanças educativas são tão evidentes e tão contínuas. O Papel da Escola
  • 3. Henrique Santos Educador de Infância Não obstante, porque não tem existido um “plano global”, devidamente refletido e incorporado nas práticas, têm sido muitas as alterações que não encontram, de facto, consistência na investigação científica nem na observação empírica. Nesse particular, a escola tem “esquecido”: a cultura familiar e local, os hábitos alimentares, os hábitos de Sono, as tradições e ecologia dos lugares… O Papel da Escola
  • 4. Henrique Santos Educador de Infância ideia eminentemente assistencialista da escola VS. construção mais técnica e racionalista O Papel da Escola
  • 5. Henrique Santos Educador de Infância falta de reflexão, análise e experiência continuada (e devidamente avaliada) inconsistência na forma como abordam questões relativas à função da escola, (nomeadamente no âmbito das questões do bem-estar dos seus atores). O Papel da Escola
  • 6. Henrique Santos Educador de Infância Em 1995, uma Portaria da então Direção Geral da Educação, vem recomendar aos profissionais de educação que abandonem práticas como a ”picotagem”, a “escovagem de dentes”, os períodos de sono no jardim-de- infância ou mesmo a utilização de instrumentos de sopro. Vivia-se, então sob o impacto das informações cada vez mais intensas sobre a SIDA e outras doenças transmissíveis. O Papel do Docente
  • 7. Henrique Santos Educador de Infância Este aviso emanado pelos serviços centrais do Ministério provocou, de certa forma, uma ”reação” nas práticas, nas crenças e nas dinâmicas, que perdura até aos dias de hoje. O Papel do Docente
  • 8. Henrique Santos Educador de Infância O que podemos fazer Nos diversos níveis de ensino existe alguma liberdade pedagógica e podemos observar algumas práticas “inovadoras” com integração de dinâmicas especificas Contudo, o peso das orientações ditas “académicas”, os tempos (ou a falta deles) e exigência técnica da lecionação de conteúdos retira, estamos em crer, vontade, dinâmica (e até saber) às escolhas das escolas e dos professores.
  • 9. Henrique Santos Educador de Infância Competências do docente aprender conhecer informar disseminar facilitar informação valorizar a informação e a investigação. O que podemos fazer
  • 10. Henrique Santos Educador de Infância Por tal, deve-se exigir às escolas e aos professores (e esta exigência deve ser social e comunitária), que tenham a capacidade de, com os instrumentos e recursos de que dispõem, promover espaços e lógicas de incentivo do bem-estar e da qualidade de vida. O que podemos fazer
  • 11. Henrique Santos Educador de Infância Reconhecendo: - A necessidade das crianças pequenas terem tempos e espaços de descanso e de pausa nas atividades letivas, - Que as crianças enfrentam períodos de permanência na escola que vão frequentemente até 11 horas, - Que a formação académica incide (apenas) nos conhecimentos técnicos, - Que as famílias, imersas nas suas múltiplas atividades, não dispõem de “tempo útil” e - Que os modelos sociais se têm alterado… O que podemos fazer
  • 12. Henrique Santos Educador de Infância É fundamental encontrar: - estratégias diversas, como a participação de docentes e famílias, em momentos recorrentes de informação e reflexão conjunta, - espaços, equipamentos e materiais específicos que contribuam para a promoção de hábitos saudáveis, - e, sobretudo, a disseminação de informação pertinente. O que podemos fazer
  • 13. Henrique Santos Educador de Infância Foram sendo integradas algumas estratégicas lúdico- pedagógicas que têm valorizado e potenciado uma outra abordagem acerca do “tempo de permanência” das crianças na escola, e que tem envolvido toda a comunidade educativa. Ioga, “histórias com sono dentro”, jogos de relaxamento, estratégias variadas de “retorno à calma”, controlo do ambiente - iluminação, aquecimento, etc. – O que fazemos
  • 14. Henrique Santos Educador de Infância O que concluímos Apesar de não podermos afirmar com certeza “científica” (deixaremos isso para quem o queira e possa fazer), há um conjunto de informações que se têm vindo a constituir como indicadores seguros do investimento feito (a este nível) nos últimos anos. A saber:
  • 15. Henrique Santos Educador de Infância Numa zona com resultados académicos tradicionalmente pouco significativos, a prática de sestas na escola tem vindo a promover uma lenta evolução qualitativa que é significativa em relação aos resultados históricos das escolas observadas. No que concerne aos índices de acidentes e situações de risco, apresentam melhores resultados concelhios e, em relação ao Agrupamento onde se insere, apresenta valores diminutos de acionamento do seguro escolar para situações de emergência médica. O que concluímos
  • 16. Henrique Santos Educador de Infância Na perspetiva micro, constatamos uma redução do absentismo escolar (por doença), uma maior disponibilidade para a aprendizagem e também uma crescente procura da escola por famílias de fora da zona de incidência escolar; Podemos afirmar que as crianças apresentam maior disponibilidade para a aprendizagem e aumentam consideravelmente os tempos de atenção; O que concluímos
  • 17. Henrique Santos Educador de Infância Diminuíram substancialmente as situações de conflituosidade e, na informação que vamos obtendo das famílias, tornou-se visível uma mudança comportamental evidente; As viagens da escola para casa, o tempo de “estar” com as famílias e até as atividades extracurriculares apresentam “novas” dinâmicas: mais calmas, mais concentradas e com maior disponibilidade, O que concluímos
  • 18. Henrique Santos Educador de Infância A par destas observações inferidas, também a dinâmica familiar se foi alterando, com muitas famílias a compreenderem e a aceitarem a necessidade de tempos regulados de sono e descanso. Não obstante, e por razões atrás apontadas, mantém- se alguma dificuldade em ”justificar”, interna e superiormente, algumas das opções feitas, o que tem, de alguma forma, enfraquecido o alcance e a sustentabilidade de algumas das alterações que tiveram lugar. O que concluímos
  • 19. Henrique Santos Educador de Infância Obrigado. Henrique Santos henriquehsantos@gmail.com www.facebook.com/henriquehsantos http://reflexoesdhoje.blogspot.com