SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 18
INCLUSÃO DIGITAL

       UNIDADE 7

SLIDES DIGITAIS NA ESCOLA
ATIVIDADE – APRESENTAÇÃO



   PROJETO INTEGRADO

     PROJETO FINAL

         ITU, 2012
TECNOLOGIA E ESCOLA: INTRODUÇÃO E
    SISTEMATIZAÇÃO DO USO DAS
     TECNOLOGIAS NO DIA-DIA DA
       COMUNIDADE ESCOLAR

             RAFAEL FABRÍCIO DE OLIVEIRA
                ELIZABETH OMEZO YANO
      SIMONE APARECIDA DE ABREU MANTECHEVIS
        SILVIA APARECIDA RODRIGUES DA SILVA
         MÁRCIA APARECIDA DIAS DE OLIVEIRA
• RESUMO

  Este projeto foi produzido como proposta interventiva ligada ao curso
  “Introdução à Educação Digital: Tecnologias na Sociedade e na
  Escola”, ligado à Secretaria e Educação do estado de São Paulo. O
  projeto está dividido nos seguintes tópicos: RESUMO; INTRODUÇÃO;
  REFERENCIAL TEÓRICO; OBJETIVOS; JUSTIFICATIVA; HIPÓTESE
  DE TRABALHO; METODOLOGIA; CRONOGRAMA E BIBLIOGRAFIA
  PRELIMINAR. Toda estrutura do trabalho foi produzida a partir de
  debates e reflexões realizados por meio de interações no fórum da
  base E-PROINFO (ambiente digital colaborativo de aprendizagem) do
  Ministério da Educação e por e-mails. Alguns pontos foram tratados em
  encontros presenciais na Oficina Pedagógica da Diretoria de Ensino de
  Itu-SP.

PALAVRAS-CHAVE: EDUCAÇÃO, TECNOLOGIA, INCLUSÃO DIGITAL
• INTRODUÇÃO
 Este material sintetiza nossos esforços em sistematizar as referências teóricas sobre
 o tema, bem como as alternativas, ou plano de ação, no intento de reduzir as
 preocupantes taxas de exclusão digital em nossa sociedade, bem como qualificar
 cada vez mais a educação sob a ótica institucional escolar. Acreditamos que ao nos
 apropriarmos das potencialidades organizativas destes equipamentos, subsidiamos o
 apoio de uma educação mais crítica e de autonomia de pensamento aos alunos e
 dos interesses das comunidades que lhes são comuns. Isto, sobretudo, pela massiva
 presença destes produtos no cotidiano dos alunos e professores, dos conflitos
 inerentes gerados por esse processo. Além das possibilidades de concretização de
 uma escola mais atualizada com os jovens e a pós-modernidade.

 Nosso objetivo não foi encerrar o debate sobre o tema, tão pouco realizar um projeto
 engessado, calcado em um design fixo e inalterável. Na verdade, o trabalho é uma
 forma mais objetiva de organizar alternativas bem referenciadas e de pôr em prática
 alternativas passíveis de contribuírem para uma educação mais democrática e
 inclusiva, sob a óptica das novas tecnologias e das possibilidades esboçadas por
 esse processo histórico e geográfico.
•   REFERENCIAL TEÓRICO
    O período ou regime de tempo em que se insere a sociedade contemporânea seria iniciado, segundo
    Santos (1985, p. 27), após o fim da Segunda Guerra Mundial. Considerado por este autor como o
    período técnico-científico-informacional, este processo teria, a partir da segunda metade do século XX, o
    poder de alterar profundamente a organização produtiva global por meio de articulação profunda das
    ciências, das técnicas e dos meios de informação. Segundo ele, “a tecnologia de comunicação permite
    inovações que aparecem, não apenas juntas e associadas, mas também para serem propagadas em
    conjunto.” (SANTOS, 1985, p. 27).

    As diversas consequências desse processo culminariam numa dinâmica totalmente nova de organização
    espacial, onde qualquer fenômeno afetaria toda a humanidade e lugares do planeta. Os resultados e
    processos diretamente ligados a esse período revelam, criticamente conforme Santos (1985, p. 28), com
    “(...) a criação de novas colônias periféricas no mundo subdesenvolvido; as novas formas de
    industrialização com a internacionalização da força de trabalho; e a chegada do capital e tecnologia dos
    países adiantados para usar uma força de trabalho mais barata lá onde ela vive, isto é, nos países
    dependentes.” (SANTOS, 1985, p. 28).

