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INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DONA ITÁLIA FRANCO
                                CURSO PEDAGOGIA
                             CAMPOS BARBACENA - MG
                         Credenciado / Decreto Nº 42.235 de 03/01/2002 – CEE – Publicado em 04/01/2002
BARBACENA                                Reconhecimento/Parecer nº 896 de 27/09/2005




            Julcileide Silveira Dos Santos
Benjamin um
“estrangeiro
      de
nacionalidad
      e
indeterminad
  a, mas de
   origem
   alemã”.
Vida e Trajetória

 Nasceu em 15 de julho de 1892 em Berlim, sua
  família é típica da burguesia judia.


 Tinha uma profunda amizade com Gershon
  Scholem que também deixara seus estudos de
  matemática para se dedicar a cabala, ambos se
  conheceram em 1915 após a primeira Guerra
  Mundial.
 Benjamin é entusiasmado pela ideia de
  liberdade, natureza e comunidade.


 Benjamin se casa em 1917 com Dora
  Sophie Polla com quem tem um filho
  Sthefan, mas sem muita sorte com as
  mulheres acaba se divorciando.


 Benjamin emigra para Berna (Suíça) pra
  evitar o engajamento no exército
  alemão.
 Nessa cidade conhece o filósofo marxista
  Ernst Bloch.


 Na universidade de Berna Benjamin
  defende a sua tese de doutorado “O
  Conceito de Crítica de Arte no Romantismo
  Alemão”.


 Ao voltar para Berlim em 1920 apesar de
 sua boa formação e inteligência passa por
 anos difíceis que se tornaram mais duros
 em 1930.
 Benjamin não pertence nem ao
  establishment acadêmico nem ao
  movimento intelectual determinado
  (como o expressionismo ou outros
  ismos).


 Ele representa como dirá Hannah
  Arendt, uma espécie em extinção na
  sociedade ocidental do século XX:
  um home lettres, isto é um homem
  culto, inteligente, livre e, antes de
  mais nada, deslocado.
Em 1920 Benjamin tenta uma melhor
colocação na sua carreira acadêmica escreve
um ensaio sobre o livro de Goethe “As
Afinidades Eletivas”.


Com a publicação do poeta Hugo Vom
Hofmannsthal, que foi um sucesso,
Benjamin consegue barganhar uma mesada
de seu pai e se dedicar à sua famosa tese
“Origem do Drama Barroco Alemão”.
 Tese essa que se caracteriza por uma obra difícil,
  renovadora e erudita, obscura e brilhante, a qual
  a universidade de Frankfurt recusa; e Benjamin
  desiste de sua carreira acadêmica.

 Benjamin então se torna um “escritor livre”.

 Viaja para Moscou onde tenta se aproximar
 dos meios literários. Traduz Baudelaire,
 Proust etc.

 Começa o gigantesco trabalho intitulado
  “Obra das Passagens”: que é uma
  reconstrução do século XIX e de arqueologia
  da modernidade pelo retrato de Paris
  desaparecida do último século.
 Em 1933 Hitler começa a caçada aos
  comunistas e judeus. Benjamin exila-se
  definitivamente em Paris até sua morte,
  com frequentes mudanças de endereços.

 Desde 1934 ele se torna bolsista do
  Instituto de Pesquisa Social, o famoso
  núcleo da Escola de Frankfurt.

 Adorno e Max Horkheimer tinham relações
  de amizade com Benjamin.

 Adorno chegou a estudar a tese de
  Benjamin com seus alunos.
 Benjamin dependia economicamente da
  bolsa e ajuda dos amigos.


 A tentativa de possibilitar a imigração de
 Benjamin foram várias, mas todas
 falharam.


 Nenhuma das revistas e jornais aceitavam
  publicações dos artigos de Benjamin.
  (Levando á miséria em 1939)
 Benjamin recebe ameaças para sua
  sobrevivência, e em maio de 1939 fica
  sabendo que foi destituído da cidadania
  Alemã. E suas tentativas de naturalização
  francesa não tiveram sucesso.

 Em 1 de setembro a Alemanha invade a
  Polônia e a Inglaterra e a França exigem a
  retirada das tropas alemãs. Diante da recusa
  declaram guerra à Alemanha em 3 de
  setembro, no mesmo dia os cidadãos de
  origem alemã e austríaca são declarados
  inimigos da França.

 Assim Benjamin como 4.000 homens seguem
  a ordem, foram presos e logo transferidos
  para “campos de Trabalhadores voluntários”
  na província.
 Benjamin chega a Vernuche em um antigo
  castelo vazio e sem nenhum conforto, com
  os 300 internos e organizam uma vida
  comunitária e provisória.


