SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 25
Direito Internacional da CulturaDireito Internacional da Cultura
aula II.aula II. proibição de aquisição pelos museus, deproibição de aquisição pelos museus, de
objetos de procedência incertaobjetos de procedência incerta
Estudos de MuseologiaEstudos de Museologia
(formação do marco teórico)(formação do marco teórico)
Incidência do Direito InternacionalIncidência do Direito Internacional
nos estudos de Museologianos estudos de Museologia
 1. formação do marco teórico dos estudos sobre1. formação do marco teórico dos estudos sobre
museusmuseus
 2. desenvolvimento do arcabouço teórico-prático2. desenvolvimento do arcabouço teórico-prático
científico da disciplina museológicacientífico da disciplina museológica
 3. ampliação dos estudos e áreas de conhecimento3. ampliação dos estudos e áreas de conhecimento
transversais que implicam na retro alimentação datransversais que implicam na retro alimentação da
disciplina científicadisciplina científica
 4. a formação de um Direito Internacional da Cultura4. a formação de um Direito Internacional da Cultura
sedimentado na Carta de São Francisco (artigo 1)sedimentado na Carta de São Francisco (artigo 1)
consolidado pelas diversas Convenções propiciadasconsolidado pelas diversas Convenções propiciadas
pela UNESCO ou organizações regionais como opela UNESCO ou organizações regionais como o
Conselho da Europa.Conselho da Europa.
Formação profissionalFormação profissional
 Criação de áreas especializadas nos museus eCriação de áreas especializadas nos museus e
conseqüente formação profissional específicaconseqüente formação profissional específica
no âmbito museológicono âmbito museológico
 A partir do processo de reivindicação de bensA partir do processo de reivindicação de bens
etnográficos por parte de certas tribos dosetnográficos por parte de certas tribos dos
denominados povos origináriosdenominados povos originários
 Redundando na criação do serviço deRedundando na criação do serviço de
devolução em diversos museus arqueológicosdevolução em diversos museus arqueológicos
ou etnográficos no Estados Unidos e Canadáou etnográficos no Estados Unidos e Canadá
““Em favor das reivindicações de diversas tribosEm favor das reivindicações de diversas tribos
ameríndias ou inuits, o que ocasionou uma reordenaçãoameríndias ou inuits, o que ocasionou uma reordenação
intra estatal de algumas coleções etnográficas”intra estatal de algumas coleções etnográficas”
*Controle e manejo de coleções (conservação,*Controle e manejo de coleções (conservação,
preservação, restauração)preservação, restauração)
*Gestão museológica (curadoria, pesquisa científica,*Gestão museológica (curadoria, pesquisa científica,
administração)administração)
*Controle de inventários e documentação(funções do*Controle de inventários e documentação(funções do
documentalista museológico)documentalista museológico)
www.mundodastribos.comwww.mundodastribos.com
revistaestilobb.com.brrevistaestilobb.com.br
O resultado do fenômeno deO resultado do fenômeno de
reivindicações nacionais ou étnicas incidereivindicações nacionais ou étnicas incide
na circulação dos bens culturais, pois osna circulação dos bens culturais, pois os
museus começam a questionar se umamuseus começam a questionar se uma
peça ou parte de uma coleção não poderápeça ou parte de uma coleção não poderá
ser considerada símbolo nacional ouser considerada símbolo nacional ou
étnico e, ser reivindicada nos tribunais deétnico e, ser reivindicada nos tribunais de
um terceiro país.um terceiro país.
Peregrinacultural.wordpress.comPeregrinacultural.wordpress.com
(Berenice Barreto Fernandes, Brasil.Ceará, 2000(Berenice Barreto Fernandes, Brasil.Ceará, 2000
“Brasilindio”“Brasilindio”
www.riodejaneiroaqui.comwww.riodejaneiroaqui.com
(Museu do Índio)(Museu do Índio)
 Influi nas decisões sobre as exposiçõesInflui nas decisões sobre as exposições
temporais e itinerantes, uma vez que algumtemporais e itinerantes, uma vez que algum
objeto exposto pode ser reivindicado no exterior,objeto exposto pode ser reivindicado no exterior,
tanto por algum Estado como por particulares.tanto por algum Estado como por particulares.
 A aplicação do artigo 7 da Convenção daA aplicação do artigo 7 da Convenção da
UNESCO especifica a proibição de importaçãoUNESCO especifica a proibição de importação
de obras de alguns países, a exemplo dosde obras de alguns países, a exemplo dos
tecidos de Coroma da Bolívia ou achadostecidos de Coroma da Bolívia ou achados
provenientes de Sipán no Perú.provenientes de Sipán no Perú.
 Portanto o direito de cada Estado em definir seuPortanto o direito de cada Estado em definir seu
Patrimônio cultural e estabelecer um controle dePatrimônio cultural e estabelecer um controle de
exportação, é um assunto museológico,exportação, é um assunto museológico,
 Assim como os aspectos que definem a políticaAssim como os aspectos que definem a política
de aquisição de objetos em museusde aquisição de objetos em museus
 Objetos artísticos ou arqueológicos afloram noObjetos artísticos ou arqueológicos afloram no
mercado ilícito, fruto do saque, roubo, espóliomercado ilícito, fruto do saque, roubo, espólio
em tempos de conflito ou corrupção deem tempos de conflito ou corrupção de
funcionários.funcionários.
 A esse tipo de circulação de bens culturais, seA esse tipo de circulação de bens culturais, se
aplica o Quarto Convênio da Haia de 1907, eaplica o Quarto Convênio da Haia de 1907, e
atualmente o Convênio da Haia de 1954atualmente o Convênio da Haia de 1954
(artigo 4.3)(artigo 4.3)
 Aspectos museológicos que resultaram naAspectos museológicos que resultaram na
proibição de aquisição pelos museus, de objetosproibição de aquisição pelos museus, de objetos
de procedência incerta,de procedência incerta,
 advém das respostas jurídicas a estesadvém das respostas jurídicas a estes
problemas, concretamente do ordenamentoproblemas, concretamente do ordenamento
internacional, comunitário e nacional.internacional, comunitário e nacional.
 As respostas do Direito InternacionalAs respostas do Direito Internacional
através das diversas expressõesatravés das diversas expressões
convencionais do Direito de guerra, ou emconvencionais do Direito de guerra, ou em
todo caso do Direito dos Tratados de Paz:todo caso do Direito dos Tratados de Paz:
 Tratado de Paris de 20 de novembro deTratado de Paris de 20 de novembro de
1815 (artigos 4 e 9),1815 (artigos 4 e 9),
 Tratado de Versalhes (artigos 245 a 247),Tratado de Versalhes (artigos 245 a 247),
 Tratados preventivos:Tratados preventivos:
 As instruções para o governo dosAs instruções para o governo dos
Exércitos dos Estados Unidos – conhecidoExércitos dos Estados Unidos – conhecido
como o Código Lieber - contendocomo o Código Lieber - contendo
algumas previsões que proibiam oalgumas previsões que proibiam o
translado de bens culturais.,translado de bens culturais.,
 Tratado de Direito interno, como o ManualTratado de Direito interno, como o Manual
de Oxford de 1880, e por sua influência,de Oxford de 1880, e por sua influência,
todos os projetos de Tratados que setodos os projetos de Tratados que se
prepararam no século XIX.prepararam no século XIX.
 A proibição de extração ilícita de obras de arte eA proibição de extração ilícita de obras de arte e
históricas, se assenta nos Convênios da Haia dehistóricas, se assenta nos Convênios da Haia de
1899 (artigos 23.g e 28) e 1907 (artigo 56) com1899 (artigos 23.g e 28) e 1907 (artigo 56) com
referencia explícita à proibição de saquear obrasreferencia explícita à proibição de saquear obras
de arte.de arte.
