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Geografia
Homem & Espaço
7º ano
Unidade IV – O Nordeste
Capítulo 10 – A paisagem e o espaço do Nordeste
ELIAN ALABI LUCCI e ANSELMO LAZARO BRANCO
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O texto que você lerá a seguir, do
pesquisador pernambucano Marcelo
Tabarelli, mostra a riqueza e a diversidade
da fauna e da flora da Caatinga, desfazendo
um grande mito: o de que a Caatinga é
pobre em biodiversidade.
ParteintegrantedaobraGeografiaHomemeEspaço,EditoraSaraiva
O mito da Caatinga pobre em biodiversidade
A Caatinga é um bioma formado por um mosaico vegetacional
composto por uma região grande de floresta seca, com manchas
de vegetação dominadas por arbustos, além de algumas áreas
de floresta úmida, com entradas de Mata Atlântica.
Esse mosaico, na
opinião de Tabarelli, é
que torna a
biodiversidade tão alta
na Caatinga, quando
comparada com outras
florestas secas. No
entanto, a paisagem
mais divulgada é aquela
durante a seca.
Vegetação da caatinga no Parque
Nacional do Catimbau, PE (2004).
FabioColombini
ParteintegrantedaobraGeografiaHomemeEspaço,EditoraSaraiva
Os pesquisadores estimam que existam na Caatinga
aproximadamente 900 espécies de plantas, 240 de
peixes, 143 de mamíferos, 183 de abelhas e algo em
torno de 510 aves diferentes. “É claro que esses números,
quando comparados aos da Amazônia – que é uma
floresta úmida -, mostram uma riqueza biológica muito
menor. Mas para uma floresta seca, quase uma savana,
como é o caso da Caatinga, esses números são bastante
razoáveis”, diz o pesquisador de Pernambuco. Para
mostrar que a biodiversidade encontrada não é pequena,
Tabarelli compara o número de espécies de aves da
Caatinga com os da Mata Atlântica. “São 510 aves na
Caatinga e 620 na Floresta Atlântica; entretanto a área da
Floresta Atlântica é cerca de duas vezes maior que a da
Caatinga”, finaliza.
Disponível em: [http://www.comciencia.br/noticias/2004/23jan04/caatinga.htm].
Acesso em: 25 jul. 2005.
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Conversa
 Qual é o mito a que se refere o texto? Sua
visão sobre a Caatinga era baseada nesse
mito?
 De acordo com o texto, quais fatos
contrariam esse mito?
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Nordeste: diversidade natural
Não são poucas as pessoas que associam o Nordeste com a
seca e/ou a uma vegetação pobre.
Ao utilizar a expressão “vegetação pobre”
Referem-se à caatinga.
Que, na realidade, é um
conjunto de ecossistemas que
apresentam expressiva
diversidade de fauna e flora.
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Caatinga Semiárido
Apenas dois elementos da diversidade
natural da região Nordeste.
Apresenta outros tipos
climáticos, além de variadas
formas de relevo e bacias
hidrográficas importantes.
Nessa riqueza natural há paisagens exuberantes.
Veja algumas imagens.
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Bancos de areia no
delta do rio Parnaíba,
PI (2004).
AurelianoMüller/FolhaImagem
FabioColombini
Dunas na praia de
Canoa Quebrada,
Aracati, CE (2005).
ParteintegrantedaobraGeografiaHomemeEspaço,EditoraSaraiva
Morro do Camelo, Parque
Nacional da Chapada
Diamantina, BA (2001).
Praia do Bode, Parque
Nacional de Fernando
de Noronha, PE (2007).
RenataMello/OlharImagem
DorivalMoreira/PulsarImagens
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Esse fato se deve:
• ao período mais longo de ocupação;
• à maior densidade populacional;
• à incorporação de grandes espaços ao processo produtivo:
• áreas agrícolas,
• pastagens,
• áreas de mineração.