    Essa reflexão é endossada pela presença maciça de empresas multinacionais em países
    subdesenvolvidos ao longo da segunda metade do século XX e meados do XXI, em que algumas
    corporações passam a ter maior poder e controle de territórios que os próprios Estados Nacionais onde
    se instalam. Alguns autores, como Castells (2001) e Lévy (2005), assumem haver um novo paradigma
    inerente a esse processo, entendido ora pela ideia de paradigma “sociotécnico”, onde um gradativo e
    dinâmico aumento da velocidade de inovação tecnológica e uma difusão mais rápida dessa inovação
    pela articulação e interface entre “programas de macropesquisa” e “grandes mercados desenvolvidos
    pelos governos”, além da “inovação descentralizada estimulada por uma cultura de criatividade
    tecnológica e por modelos de sucessos pessoais rápidos” agrupar-se-iam em torno de redes de
    empresas, organizações e instituições para formar um novo “paradigma sociotécnico” (CASTELLS, 2001,
    p.77). Ora também entendido pelo “paradigma do ciberespaço”, referindo-se a um novo ambiente de
    interconexão de pessoas e lugares pela rede mundial de computadores. (LÉVY, 2005, p. 17).
• REFERENCIAL TEÓRICO
 Para o francês Pierre Lévy (2005) a nova realidade, mediada pelas tecnologias de informação,
 passam a exigir um novo papel dos professores. A função docente deve priorizar uma
 aprendizagem cooperativa. Segundo este autor “o ponto principal aqui é a mudança qualitativa
 nos processos de aprendizagem. (...) Os professores aprendem ao mesmo tempo que os
 estudantes e atualizam constantemente tanto seus saberes ‘disciplinares’ como suas
 competências pedagógicas. (...)” (LEVY, 2005, p. 171).

 De fato, como podemos observar nos estudos de Oliveira e Dias (2010), a educação básica
 brasileira, após sua universalização ao longo das últimas três décadas, conquistou importantes
 resultados, como inserir quase a totalidade dos jovens nas escolas.

 “Percebe-se um aumento nas matrículas no ensino fundamental de 1975 a 1999. No entanto,
 essa tendência inverte-se, passando a uma diminuição das matrículas no período que vai de
 2000 a 2005. Segundo Adrião e Oliveira (2002) isso ocorre porque se atingiu o nível máximo de
 escolarização da população. Assim, em um primeiro momento de obrigatoriedade de acesso a
 esse nível de ensino, observou-se um aumento gradativo do número de matrículas, aumento
 esse que passou por um posterior processo de diminuição, devido ao fato de a população em
 idade adequada já estar inserida no ensino fundamental.” (OLIVEIRA; DIAS, 2010).
Matrículas no Ensino Fundamental entre 1975 e 2005
•   REFERENCIAL TEÓRICO

    Porém, ainda não atingiu níveis de qualidade suficientes, sobretudo no que se refere a
    parâmetros ligados a inclusão digital, ou mesmo, desenvolver plenamente capacidades plenas
    de leitura e escrita.

    Como observa Edla Ramos (2012), a tecnologia se destaca como uma das mais importantes e
    incipientes ferramentas ligada aos problemas estruturais de qualidade na educação brasileira.

    “(...) se queremos uma tecnodemocracia, vamos precisar formar os sujeitos para isso.
    Precisamos pensar em alfabetização tecnológica para todos, pois quem não compreende a
    tecnologia não vai poder opinar sobre o que fazer com ela. Felizmente a sociedade está mais
    atenta sobre esta necessidade e tem buscado equipar as escolas; há também muitos projetos
    de inclusão digital que buscam ampliar o acesso às novas tecnologias.” (RAMOS, 2012, p. 22).

    O paradigma tecnológico ao qual estamos imersos não extinguirá a função docente da escola,
    como muitos protelavam até alguns anos. Na verdade, há um deslocamento da função,
    segundo as novas perspectivas de aprendizagem e competências, em que as tecnologias
    poderão favorecer a requerida qualidade da escola pública no Brasil em sinergia com outras
    políticas e ações.
• REFERENCIAL TEÓRICO

 Para Levy (2005, p. 171) a competência do professor se deslocará,
 passando a incentivar o conhecimento aprendizagem, tornando-se
 “animador da inteligência coletiva”. Ainda segundo ele, a atividade docente
 terá foco na “troca de saberes”, na “mediação relacional e simbólica” e a
 condução das aprendizagens necessárias a cada realidade social.