 O Convênio para a Proteção dos Bens CulturaisO Convênio para a Proteção dos Bens Culturais
em caso de conflito armado firmado em Haia emem caso de conflito armado firmado em Haia em
14 de maio de 1954, se funda no compromisso14 de maio de 1954, se funda no compromisso
de impedir e cessar qualquer ato de roubo oude impedir e cessar qualquer ato de roubo ou
pilhagem, ocultação, apropriação oupilhagem, ocultação, apropriação ou
vandalismo, durante um conflito armado,vandalismo, durante um conflito armado,
 Assim como o compromisso adicional da naõAssim como o compromisso adicional da naõ
requisição dos bens.requisição dos bens.
 O Convênio regula o apoio que as autoridades deO Convênio regula o apoio que as autoridades de
ocupação devem prestar às autoridades nacionais, paraocupação devem prestar às autoridades nacionais, para
a salvaguarda e conservação dos bens culturais assima salvaguarda e conservação dos bens culturais assim
como as intervenções de urgência.como as intervenções de urgência.
 Regula o transporte internacional de bens culturais,Regula o transporte internacional de bens culturais,
interno e internacional, outorgando imunidade deinterno e internacional, outorgando imunidade de
embargo, captura ou presa.embargo, captura ou presa.
 Estabelece o compromisso para a criação do RegistroEstabelece o compromisso para a criação do Registro
Internacional de Bens Culturais sob Proteção Especial.Internacional de Bens Culturais sob Proteção Especial.
 O Protocolo é a norma convencional que regula aO Protocolo é a norma convencional que regula a
circulação de bens culturais em caso de guerra.circulação de bens culturais em caso de guerra.
 O Convênio e seu Protocolo está em conexão com aO Convênio e seu Protocolo está em conexão com a
Convenção de Paris de 1970.Convenção de Paris de 1970.
 A Convenção sobre as medidas que devemA Convenção sobre as medidas que devem
adotar-se para proibir e impedir a importação, aadotar-se para proibir e impedir a importação, a
exportação e a transferência ilícita de bensexportação e a transferência ilícita de bens
culturais foi assinada em Paris em 17 deculturais foi assinada em Paris em 17 de
novembro de 1970.novembro de 1970.
 É o instrumento convencional mais rotundoÉ o instrumento convencional mais rotundo
elaborado para combater a circulação ilícita deelaborado para combater a circulação ilícita de
bens culturais, em especial o Preâmbulo e obens culturais, em especial o Preâmbulo e o
artigo 4, que contrapõem a transferência lícita eartigo 4, que contrapõem a transferência lícita e
ilícita.ilícita.
 A respeito da transferência ilícita, os EstadosA respeito da transferência ilícita, os Estados
Partes da Convenção se comprometem, entrePartes da Convenção se comprometem, entre
outras medidas:outras medidas:
1.1. Estabelecer um inventário nacional deEstabelecer um inventário nacional de
proteção dos bens culturaisproteção dos bens culturais
2.2. Controlar as escavações arqueológicasControlar as escavações arqueológicas
3.3. Estabelecer um Certificado de ExportaçãoEstabelecer um Certificado de Exportação
sem o que ficaria proibida a saída de qualquersem o que ficaria proibida a saída de qualquer
bem culturalbem cultural
Enquanto ao eventual Estado importador, aEnquanto ao eventual Estado importador, a
Convenção obriga aos Estados partes:Convenção obriga aos Estados partes:
1. Impedir que os Museus e instituições similares1. Impedir que os Museus e instituições similares
adquiram bens ilegalmente importadosadquiram bens ilegalmente importados
2. Proíbe a importação de bens culturais2. Proíbe a importação de bens culturais
roubados em um Museu ou monumentoroubados em um Museu ou monumento
público ou em instituição similarpúblico ou em instituição similar
3. apreender e restituir todo bem cultural roubado3. apreender e restituir todo bem cultural roubado
ou importado ilegalmenteou importado ilegalmente
4. Propõe sanção penal e administrativa às4. Propõe sanção penal e administrativa às
pessoas responsáveis pelas infraçõespessoas responsáveis pelas infrações
contempladas na Convençãocontempladas na Convenção
5. Restringe a circulação de bens culturais5. Restringe a circulação de bens culturais
extraídos ilegalmente de seu país de origem eextraídos ilegalmente de seu país de origem e
obriga aos antiquários e outros comerciantes aobriga aos antiquários e outros comerciantes a
manter livros registro necessários paramanter livros registro necessários para
determinar a origem dos bensdeterminar a origem dos bens
Nesse sentido a Convenção oferece umNesse sentido a Convenção oferece um
excelente ambiente para dificultar aexcelente ambiente para dificultar a
circulação ilícita e, para que os Estadoscirculação ilícita e, para que os Estados
possam aprovar normas internas parapossam aprovar normas internas para
controlar a saída de bens culturais semcontrolar a saída de bens culturais sem
dificultar o comércio lícito.dificultar o comércio lícito.
Leituras básicasLeituras básicas
 BARREDA, Moreno de:<El Patrimonio Cultural en el Consejo deBARREDA, Moreno de:<El Patrimonio Cultural en el Consejo de
Europa. Textos, conceptos y concordancias> Hispania Nostra –Europa. Textos, conceptos y concordancias> Hispania Nostra –
Boletín Oficial del Estado. Madrid, 1999.Boletín Oficial del Estado. Madrid, 1999.
 BOYLAN, Patrick J. Review of the Convention for theBOYLAN, Patrick J. Review of the Convention for the
Protection of Cultural Property in the Event of Armed ConflitProtection of Cultural Property in the Event of Armed Conflit
(the Hague Convention of 1954), UNESCO, Paris, 1993.(the Hague Convention of 1954), UNESCO, Paris, 1993.
 CALZADA, Manuel de la: <La protección jurídica internacionalCALZADA, Manuel de la: <La protección jurídica internacional
del patrimonio cultural em caso de guerra> Revista de Estudiosdel patrimonio cultural em caso de guerra> Revista de Estudios
Políticos, núm. 63, mayo-junio 1952.Políticos, núm. 63, mayo-junio 1952.
 CRUCES BLANCO, Esther. Delitos contra el patrimonioCRUCES BLANCO, Esther. Delitos contra el patrimonio
documental: patrimonio documental, archivos,documental: patrimonio documental, archivos,
policías y ladrones. Boletín ACAL, ISSN 1576-320X, n. 81, 2011,policías y ladrones. Boletín ACAL, ISSN 1576-320X, n. 81, 2011,
p. 31-38p. 31-38
 GARCÍA FERNÁNDEZ, Javier. Estudios sobre el derecho delGARCÍA FERNÁNDEZ, Javier. Estudios sobre el derecho del
patrimonio histórico. Madrid: Colegio de Registradores de lapatrimonio histórico. Madrid: Colegio de Registradores de la
Propiedad y Mercantiles de España, Centro de Estudios, 2008.Propiedad y Mercantiles de España, Centro de Estudios, 2008.
 ITALIA, Salvatore. La tutela dei beni culturali nell’ambitoITALIA, Salvatore. La tutela dei beni culturali nell’ambito
internazionale, Del Bianco Editore, Udine, 1988.internazionale, Del Bianco Editore, Udine, 1988.
 PRIETO, María Gemma:<Derecho internacional y BienesPRIETO, María Gemma:<Derecho internacional y Bienes
Culturales> Patrimonio Cultural y Derecho, núm. 2, 1998,Culturales> Patrimonio Cultural y Derecho, núm. 2, 1998,
págs. 9-20.págs. 9-20.
 TOMAN, Jiri. La protection des biens culturels en cas deTOMAN, Jiri. La protection des biens culturels en cas de
conflit armé. Commentaire de la Convention de la Haye deu 14conflit armé. Commentaire de la Convention de la Haye deu 14
mai 1954, UNESCO, Paris, 1994.mai 1954, UNESCO, Paris, 1994.
The Storm of the Sea of Galilee, Rembrandt Van Rijn (1633)The Storm of the Sea of Galilee, Rembrandt Van Rijn (1633)
Isabella Stuart Gardner Museum (roubado em 1990)Isabella Stuart Gardner Museum (roubado em 1990)

