SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 36
Baixar para ler offline
EDUCAÇÃO AMBIENTAL: CONSUMO/RESÍDUOS SÓLIDOS
PROF. RONALDO CASTANGE
O objetivo da Educação Ambiental é demonstrar que ela é um
importante instrumento de discussão e conscientização sobre a
necessidade de rever concepções de mundo, hábitos de consumo
e desperdício enraizados no dia-a-dia dos cidadãos.
Educação Ambiental
O Art. 8º da Lei nº 9795/99 estabelece que as atividades vinculadas
à Política Nacional de Educação ambiental devem ser desenvolvidas
na educação em geral e na educação escolar por meio da
capacitação de recursos humanos, do desenvolvimento de estudos,
pesquisas e experimentações, da produção e divulgação de
material educativo e do acompanhamento e avaliação.
Para muitos estudiosos estamos
passando por um período de crise.
Mas é preciso questionar o que de
fato está em crise, se é a natureza, o
meio ambiente ou a sociedade?
Fátima Portilho (2005) nos diz que até a década de 1970 a crise ambiental era
atribuída ao crescimento demográfico, principalmente nos países em
desenvolvimento, que provocariam o esgotamento dos recursos naturais do
planeta.
No ano de 1972, na Conferência de Estocolmo, os países em desenvolvimento
trouxeram o argumento de que os responsáveis pela crise eram os países
desenvolvidos que, pelo seu modo de produção, eram os maiores consumidores
de recursos e energia do planeta e os maiores poluidores.
A partir do Rio92, o foco passou dos problemas ambientais causados pela
produção para os problemas ambientais causados pelo consumo.
Surgem os conceitos de:
• Consumo Verde
• Consumo sustentável
Vamos conversar sobre eles...
Exibição do vídeo
“A História das
Coisas”
Helio Mattar, presidente do Instituto Akatu, nos diz o seguinte:
A forma de consumir se consolida em uma “cultura de consumo”, expressa em hábitos
cotidianos, e, como tal, é aprendida na infância e reforçada ao longo da vida. Uma das
formas mais eficazes para que as pessoas se disponham a consumir de forma
diferente é que desenvolvam esses hábitos desde cedo, conhecendo os impactos do
consumo sobre a vida em geral e acumulando repertório sobre formas distintas de
consumir, reforçadas pelos novos comportamentos de consumo; Ao educar para o
consumo consciente, educa-se para que as pessoas conheçam os impactos de seus
atos de consumo sobre si próprias, sobre a sociedade e sobre o meio ambiente, e
façam suas próprias escolhas de forma consciente. Isso exige uma metodologia de
ensino que apoie o desenvolvimento da capacidade crítica da criança, e que leve em
conta as influências do tempo, da cultura e da política na relação das pessoas com o
meio onde vivem. É, portanto uma educação para a autonomia como um dos
princípios fundamentais; As crianças são diferentes entre si e, por isso, é muito difícil
pensar em esquemas de aprendizagem que sirvam igualmente para meninos e
meninas de idades, escolas, regiões e culturas diferentes, e graus diferentes de
assimilação do consumo consciente.
Assim, é preciso criar e oferecer plataformas em que alunos e professores possam
construir seus próprios caminhos de ensino e de aprendizagem, transformando
também a criança em protagonista do processo de transformação do meio onde vive.
Quando se percebe como tal, a criança passa a influenciar substancialmente as pessoas
a seu redor, demandando mudanças no comportamento de seus pais, seus professores
e seus pares; As tecnologias contemporâneas da informação e de comunicação
possibilitam levar as ações educativas a uma escala e uma abrangência significativas,
servindo como instrumento fundamental para a educação do século XXI. Ao mesmo
tempo, devem ser pensadas como ferramentas de auxílio ao professor e
possibilitadoras da interação, de uma forma colaborativa e não hierárquica; As
possibilidades de prática do consumo consciente estão presentes nas escolhas de
consumo no cotidiano das crianças e jovens e, por isso, geram interesse e permitem
analisar resultados de forma quase imediata. Nesse sentido, fomentar a criação e
desenvolvimento de projetos transdisciplinares, envolvendo a escola e a comunidade,
é um excelente caminho para a disseminação do consumo consciente, com forte
engajamento dos professores e alunos na busca de resultados concretos. Em resumo,
o que se busca é provocar um comportamento de consumo autônomo, prudente
quanto a seus impactos e justo na distribuição de seus benefícios.
O instituto Alana nos dá a dimensão dos problemas que podem
ocorrer caso as crianças continuem sendo expostas as
propagandas que estimulam o ato de consumir...
A IDEIA DE CICLO
O CICLO DO PLÁSTICO
O CICLO DO METAL
O CICLO DO PAPEL
RESÍDUO SÓLIDO E LIXO
Não existe um consenso no que concerne à discussão sobre os termos resíduo
sólido e lixo. De acordo com Logarezzi (2004), nas atividades humanas, em geral,
produzimos um excedente que pode ser reaproveitado e novamente inserido no
ciclo produtivo, o que denominamos resíduo. No entanto, quando esse
excedente é simplesmente descartado em lixões, aterros controlados ou
sanitários, potencializando a poluição, a proliferação de vetores de
contaminação e a exclusão social, deixa de ser considerado resíduo e se torna
lixo.
O resíduo ou lixo deve ser compreendido a partir de uma ideia de ciclo, que
envolve desde sua extração, produção e consumo até sua renovação –
entendendo-se aqui que o resíduo, ao não ser descartado como “lixo comum”,
preserva seu status de matéria-prima, fechando assim o ciclo.
De acordo com Jardim (1995, p.23), lixo é tudo aquilo que resta das
atividades humanas, considerado pelo gerador como inúteis,
indesejáveis ou descartáveis. Normalmente, apresenta-se sob
estado sólido, semi-sólido ou semilíquido (com conteúdo líquido
insuficiente para que possa fluir livremente).
Segundo a autora, o lixo ainda pode ser classificado:
• por sua natureza física: seco e molhado;
• por sua composição química: matéria orgânica e matéria
inorgânica;
• pelos riscos potenciais ao meio ambiente: perigosos, não-inertes
e inertes;
segundo sua origem, que pode ser:
- domiciliar: aquele originado da vida diária das
residências, constituído por restos de alimentos (tais
como, cascas de fruta, verduras, etc), produtos
deteriorados, jornais e revistas, garrafas,
embalagens em geral, papel higiênico, fraldas
descartáveis e uma grande diversidade de outros
itens.
- comercial: aquele originado dos diversos
estabelecimentos comerciais e de serviços, tais
como, supermercados, agências bancárias, lojas,
bares, restaurantes, etc. O lixo destes
estabelecimentos e serviços é composto de grande
volume de papel, plástico, embalagens diversas e
resíduos resultantes do asseio dos funcionários, tais
como: papel toalha, papel higiênico, etc.
- público: são aqueles originários dos serviços de limpeza
pública urbana, incluindo todos os resíduos de varrição das
vias públicas, limpeza de praias, de galerias, de córregos e de
terrenos, restos de podas de árvores, etc, e de limpeza de
áreas de feiras livres, constituídos por restos vegetais
diversos, embalagens, etc.
- hospitalar e de serviços de saúde: constituem os resíduos
sépticos, ou seja, que contêm ou podem eventualmente
conter germes patogênicos. São produzidos em serviços de
saúde, tais como: hospitais, clínicas, laboratórios, farmácias,
clínicas veterinárias, postos de saúde, etc.
- de portos, aeroportos, terminais rodoviários e
ferroviários: constituem os resíduos sépticos, ou seja,
aqueles que contêm ou podem eventualmente conter
germes patogênicos, trazidos aos portos, terminais
rodoviários e aeroportos. Basicamente, originam-se de
material de higiene, asseio pessoal e restos de alimentação,
que podem veicular doenças provenientes de outras
cidades, estados e países.
- agrícola: resíduos sólidos das atividades
agrícolas e da pecuária, como embalagens de
adubos, de defensivos agrícolas e de ração,
restos de colheita, etc. Em várias regiões do
mundo, esses resíduos já constituem uma
preocupação crescente, destacando-se as
enormes quantidades de esterco animal
geradas nas fazendas de pecuária intensiva.