 Mesmo com esforços contínuos de inserção da tecnologia no ambiente
 escolar brasileiro, Ramos (2012) demonstra a amplitude das diferenças
 regionais em relação ao tema, reflexo das próprias diferenças econômico-
 sociais do país. Ainda assim, como podemos observar, mesmo estados
 mais desenvolvidos, destacadamente São Paulo e Rio de Janeiro, o nível
 de exclusão atinge níveis que ultrapassam 80%. Sendo um dos países
 mais desiguais do mundo, o Brasil também reflete tal quadro em relação ao
 uso e consumo das tecnologias, ainda que a média geral de exclusão
 também seja elevada.
EXCLUSÃO DIGITAL NO BRASIL
•   REFERENCIAL TEÓRICO

    Segundo Ramos, “tentando mudar esta realidade, o governo Brasileiro muito recentemente lançou o
    Programa Banda Larga nas Escolas, em parceria com as operadoras de telefonia fixa. O programa
    pretende que todos os alunos das escolas públicas do ensino fundamental e médio situadas na área
    urbana tenham acesso à Internet banda larga (2 megabits) até o final de 2010.” (RAMOS, 2012, p.
    23).

    Em São Paulo, o governo estadual, por meio do programa Acessa Escola, implantou laboratórios de
    informática promovendo aos alunos da rede pública recursos modernos para ajudar no aprendizado.
    Os objetivos são de inclusão digital e de fortalecimento da rede de professores e alunos, constituindo
    alternativa no sentido de promover um espaço digital colaborativo. Trata-se, pois, de outra
    experiência interessante de incentivar a inclusão digital por meio das escolas, mesmo seus
    resultados sendo incipientes até este momento.

    Por fim, mesmo com os esforços no sentido de melhor qualificar professores e alunos no uso e
    apropriação das novas tecnologias digitais, há diversos entraves e dificuldades reais no
    desenvolvimento de um processo mais totalizante entre o ensino público e a constituição de uma
    rede cooperativa em torno dos computadores e instrumentos técnicos associados. A marginalização
    do corpo docente, submetido a péssimas condições de trabalho, as dificuldades econômico-sociais
    por que passam os alunos e seus familiares, o sucateamento dos espaços escolares, a limitação de
    recursos investidos nesta área, a ausência de um projeto nacional de desenvolvimento, dentre
    outras questões, ainda não permitem a efetivação de uma educação mais inclusiva e compassada
    com as novas necessidades do mundo considerado pós-moderno. Não se trata de relegar os
    avanços conquistados ao longo dos últimos anos, mas situar a criticidade do quadro atual e também
    a própria possibilidade e transformação desta realidade.
• OBJETIVOS

•   a) Objetivo Geral
    Avaliar a relação da comunidade escolar com o uso e apropriação dos recursos
    tecnológicos informacionais, propondo iniciativas de inclusão digital e alternativas
    metodológicas de ensino e aprendizagem mediados por estas ferramentas.

•   b) Objetivos específicos
    Estimular a reflexão sobre o papel da tecnologia na sociedade contemporânea,
    sobretudo na comunidade escolar;

•   Avaliar se o uso das tecnologias digitais é realizado a partir de conteúdos que
    corroboram para o desenvolvimento de habilidades e competências fundamentais ao
    processo educativo dos atores escolares;

•   Traçar alternativas metodológicas de inclusão digital e uso cooperativo da rede
    mundial de computadores para melhoria do processo educativo e das condições de
    aprendizagem segundo a realidade local de cada unidade escolar dos envolvidos
    com o projeto.
•   JUSTIFICATIVA DO PROJETO

•   As conquistas quantitativas na educação brasileira – ampliação das vagas, criação de
    unidades escolares, leis referenciando a matrícula dos jovens na educação básica, entre outras
    – estão desassociadas em relação ao âmbito qualitativo, que pouco se desenvolveu,
    descompassado, portanto, da universalização do ensino básico no país.

•   Com a organização social contemporânea assentada em rede, cujo artifício do período técnico-
    científico-informacional pode possibilitar novas perspectivas na educação, torna-se
    fundamental a mediação e regulação destes instrumentos digitais pelos professores e agentes
    escolares. Isso, no sentido de atender demandas coletivas que minimizem as lacunas no
    processo de ensino-aprendizagem, dos conteúdos disciplinares, possibilitando o acesso e uso
    consciente das tecnologias, contribuindo em seu sentido lato para reduzir as desigualdades em
    várias dimensões em nosso território.