Mais conteúdo relacionado

Destaque

Programa do mestrado em museografia e exposições
Programa do mestrado em museografia e exposiçõesPrograma do mestrado em museografia e exposições
Programa do mestrado em museografia e exposiçõesTeresa Cristina Bock
 
Programa do Museu de Aljustrel
Programa do Museu de AljustrelPrograma do Museu de Aljustrel
Programa do Museu de Aljustrelmuseu-aljustrel
 
ASHREA ISBD Competition_Alex West
ASHREA ISBD Competition_Alex WestASHREA ISBD Competition_Alex West
ASHREA ISBD Competition_Alex WestNathaniel West
 
O papel do pesquisador em museus 9
O papel do pesquisador em museus 9O papel do pesquisador em museus 9
O papel do pesquisador em museus 9Teresa Cristina Bock
 
Manual de Museografia - O Seminário - Parte III
Manual de Museografia - O Seminário - Parte IIIManual de Museografia - O Seminário - Parte III
Manual de Museografia - O Seminário - Parte IIITeresa Cristina Bock
 
Camarões PRINCIPAIS ASPECTOS
Camarões PRINCIPAIS ASPECTOSCamarões PRINCIPAIS ASPECTOS
Camarões PRINCIPAIS ASPECTOSAndré Moraes
 
Webinar - Nonprofit Technology Basics: PC Troubleshooting and Maintenance - ...
Webinar -  Nonprofit Technology Basics: PC Troubleshooting and Maintenance - ...Webinar -  Nonprofit Technology Basics: PC Troubleshooting and Maintenance - ...
Webinar - Nonprofit Technology Basics: PC Troubleshooting and Maintenance - ...TechSoup
 