Também embalagens de agroquímicos
diversos, em geral altamente tóxicos, têm sido
alvo de legislação específica, definindo os
cuidados na sua destinação.
- entulho: resíduos da construção civil –
demolições e restos de obras, solos de
escavações, etc. O entulho é geralmente um
material inerte de reaproveitamento.
O ACONDICIONAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS:
A DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
Lixão
O lixão é uma forma inadequada de disposição de resíduos sólidos que se
caracteriza pela sua descarga sobre o solo, sem medidas de proteção ao
meio ambiente. Os resíduos assim lançados acarretam problemas à
saúde pública, como proliferação de vetores de doenças, geração de
maus odores e, principalmente, a poluição do solo e das águas
superficiais e subterrâneas, através do chorume, comprometendo os
recursos hídricos. É local também que atrai pessoas de baixa renda que
vêem no trabalho de catação uma forma de sobrevivência.
Aterro Controlado
É uma técnica de disposição de resíduos sólidos urbanos no solo, em que
são cobertos com uma camada de material inerte na conclusão de cada
jornada de trabalho. Esse tipo de disposição produz poluição localizada,
segundo Jardim et al(1995), pois comparando-se ao aterro sanitário, a
extensão de área de disposição é minimizada, porém não dispõe de
impermeabilização de base, nem sistemas de tratamento de chorume ou
de dispersão dos gases lá gerados.
Aterro Sanitário
O aterro sanitário é um processo utilizado para a disposição de resíduos
sólidos no solo (particularmente lixo domiciliar) que, fundamentado em
“critérios de engenharia e normas operacionais específicas”, permite a
confinação segura em termos de controle de poluição ambiental e
proteção à saúde pública, ou seja, uma forma de disposição de resíduos
sólidos urbanos no solo, através do confinamento em camadas cobertas
com material inerte, geralmente solo, segundo normas operacionais
específicas, de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à
segurança, minimizando os impactos ambientais.
Incineração
É uma das tecnologias térmicas existentes para o tratamento de resíduos.
Segundo Jardim et al(1995), a incineração é a queima de matéria em alta
temperatura (geralmente acima de 900ºC), em mistura com uma
quantidade apropriada de ar e durante um tempo pré-determinado. No
caso da incineração do lixo, compostos orgânicos são reduzidos a seus
constituintes minerais, principalmente, dióxido de carbono gasoso e
vapor d’água e a sólidos inorgânicos (cinzas). Este método apresenta a
vantagem de reduzir o espaço necessário para a permanência do lixo, mas
agride o meio ambiente uma vez que na queima produz tóxicos .
Compostagem
A compostagem é outra forma de tratamento de resíduos degradáveis
(restos de comida, cascas de fruta, folhas de árvores, papéis, etc) que
visa à sua transformação em nutrientes orgânicos para aplicação
agrícola. Segundo Jardim (1995), a compostagem é a decomposição da
matéria orgânica que ocorre por ação de agentes biológicos microbianos
e, portanto, precisa de condições físicas e químicas adequadas para levar
à formação de um produto de boa qualidade.
Exibição do
vídeo “Ilha das
Flores”
Partindo das ideias de Freire:
Que nada justifica a minimização dos seres humanos,
no caso das maiorias compostas de minorias que não
perceberam ainda que juntas seriam a maioria. Nada, o
avanço e/ou da tecnologia, pode legitimar uma
“ordem” desordeira em que só as minorias do poder
esbanjam e gozam enquanto às maiorias em
dificuldades até para sobreviver se diz que a realidade é
assim mesmo, que sua fome é uma fatalidade do fim do
século. Não junto a minha voz à dos que, falando em
paz, pedem aos oprimidos, aos esfarrapados do mundo,
a sua resignação. Minha voz tem outra semântica, tem
outra música. Falo da resistência, da indignação, da
‘justa ira’ dos traídos e dos enganados. Do seu direito e
do seu dever de rebelar-se contra as transgressões
éticas de que são vítimas cada vez mais sofridas
(FREIRE, 1996, p. 113-114).
LIVROS DIDÁTICOS DE GEOGRAFIA E O TEMA RÉSÍDUOS SÓLIDOS
Sobarzo (2008) ao escrever sua tese intitulada “Resíduos ´Sólidos: do
conhecimento científico ao saber curricular – a releitura do tema em livros
didáticos de geografia” chegou a algumas conclusões interessantes:
- O livro didático é usado como principal recurso pela maioria dos professores,
seja por não disporem de outros materiais, seja por opção;
- Alguns professores aceitam o conteúdo do livro didático como “verdade
absoluta”, seguindo seus discursos, objetivos e métodos, sobre isso Tardif
(2002) lembra que os docentes recebem esse conteúdo pronto e não
participam da definição ou seleção dos saberes nos livros, cabe a nós pensar
“o saber que interessa a quem é fornecido pronto para os professores?”
- Sobarzo e Marin (2011) dizem que “manter o livro didático atualizado em
relação às produções teóricas acadêmicas é uma forma de propiciar ao aluno
a compreensão das complexas relações existentes em seu entorno e permitir
que ele pense criticamente a sociedade”, afinal, é importante percebermos
que o saber acadêmico é diferente do saber escolar e que a função da escola,
longe de ser formar especialistas, é formar cidadãos conscientes com
pensamento crítico para intervir na realidade.
Sobarzo (2008) avaliou 31 coleções de livros didáticos de geografia de 4º
e 5º anos aprovados pelo PNLD-2007, com relação ao tema resíduos sólidos, uma
vez que o conteúdo proposto para estes anos inclui itens como matéria-prima e
indústria.
Além de verificar que apenas 19 coleções traziam o tema resíduos
sólidos, a autora percebeu que o tema é apresentado de forma superficial e
fragmentada e que o assunto é tratado somente após a geração do lixo, com
apenas uma coleção abordando a ideia de ciclo de maneira satisfatória,
completa:
“Os temas resíduos sólidos e lixo, apresentados nas coleções analisadas
são interpretados como “problemas da natureza”, vinculados a entraves ou
desastres ambientais, e concebido como material “mal-amado”, “coisas inúteis”
de que devemos nos “livrar”. Essa postura deve ser revista uma vez que somos
nós os responsáveis pela geração de dejetos.”
Assim, a autora aponta para a necessidade dessa temática ser
trabalhada a partir de conceitos que favoreçam a compreensão de todo o
processo, por meio de procedimentos adequados que possibilitem a formação
de atitudes responsáveis.
LIVROS DE LITERATURA E PARADIDÁTICOS E O TEMA RESÍDUOS SÓLIDOS
Outros exemplos...
Outros exemplos...
Outros exemplos....
BIBLIOGRAFIA:
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz
e Terra, 1996.
JARDIM, Niza Silva et al. Lixo municipal: manual de gerenciamento integrado.
São Paulo: IPT/CEMPRE, 1995. (Publicação IPT 2163).
LOGAREZZI, A. Contribuições conceituais para o gerenciamento de resíduos sólidos e ações de
educação ambiental. In: LEAL, A. C. et al. (Org.) Resíduos sólidos no Pontal do Paranapanema.
Presidente Prudente: Antônio Thomaz Júnior, 2004. p. 221-246.
PORTILHO, F. Consumo Sustentável: limites e possibilidades de ambientalização e politização das
práticas de Consumo. Cadernos EBAPE, Edição Temática 2005. Disponível em:
<www.ebape.fgv.br/cadernosebape>. Acesso em 30/04/2015.
SOBARZO, L. C. D. Resíduos sólidos: do conhecimento científico ao saber curricular - a releitura
do tema em livros didáticos de Geografia. 2008. Tese (Doutorado em Geografia), Faculdade de
Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente.
SOBARZO, L. C. D. e MARIN, F. A. D. G. Livros didáticos de geografia do ensino fundamental:
uma proposta de abordagem do tema de resíduos sólidos. Revista Brasileira de Educação em
Geografia., Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, p. 68-85, jan./jun., 2011.
TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2006.
CONSULTAS:
Instituto Akatu. Disponível em: <http://www.akatu.org.br/>. Acesso em: 04/05/2015.
Instituto Alana. Disponível em: <http://www.alana.org.br>. Acesso em 05/05/2015.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (20)