•   Pesquisas, projetos e trabalhos que incentivem a inclusão digital e o acesso à rede mundial de
    computadores a partir de prismas como a ciência, cultura e educação possuem ampla
    relevância social, já que procuram subsidiar níveis de qualidade nos processos formativos.
    Portanto, seu incentivo corresponde a necessidade de transformação da sociedade, com maior
    qualidade educativa e aos processos a ela associados.
• HIPÓTESES DE TRABALHO

• Nossa hipótese parte do pressuposto de que o uso das
  tecnologias de comunicação e informação no ambiente
  escolar propicia transformações qualitativas na relação com
  o saber. Estas, como indica Levy (2005, p. 172), prolongam
  as capacidades cognitivas humanas, realçando significados,
  experiências e a própria natureza dos fenômenos. Ainda
  segundo ele “as novas possibilidades de criação coletiva
  distribuía, aprendizagem cooperativa e colaboração em rede
  oferecidas pelo ciberespaço colocam novamente em questão
  o funcionamento as instituições e os modos habituais de
  divisão do trabalho, tanto nas empresas quanto nas
  escolas”.
• METODOLOGIA E TÉCNICAS
•   a) Revisão de literatura correlata ao tema do projeto;

•   b) Levantamento de experiências anteriores de temas e projetos, avaliando as potencialidades e entraves de cada
    um deles, articulando ações que visem a otimização de nossos resultados;

•   c) Utilizar o resultado da prova diagnóstica (Secretaria da Educação de São Paulo) de cada escola para traçar
    estratégias (Projetos Integrados de Aprendizagem) que se relacionem com as tecnologias, reforçando as
    competências que obtiveram piores resultados nesta avaliação;

•         d) Quantificar e qualificar os interesses dos alunos e agentes escolares sobre este tema, fazendo uma
    sondagem inicial nas escolas que atuam os autores do projeto;

•   e) Estabelecer respectivamente o(s) Projeto(s) de Aprendizagem, já que este é “um método de trabalho pedagógico
    que foca a busca de soluções para problemas que o aluno escolhe investigar. Nesse processo de investigação, os
    conteúdos da aprendizagem são articulados e integrados ao desenvolvimento do projeto.”;

•   f) Possíveis Projetos de Aprendizagem devem levar em consideração necessidades como: inclusão digital; uso
    autônomo e crítico da tecnologia; fortalecimento dos laços de cooperação; melhoria do processo de ensino e de
    aprendizagem.

•   g) Os Projetos de Aprendizagem pensados podem ser realizados a partir de diferentes estratégias e práticas: blogs,
    redes sociais, páginas da internet, uso de softwares específicos (editor de texto, de filmes, de músicas, e imagens,
    entre outros).

•   h) Síntese final, com produção de relatório e estabelecimento de conclusões gerais.
• CRONOGRAMA
•   BIBLIOGRAFIA PRELIMINAR

•   CASTELLS, M. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2000.

•   FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

•   LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 2005.

•   OLIVEIRA, J. A. ; DIAS, M. I. P. Possibilidades e limitações da literatura infanto-juvenil no ensino de língua portuguesa:
    propostas téorica-metodológicas. Monografia. Curso de Letras. CEUNSP: Itu, 2010.

•   OLIVEIRA, Romualdo Portela de. O direito à educação. In: OLIVEIRA, Romualdo Portela de; ADRIÃO, Theresa. (orgs.).
    Gestão, financiamento e direito à educação. São Paulo: Xamã, 2007.

•   OLIVEIRA, Romualdo Portela de; ADRIÃO, Theresa. O ensino fundamental. In: OLIVEIRA, Romualdo Portela de; ADRIÃO,
    Theresa. (orgs.). Organização do ensino no Brasil: níveis e modalidades na Constituição Federal e na LDB. São Paulo:
    Xamã, 2002.

•   RAMOS, E. Por que precisamos usar a tecnologia na escola? As relações entre a escola, a tecnologia e a sociedade. In:
    http://eproinfo.mec.gov.br/modulo/Mod085411/img_upload/por_que_precisamos_usar_a_tecnologia_na_escola.pdf. Consulta
    em abr. de 2012.

•   SÃO PAULO, Secretaria da Educação. Legislação de Ensino Fundamental e Médio. Estadual. Unificação dos
    Dispositivos Legais e Normativos relativos ao Ensino Fundamental e Médio. São Paulo: Secretaria de Educação, 2008.