Codigo de etica do as 1993
Codigo de etica do as 1993Codigo de etica do as 1993
Codigo de etica do as 1993serunb
 
Manual de Museografia - O seminário - Parte 2
Manual de Museografia - O seminário - Parte 2Manual de Museografia - O seminário - Parte 2
Manual de Museografia - O seminário - Parte 2Teresa Cristina Bock
 
Ultrabook presentation
Ultrabook presentationUltrabook presentation
Ultrabook presentationanastasiades15
 
Colecionismo - História dos Museus
Colecionismo - História  dos MuseusColecionismo - História  dos Museus
Colecionismo - História dos MuseusTeresa Bock
 
A Arquitetura dos Museus Conteporâneos como Agentes do Sistema de Arte
A Arquitetura dos Museus Conteporâneos como Agentes do Sistema de ArteA Arquitetura dos Museus Conteporâneos como Agentes do Sistema de Arte
A Arquitetura dos Museus Conteporâneos como Agentes do Sistema de ArteDavid Cardoso
 
Computer maintenance
Computer maintenanceComputer maintenance
Computer maintenancekapitanbasa
 
Basic computer maintenance
Basic computer maintenanceBasic computer maintenance
Basic computer maintenanceMohit Patodia
 
Camarões 2012
Camarões 2012Camarões 2012
Camarões 2012rosaband
 

Destaque (19)

Programa do mestrado em museografia e exposições
Programa do mestrado em museografia e exposiçõesPrograma do mestrado em museografia e exposições
Programa do mestrado em museografia e exposições
 
Programa do Museu de Aljustrel
Programa do Museu de AljustrelPrograma do Museu de Aljustrel
Programa do Museu de Aljustrel
 
ASHREA ISBD Competition_Alex West
ASHREA ISBD Competition_Alex WestASHREA ISBD Competition_Alex West
ASHREA ISBD Competition_Alex West
 
O papel do pesquisador em museus 9
O papel do pesquisador em museus 9O papel do pesquisador em museus 9
O papel do pesquisador em museus 9
 
Manual de Museografia - O Seminário - Parte III
Manual de Museografia - O Seminário - Parte IIIManual de Museografia - O Seminário - Parte III
Manual de Museografia - O Seminário - Parte III
 
Camarões PRINCIPAIS ASPECTOS
Camarões PRINCIPAIS ASPECTOSCamarões PRINCIPAIS ASPECTOS
Camarões PRINCIPAIS ASPECTOS
 
Vida Comunitária
Vida ComunitáriaVida Comunitária
Vida Comunitária
 
Webinar - Nonprofit Technology Basics: PC Troubleshooting and Maintenance - ...
Webinar -  Nonprofit Technology Basics: PC Troubleshooting and Maintenance - ...Webinar -  Nonprofit Technology Basics: PC Troubleshooting and Maintenance - ...
Webinar - Nonprofit Technology Basics: PC Troubleshooting and Maintenance - ...
 
Codigo de etica do as 1993
Codigo de etica do as 1993Codigo de etica do as 1993
Codigo de etica do as 1993
 
Laptop maintenance
Laptop maintenanceLaptop maintenance
Laptop maintenance
 
Manual de Museografia - O seminário - Parte 2
Manual de Museografia - O seminário - Parte 2Manual de Museografia - O seminário - Parte 2
Manual de Museografia - O seminário - Parte 2
 
Ultrabook presentation
Ultrabook presentationUltrabook presentation
Ultrabook presentation
 
Colecionismo - História dos Museus
Colecionismo - História  dos MuseusColecionismo - História  dos Museus
Colecionismo - História dos Museus
 
A Arquitetura dos Museus Conteporâneos como Agentes do Sistema de Arte
A Arquitetura dos Museus Conteporâneos como Agentes do Sistema de ArteA Arquitetura dos Museus Conteporâneos como Agentes do Sistema de Arte
A Arquitetura dos Museus Conteporâneos como Agentes do Sistema de Arte
 
Computer maintenance
Computer maintenanceComputer maintenance
Computer maintenance
 
O Museu
O MuseuO Museu
O Museu
 
Museu
MuseuMuseu
Museu
 
Basic computer maintenance
Basic computer maintenanceBasic computer maintenance
Basic computer maintenance
 
Camarões 2012
Camarões 2012Camarões 2012
Camarões 2012
 

Semelhante a Direito Internacional da Cultura - aula II. Profa. Dra. Teresa Cristina Bock

Museologia e o Pacto Roerich 1935 (Estudos sobre Museus e Patrimônio Cultural)
Museologia e o Pacto Roerich   1935 (Estudos sobre Museus e Patrimônio Cultural)Museologia e o Pacto Roerich   1935 (Estudos sobre Museus e Patrimônio Cultural)
Museologia e o Pacto Roerich 1935 (Estudos sobre Museus e Patrimônio Cultural)Teresa Bock
 
Estudos de Museologia e Patrimônio Histórico
Estudos de Museologia e Patrimônio HistóricoEstudos de Museologia e Patrimônio Histórico
Estudos de Museologia e Patrimônio HistóricoTeresa Bock
 
Direito ambiental _aula_5__slides
Direito ambiental _aula_5__slidesDireito ambiental _aula_5__slides
Direito ambiental _aula_5__slidesLuis Olavo
 
Visita técnica ao Arquivo Distrital de Évora
Visita técnica ao Arquivo Distrital de ÉvoraVisita técnica ao Arquivo Distrital de Évora
Visita técnica ao Arquivo Distrital de ÉvoraJorge Janeiro
 
Fundamentos legais para Planos de Cultura
Fundamentos legais para Planos de CulturaFundamentos legais para Planos de Cultura
Fundamentos legais para Planos de Culturaromuloculturamt
 
Introdução a história objetivas
Introdução a história   objetivasIntrodução a história   objetivas
Introdução a história objetivasZé Knust
 
Património cultural
Património culturalPatrimónio cultural
Património culturalcattonia
 