Dos três complexos regionais brasileiros, o Nordeste e o
Centro-Sul foram os que sofreram as mais acentuadas
transformações em sua paisagem natural.
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Nordeste: clima e vegetação
Aspecto natural
mais marcante
do Nordeste.
Influência sobre os demais fatores:
Como:
• vegetação;
• solo;
• hidrografia.
Principalmente no caso do
Sertão.
Abrange áreas do oeste
baiano e piauiense e do
leste do Maranhão.
Grande parte da extensão
da região apresenta
clima tropical.
Com uma estação seca e uma
chuvosa, e altas temperaturas
durante todo o ano.
Vegetação é o
cerrado.
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Entre os estados do Piauí e do Maranhão há uma extensa
área conhecida por mata dos Cocais.
Mata dos Cocais em Piauí (2001).
FabioParadise/Pulsar
Imagens
Constituída principalmente pelas
palmeiras carnaúba e babaçu.
A umidade é elevada,
chovendo muito.
Tropical úmido
Subtipo climático da
faixa correspondente à
Zona da Mata.
A vegetação predominante
era a mata Atlântica, que foi
quase totalmente devastada
para dar lugar às culturas
agrícolas e às cidades.
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Abrigam inúmeras espécies,
desde micro-organismos a
diversos tipos de aves,
passando por moluscos,
crustáceos e mamíferos.
Estão ameaçados porque vêm
sendo utilizados para:
• despejo de esgoto;
• depósito de lixo;
• além de ceder lugar a
habitações e estradas.
Mangue na ilha de Boipeba, BA (2007).
DanielCymbalista/PulsarImagens
Diversos trechos do litoral
nordestino são cobertos por:
Manguezais
Formações vegetais
adaptadas ao contato
constante com a água
marinha.
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Xiquexique em vegetação de
caatinga em Juazeiro, BA (2007).
PaleZuppani/PulsarImagens
Quando não chove ou chove
muito menos que o normal no
período de dezembro a abril,
ocorre a seca, também chamada
de estiagem.
Caracterizado por:
• temperaturas elevadas o ano todo;
• índices de chuva entre 500 mm e
900 mm ao ano.
Sertão
Clima predominante
é o semiárido.
A ocorrência de secas está relacionada em boa parte
ao fenômeno El Niño.
A cobertura vegetal
predominante é a caatinga.
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Clima - Nordeste
MárioYoshida
Fonte: Atlas nacional do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 2000. p. 58 (adaptado).
ParteintegrantedaobraGeografiaHomemeEspaço,EditoraSaraiva
MárioYoshida
Fonte: Atlas nacional do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 2000. p. 65 (adaptado).
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O processo de desertificação do semiárido
Região de Gilbués, que tem
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JarbasOliveira/FolhaImagem
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MárioYoshida
Fonte: Instituto Desert, 2001. Em: National Geografic. São Paulo, ano 2, n. 22, fev. 2002. s/p.
Desertificação no Brasil
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O relevo
MárioYoshida
Fonte: Jurandyr L. S. Ross (org.). Geografia do Brasil.
São Paulo: Edusp/FDE, 1996. p. 53 (adaptado).
Nordeste - Relevo
Na configuração do relevo
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Fernando & Wilma
Fonte: Manuel C. O. Andrade (coord.). Atlas escolar Pernambucano – espaço geo-histórico e cultural.
João Pessoa: Grafset, 1999. p.26.
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uma visão longitudinal da crosta terrestre.
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Chapada do Araripe vira parque geológico
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Santana do Cariri, CE (2005).
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A hidrografia
O rio mais importante é o São Francisco,
conhecido na região por “Velho Chico”.
Embora sua nascente seja no
Centro-Sul, a maior parte do seu
curso situa-se no Nordeste.
Possui 3 160 km de
extensão, dos quais 1.320
km são navegáveis.
Vale do rio São
Francisco, em Petrolina,
PE (2006).