Sustentabilidade
SustentabilidadeSustentabilidade
Sustentabilidade
 
Aula 5 reciclagem
Aula 5  reciclagemAula 5  reciclagem
Aula 5 reciclagem
 
Ppoint.Reciclagem
Ppoint.ReciclagemPpoint.Reciclagem
Ppoint.Reciclagem
 
Coleta seletiva
Coleta seletivaColeta seletiva
Coleta seletiva
 
Apresentação Meio Ambiente
Apresentação Meio AmbienteApresentação Meio Ambiente
Apresentação Meio Ambiente
 
Coleta Seletiva
Coleta SeletivaColeta Seletiva
Coleta Seletiva
 
Conscientização ambiental
Conscientização ambientalConscientização ambiental
Conscientização ambiental
 
coleta seletiva e reciclagem
coleta seletiva e reciclagemcoleta seletiva e reciclagem
coleta seletiva e reciclagem
 
TRABALHO COMPLETO SOBRE O LIXO
TRABALHO COMPLETO SOBRE O LIXO TRABALHO COMPLETO SOBRE O LIXO
TRABALHO COMPLETO SOBRE O LIXO
 
Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos
Coleta Seletiva de Resíduos SólidosColeta Seletiva de Resíduos Sólidos
Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos
 
Lixo
LixoLixo
Lixo
 
RECICLAGEM
RECICLAGEMRECICLAGEM
RECICLAGEM
 
Destinação de Residuos Solidos
Destinação de Residuos SolidosDestinação de Residuos Solidos
Destinação de Residuos Solidos
 
Educação Ambiental e Mudanças de Hábitos
Educação Ambiental e Mudanças de HábitosEducação Ambiental e Mudanças de Hábitos
Educação Ambiental e Mudanças de Hábitos
 