•   SANTOS, M. Espaço e método. São Paulo: Nobel, 1985.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

NOVAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: QUEM USA A FAVOR DE QUEM ...
NOVAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: QUEM  USA A FAVOR DE QUEM ...NOVAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: QUEM  USA A FAVOR DE QUEM ...
NOVAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: QUEM USA A FAVOR DE QUEM ...Bianca Santana
 
Ebook: A escola, o digital e o analógico
Ebook: A escola, o digital e o analógicoEbook: A escola, o digital e o analógico
Ebook: A escola, o digital e o analógicoLourismar Barroso
 
Artigo13 nubia-alberto
Artigo13 nubia-albertoArtigo13 nubia-alberto
Artigo13 nubia-albertoibusy
 
Tecnologia educacional e os desafios para a formação de professores
Tecnologia educacional e os desafios para a formação de professoresTecnologia educacional e os desafios para a formação de professores
Tecnologia educacional e os desafios para a formação de professoresUFPE
 
APRESENTAÇÃO TIE
APRESENTAÇÃO TIEAPRESENTAÇÃO TIE
APRESENTAÇÃO TIEsuelicameta
 
Artigo o valor da educação
Artigo o valor da educaçãoArtigo o valor da educação
Artigo o valor da educaçãomaurofernades
 
Novas tecnologias word
Novas tecnologias wordNovas tecnologias word
Novas tecnologias wordLia Santos
 
Eja E Novas Tecnologias - Alexandra Ribeiro
Eja E Novas Tecnologias - Alexandra RibeiroEja E Novas Tecnologias - Alexandra Ribeiro
Eja E Novas Tecnologias - Alexandra Ribeiromarcusbrandao1
 
Merice barbon dalmoro
Merice barbon dalmoroMerice barbon dalmoro
Merice barbon dalmoroequipetics
 
As tic, a web 2.0 e as be
As tic, a web 2.0 e as beAs tic, a web 2.0 e as be
As tic, a web 2.0 e as beMarisa Neves
 
Pré projecto de investigação
Pré projecto de investigaçãoPré projecto de investigação
Pré projecto de investigaçãoJorge Teixeira
 

Mais procurados (16)

NOVAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: QUEM USA A FAVOR DE QUEM ...
NOVAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: QUEM  USA A FAVOR DE QUEM ...NOVAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: QUEM  USA A FAVOR DE QUEM ...
NOVAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: QUEM USA A FAVOR DE QUEM ...
 
Ebook: A escola, o digital e o analógico
Ebook: A escola, o digital e o analógicoEbook: A escola, o digital e o analógico
Ebook: A escola, o digital e o analógico
 
Artigo13 nubia-alberto
Artigo13 nubia-albertoArtigo13 nubia-alberto
Artigo13 nubia-alberto
 
Tecnologia educacional e os desafios para a formação de professores
Tecnologia educacional e os desafios para a formação de professoresTecnologia educacional e os desafios para a formação de professores
Tecnologia educacional e os desafios para a formação de professores
 
APRESENTAÇÃO TIE
APRESENTAÇÃO TIEAPRESENTAÇÃO TIE
APRESENTAÇÃO TIE
 
Artigo o valor da educação
Artigo o valor da educaçãoArtigo o valor da educação
Artigo o valor da educação
 
Novas tecnologias word
Novas tecnologias wordNovas tecnologias word
Novas tecnologias word
 
Tecnologias inteligentes certa
Tecnologias inteligentes   certaTecnologias inteligentes   certa
Tecnologias inteligentes certa
 
Eja E Novas Tecnologias - Alexandra Ribeiro
Eja E Novas Tecnologias - Alexandra RibeiroEja E Novas Tecnologias - Alexandra Ribeiro
Eja E Novas Tecnologias - Alexandra Ribeiro
 
Merice barbon dalmoro
Merice barbon dalmoroMerice barbon dalmoro
Merice barbon dalmoro
 
ALFABETIZAÇÃO E INCLUSÃO DIGITAL NA EJA
ALFABETIZAÇÃO E INCLUSÃO DIGITAL NA EJAALFABETIZAÇÃO E INCLUSÃO DIGITAL NA EJA
ALFABETIZAÇÃO E INCLUSÃO DIGITAL NA EJA
 
Tecnologia e educação
Tecnologia e educaçãoTecnologia e educação
Tecnologia e educação
 
EJA- Inclusão Digital
EJA- Inclusão DigitalEJA- Inclusão Digital
EJA- Inclusão Digital
 
As tic, a web 2.0 e as be
As tic, a web 2.0 e as beAs tic, a web 2.0 e as be
As tic, a web 2.0 e as be
 
Pré projecto de investigação
Pré projecto de investigaçãoPré projecto de investigação
Pré projecto de investigação
 
Escola para o sec XXI
Escola para o sec XXIEscola para o sec XXI
Escola para o sec XXI
 