DelfimMartins/PulsarImagens
Nela localiza-se uma importante usina hidrelétrica pertencente
à Cia. Hidrelétrica do São Francisco, que fornece grande parte
da eletricidade consumida pela população da região.
ParteintegrantedaobraGeografiaHomemeEspaço,EditoraSaraiva
O São Francisco apresenta em seu curso
várias quedas e cachoeiras
A mais importante é a cachoeira de Paulo Afonso.
Na divisa dos estados de Pernambuco e Bahia.
ParteintegrantedaobraGeografiaHomemeEspaço,EditoraSaraiva
Nordeste - Hidrografia
MárioYoshida
Fonte: Atlas nacional do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 2000. p. 53./Anuário estatístico
do Brasil, 1999. p. 1-114, 1-118 e 1-120 (adaptado).
Uma característica importante
do rio São Francisco é o fato
de ele atravessar o Sertão
semiárido sem secar. Dessa
forma, a população situada
próxima às suas margens
utiliza suas águas durante o
ano todo. Elas vêm servindo
também à irrigação,
principalmente nas áreas
próximas à represa de
Sobradinho, onde se
desenvolvem diversas
culturas.
ParteintegrantedaobraGeografiaHomemeEspaço,EditoraSaraiva
Uma série de problemas ambientais tem afetado o “Velho
Chico”, ameaçando o equilíbrio ecológico de sua bacia. Entre
esses problemas estão:
• o processo de assoreamento, provocado pela devastação
da paisagem vegetal em áreas de sua bacia, principalmente
nos trechos próximos às suas margens e a seus afluentes;
• o lançamento de esgotos não tratados, assim como a
descarga de mercúrio, utilizado na atividade mineradora,
praticada em alguns de seus afluentes;
• a construção de usinas hidrelétricas, com a formação de
represas, o que acarretou a diminuição da vazão e fez
desaparecerem diversas lagoas situadas nas margens,
utilizadas como criatório de peixes.
ParteintegrantedaobraGeografiaHomemeEspaço,EditoraSaraiva
Cultivam-se lavouras
de subsistência.
Outro rio importante na região é o rio Parnaíba.
Separa o Maranhão do Piauí.
Em seu curso está localizada a usina
hidrelétrica Presidente Castelo Branco.
Nas áreas mais
sujeitas às secas,
muitos rios do
Nordeste são
intermitentes ou
temporários,
chegando a
desaparecer por
algum tempo.
Nos vales dos rios temporários
Que durante o
período seco
conservam um
pouco de umidade.
Elas abastecem a população ribeirinha.
ParteintegrantedaobraGeografiaHomemeEspaço,EditoraSaraiva
Açudes
Permitem o
armazenamento de
água nos períodos
de estiagem.
Açude Eloy de Souza em Cerro Corá,
RN (2007).RubensChaves/PulsarImagens
Construídos como
uma medida para
combater as secas.
Barragens para o
represamento das águas das
chuvas e dos rios
temporários, formando lagos
artificiais.
Nos períodos de seca prolongada, a perda
de água dos açudes por evaporação é
grande sendo mais conveniente a
construção de barragens subterrâneas,
formando reservatórios líquidos de menor
porte, mas que impedem a evaporação.
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A indústria da seca
Mas não deve ser apontada como responsável
pelas péssimas condições de vida da maioria da
população sertaneja.
As conquistas tecnológicas obtidas pela
sociedade, permitem o desenvolvimento de
atividades agropecuárias mesmo em condições
naturais adversas como as do Sertão nordestino.
A seca é um fenômeno natural
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Leo Caldas/Titular
Cisterna em Cruz das Almas, (PE) (2007).
Nessa área existem mais de mil açudes, construídos pelo
DNOCS (Departamento Nacional de Obras Contra a Seca).
Há também cerca de
50 mil poços
perfurados, apesar
de 20 mil estarem
desativados,
segundo a
Associação
Brasileira de Águas
Subterrâneas
(ABAS).