 Um jovem sionista de Frankfurt Max Aron
  constrói uma parede de tábuas embaixo
  de uma escada para ele e Benjamin terem
  mais privacidade.


 Benjamin e outros companheiros
  começam a projetar um “boletim de
  Vernuche” que nunca foi publicado mas os
  esboços e manuscritos se encontram no
  arquivo de Benjamin.
 Em meados de novembro é liberado graças a ação
  conjunta dos amigos franceses.


 Em fevereiro de 1940 escreve as belíssimas teses
  “Sobre o Conceito de História”: um marco da crítica
  de esquerda à historiografia burguesa e, também à
  “ideologia do progresso’ que, segundo Benjamin,
  impede as forças de esquerda de resistir realmente
  ao fascismo.


 Em 23 de maio 1940 é proclamada uma segunda
  ordem do governo francês ordenando que os
  alemães saiam da França, mas Benjamin escapa por
  milagre dessa nova internação que provavelmente
  teria levado a outros campos.
 Walter Benjamin consegue fugir de Paris
  por trem para Lourdes nos Pireneus, e
  tenta conseguir asilo em outro país, tenta
  visto para ir para Suíça mas não
  consegue.


 Como não conseguiu visto para sair da
  França, tenta ilegalmente formar um
  pequeno grupo para tentar fugir e ir para
  os Pireneus.


 Lisa Fittko escreve 40 anos depois um
  livro sobre o último caminho por onde
  Benjamin passou. Nele ela descreve o
  quanto Benjamin estava exausto, cansado
  e doente.
 Descobrem que o visto de trânsito conseguido
  por eles não lhe servem mais para sair da
  França; e exausto e cansado, consegue vaga
  em um pequeno hotel na noite do dia 25 para
  26 de setembro.


 Na manhã do dia 26 Benjamin revela que
  bebeu morfina na noite anterior, agoniza o dia
  inteiro e morre por volta das 10 da noite, o
  médico diagnostica hemorragia cerebral.


 Hanny Gurland cuida de pagar uma vaga no
  cemitério por 5 anos, mas não há indício do
  túmulo de Benjamin. Hoje onde se diz que é
  túmulo de Benjamin há uma escultura em
  homenagem a ele.
REFERÊNCIA

GAGNEBIN, J. M. Anexo: Walter Benjamin, um estrangeiro
de nacionalidade indeterminada, mas de origem alemã. In:
SELIGMANN-SILVA, M. (org.). Leitura de Walter Benjamin.
São Paulo: Annablume, 2007.