Destaque

I MOSTRA DE PRÁTICAS EDUCACIONAIS
I MOSTRA DE PRÁTICAS EDUCACIONAIS I MOSTRA DE PRÁTICAS EDUCACIONAIS
I MOSTRA DE PRÁTICAS EDUCACIONAIS Mariana Rossato
 
Atividade 3.4 - Planejar uma aula para ser desenvolvida com seus próprios alu...
Atividade 3.4 - Planejar uma aula para ser desenvolvida com seus próprios alu...Atividade 3.4 - Planejar uma aula para ser desenvolvida com seus próprios alu...
Atividade 3.4 - Planejar uma aula para ser desenvolvida com seus próprios alu...meireluciafirmo
 
Ativ1.4 - Tecnologia na Minha Escola
Ativ1.4 - Tecnologia na Minha EscolaAtiv1.4 - Tecnologia na Minha Escola
Ativ1.4 - Tecnologia na Minha Escolameireluciafirmo
 
PASSO A PASSO PORTFÓLIO C-I
PASSO A PASSO PORTFÓLIO C-IPASSO A PASSO PORTFÓLIO C-I
PASSO A PASSO PORTFÓLIO C-IMariana Rossato
 
Generos e tipos textuais ppt
Generos e tipos textuais pptGeneros e tipos textuais ppt
Generos e tipos textuais pptpnaicdertsis
 

Destaque (6)

I MOSTRA DE PRÁTICAS EDUCACIONAIS
I MOSTRA DE PRÁTICAS EDUCACIONAIS I MOSTRA DE PRÁTICAS EDUCACIONAIS
I MOSTRA DE PRÁTICAS EDUCACIONAIS
 
Atividade 3.4 - Planejar uma aula para ser desenvolvida com seus próprios alu...
Atividade 3.4 - Planejar uma aula para ser desenvolvida com seus próprios alu...Atividade 3.4 - Planejar uma aula para ser desenvolvida com seus próprios alu...
Atividade 3.4 - Planejar uma aula para ser desenvolvida com seus próprios alu...
 
Ativ1.4 - Tecnologia na Minha Escola
Ativ1.4 - Tecnologia na Minha EscolaAtiv1.4 - Tecnologia na Minha Escola
Ativ1.4 - Tecnologia na Minha Escola
 
Ativ8 meireluciafirmo
Ativ8 meireluciafirmoAtiv8 meireluciafirmo
Ativ8 meireluciafirmo
 
PASSO A PASSO PORTFÓLIO C-I
PASSO A PASSO PORTFÓLIO C-IPASSO A PASSO PORTFÓLIO C-I
PASSO A PASSO PORTFÓLIO C-I
 
Generos e tipos textuais ppt
Generos e tipos textuais pptGeneros e tipos textuais ppt
Generos e tipos textuais ppt
 

Semelhante a Tecnologia e inclusão digital na escola

Texto comunicação e tecnologia em supervisão pedagógica ...
Texto  comunicação e tecnologia em supervisão pedagógica ...Texto  comunicação e tecnologia em supervisão pedagógica ...
Texto comunicação e tecnologia em supervisão pedagógica ...adrianafrancisca
 
Texto comunicação e tecnologia em supervisão pedagógica ...
Texto  comunicação e tecnologia em supervisão pedagógica ...Texto  comunicação e tecnologia em supervisão pedagógica ...
Texto comunicação e tecnologia em supervisão pedagógica ...adrianafrancisca
 
Texto comunicação e tecnologia em supervisão pedagógica ...
Texto  comunicação e tecnologia em supervisão pedagógica ...Texto  comunicação e tecnologia em supervisão pedagógica ...
Texto comunicação e tecnologia em supervisão pedagógica ...adrianafrancisca
 
As inovações tecnológicas e os sistemas educacionais: os impactos, limites, d...
As inovações tecnológicas e os sistemas educacionais: os impactos, limites, d...As inovações tecnológicas e os sistemas educacionais: os impactos, limites, d...
As inovações tecnológicas e os sistemas educacionais: os impactos, limites, d...Mauricio Maulaz
 
Gestão Estratégica na Adoção de Tecnologias Educacionais
Gestão Estratégica na Adoção de Tecnologias EducacionaisGestão Estratégica na Adoção de Tecnologias Educacionais
Gestão Estratégica na Adoção de Tecnologias EducacionaisLeonardo Pimenta
 
As TICs na Formação Contínua do Professor
As TICs na Formação Contínua do ProfessorAs TICs na Formação Contínua do Professor
As TICs na Formação Contínua do Professorlislieribeiro
 