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Há um problema ligado ao baixo índice de armazenamento de
água da chuva. Segundo técnicos da agência da Embrapa em
Petrolina, a região deixa de armazenar aproximadamente 36
bilhões de metros cúbicos de água por ano por falta de
aproveitamento, de modo eficiente, da água da chuva.
Os recursos
encaminhados para
solucionar os
problemas sociais do
semiárido precisariam
favorecer os pequenos
agricultores e a
população de baixa
renda, em vez de se
destinarem à classe
dominante.
ASSIM:
Mais poços deveriam
ser perfurados e mais
canais de irrigação
para distribuir a água
precisariam ser
construídos em áreas
acessíveis à maioria
da população.
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Nos períodos de longa estiagem, os indicadores
sociais do Sertão pioram.
Estiagem em São Vicente do Seridó, João
Pessoa, PB (2006).
Stanley Talião/Correio do Paraíba/Futura Press
Essa situação já foi mais
grave, quando não
existiam programas de
transferência de renda
do governo federal,
como o Bolsa Família,
que permite a muitas
famílias pobres do
Sertão, ao menos
remediarem as
necessidades mínimas
de alimentação
ParteintegrantedaobraGeografiaHomemeEspaço,EditoraSaraiva
Poços em propriedades particulares
Setenta e três por cento dos poços perfurados pelo DNOCS
desde sua criação foram feitos em propriedades particulares,
principalmente em latifúndios.
Esse fato acaba determinando
fortes contrastes espaciais.
Áreas irrigadas, com
enormes açudes
fornecendo água para o
gado em propriedades de
ricos fazendeiros.
Pequenas propriedades com
plantação secando e a
população miserável tendo
de caminhar vários
quilômetros para conseguir
um balde de água.
ParteintegrantedaobraGeografiaHomemeEspaço,EditoraSaraiva
Os políticos locais que fazem a distribuição de
recursos encaminhados pelo governo federal, e eles
acabam exercendo influência sobre os eleitores que
por gratidão, votam nos candidatos que os
“ajudaram”.
Além disso, a grande concentração de propriedades
também é responsável pela manutenção da situação
de miséria de parte da população sertaneja.
A estrutura política impede a solução definitiva da seca.
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Observe a fotografia.
Área em processo de desertificação em Gilbués, PI.
GersonBarbosa/MMA
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Conversa
 Que processo a fotografia retrata?
 Quais as causas desse processo?
 O que caracteriza esse processo?
 Por que as áreas mais sujeitas a esse
processo no Brasil estão no Nordeste?
Geografia
Homem & Espaço
7º ano
Unidade IV – O Nordeste
Capítulo 10 – A paisagem e o espaço do Nordeste
ELIAN ALABI LUCCI e ANSELMO LAZARO BRANCO
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  • 1. Geografia Homem & Espaço 7º ano Unidade IV – O Nordeste Capítulo 10 – A paisagem e o espaço do Nordeste ELIAN ALABI LUCCI e ANSELMO LAZARO BRANCO ParteintegrantedaobraGeografiaHomemeEspaço,EditoraSaraiva
  • 2. ParteintegrantedaobraGeografiaHomemeEspaço,EditoraSaraiva O texto que você lerá a seguir, do pesquisador pernambucano Marcelo Tabarelli, mostra a riqueza e a diversidade da fauna e da flora da Caatinga, desfazendo um grande mito: o de que a Caatinga é pobre em biodiversidade.
