O documento discute abordagens para o ensino de espanhol, enfatizando que os erros devem ser vistos como oportunidades de aprendizagem, a avaliação deve ser formativa e contínua, e o foco deve ser no desenvolvimento de competências interculturais e comunicativas dos estudantes.
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
Apresentação ocm le
1. O que fazemos com o portunhol? –
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias:
Conhecimentos de Espanhol
2. Cabe ao professor desmistificar a ilusão de
competência espontânea, superá-la para
reconhecer a alteridade radical que constitui
historicamente o português e o espanhol.
Ter em conta e de não ter receio de recorrer ao
conhecimento prévio da língua materna
quando se considerar que esse recurso auxiliará
o aprendiz a compreender o idioma estrangeiro.
Desenvolver uma forma de ensino em que os
erros sejam vistos não como um “obstáculo”
para o sucesso dos alunos, mas como um
“trampolim” para chegar à proeficiência na
língua alvo.
3. A avaliação de aprendizagem deve ser
formativa, contínua, de acompanhamento, que
fornece subsídios valiosos para o professor e
para os alunos, utilizando diferentes
instrumentos, para o diagnóstico do progresso
do aluno, e deve revestir-se de caráter positivo
de modo a trazer à tona o potencial que o
aprendiz tem.
O conhecimento gramatical necessário em LE
deve levar o estudante a ser capaz de produzir
enunciados – simples ou complexos – que
tenham uma função discursiva determinada. O
foco da gramática deve voltar-se para o papel
que ela desempenha nas relações interpessoais
e discursivas.
4. O que precisa ser privilegiado no ensino de uma
língua estrangeira é a amostragem e a reflexão
sobre a divisão que nela mesma se organiza ao
redor do que é possível e do que é impossível
dizer, para evitar problemas graves de
inadequação (a compreensão).
5.
6. Realizar uma reflexão criteriosa acerca da
função da Língua Espanhola na escola regular;
Estabelecer os objetivos realizáveis,
considerando-se as peculiaridades (regionais,
institucionais e de toda ordem) de cada
situação de ensino, e das relações entre o
universo hispânico e brasileiro, em toda a sua
heterogeneidade constitutiva;
Selecionar e sequenciar os conteúdos –
temáticos, culturais, nocional-funcionais e
gramaticais – mais indicados para a consecução
dos objetivos pressupostos; e
7. Definir a(s) linha (s) metodológica (s) e as
estratégias mais adequadas, tendo em vista
tanto o processo de ensino-aprendizagem
quanto os resultados que se pretende alcançar,
e, de acordo com isso, fazer a escolha do
material didático adequado para a abordagem e
estabelecer critérios de avaliação condizentes
com suas escolhas e plausíveis nessa situação.
8. Mais do que encarar o novo idioma como uma
simples ferramenta, é preciso entendê-lo como
um meio de integrar-se e agir como cidadão. O
foco de ensino não pode ficar exclusivamente
direcionado para o mercado de trabalho ou a
superação de provas seletivas.
Não se pode esquecer que dominar uma língua
estrangeira supõe conhecer, também e
principalmente, os valores e crenças presentes
em diferentes grupos sociais.
Pensar o ensino de Espanhol como um conjunto
de valores e de relações interculturais.
9. O objetivo maior da presença da LE na grade
curricular é a formação do indivíduo: a partir
daí é importante selecionar temas ligados a essa
proposta (transversalidade), seja ela política,
econômica, educativa, social, esportiva, de
lazer, informação, línguas e linguagens.
A abordagem da língua estrangeira deve ser
subordinada à análise de temas relevantes na
vida dos estudantes, na sociedade da qual
fazem parte, na sua formação enquanto
cidadãos, na sua inclusão.
10. Ampliação dos conteúdos (além de ouvir, falar,
ler, entender), para não desvincular do
contexto, criar competências que devem
assumir o papel de permitir o conhecimento
sobre o outro e a reflexão sobre o modo como
interagir ativamente num mundo prurilíngue e
multicultural, heterogêneo.
11.
12. Competência (inter) pluricultural
Competência comunicativa
Compreensão oral
Produção oral
Compreensão leitora
Desenvolvimento da produção escrita
13. No que se refere aos métodos e abordagens de
ensino:
Considera-se mais oportuno advogar pela
adoção de princípios e pressupostos teóricos
mais amplos que conduzam à reflexão e crítica.
Os professores precisam, entre outras coisas,
produzir o seu ensino e buscar por que
procedem das maneiras como o fazem.
(ALMEIDA FILHO, 2001)
14. Em relação ao material didático:
É fundamental encarar o livro didático como
um ponto de referência para o trabalho docente,
como um recurso, não o único, facilitador do
processo de ensinar e aprender. O livro deve ser
um recurso a mais.
Nem o manual adotado, nem o material
didático deliberadamente preparado, qualquer
que seja, pode ser transformado num fim.