Apostila plano museológico
Apostila plano museológicoApostila plano museológico
Apostila plano museológicolpcufpe
 
Museologia/ Museum studies/ o tráfico ilícito de bens culturais
Museologia/ Museum studies/ o tráfico ilícito de bens culturaisMuseologia/ Museum studies/ o tráfico ilícito de bens culturais
Museologia/ Museum studies/ o tráfico ilícito de bens culturaisTeresa Bock
 
Estudo com minuta de Projeto de Lei do Procultura (com nota de rodape)
Estudo com minuta de Projeto de Lei do Procultura (com nota de rodape)Estudo com minuta de Projeto de Lei do Procultura (com nota de rodape)
Estudo com minuta de Projeto de Lei do Procultura (com nota de rodape)Carlos Paiva
 
Constituição Federal de 1988 e a proteção dos direitos culturais
Constituição Federal de 1988 e a proteção dos direitos culturaisConstituição Federal de 1988 e a proteção dos direitos culturais
Constituição Federal de 1988 e a proteção dos direitos culturaisMatheus Dantas
 
O que é IPHAN
O que é IPHANO que é IPHAN
O que é IPHANozgauche
 
O papel do arquivo distrital de évora na democratização do acesso ao patrimón...
O papel do arquivo distrital de évora na democratização do acesso ao patrimón...O papel do arquivo distrital de évora na democratização do acesso ao patrimón...
O papel do arquivo distrital de évora na democratização do acesso ao patrimón...Jorge Janeiro
 
Atuação do ministério público na defesa do patrimônio arqueológico (2012)
Atuação do ministério público na defesa do patrimônio arqueológico (2012)Atuação do ministério público na defesa do patrimônio arqueológico (2012)
Atuação do ministério público na defesa do patrimônio arqueológico (2012)dauryjr
 

Semelhante a Direito Internacional da Cultura - aula II. Profa. Dra. Teresa Cristina Bock (20)

Museologia e o Pacto Roerich 1935 (Estudos sobre Museus e Patrimônio Cultural)
Museologia e o Pacto Roerich   1935 (Estudos sobre Museus e Patrimônio Cultural)Museologia e o Pacto Roerich   1935 (Estudos sobre Museus e Patrimônio Cultural)
Museologia e o Pacto Roerich 1935 (Estudos sobre Museus e Patrimônio Cultural)
 
Estudos de Museologia e Patrimônio Histórico
Estudos de Museologia e Patrimônio HistóricoEstudos de Museologia e Patrimônio Histórico
Estudos de Museologia e Patrimônio Histórico
 
B património
B patrimónioB património
B património
 
Património
PatrimónioPatrimónio
Património
 
Direito ambiental _aula_5__slides
Direito ambiental _aula_5__slidesDireito ambiental _aula_5__slides
Direito ambiental _aula_5__slides
 
Visita técnica ao Arquivo Distrital de Évora
Visita técnica ao Arquivo Distrital de ÉvoraVisita técnica ao Arquivo Distrital de Évora
Visita técnica ao Arquivo Distrital de Évora
 
Fundamentos legais para Planos de Cultura
Fundamentos legais para Planos de CulturaFundamentos legais para Planos de Cultura
Fundamentos legais para Planos de Cultura
 
Introdução a história objetivas
Introdução a história   objetivasIntrodução a história   objetivas
Introdução a história objetivas
 
Património cultural
Património culturalPatrimónio cultural
Património cultural
 
Apostila plano museológico
Apostila plano museológicoApostila plano museológico
Apostila plano museológico
 
Museologia/ Museum studies/ o tráfico ilícito de bens culturais
Museologia/ Museum studies/ o tráfico ilícito de bens culturaisMuseologia/ Museum studies/ o tráfico ilícito de bens culturais
Museologia/ Museum studies/ o tráfico ilícito de bens culturais
 
Direitos Culturais
Direitos CulturaisDireitos Culturais
Direitos Culturais
 
Estudo com minuta de Projeto de Lei do Procultura (com nota de rodape)
Estudo com minuta de Projeto de Lei do Procultura (com nota de rodape)Estudo com minuta de Projeto de Lei do Procultura (com nota de rodape)
Estudo com minuta de Projeto de Lei do Procultura (com nota de rodape)
 
Constituição Federal de 1988 e a proteção dos direitos culturais
Constituição Federal de 1988 e a proteção dos direitos culturaisConstituição Federal de 1988 e a proteção dos direitos culturais
Constituição Federal de 1988 e a proteção dos direitos culturais
 
O que é IPHAN
O que é IPHANO que é IPHAN
O que é IPHAN
 
Cultura e patrimônio cultural
Cultura e patrimônio culturalCultura e patrimônio cultural
Cultura e patrimônio cultural
 
O papel do arquivo distrital de évora na democratização do acesso ao patrimón...
O papel do arquivo distrital de évora na democratização do acesso ao patrimón...O papel do arquivo distrital de évora na democratização do acesso ao patrimón...
O papel do arquivo distrital de évora na democratização do acesso ao patrimón...
 
Atuação do ministério público na defesa do patrimônio arqueológico (2012)
Atuação do ministério público na defesa do patrimônio arqueológico (2012)Atuação do ministério público na defesa do patrimônio arqueológico (2012)
Atuação do ministério público na defesa do patrimônio arqueológico (2012)
 
teste
testeteste
teste
 
Museu da Inconfidência
Museu da InconfidênciaMuseu da Inconfidência
Museu da Inconfidência
 

Mais de Teresa Bock

noções básicas de conservação preventiva
noções básicas de conservação preventivanoções básicas de conservação preventiva
noções básicas de conservação preventivaTeresa Bock
 
Museum studies/ noções elementares de conservação preventiva
Museum studies/ noções elementares de conservação preventiva  Museum studies/ noções elementares de conservação preventiva
Museum studies/ noções elementares de conservação preventiva Teresa Bock
 
Protection of cultural heritage
Protection of cultural heritageProtection of cultural heritage
Protection of cultural heritageTeresa Bock
 