  • 3. ParteintegrantedaobraGeografiaHomemeEspaço,EditoraSaraiva O mito da Caatinga pobre em biodiversidade A Caatinga é um bioma formado por um mosaico vegetacional composto por uma região grande de floresta seca, com manchas de vegetação dominadas por arbustos, além de algumas áreas de floresta úmida, com entradas de Mata Atlântica. Esse mosaico, na opinião de Tabarelli, é que torna a biodiversidade tão alta na Caatinga, quando comparada com outras florestas secas. No entanto, a paisagem mais divulgada é aquela durante a seca. Vegetação da caatinga no Parque Nacional do Catimbau, PE (2004). FabioColombini
  • 4. ParteintegrantedaobraGeografiaHomemeEspaço,EditoraSaraiva Os pesquisadores estimam que existam na Caatinga aproximadamente 900 espécies de plantas, 240 de peixes, 143 de mamíferos, 183 de abelhas e algo em torno de 510 aves diferentes. “É claro que esses números, quando comparados aos da Amazônia – que é uma floresta úmida -, mostram uma riqueza biológica muito menor. Mas para uma floresta seca, quase uma savana, como é o caso da Caatinga, esses números são bastante razoáveis”, diz o pesquisador de Pernambuco. Para mostrar que a biodiversidade encontrada não é pequena, Tabarelli compara o número de espécies de aves da Caatinga com os da Mata Atlântica. “São 510 aves na Caatinga e 620 na Floresta Atlântica; entretanto a área da Floresta Atlântica é cerca de duas vezes maior que a da Caatinga”, finaliza. Disponível em: [http://www.comciencia.br/noticias/2004/23jan04/caatinga.htm]. Acesso em: 25 jul. 2005.
  • 5. ParteintegrantedaobraGeografiaHomemeEspaço,EditoraSaraiva Conversa  Qual é o mito a que se refere o texto? Sua visão sobre a Caatinga era baseada nesse mito?  De acordo com o texto, quais fatos contrariam esse mito?
  • 6. ParteintegrantedaobraGeografiaHomemeEspaço,EditoraSaraiva Nordeste: diversidade natural Não são poucas as pessoas que associam o Nordeste com a seca e/ou a uma vegetação pobre. Ao utilizar a expressão “vegetação pobre” Referem-se à caatinga. Que, na realidade, é um conjunto de ecossistemas que apresentam expressiva diversidade de fauna e flora.
  • 7. ParteintegrantedaobraGeografiaHomemeEspaço,EditoraSaraiva Caatinga Semiárido Apenas dois elementos da diversidade natural da região Nordeste. Apresenta outros tipos climáticos, além de variadas formas de relevo e bacias hidrográficas importantes. Nessa riqueza natural há paisagens exuberantes. Veja algumas imagens.
  • 8. ParteintegrantedaobraGeografiaHomemeEspaço,EditoraSaraiva Bancos de areia no delta do rio Parnaíba, PI (2004). AurelianoMüller/FolhaImagem FabioColombini Dunas na praia de Canoa Quebrada, Aracati, CE (2005).
  • 9. ParteintegrantedaobraGeografiaHomemeEspaço,EditoraSaraiva Morro do Camelo, Parque Nacional da Chapada Diamantina, BA (2001). Praia do Bode, Parque Nacional de Fernando de Noronha, PE (2007). RenataMello/OlharImagem DorivalMoreira/PulsarImagens
  • 10. ParteintegrantedaobraGeografiaHomemeEspaço,EditoraSaraiva Esse fato se deve: • ao período mais longo de ocupação; • à maior densidade populacional; • à incorporação de grandes espaços ao processo produtivo: • áreas agrícolas, • pastagens, • áreas de mineração. Dos três complexos regionais brasileiros, o Nordeste e o Centro-Sul foram os que sofreram as mais acentuadas transformações em sua paisagem natural.
  • 11. ParteintegrantedaobraGeografiaHomemeEspaço,EditoraSaraiva Nordeste: clima e vegetação Aspecto natural mais marcante do Nordeste. Influência sobre os demais fatores: Como: • vegetação; • solo; • hidrografia. Principalmente no caso do Sertão. Abrange áreas do oeste baiano e piauiense e do leste do Maranhão. Grande parte da extensão da região apresenta clima tropical. Com uma estação seca e uma chuvosa, e altas temperaturas durante todo o ano. Vegetação é o cerrado.