Capital Humano vs. Capital Tecnológico - Projetos Tecnológicos na Educação: u...
Capital Humano vs. Capital Tecnológico - Projetos Tecnológicos na Educação: u...Capital Humano vs. Capital Tecnológico - Projetos Tecnológicos na Educação: u...
Capital Humano vs. Capital Tecnológico - Projetos Tecnológicos na Educação: u...Evandro Morgado
 
TIC na sala de aula: melhoria do ensino ou inovação conservadora?
TIC na sala de aula: melhoria do ensino ou inovação conservadora?TIC na sala de aula: melhoria do ensino ou inovação conservadora?
TIC na sala de aula: melhoria do ensino ou inovação conservadora?Jussara Oleques
 
MÍDIAS E EDUCAÇÃO GEOGRÁFICA NO PROJETO PIBID/UEPB: O USO DAS NOVAS TECNOLOGI...
MÍDIAS E EDUCAÇÃO GEOGRÁFICA NO PROJETO PIBID/UEPB: O USO DAS NOVAS TECNOLOGI...MÍDIAS E EDUCAÇÃO GEOGRÁFICA NO PROJETO PIBID/UEPB: O USO DAS NOVAS TECNOLOGI...
MÍDIAS E EDUCAÇÃO GEOGRÁFICA NO PROJETO PIBID/UEPB: O USO DAS NOVAS TECNOLOGI...pibidgeo
 
Educação e Sociedade em Rede: cenários orientadores da aprendizagem do futuro
Educação e Sociedade em Rede: cenários orientadores da aprendizagem do futuroEducação e Sociedade em Rede: cenários orientadores da aprendizagem do futuro
Educação e Sociedade em Rede: cenários orientadores da aprendizagem do futuroHélder Pereira
 
Ebook: A escola, o digita e o analógico
Ebook: A escola, o digita e o analógicoEbook: A escola, o digita e o analógico
Ebook: A escola, o digita e o analógicoLourismar Barroso
 
05 11 2011 atividade de leitura analise e producao escrita internet e inclusão
05 11 2011 atividade de leitura analise e producao escrita internet e inclusão05 11 2011 atividade de leitura analise e producao escrita internet e inclusão
05 11 2011 atividade de leitura analise e producao escrita internet e inclusãobetejorgino
 
Por que precisamos usar a tecnologia na escola as relações entre a escola, a...
Por que precisamos usar a tecnologia na escola  as relações entre a escola, a...Por que precisamos usar a tecnologia na escola  as relações entre a escola, a...
Por que precisamos usar a tecnologia na escola as relações entre a escola, a...Marcia Cosme da Silva
 
Restinga Sêca - Mônica Rosello Larrondo
Restinga Sêca - Mônica Rosello LarrondoRestinga Sêca - Mônica Rosello Larrondo
Restinga Sêca - Mônica Rosello LarrondoCursoTICs
 
Tecnologias na educação
Tecnologias na educaçãoTecnologias na educação
Tecnologias na educaçãodaianemariab
 
A UTILIZAÇÃO DA METODOLOGIA WEBQUEST NA EDUCAÇÃO: DESAFIOS E POSSIBILIDADES ...
A UTILIZAÇÃO DA METODOLOGIA WEBQUEST NA EDUCAÇÃO:  DESAFIOS E POSSIBILIDADES ...A UTILIZAÇÃO DA METODOLOGIA WEBQUEST NA EDUCAÇÃO:  DESAFIOS E POSSIBILIDADES ...
A UTILIZAÇÃO DA METODOLOGIA WEBQUEST NA EDUCAÇÃO: DESAFIOS E POSSIBILIDADES ...christianceapcursos
 
Tecnologias e empoderamento: análise do Programa Um Computador por Aluno no E...
Tecnologias e empoderamento: análise do Programa Um Computador por Aluno no E...Tecnologias e empoderamento: análise do Programa Um Computador por Aluno no E...
Tecnologias e empoderamento: análise do Programa Um Computador por Aluno no E...Lucila Pesce
 
21921-Texto do artigo-80618-1-10-20110726.pdf
21921-Texto do artigo-80618-1-10-20110726.pdf21921-Texto do artigo-80618-1-10-20110726.pdf
21921-Texto do artigo-80618-1-10-20110726.pdfYan Felipe Cavalcante
 

Semelhante a Tecnologia e inclusão digital na escola (20)

Texto comunicação e tecnologia em supervisão pedagógica ...
Texto  comunicação e tecnologia em supervisão pedagógica ...Texto  comunicação e tecnologia em supervisão pedagógica ...
Texto comunicação e tecnologia em supervisão pedagógica ...
 