Manual de Museografia
Manual de Museografia Manual de Museografia
Manual de Museografia Teresa Bock
 
Museu do Mar - São Sebastião- SP
Museu do Mar - São Sebastião- SPMuseu do Mar - São Sebastião- SP
Museu do Mar - São Sebastião- SPTeresa Bock
 
O fenômeno do coleccionismo
O fenômeno do coleccionismoO fenômeno do coleccionismo
O fenômeno do coleccionismoTeresa Bock
 
A Museologia: Ciência Social
A Museologia: Ciência SocialA Museologia: Ciência Social
A Museologia: Ciência SocialTeresa Bock
 

Mais de Teresa Bock (8)

noções básicas de conservação preventiva
noções básicas de conservação preventivanoções básicas de conservação preventiva
noções básicas de conservação preventiva
 
Museum studies/ noções elementares de conservação preventiva
Museum studies/ noções elementares de conservação preventiva  Museum studies/ noções elementares de conservação preventiva
Museum studies/ noções elementares de conservação preventiva
 
Protection of cultural heritage
Protection of cultural heritageProtection of cultural heritage
Protection of cultural heritage
 
Manual de Museografia
Manual de Museografia Manual de Museografia
Manual de Museografia
 
Museum studies
Museum studiesMuseum studies
Museum studies
 
Museu do Mar - São Sebastião- SP
Museu do Mar - São Sebastião- SPMuseu do Mar - São Sebastião- SP
Museu do Mar - São Sebastião- SP
 
O fenômeno do coleccionismo
O fenômeno do coleccionismoO fenômeno do coleccionismo
O fenômeno do coleccionismo
 
A Museologia: Ciência Social
A Museologia: Ciência SocialA Museologia: Ciência Social
A Museologia: Ciência Social
 

Último

Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxKtiaOliveira68
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSilvana Silva
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumUniversidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumPatrícia de Sá Freire, PhD. Eng.
 

Último (20)

CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumUniversidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
 