  • 12. ParteintegrantedaobraGeografiaHomemeEspaço,EditoraSaraiva Entre os estados do Piauí e do Maranhão há uma extensa área conhecida por mata dos Cocais. Mata dos Cocais em Piauí (2001). FabioParadise/Pulsar Imagens Constituída principalmente pelas palmeiras carnaúba e babaçu. A umidade é elevada, chovendo muito. Tropical úmido Subtipo climático da faixa correspondente à Zona da Mata. A vegetação predominante era a mata Atlântica, que foi quase totalmente devastada para dar lugar às culturas agrícolas e às cidades.
  • 13. ParteintegrantedaobraGeografiaHomemeEspaço,EditoraSaraiva Abrigam inúmeras espécies, desde micro-organismos a diversos tipos de aves, passando por moluscos, crustáceos e mamíferos. Estão ameaçados porque vêm sendo utilizados para: • despejo de esgoto; • depósito de lixo; • além de ceder lugar a habitações e estradas. Mangue na ilha de Boipeba, BA (2007). DanielCymbalista/PulsarImagens Diversos trechos do litoral nordestino são cobertos por: Manguezais Formações vegetais adaptadas ao contato constante com a água marinha.
  • 14. ParteintegrantedaobraGeografiaHomemeEspaço,EditoraSaraiva Xiquexique em vegetação de caatinga em Juazeiro, BA (2007). PaleZuppani/PulsarImagens Quando não chove ou chove muito menos que o normal no período de dezembro a abril, ocorre a seca, também chamada de estiagem. Caracterizado por: • temperaturas elevadas o ano todo; • índices de chuva entre 500 mm e 900 mm ao ano. Sertão Clima predominante é o semiárido. A ocorrência de secas está relacionada em boa parte ao fenômeno El Niño. A cobertura vegetal predominante é a caatinga.
  • 15. ParteintegrantedaobraGeografiaHomemeEspaço,EditoraSaraiva Clima - Nordeste MárioYoshida Fonte: Atlas nacional do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 2000. p. 58 (adaptado).
  • 16. ParteintegrantedaobraGeografiaHomemeEspaço,EditoraSaraiva MárioYoshida Fonte: Atlas nacional do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 2000. p. 65 (adaptado). Vegetação original - Nordeste
  • 17. ParteintegrantedaobraGeografiaHomemeEspaço,EditoraSaraiva O processo de desertificação do semiárido Região de Gilbués, que tem um dos maiores índices de desertificação do país. Ocorre em decorrência de fatores naturais como: • falta de chuvas; • existência de ventos muito fortes; • derrubada da vegetação; • agropecuária praticada de forma intensiva. JarbasOliveira/FolhaImagem
  • 18. ParteintegrantedaobraGeografiaHomemeEspaço,EditoraSaraiva MárioYoshida Fonte: Instituto Desert, 2001. Em: National Geografic. São Paulo, ano 2, n. 22, fev. 2002. s/p. Desertificação no Brasil
  • 19. ParteintegrantedaobraGeografiaHomemeEspaço,EditoraSaraiva O relevo MárioYoshida Fonte: Jurandyr L. S. Ross (org.). Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp/FDE, 1996. p. 53 (adaptado). Nordeste - Relevo Na configuração do relevo encontram-se duas formas predominantes: Planaltos e depressões.
  • 20. ParteintegrantedaobraGeografiaHomemeEspaço,EditoraSaraiva Nele percebemos de maneira mais clara as variações de altitude e a configuração das formas de relevo. Fernando & Wilma Fonte: Manuel C. O. Andrade (coord.). Atlas escolar Pernambucano – espaço geo-histórico e cultural. João Pessoa: Grafset, 1999. p.26. O perfil do relevo é um esquema que oferece uma visão longitudinal da crosta terrestre.