Aula SUSTENTABILIDADE
Aula SUSTENTABILIDADEAula SUSTENTABILIDADE
Aula SUSTENTABILIDADE
 
Slides - Reciclagem
Slides - ReciclagemSlides - Reciclagem
Slides - Reciclagem
 
Impactos do homem sobre o meio ambiente
Impactos do homem sobre o meio ambienteImpactos do homem sobre o meio ambiente
Impactos do homem sobre o meio ambiente
 
Aula: Consumismo e sustentabilidade
Aula: Consumismo e sustentabilidadeAula: Consumismo e sustentabilidade
Aula: Consumismo e sustentabilidade
 
Impacto ambiental
Impacto ambientalImpacto ambiental
Impacto ambiental
 
Meio ambiente
Meio ambienteMeio ambiente
Meio ambiente
 

Destaque

Educação ambiental
Educação ambientalEducação ambiental
Educação ambientalAline Tomazi
 
Ed amb formal_e_nao_formal-aula-02
Ed amb formal_e_nao_formal-aula-02Ed amb formal_e_nao_formal-aula-02
Ed amb formal_e_nao_formal-aula-02Lunna01
 
Educacao ambiental aula-01
Educacao ambiental aula-01Educacao ambiental aula-01
Educacao ambiental aula-01Lunna01
 
Mídias e Educação Ambiental
Mídias e Educação AmbientalMídias e Educação Ambiental
Mídias e Educação Ambientalrosangela13
 
Concepções Meio Ambiente e Vertentes
Concepções Meio Ambiente e VertentesConcepções Meio Ambiente e Vertentes
Concepções Meio Ambiente e VertentesTvSaj
 
Ed amb aula-ecologia-aula-03
Ed amb aula-ecologia-aula-03Ed amb aula-ecologia-aula-03
Ed amb aula-ecologia-aula-03Lunna01
 
Crise ecológica e educação ambiental
Crise ecológica e educação ambientalCrise ecológica e educação ambiental
Crise ecológica e educação ambientalElias Bispo
 
Preservação ambiental
Preservação ambientalPreservação ambiental
Preservação ambientalDivareis
 
A Evolução da Educação Ambiental
A Evolução da Educação AmbientalA Evolução da Educação Ambiental
A Evolução da Educação AmbientalNelirene Estanislau
 
Minicurso Educação Ambiental - Biosemana 2013 - Introdução
Minicurso Educação Ambiental - Biosemana 2013 - IntroduçãoMinicurso Educação Ambiental - Biosemana 2013 - Introdução
Minicurso Educação Ambiental - Biosemana 2013 - IntroduçãoLeonardo Kaplan
 
Educação ambiental preservação, sociedade blog
Educação ambiental  preservação, sociedade blogEducação ambiental  preservação, sociedade blog
Educação ambiental preservação, sociedade blogmcrislu
 
Educação ambiental como um todo 2016
Educação ambiental como um todo 2016Educação ambiental como um todo 2016
Educação ambiental como um todo 2016Thiago Frutuoso
 
Sustentabilidade e Preservação Ambiental no Setor Sucroenergético
Sustentabilidade e Preservação Ambiental no Setor SucroenergéticoSustentabilidade e Preservação Ambiental no Setor Sucroenergético
Sustentabilidade e Preservação Ambiental no Setor SucroenergéticoLuciano Meneguetti
 
Educação Ambiental (parte 2): Normas - Profº Dr Carlos Frederico Loureiro (UFRJ)
Educação Ambiental (parte 2): Normas - Profº Dr Carlos Frederico Loureiro (UFRJ)Educação Ambiental (parte 2): Normas - Profº Dr Carlos Frederico Loureiro (UFRJ)
Educação Ambiental (parte 2): Normas - Profº Dr Carlos Frederico Loureiro (UFRJ)Grupo Educação, Mídias e Comunidade Surda
 
Aula educação ambiental 2- formal e informal
Aula educação ambiental 2- formal e informalAula educação ambiental 2- formal e informal
Aula educação ambiental 2- formal e informalhenrique-182
 
Desafios da Lei municipal de resíduos sólidos
Desafios da Lei municipal de resíduos sólidosDesafios da Lei municipal de resíduos sólidos
Desafios da Lei municipal de resíduos sólidosDialogus Consultoria
 

Destaque (20)

Lixo
Lixo Lixo
Lixo
 
Educação ambiental
Educação ambientalEducação ambiental
Educação ambiental
 
EDUCAÇÂO AMBIENTAL
EDUCAÇÂO AMBIENTALEDUCAÇÂO AMBIENTAL
EDUCAÇÂO AMBIENTAL
 
Ed amb formal_e_nao_formal-aula-02
Ed amb formal_e_nao_formal-aula-02Ed amb formal_e_nao_formal-aula-02
Ed amb formal_e_nao_formal-aula-02
 
Educacao ambiental aula-01
Educacao ambiental aula-01Educacao ambiental aula-01
Educacao ambiental aula-01
 
Mídias e Educação Ambiental
Mídias e Educação AmbientalMídias e Educação Ambiental
Mídias e Educação Ambiental
 
Concepções Meio Ambiente e Vertentes
Concepções Meio Ambiente e VertentesConcepções Meio Ambiente e Vertentes
Concepções Meio Ambiente e Vertentes
 
Minhocasa
MinhocasaMinhocasa
Minhocasa
 
Ed amb aula-ecologia-aula-03
Ed amb aula-ecologia-aula-03Ed amb aula-ecologia-aula-03
Ed amb aula-ecologia-aula-03
 
Crise ecológica e educação ambiental
Crise ecológica e educação ambientalCrise ecológica e educação ambiental
Crise ecológica e educação ambiental
 
Preservação ambiental
Preservação ambientalPreservação ambiental
Preservação ambiental
 
A Evolução da Educação Ambiental
A Evolução da Educação AmbientalA Evolução da Educação Ambiental
A Evolução da Educação Ambiental
 