Direito Internacional da Cultura - aula II. Profa. Dra. Teresa Cristina Bock

  • 1. Direito Internacional da CulturaDireito Internacional da Cultura aula II.aula II. proibição de aquisição pelos museus, deproibição de aquisição pelos museus, de objetos de procedência incertaobjetos de procedência incerta Estudos de MuseologiaEstudos de Museologia (formação do marco teórico)(formação do marco teórico)
  • 2.
  • 3. Incidência do Direito InternacionalIncidência do Direito Internacional nos estudos de Museologianos estudos de Museologia  1. formação do marco teórico dos estudos sobre1. formação do marco teórico dos estudos sobre museusmuseus  2. desenvolvimento do arcabouço teórico-prático2. desenvolvimento do arcabouço teórico-prático científico da disciplina museológicacientífico da disciplina museológica  3. ampliação dos estudos e áreas de conhecimento3. ampliação dos estudos e áreas de conhecimento transversais que implicam na retro alimentação datransversais que implicam na retro alimentação da disciplina científicadisciplina científica  4. a formação de um Direito Internacional da Cultura4. a formação de um Direito Internacional da Cultura sedimentado na Carta de São Francisco (artigo 1)sedimentado na Carta de São Francisco (artigo 1) consolidado pelas diversas Convenções propiciadasconsolidado pelas diversas Convenções propiciadas pela UNESCO ou organizações regionais como opela UNESCO ou organizações regionais como o Conselho da Europa.Conselho da Europa.
  • 4. Formação profissionalFormação profissional  Criação de áreas especializadas nos museus eCriação de áreas especializadas nos museus e conseqüente formação profissional específicaconseqüente formação profissional específica no âmbito museológicono âmbito museológico  A partir do processo de reivindicação de bensA partir do processo de reivindicação de bens etnográficos por parte de certas tribos dosetnográficos por parte de certas tribos dos denominados povos origináriosdenominados povos originários  Redundando na criação do serviço deRedundando na criação do serviço de devolução em diversos museus arqueológicosdevolução em diversos museus arqueológicos ou etnográficos no Estados Unidos e Canadáou etnográficos no Estados Unidos e Canadá
  • 5. ““Em favor das reivindicações de diversas tribosEm favor das reivindicações de diversas tribos ameríndias ou inuits, o que ocasionou uma reordenaçãoameríndias ou inuits, o que ocasionou uma reordenação intra estatal de algumas coleções etnográficas”intra estatal de algumas coleções etnográficas” *Controle e manejo de coleções (conservação,*Controle e manejo de coleções (conservação, preservação, restauração)preservação, restauração) *Gestão museológica (curadoria, pesquisa científica,*Gestão museológica (curadoria, pesquisa científica, administração)administração) *Controle de inventários e documentação(funções do*Controle de inventários e documentação(funções do documentalista museológico)documentalista museológico)
  • 7. O resultado do fenômeno deO resultado do fenômeno de reivindicações nacionais ou étnicas incidereivindicações nacionais ou étnicas incide na circulação dos bens culturais, pois osna circulação dos bens culturais, pois os museus começam a questionar se umamuseus começam a questionar se uma peça ou parte de uma coleção não poderápeça ou parte de uma coleção não poderá ser considerada símbolo nacional ouser considerada símbolo nacional ou étnico e, ser reivindicada nos tribunais deétnico e, ser reivindicada nos tribunais de um terceiro país.um terceiro país.
  • 8. Peregrinacultural.wordpress.comPeregrinacultural.wordpress.com (Berenice Barreto Fernandes, Brasil.Ceará, 2000(Berenice Barreto Fernandes, Brasil.Ceará, 2000 “Brasilindio”“Brasilindio”
  • 10.  Influi nas decisões sobre as exposiçõesInflui nas decisões sobre as exposições temporais e itinerantes, uma vez que algumtemporais e itinerantes, uma vez que algum objeto exposto pode ser reivindicado no exterior,objeto exposto pode ser reivindicado no exterior, tanto por algum Estado como por particulares.tanto por algum Estado como por particulares.  A aplicação do artigo 7 da Convenção daA aplicação do artigo 7 da Convenção da UNESCO especifica a proibição de importaçãoUNESCO especifica a proibição de importação de obras de alguns países, a exemplo dosde obras de alguns países, a exemplo dos tecidos de Coroma da Bolívia ou achadostecidos de Coroma da Bolívia ou achados provenientes de Sipán no Perú.provenientes de Sipán no Perú.
  • 11.  Portanto o direito de cada Estado em definir seuPortanto o direito de cada Estado em definir seu Patrimônio cultural e estabelecer um controle dePatrimônio cultural e estabelecer um controle de exportação, é um assunto museológico,exportação, é um assunto museológico,  Assim como os aspectos que definem a políticaAssim como os aspectos que definem a política de aquisição de objetos em museusde aquisição de objetos em museus  Objetos artísticos ou arqueológicos afloram noObjetos artísticos ou arqueológicos afloram no mercado ilícito, fruto do saque, roubo, espóliomercado ilícito, fruto do saque, roubo, espólio em tempos de conflito ou corrupção deem tempos de conflito ou corrupção de funcionários.funcionários.
  • 12.  A esse tipo de circulação de bens culturais, seA esse tipo de circulação de bens culturais, se aplica o Quarto Convênio da Haia de 1907, eaplica o Quarto Convênio da Haia de 1907, e atualmente o Convênio da Haia de 1954atualmente o Convênio da Haia de 1954 (artigo 4.3)(artigo 4.3)  Aspectos museológicos que resultaram naAspectos museológicos que resultaram na proibição de aquisição pelos museus, de objetosproibição de aquisição pelos museus, de objetos de procedência incerta,de procedência incerta,  advém das respostas jurídicas a estesadvém das respostas jurídicas a estes problemas, concretamente do ordenamentoproblemas, concretamente do ordenamento internacional, comunitário e nacional.internacional, comunitário e nacional.
  • 13.  As respostas do Direito InternacionalAs respostas do Direito Internacional através das diversas expressõesatravés das diversas expressões convencionais do Direito de guerra, ou emconvencionais do Direito de guerra, ou em todo caso do Direito dos Tratados de Paz:todo caso do Direito dos Tratados de Paz:  Tratado de Paris de 20 de novembro deTratado de Paris de 20 de novembro de 1815 (artigos 4 e 9),1815 (artigos 4 e 9),  Tratado de Versalhes (artigos 245 a 247),Tratado de Versalhes (artigos 245 a 247),
  • 14.  Tratados preventivos:Tratados preventivos:  As instruções para o governo dosAs instruções para o governo dos Exércitos dos Estados Unidos – conhecidoExércitos dos Estados Unidos – conhecido como o Código Lieber - contendocomo o Código Lieber - contendo algumas previsões que proibiam oalgumas previsões que proibiam o translado de bens culturais.,translado de bens culturais.,  Tratado de Direito interno, como o ManualTratado de Direito interno, como o Manual de Oxford de 1880, e por sua influência,de Oxford de 1880, e por sua influência, todos os projetos de Tratados que setodos os projetos de Tratados que se prepararam no século XIX.prepararam no século XIX.