  • 21. ParteintegrantedaobraGeografiaHomemeEspaço,EditoraSaraiva Chapada do Araripe vira parque geológico JoãoPrudente/PulsarImagens Fóssil do Museu de Paleontologia na chapada do Araripe, Santana do Cariri, CE (2005).
  • 22. ParteintegrantedaobraGeografiaHomemeEspaço,EditoraSaraiva A hidrografia O rio mais importante é o São Francisco, conhecido na região por “Velho Chico”. Embora sua nascente seja no Centro-Sul, a maior parte do seu curso situa-se no Nordeste. Possui 3 160 km de extensão, dos quais 1.320 km são navegáveis. Vale do rio São Francisco, em Petrolina, PE (2006). DelfimMartins/PulsarImagens
  • 23. Nela localiza-se uma importante usina hidrelétrica pertencente à Cia. Hidrelétrica do São Francisco, que fornece grande parte da eletricidade consumida pela população da região. ParteintegrantedaobraGeografiaHomemeEspaço,EditoraSaraiva O São Francisco apresenta em seu curso várias quedas e cachoeiras A mais importante é a cachoeira de Paulo Afonso. Na divisa dos estados de Pernambuco e Bahia.
  • 24. ParteintegrantedaobraGeografiaHomemeEspaço,EditoraSaraiva Nordeste - Hidrografia MárioYoshida Fonte: Atlas nacional do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 2000. p. 53./Anuário estatístico do Brasil, 1999. p. 1-114, 1-118 e 1-120 (adaptado). Uma característica importante do rio São Francisco é o fato de ele atravessar o Sertão semiárido sem secar. Dessa forma, a população situada próxima às suas margens utiliza suas águas durante o ano todo. Elas vêm servindo também à irrigação, principalmente nas áreas próximas à represa de Sobradinho, onde se desenvolvem diversas culturas.
  • 25. ParteintegrantedaobraGeografiaHomemeEspaço,EditoraSaraiva Uma série de problemas ambientais tem afetado o “Velho Chico”, ameaçando o equilíbrio ecológico de sua bacia. Entre esses problemas estão: • o processo de assoreamento, provocado pela devastação da paisagem vegetal em áreas de sua bacia, principalmente nos trechos próximos às suas margens e a seus afluentes; • o lançamento de esgotos não tratados, assim como a descarga de mercúrio, utilizado na atividade mineradora, praticada em alguns de seus afluentes; • a construção de usinas hidrelétricas, com a formação de represas, o que acarretou a diminuição da vazão e fez desaparecerem diversas lagoas situadas nas margens, utilizadas como criatório de peixes.
  • 26. ParteintegrantedaobraGeografiaHomemeEspaço,EditoraSaraiva Cultivam-se lavouras de subsistência. Outro rio importante na região é o rio Parnaíba. Separa o Maranhão do Piauí. Em seu curso está localizada a usina hidrelétrica Presidente Castelo Branco. Nas áreas mais sujeitas às secas, muitos rios do Nordeste são intermitentes ou temporários, chegando a desaparecer por algum tempo. Nos vales dos rios temporários Que durante o período seco conservam um pouco de umidade. Elas abastecem a população ribeirinha.
  • 27. ParteintegrantedaobraGeografiaHomemeEspaço,EditoraSaraiva Açudes Permitem o armazenamento de água nos períodos de estiagem. Açude Eloy de Souza em Cerro Corá, RN (2007).RubensChaves/PulsarImagens Construídos como uma medida para combater as secas. Barragens para o represamento das águas das chuvas e dos rios temporários, formando lagos artificiais. Nos períodos de seca prolongada, a perda de água dos açudes por evaporação é grande sendo mais conveniente a construção de barragens subterrâneas, formando reservatórios líquidos de menor porte, mas que impedem a evaporação.