Minicurso Educação Ambiental - Biosemana 2013 - Introdução
Minicurso Educação Ambiental - Biosemana 2013 - IntroduçãoMinicurso Educação Ambiental - Biosemana 2013 - Introdução
Minicurso Educação Ambiental - Biosemana 2013 - Introdução
 
Educação ambiental preservação, sociedade blog
Educação ambiental  preservação, sociedade blogEducação ambiental  preservação, sociedade blog
Educação ambiental preservação, sociedade blog
 
Educação ambiental como um todo 2016
Educação ambiental como um todo 2016Educação ambiental como um todo 2016
Educação ambiental como um todo 2016
 
Sustentabilidade e Preservação Ambiental no Setor Sucroenergético
Sustentabilidade e Preservação Ambiental no Setor SucroenergéticoSustentabilidade e Preservação Ambiental no Setor Sucroenergético
Sustentabilidade e Preservação Ambiental no Setor Sucroenergético
 
Educação Ambiental (parte 1) - Profº Dr Carlos Frederico Loureiro (UFRJ)
Educação Ambiental (parte 1) - Profº Dr Carlos Frederico Loureiro (UFRJ)Educação Ambiental (parte 1) - Profº Dr Carlos Frederico Loureiro (UFRJ)
Educação Ambiental (parte 1) - Profº Dr Carlos Frederico Loureiro (UFRJ)
 
Educação Ambiental (parte 2): Normas - Profº Dr Carlos Frederico Loureiro (UFRJ)
Educação Ambiental (parte 2): Normas - Profº Dr Carlos Frederico Loureiro (UFRJ)Educação Ambiental (parte 2): Normas - Profº Dr Carlos Frederico Loureiro (UFRJ)
Educação Ambiental (parte 2): Normas - Profº Dr Carlos Frederico Loureiro (UFRJ)
 
Aula educação ambiental 2- formal e informal
Aula educação ambiental 2- formal e informalAula educação ambiental 2- formal e informal
Aula educação ambiental 2- formal e informal
 
Desafios da Lei municipal de resíduos sólidos
Desafios da Lei municipal de resíduos sólidosDesafios da Lei municipal de resíduos sólidos
Desafios da Lei municipal de resíduos sólidos
 

Semelhante a Educação Ambiental: Resíduos Sólidos e Consumo Infantil

A importancia da educação ambiental nas empresas
A importancia da educação ambiental nas empresasA importancia da educação ambiental nas empresas
A importancia da educação ambiental nas empresasAdriane Martins da Silva
 
Manual de educação ambiental vol 4
Manual de educação ambiental vol 4Manual de educação ambiental vol 4
Manual de educação ambiental vol 4Ananda Helena
 
Sustentabilidade no Brasil: Domingos Tótora como exemplo
Sustentabilidade no Brasil: Domingos Tótora como exemploSustentabilidade no Brasil: Domingos Tótora como exemplo
Sustentabilidade no Brasil: Domingos Tótora como exemploQuetelim Andreoli
 
Jornal inteiro
Jornal inteiroJornal inteiro
Jornal inteiroBOLETIM
 
Compostagem: Educação Ambiental Aplicada ao Ensino Médio
Compostagem: Educação Ambiental Aplicada ao Ensino MédioCompostagem: Educação Ambiental Aplicada ao Ensino Médio
Compostagem: Educação Ambiental Aplicada ao Ensino MédioSamuel Anderson
 
ApresentaçãO1 Ambiente
ApresentaçãO1  AmbienteApresentaçãO1  Ambiente
ApresentaçãO1 Ambienteguest158a7641
 
(Apo) de portugues
(Apo) de portugues(Apo) de portugues
(Apo) de portuguespsi-fca
 
paper uniasselvi pronto para ser lido e apresentado
paper uniasselvi pronto para ser lido e apresentadopaper uniasselvi pronto para ser lido e apresentado
paper uniasselvi pronto para ser lido e apresentadoUNIDOSPELOBRASIL
 
LIXO NO BAIRRO PILOTO, DISSERTAÇÃO
LIXO NO BAIRRO PILOTO, DISSERTAÇÃOLIXO NO BAIRRO PILOTO, DISSERTAÇÃO
LIXO NO BAIRRO PILOTO, DISSERTAÇÃOjohnbasadila
 
PCN meio ambiente
PCN meio ambientePCN meio ambiente
PCN meio ambienteklimata
 
Meioambiente
MeioambienteMeioambiente
Meioambienteisabela30
 
Consumo e ambiente elisa e gilson
Consumo e ambiente elisa e gilsonConsumo e ambiente elisa e gilson
Consumo e ambiente elisa e gilsonturma12c1617
 
Desenvolvimento sustentável e a indústria têxtil
Desenvolvimento sustentável e a indústria têxtilDesenvolvimento sustentável e a indústria têxtil
Desenvolvimento sustentável e a indústria têxtiltcredu
 

Semelhante a Educação Ambiental: Resíduos Sólidos e Consumo Infantil (20)

A importancia da educação ambiental nas empresas
A importancia da educação ambiental nas empresasA importancia da educação ambiental nas empresas
A importancia da educação ambiental nas empresas
 
Manual de educação ambiental vol 4
Manual de educação ambiental vol 4Manual de educação ambiental vol 4
Manual de educação ambiental vol 4
 
Cartilha residuos solidos_furb[1]
Cartilha residuos solidos_furb[1]Cartilha residuos solidos_furb[1]
Cartilha residuos solidos_furb[1]
 
Sustentabilidade no Brasil: Domingos Tótora como exemplo
Sustentabilidade no Brasil: Domingos Tótora como exemploSustentabilidade no Brasil: Domingos Tótora como exemplo
Sustentabilidade no Brasil: Domingos Tótora como exemplo
 
Jornal inteiro
Jornal inteiroJornal inteiro
Jornal inteiro
 
Tcc
TccTcc
Tcc
 
Compostagem: Educação Ambiental Aplicada ao Ensino Médio
Compostagem: Educação Ambiental Aplicada ao Ensino MédioCompostagem: Educação Ambiental Aplicada ao Ensino Médio
Compostagem: Educação Ambiental Aplicada ao Ensino Médio
 