  • 15.  A proibição de extração ilícita de obras de arte eA proibição de extração ilícita de obras de arte e históricas, se assenta nos Convênios da Haia dehistóricas, se assenta nos Convênios da Haia de 1899 (artigos 23.g e 28) e 1907 (artigo 56) com1899 (artigos 23.g e 28) e 1907 (artigo 56) com referencia explícita à proibição de saquear obrasreferencia explícita à proibição de saquear obras de arte.de arte.  O Convênio para a Proteção dos Bens CulturaisO Convênio para a Proteção dos Bens Culturais em caso de conflito armado firmado em Haia emem caso de conflito armado firmado em Haia em 14 de maio de 1954, se funda no compromisso14 de maio de 1954, se funda no compromisso de impedir e cessar qualquer ato de roubo oude impedir e cessar qualquer ato de roubo ou pilhagem, ocultação, apropriação oupilhagem, ocultação, apropriação ou vandalismo, durante um conflito armado,vandalismo, durante um conflito armado,  Assim como o compromisso adicional da naõAssim como o compromisso adicional da naõ requisição dos bens.requisição dos bens.
  • 16.
  • 17.  O Convênio regula o apoio que as autoridades deO Convênio regula o apoio que as autoridades de ocupação devem prestar às autoridades nacionais, paraocupação devem prestar às autoridades nacionais, para a salvaguarda e conservação dos bens culturais assima salvaguarda e conservação dos bens culturais assim como as intervenções de urgência.como as intervenções de urgência.  Regula o transporte internacional de bens culturais,Regula o transporte internacional de bens culturais, interno e internacional, outorgando imunidade deinterno e internacional, outorgando imunidade de embargo, captura ou presa.embargo, captura ou presa.  Estabelece o compromisso para a criação do RegistroEstabelece o compromisso para a criação do Registro Internacional de Bens Culturais sob Proteção Especial.Internacional de Bens Culturais sob Proteção Especial.  O Protocolo é a norma convencional que regula aO Protocolo é a norma convencional que regula a circulação de bens culturais em caso de guerra.circulação de bens culturais em caso de guerra.  O Convênio e seu Protocolo está em conexão com aO Convênio e seu Protocolo está em conexão com a Convenção de Paris de 1970.Convenção de Paris de 1970.
  • 18.  A Convenção sobre as medidas que devemA Convenção sobre as medidas que devem adotar-se para proibir e impedir a importação, aadotar-se para proibir e impedir a importação, a exportação e a transferência ilícita de bensexportação e a transferência ilícita de bens culturais foi assinada em Paris em 17 deculturais foi assinada em Paris em 17 de novembro de 1970.novembro de 1970.  É o instrumento convencional mais rotundoÉ o instrumento convencional mais rotundo elaborado para combater a circulação ilícita deelaborado para combater a circulação ilícita de bens culturais, em especial o Preâmbulo e obens culturais, em especial o Preâmbulo e o artigo 4, que contrapõem a transferência lícita eartigo 4, que contrapõem a transferência lícita e ilícita.ilícita.  A respeito da transferência ilícita, os EstadosA respeito da transferência ilícita, os Estados Partes da Convenção se comprometem, entrePartes da Convenção se comprometem, entre outras medidas:outras medidas:
  • 19. 1.1. Estabelecer um inventário nacional deEstabelecer um inventário nacional de proteção dos bens culturaisproteção dos bens culturais 2.2. Controlar as escavações arqueológicasControlar as escavações arqueológicas 3.3. Estabelecer um Certificado de ExportaçãoEstabelecer um Certificado de Exportação sem o que ficaria proibida a saída de qualquersem o que ficaria proibida a saída de qualquer bem culturalbem cultural
  • 20. Enquanto ao eventual Estado importador, aEnquanto ao eventual Estado importador, a Convenção obriga aos Estados partes:Convenção obriga aos Estados partes: 1. Impedir que os Museus e instituições similares1. Impedir que os Museus e instituições similares adquiram bens ilegalmente importadosadquiram bens ilegalmente importados 2. Proíbe a importação de bens culturais2. Proíbe a importação de bens culturais roubados em um Museu ou monumentoroubados em um Museu ou monumento público ou em instituição similarpúblico ou em instituição similar
  • 21. 3. apreender e restituir todo bem cultural roubado3. apreender e restituir todo bem cultural roubado ou importado ilegalmenteou importado ilegalmente 4. Propõe sanção penal e administrativa às4. Propõe sanção penal e administrativa às pessoas responsáveis pelas infraçõespessoas responsáveis pelas infrações contempladas na Convençãocontempladas na Convenção 5. Restringe a circulação de bens culturais5. Restringe a circulação de bens culturais extraídos ilegalmente de seu país de origem eextraídos ilegalmente de seu país de origem e obriga aos antiquários e outros comerciantes aobriga aos antiquários e outros comerciantes a manter livros registro necessários paramanter livros registro necessários para determinar a origem dos bensdeterminar a origem dos bens
  • 22. Nesse sentido a Convenção oferece umNesse sentido a Convenção oferece um excelente ambiente para dificultar aexcelente ambiente para dificultar a circulação ilícita e, para que os Estadoscirculação ilícita e, para que os Estados possam aprovar normas internas parapossam aprovar normas internas para controlar a saída de bens culturais semcontrolar a saída de bens culturais sem dificultar o comércio lícito.dificultar o comércio lícito.
  • 23. Leituras básicasLeituras básicas  BARREDA, Moreno de:<El Patrimonio Cultural en el Consejo deBARREDA, Moreno de:<El Patrimonio Cultural en el Consejo de Europa. Textos, conceptos y concordancias> Hispania Nostra –Europa. Textos, conceptos y concordancias> Hispania Nostra – Boletín Oficial del Estado. Madrid, 1999.Boletín Oficial del Estado. Madrid, 1999.  BOYLAN, Patrick J. Review of the Convention for theBOYLAN, Patrick J. Review of the Convention for the Protection of Cultural Property in the Event of Armed ConflitProtection of Cultural Property in the Event of Armed Conflit (the Hague Convention of 1954), UNESCO, Paris, 1993.(the Hague Convention of 1954), UNESCO, Paris, 1993.  CALZADA, Manuel de la: <La protección jurídica internacionalCALZADA, Manuel de la: <La protección jurídica internacional del patrimonio cultural em caso de guerra> Revista de Estudiosdel patrimonio cultural em caso de guerra> Revista de Estudios Políticos, núm. 63, mayo-junio 1952.Políticos, núm. 63, mayo-junio 1952.  CRUCES BLANCO, Esther. Delitos contra el patrimonioCRUCES BLANCO, Esther. Delitos contra el patrimonio documental: patrimonio documental, archivos,documental: patrimonio documental, archivos, policías y ladrones. Boletín ACAL, ISSN 1576-320X, n. 81, 2011,policías y ladrones. Boletín ACAL, ISSN 1576-320X, n. 81, 2011, p. 31-38p. 31-38
  • 24.  GARCÍA FERNÁNDEZ, Javier. Estudios sobre el derecho delGARCÍA FERNÁNDEZ, Javier. Estudios sobre el derecho del patrimonio histórico. Madrid: Colegio de Registradores de lapatrimonio histórico. Madrid: Colegio de Registradores de la Propiedad y Mercantiles de España, Centro de Estudios, 2008.Propiedad y Mercantiles de España, Centro de Estudios, 2008.  ITALIA, Salvatore. La tutela dei beni culturali nell’ambitoITALIA, Salvatore. La tutela dei beni culturali nell’ambito internazionale, Del Bianco Editore, Udine, 1988.internazionale, Del Bianco Editore, Udine, 1988.  PRIETO, María Gemma:<Derecho internacional y BienesPRIETO, María Gemma:<Derecho internacional y Bienes Culturales> Patrimonio Cultural y Derecho, núm. 2, 1998,Culturales> Patrimonio Cultural y Derecho, núm. 2, 1998, págs. 9-20.págs. 9-20.  TOMAN, Jiri. La protection des biens culturels en cas deTOMAN, Jiri. La protection des biens culturels en cas de conflit armé. Commentaire de la Convention de la Haye deu 14conflit armé. Commentaire de la Convention de la Haye deu 14 mai 1954, UNESCO, Paris, 1994.mai 1954, UNESCO, Paris, 1994.
  • 25. The Storm of the Sea of Galilee, Rembrandt Van Rijn (1633)The Storm of the Sea of Galilee, Rembrandt Van Rijn (1633) Isabella Stuart Gardner Museum (roubado em 1990)Isabella Stuart Gardner Museum (roubado em 1990)