  • 28. ParteintegrantedaobraGeografiaHomemeEspaço,EditoraSaraiva A indústria da seca Mas não deve ser apontada como responsável pelas péssimas condições de vida da maioria da população sertaneja. As conquistas tecnológicas obtidas pela sociedade, permitem o desenvolvimento de atividades agropecuárias mesmo em condições naturais adversas como as do Sertão nordestino. A seca é um fenômeno natural
  • 29. ParteintegrantedaobraGeografiaHomemeEspaço,EditoraSaraiva Leo Caldas/Titular Cisterna em Cruz das Almas, (PE) (2007). Nessa área existem mais de mil açudes, construídos pelo DNOCS (Departamento Nacional de Obras Contra a Seca). Há também cerca de 50 mil poços perfurados, apesar de 20 mil estarem desativados, segundo a Associação Brasileira de Águas Subterrâneas (ABAS).
  • 30. ParteintegrantedaobraGeografiaHomemeEspaço,EditoraSaraiva Há um problema ligado ao baixo índice de armazenamento de água da chuva. Segundo técnicos da agência da Embrapa em Petrolina, a região deixa de armazenar aproximadamente 36 bilhões de metros cúbicos de água por ano por falta de aproveitamento, de modo eficiente, da água da chuva. Os recursos encaminhados para solucionar os problemas sociais do semiárido precisariam favorecer os pequenos agricultores e a população de baixa renda, em vez de se destinarem à classe dominante. ASSIM: Mais poços deveriam ser perfurados e mais canais de irrigação para distribuir a água precisariam ser construídos em áreas acessíveis à maioria da população.
  • 31. ParteintegrantedaobraGeografiaHomemeEspaço,EditoraSaraiva Nos períodos de longa estiagem, os indicadores sociais do Sertão pioram. Estiagem em São Vicente do Seridó, João Pessoa, PB (2006). Stanley Talião/Correio do Paraíba/Futura Press Essa situação já foi mais grave, quando não existiam programas de transferência de renda do governo federal, como o Bolsa Família, que permite a muitas famílias pobres do Sertão, ao menos remediarem as necessidades mínimas de alimentação
  • 32. ParteintegrantedaobraGeografiaHomemeEspaço,EditoraSaraiva Poços em propriedades particulares Setenta e três por cento dos poços perfurados pelo DNOCS desde sua criação foram feitos em propriedades particulares, principalmente em latifúndios. Esse fato acaba determinando fortes contrastes espaciais. Áreas irrigadas, com enormes açudes fornecendo água para o gado em propriedades de ricos fazendeiros. Pequenas propriedades com plantação secando e a população miserável tendo de caminhar vários quilômetros para conseguir um balde de água.
  • 33. ParteintegrantedaobraGeografiaHomemeEspaço,EditoraSaraiva Os políticos locais que fazem a distribuição de recursos encaminhados pelo governo federal, e eles acabam exercendo influência sobre os eleitores que por gratidão, votam nos candidatos que os “ajudaram”. Além disso, a grande concentração de propriedades também é responsável pela manutenção da situação de miséria de parte da população sertaneja. A estrutura política impede a solução definitiva da seca.
  • 34. ParteintegrantedaobraGeografiaHomemeEspaço,EditoraSaraiva Observe a fotografia. Área em processo de desertificação em Gilbués, PI. GersonBarbosa/MMA
  • 35. ParteintegrantedaobraGeografiaHomemeEspaço,EditoraSaraiva Conversa  Que processo a fotografia retrata?  Quais as causas desse processo?  O que caracteriza esse processo?  Por que as áreas mais sujeitas a esse processo no Brasil estão no Nordeste?
  • 36. Geografia Homem & Espaço 7º ano Unidade IV – O Nordeste Capítulo 10 – A paisagem e o espaço do Nordeste ELIAN ALABI LUCCI e ANSELMO LAZARO BRANCO ParteintegrantedaobraGeografiaHomemeEspaço,EditoraSaraiva