ApresentaçãO1 Ambiente
ApresentaçãO1  AmbienteApresentaçãO1  Ambiente
ApresentaçãO1 Ambiente
 
Cartilha residuo-solido
Cartilha residuo-solidoCartilha residuo-solido
Cartilha residuo-solido
 
(Apo) de portugues
(Apo) de portugues(Apo) de portugues
(Apo) de portugues
 
paper uniasselvi pronto para ser lido e apresentado
paper uniasselvi pronto para ser lido e apresentadopaper uniasselvi pronto para ser lido e apresentado
paper uniasselvi pronto para ser lido e apresentado
 
LIXO NO BAIRRO PILOTO, DISSERTAÇÃO
LIXO NO BAIRRO PILOTO, DISSERTAÇÃOLIXO NO BAIRRO PILOTO, DISSERTAÇÃO
LIXO NO BAIRRO PILOTO, DISSERTAÇÃO
 
Pcn 10.3 Tt Meio Ambiente
Pcn   10.3   Tt Meio AmbientePcn   10.3   Tt Meio Ambiente
Pcn 10.3 Tt Meio Ambiente
 
Meioambiente
MeioambienteMeioambiente
Meioambiente
 
PCN meio ambiente
PCN meio ambientePCN meio ambiente
PCN meio ambiente
 
Meioambiente
MeioambienteMeioambiente
Meioambiente
 
Meioambiente
MeioambienteMeioambiente
Meioambiente
 
Meioambiente
MeioambienteMeioambiente
Meioambiente
 
Consumo e ambiente elisa e gilson
Consumo e ambiente elisa e gilsonConsumo e ambiente elisa e gilson
Consumo e ambiente elisa e gilson
 
Desenvolvimento sustentável e a indústria têxtil
Desenvolvimento sustentável e a indústria têxtilDesenvolvimento sustentável e a indústria têxtil
Desenvolvimento sustentável e a indústria têxtil
 

Último

apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfRavenaSales1
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 

Último (20)

apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 

Educação Ambiental: Resíduos Sólidos e Consumo Infantil

  • 1. EDUCAÇÃO AMBIENTAL: CONSUMO/RESÍDUOS SÓLIDOS PROF. RONALDO CASTANGE
  • 2. O objetivo da Educação Ambiental é demonstrar que ela é um importante instrumento de discussão e conscientização sobre a necessidade de rever concepções de mundo, hábitos de consumo e desperdício enraizados no dia-a-dia dos cidadãos.
  • 4. O Art. 8º da Lei nº 9795/99 estabelece que as atividades vinculadas à Política Nacional de Educação ambiental devem ser desenvolvidas na educação em geral e na educação escolar por meio da capacitação de recursos humanos, do desenvolvimento de estudos, pesquisas e experimentações, da produção e divulgação de material educativo e do acompanhamento e avaliação. Para muitos estudiosos estamos passando por um período de crise. Mas é preciso questionar o que de fato está em crise, se é a natureza, o meio ambiente ou a sociedade?
  • 5. Fátima Portilho (2005) nos diz que até a década de 1970 a crise ambiental era atribuída ao crescimento demográfico, principalmente nos países em desenvolvimento, que provocariam o esgotamento dos recursos naturais do planeta. No ano de 1972, na Conferência de Estocolmo, os países em desenvolvimento trouxeram o argumento de que os responsáveis pela crise eram os países desenvolvidos que, pelo seu modo de produção, eram os maiores consumidores de recursos e energia do planeta e os maiores poluidores. A partir do Rio92, o foco passou dos problemas ambientais causados pela produção para os problemas ambientais causados pelo consumo. Surgem os conceitos de: • Consumo Verde • Consumo sustentável Vamos conversar sobre eles...
  • 6. Exibição do vídeo “A História das Coisas”
  • 7. Helio Mattar, presidente do Instituto Akatu, nos diz o seguinte: A forma de consumir se consolida em uma “cultura de consumo”, expressa em hábitos cotidianos, e, como tal, é aprendida na infância e reforçada ao longo da vida. Uma das formas mais eficazes para que as pessoas se disponham a consumir de forma diferente é que desenvolvam esses hábitos desde cedo, conhecendo os impactos do consumo sobre a vida em geral e acumulando repertório sobre formas distintas de consumir, reforçadas pelos novos comportamentos de consumo; Ao educar para o consumo consciente, educa-se para que as pessoas conheçam os impactos de seus atos de consumo sobre si próprias, sobre a sociedade e sobre o meio ambiente, e façam suas próprias escolhas de forma consciente. Isso exige uma metodologia de ensino que apoie o desenvolvimento da capacidade crítica da criança, e que leve em conta as influências do tempo, da cultura e da política na relação das pessoas com o meio onde vivem. É, portanto uma educação para a autonomia como um dos princípios fundamentais; As crianças são diferentes entre si e, por isso, é muito difícil pensar em esquemas de aprendizagem que sirvam igualmente para meninos e meninas de idades, escolas, regiões e culturas diferentes, e graus diferentes de assimilação do consumo consciente.
  • 8. Assim, é preciso criar e oferecer plataformas em que alunos e professores possam construir seus próprios caminhos de ensino e de aprendizagem, transformando também a criança em protagonista do processo de transformação do meio onde vive. Quando se percebe como tal, a criança passa a influenciar substancialmente as pessoas a seu redor, demandando mudanças no comportamento de seus pais, seus professores e seus pares; As tecnologias contemporâneas da informação e de comunicação possibilitam levar as ações educativas a uma escala e uma abrangência significativas, servindo como instrumento fundamental para a educação do século XXI. Ao mesmo tempo, devem ser pensadas como ferramentas de auxílio ao professor e possibilitadoras da interação, de uma forma colaborativa e não hierárquica; As possibilidades de prática do consumo consciente estão presentes nas escolhas de consumo no cotidiano das crianças e jovens e, por isso, geram interesse e permitem analisar resultados de forma quase imediata. Nesse sentido, fomentar a criação e desenvolvimento de projetos transdisciplinares, envolvendo a escola e a comunidade, é um excelente caminho para a disseminação do consumo consciente, com forte engajamento dos professores e alunos na busca de resultados concretos. Em resumo, o que se busca é provocar um comportamento de consumo autônomo, prudente quanto a seus impactos e justo na distribuição de seus benefícios.
  • 9. O instituto Alana nos dá a dimensão dos problemas que podem ocorrer caso as crianças continuem sendo expostas as propagandas que estimulam o ato de consumir...
  • 10.
  • 11. A IDEIA DE CICLO
  • 12. O CICLO DO PLÁSTICO
  • 13. O CICLO DO METAL
  • 14. O CICLO DO PAPEL
  • 15. RESÍDUO SÓLIDO E LIXO Não existe um consenso no que concerne à discussão sobre os termos resíduo sólido e lixo. De acordo com Logarezzi (2004), nas atividades humanas, em geral, produzimos um excedente que pode ser reaproveitado e novamente inserido no ciclo produtivo, o que denominamos resíduo. No entanto, quando esse excedente é simplesmente descartado em lixões, aterros controlados ou sanitários, potencializando a poluição, a proliferação de vetores de contaminação e a exclusão social, deixa de ser considerado resíduo e se torna lixo. O resíduo ou lixo deve ser compreendido a partir de uma ideia de ciclo, que envolve desde sua extração, produção e consumo até sua renovação – entendendo-se aqui que o resíduo, ao não ser descartado como “lixo comum”, preserva seu status de matéria-prima, fechando assim o ciclo.
  • 16. De acordo com Jardim (1995, p.23), lixo é tudo aquilo que resta das atividades humanas, considerado pelo gerador como inúteis, indesejáveis ou descartáveis. Normalmente, apresenta-se sob estado sólido, semi-sólido ou semilíquido (com conteúdo líquido insuficiente para que possa fluir livremente). Segundo a autora, o lixo ainda pode ser classificado: • por sua natureza física: seco e molhado; • por sua composição química: matéria orgânica e matéria inorgânica; • pelos riscos potenciais ao meio ambiente: perigosos, não-inertes e inertes;
  • 17. segundo sua origem, que pode ser: - domiciliar: aquele originado da vida diária das residências, constituído por restos de alimentos (tais como, cascas de fruta, verduras, etc), produtos deteriorados, jornais e revistas, garrafas, embalagens em geral, papel higiênico, fraldas descartáveis e uma grande diversidade de outros itens. - comercial: aquele originado dos diversos estabelecimentos comerciais e de serviços, tais como, supermercados, agências bancárias, lojas, bares, restaurantes, etc. O lixo destes estabelecimentos e serviços é composto de grande volume de papel, plástico, embalagens diversas e resíduos resultantes do asseio dos funcionários, tais como: papel toalha, papel higiênico, etc.
  • 18. - público: são aqueles originários dos serviços de limpeza pública urbana, incluindo todos os resíduos de varrição das vias públicas, limpeza de praias, de galerias, de córregos e de terrenos, restos de podas de árvores, etc, e de limpeza de áreas de feiras livres, constituídos por restos vegetais diversos, embalagens, etc. - hospitalar e de serviços de saúde: constituem os resíduos sépticos, ou seja, que contêm ou podem eventualmente conter germes patogênicos. São produzidos em serviços de saúde, tais como: hospitais, clínicas, laboratórios, farmácias, clínicas veterinárias, postos de saúde, etc. - de portos, aeroportos, terminais rodoviários e ferroviários: constituem os resíduos sépticos, ou seja, aqueles que contêm ou podem eventualmente conter germes patogênicos, trazidos aos portos, terminais rodoviários e aeroportos. Basicamente, originam-se de material de higiene, asseio pessoal e restos de alimentação, que podem veicular doenças provenientes de outras cidades, estados e países.