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Walter Benjamin

  • 1. INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DONA ITÁLIA FRANCO CURSO PEDAGOGIA CAMPOS BARBACENA - MG Credenciado / Decreto Nº 42.235 de 03/01/2002 – CEE – Publicado em 04/01/2002 BARBACENA Reconhecimento/Parecer nº 896 de 27/09/2005 Julcileide Silveira Dos Santos
  • 2. Benjamin um “estrangeiro de nacionalidad e indeterminad a, mas de origem alemã”.
  • 3. Vida e Trajetória  Nasceu em 15 de julho de 1892 em Berlim, sua família é típica da burguesia judia.  Tinha uma profunda amizade com Gershon Scholem que também deixara seus estudos de matemática para se dedicar a cabala, ambos se conheceram em 1915 após a primeira Guerra Mundial.
  • 4.
  • 5.  Benjamin é entusiasmado pela ideia de liberdade, natureza e comunidade.  Benjamin se casa em 1917 com Dora Sophie Polla com quem tem um filho Sthefan, mas sem muita sorte com as mulheres acaba se divorciando.  Benjamin emigra para Berna (Suíça) pra evitar o engajamento no exército alemão.
  • 6.
  • 7.  Nessa cidade conhece o filósofo marxista Ernst Bloch.  Na universidade de Berna Benjamin defende a sua tese de doutorado “O Conceito de Crítica de Arte no Romantismo Alemão”.  Ao voltar para Berlim em 1920 apesar de sua boa formação e inteligência passa por anos difíceis que se tornaram mais duros em 1930.
  • 8.  Benjamin não pertence nem ao establishment acadêmico nem ao movimento intelectual determinado (como o expressionismo ou outros ismos).  Ele representa como dirá Hannah Arendt, uma espécie em extinção na sociedade ocidental do século XX: um home lettres, isto é um homem culto, inteligente, livre e, antes de mais nada, deslocado.
  • 9. Em 1920 Benjamin tenta uma melhor colocação na sua carreira acadêmica escreve um ensaio sobre o livro de Goethe “As Afinidades Eletivas”. Com a publicação do poeta Hugo Vom Hofmannsthal, que foi um sucesso, Benjamin consegue barganhar uma mesada de seu pai e se dedicar à sua famosa tese “Origem do Drama Barroco Alemão”.
  • 10.  Tese essa que se caracteriza por uma obra difícil, renovadora e erudita, obscura e brilhante, a qual a universidade de Frankfurt recusa; e Benjamin desiste de sua carreira acadêmica.  Benjamin então se torna um “escritor livre”.  Viaja para Moscou onde tenta se aproximar dos meios literários. Traduz Baudelaire, Proust etc.  Começa o gigantesco trabalho intitulado “Obra das Passagens”: que é uma reconstrução do século XIX e de arqueologia da modernidade pelo retrato de Paris desaparecida do último século.
  • 11.  Em 1933 Hitler começa a caçada aos comunistas e judeus. Benjamin exila-se definitivamente em Paris até sua morte, com frequentes mudanças de endereços.  Desde 1934 ele se torna bolsista do Instituto de Pesquisa Social, o famoso núcleo da Escola de Frankfurt.  Adorno e Max Horkheimer tinham relações de amizade com Benjamin.  Adorno chegou a estudar a tese de Benjamin com seus alunos.
  • 12.  Benjamin dependia economicamente da bolsa e ajuda dos amigos.  A tentativa de possibilitar a imigração de Benjamin foram várias, mas todas falharam.  Nenhuma das revistas e jornais aceitavam publicações dos artigos de Benjamin. (Levando á miséria em 1939)
  • 13.  Benjamin recebe ameaças para sua sobrevivência, e em maio de 1939 fica sabendo que foi destituído da cidadania Alemã. E suas tentativas de naturalização francesa não tiveram sucesso.  Em 1 de setembro a Alemanha invade a Polônia e a Inglaterra e a França exigem a retirada das tropas alemãs. Diante da recusa declaram guerra à Alemanha em 3 de setembro, no mesmo dia os cidadãos de origem alemã e austríaca são declarados inimigos da França.  Assim Benjamin como 4.000 homens seguem a ordem, foram presos e logo transferidos para “campos de Trabalhadores voluntários” na província.
  • 14.  Benjamin chega a Vernuche em um antigo castelo vazio e sem nenhum conforto, com os 300 internos e organizam uma vida comunitária e provisória.  Um jovem sionista de Frankfurt Max Aron constrói uma parede de tábuas embaixo de uma escada para ele e Benjamin terem mais privacidade.  Benjamin e outros companheiros começam a projetar um “boletim de Vernuche” que nunca foi publicado mas os esboços e manuscritos se encontram no arquivo de Benjamin.
  • 15.  Em meados de novembro é liberado graças a ação conjunta dos amigos franceses.  Em fevereiro de 1940 escreve as belíssimas teses “Sobre o Conceito de História”: um marco da crítica de esquerda à historiografia burguesa e, também à “ideologia do progresso’ que, segundo Benjamin, impede as forças de esquerda de resistir realmente ao fascismo.  Em 23 de maio 1940 é proclamada uma segunda ordem do governo francês ordenando que os alemães saiam da França, mas Benjamin escapa por milagre dessa nova internação que provavelmente teria levado a outros campos.
  • 16.
  • 17.  Walter Benjamin consegue fugir de Paris por trem para Lourdes nos Pireneus, e tenta conseguir asilo em outro país, tenta visto para ir para Suíça mas não consegue.  Como não conseguiu visto para sair da França, tenta ilegalmente formar um pequeno grupo para tentar fugir e ir para os Pireneus.  Lisa Fittko escreve 40 anos depois um livro sobre o último caminho por onde Benjamin passou. Nele ela descreve o quanto Benjamin estava exausto, cansado e doente.
  • 18.  Descobrem que o visto de trânsito conseguido por eles não lhe servem mais para sair da França; e exausto e cansado, consegue vaga em um pequeno hotel na noite do dia 25 para 26 de setembro.  Na manhã do dia 26 Benjamin revela que bebeu morfina na noite anterior, agoniza o dia inteiro e morre por volta das 10 da noite, o médico diagnostica hemorragia cerebral.  Hanny Gurland cuida de pagar uma vaga no cemitério por 5 anos, mas não há indício do túmulo de Benjamin. Hoje onde se diz que é túmulo de Benjamin há uma escultura em homenagem a ele.
  • 19. REFERÊNCIA GAGNEBIN, J. M. Anexo: Walter Benjamin, um estrangeiro de nacionalidade indeterminada, mas de origem alemã. In: SELIGMANN-SILVA, M. (org.). Leitura de Walter Benjamin. São Paulo: Annablume, 2007.