  • 19. - agrícola: resíduos sólidos das atividades agrícolas e da pecuária, como embalagens de adubos, de defensivos agrícolas e de ração, restos de colheita, etc. Em várias regiões do mundo, esses resíduos já constituem uma preocupação crescente, destacando-se as enormes quantidades de esterco animal geradas nas fazendas de pecuária intensiva. Também embalagens de agroquímicos diversos, em geral altamente tóxicos, têm sido alvo de legislação específica, definindo os cuidados na sua destinação. - entulho: resíduos da construção civil – demolições e restos de obras, solos de escavações, etc. O entulho é geralmente um material inerte de reaproveitamento.
  • 20. O ACONDICIONAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS:
  • 21. A DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Lixão O lixão é uma forma inadequada de disposição de resíduos sólidos que se caracteriza pela sua descarga sobre o solo, sem medidas de proteção ao meio ambiente. Os resíduos assim lançados acarretam problemas à saúde pública, como proliferação de vetores de doenças, geração de maus odores e, principalmente, a poluição do solo e das águas superficiais e subterrâneas, através do chorume, comprometendo os recursos hídricos. É local também que atrai pessoas de baixa renda que vêem no trabalho de catação uma forma de sobrevivência.
  • 22. Aterro Controlado É uma técnica de disposição de resíduos sólidos urbanos no solo, em que são cobertos com uma camada de material inerte na conclusão de cada jornada de trabalho. Esse tipo de disposição produz poluição localizada, segundo Jardim et al(1995), pois comparando-se ao aterro sanitário, a extensão de área de disposição é minimizada, porém não dispõe de impermeabilização de base, nem sistemas de tratamento de chorume ou de dispersão dos gases lá gerados.
  • 23. Aterro Sanitário O aterro sanitário é um processo utilizado para a disposição de resíduos sólidos no solo (particularmente lixo domiciliar) que, fundamentado em “critérios de engenharia e normas operacionais específicas”, permite a confinação segura em termos de controle de poluição ambiental e proteção à saúde pública, ou seja, uma forma de disposição de resíduos sólidos urbanos no solo, através do confinamento em camadas cobertas com material inerte, geralmente solo, segundo normas operacionais específicas, de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança, minimizando os impactos ambientais.
  • 24. Incineração É uma das tecnologias térmicas existentes para o tratamento de resíduos. Segundo Jardim et al(1995), a incineração é a queima de matéria em alta temperatura (geralmente acima de 900ºC), em mistura com uma quantidade apropriada de ar e durante um tempo pré-determinado. No caso da incineração do lixo, compostos orgânicos são reduzidos a seus constituintes minerais, principalmente, dióxido de carbono gasoso e vapor d’água e a sólidos inorgânicos (cinzas). Este método apresenta a vantagem de reduzir o espaço necessário para a permanência do lixo, mas agride o meio ambiente uma vez que na queima produz tóxicos .
  • 25. Compostagem A compostagem é outra forma de tratamento de resíduos degradáveis (restos de comida, cascas de fruta, folhas de árvores, papéis, etc) que visa à sua transformação em nutrientes orgânicos para aplicação agrícola. Segundo Jardim (1995), a compostagem é a decomposição da matéria orgânica que ocorre por ação de agentes biológicos microbianos e, portanto, precisa de condições físicas e químicas adequadas para levar à formação de um produto de boa qualidade.
  • 27. Partindo das ideias de Freire: Que nada justifica a minimização dos seres humanos, no caso das maiorias compostas de minorias que não perceberam ainda que juntas seriam a maioria. Nada, o avanço e/ou da tecnologia, pode legitimar uma “ordem” desordeira em que só as minorias do poder esbanjam e gozam enquanto às maiorias em dificuldades até para sobreviver se diz que a realidade é assim mesmo, que sua fome é uma fatalidade do fim do século. Não junto a minha voz à dos que, falando em paz, pedem aos oprimidos, aos esfarrapados do mundo, a sua resignação. Minha voz tem outra semântica, tem outra música. Falo da resistência, da indignação, da ‘justa ira’ dos traídos e dos enganados. Do seu direito e do seu dever de rebelar-se contra as transgressões éticas de que são vítimas cada vez mais sofridas (FREIRE, 1996, p. 113-114).
  • 28. LIVROS DIDÁTICOS DE GEOGRAFIA E O TEMA RÉSÍDUOS SÓLIDOS Sobarzo (2008) ao escrever sua tese intitulada “Resíduos ´Sólidos: do conhecimento científico ao saber curricular – a releitura do tema em livros didáticos de geografia” chegou a algumas conclusões interessantes: - O livro didático é usado como principal recurso pela maioria dos professores, seja por não disporem de outros materiais, seja por opção; - Alguns professores aceitam o conteúdo do livro didático como “verdade absoluta”, seguindo seus discursos, objetivos e métodos, sobre isso Tardif (2002) lembra que os docentes recebem esse conteúdo pronto e não participam da definição ou seleção dos saberes nos livros, cabe a nós pensar “o saber que interessa a quem é fornecido pronto para os professores?” - Sobarzo e Marin (2011) dizem que “manter o livro didático atualizado em relação às produções teóricas acadêmicas é uma forma de propiciar ao aluno a compreensão das complexas relações existentes em seu entorno e permitir que ele pense criticamente a sociedade”, afinal, é importante percebermos que o saber acadêmico é diferente do saber escolar e que a função da escola, longe de ser formar especialistas, é formar cidadãos conscientes com pensamento crítico para intervir na realidade.
  • 29. Sobarzo (2008) avaliou 31 coleções de livros didáticos de geografia de 4º e 5º anos aprovados pelo PNLD-2007, com relação ao tema resíduos sólidos, uma vez que o conteúdo proposto para estes anos inclui itens como matéria-prima e indústria. Além de verificar que apenas 19 coleções traziam o tema resíduos sólidos, a autora percebeu que o tema é apresentado de forma superficial e fragmentada e que o assunto é tratado somente após a geração do lixo, com apenas uma coleção abordando a ideia de ciclo de maneira satisfatória, completa: “Os temas resíduos sólidos e lixo, apresentados nas coleções analisadas são interpretados como “problemas da natureza”, vinculados a entraves ou desastres ambientais, e concebido como material “mal-amado”, “coisas inúteis” de que devemos nos “livrar”. Essa postura deve ser revista uma vez que somos nós os responsáveis pela geração de dejetos.” Assim, a autora aponta para a necessidade dessa temática ser trabalhada a partir de conceitos que favoreçam a compreensão de todo o processo, por meio de procedimentos adequados que possibilitem a formação de atitudes responsáveis.
  • 30. LIVROS DE LITERATURA E PARADIDÁTICOS E O TEMA RESÍDUOS SÓLIDOS
  • 34.
  • 35.
  • 36. BIBLIOGRAFIA: FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. JARDIM, Niza Silva et al. Lixo municipal: manual de gerenciamento integrado. São Paulo: IPT/CEMPRE, 1995. (Publicação IPT 2163). LOGAREZZI, A. Contribuições conceituais para o gerenciamento de resíduos sólidos e ações de educação ambiental. In: LEAL, A. C. et al. (Org.) Resíduos sólidos no Pontal do Paranapanema. Presidente Prudente: Antônio Thomaz Júnior, 2004. p. 221-246. PORTILHO, F. Consumo Sustentável: limites e possibilidades de ambientalização e politização das práticas de Consumo. Cadernos EBAPE, Edição Temática 2005. Disponível em: <www.ebape.fgv.br/cadernosebape>. Acesso em 30/04/2015. SOBARZO, L. C. D. Resíduos sólidos: do conhecimento científico ao saber curricular - a releitura do tema em livros didáticos de Geografia. 2008. Tese (Doutorado em Geografia), Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente. SOBARZO, L. C. D. e MARIN, F. A. D. G. Livros didáticos de geografia do ensino fundamental: uma proposta de abordagem do tema de resíduos sólidos. Revista Brasileira de Educação em Geografia., Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, p. 68-85, jan./jun., 2011. TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2006. CONSULTAS: Instituto Akatu. Disponível em: <http://www.akatu.org.br/>. Acesso em: 04/05/2015. Instituto Alana. Disponível em: <http://www.alana.org.br>. Acesso em 05/05/2015.