Texto comunicação e tecnologia em supervisão pedagógica ...
Texto  comunicação e tecnologia em supervisão pedagógica ...Texto  comunicação e tecnologia em supervisão pedagógica ...
Texto comunicação e tecnologia em supervisão pedagógica ...
 
Texto comunicação e tecnologia em supervisão pedagógica ...
Texto  comunicação e tecnologia em supervisão pedagógica ...Texto  comunicação e tecnologia em supervisão pedagógica ...
Texto comunicação e tecnologia em supervisão pedagógica ...
 
As inovações tecnológicas e os sistemas educacionais: os impactos, limites, d...
As inovações tecnológicas e os sistemas educacionais: os impactos, limites, d...As inovações tecnológicas e os sistemas educacionais: os impactos, limites, d...
As inovações tecnológicas e os sistemas educacionais: os impactos, limites, d...
 
Gestão Estratégica na Adoção de Tecnologias Educacionais
Gestão Estratégica na Adoção de Tecnologias EducacionaisGestão Estratégica na Adoção de Tecnologias Educacionais
Gestão Estratégica na Adoção de Tecnologias Educacionais
 
As TICs na Formação Contínua do Professor
As TICs na Formação Contínua do ProfessorAs TICs na Formação Contínua do Professor
As TICs na Formação Contínua do Professor
 
Artigo seminariorondonopolis vicentewilliansset2011
Artigo seminariorondonopolis vicentewilliansset2011Artigo seminariorondonopolis vicentewilliansset2011
Artigo seminariorondonopolis vicentewilliansset2011
 
Capital Humano vs. Capital Tecnológico - Projetos Tecnológicos na Educação: u...
Capital Humano vs. Capital Tecnológico - Projetos Tecnológicos na Educação: u...Capital Humano vs. Capital Tecnológico - Projetos Tecnológicos na Educação: u...
Capital Humano vs. Capital Tecnológico - Projetos Tecnológicos na Educação: u...
 
TIC na sala de aula: melhoria do ensino ou inovação conservadora?
TIC na sala de aula: melhoria do ensino ou inovação conservadora?TIC na sala de aula: melhoria do ensino ou inovação conservadora?
TIC na sala de aula: melhoria do ensino ou inovação conservadora?
 
MÍDIAS E EDUCAÇÃO GEOGRÁFICA NO PROJETO PIBID/UEPB: O USO DAS NOVAS TECNOLOGI...
MÍDIAS E EDUCAÇÃO GEOGRÁFICA NO PROJETO PIBID/UEPB: O USO DAS NOVAS TECNOLOGI...MÍDIAS E EDUCAÇÃO GEOGRÁFICA NO PROJETO PIBID/UEPB: O USO DAS NOVAS TECNOLOGI...
MÍDIAS E EDUCAÇÃO GEOGRÁFICA NO PROJETO PIBID/UEPB: O USO DAS NOVAS TECNOLOGI...
 
Educação e Sociedade em Rede: cenários orientadores da aprendizagem do futuro
Educação e Sociedade em Rede: cenários orientadores da aprendizagem do futuroEducação e Sociedade em Rede: cenários orientadores da aprendizagem do futuro
Educação e Sociedade em Rede: cenários orientadores da aprendizagem do futuro
 
Ebook: A escola, o digita e o analógico
Ebook: A escola, o digita e o analógicoEbook: A escola, o digita e o analógico
Ebook: A escola, o digita e o analógico
 
05 11 2011 atividade de leitura analise e producao escrita internet e inclusão
05 11 2011 atividade de leitura analise e producao escrita internet e inclusão05 11 2011 atividade de leitura analise e producao escrita internet e inclusão
05 11 2011 atividade de leitura analise e producao escrita internet e inclusão
 
Por que precisamos usar a tecnologia na escola as relações entre a escola, a...
Por que precisamos usar a tecnologia na escola  as relações entre a escola, a...Por que precisamos usar a tecnologia na escola  as relações entre a escola, a...
Por que precisamos usar a tecnologia na escola as relações entre a escola, a...
 
Restinga Sêca - Mônica Rosello Larrondo
Restinga Sêca - Mônica Rosello LarrondoRestinga Sêca - Mônica Rosello Larrondo
Restinga Sêca - Mônica Rosello Larrondo
 
Tecnologias na educação
Tecnologias na educaçãoTecnologias na educação
Tecnologias na educação
 
A UTILIZAÇÃO DA METODOLOGIA WEBQUEST NA EDUCAÇÃO: DESAFIOS E POSSIBILIDADES ...
A UTILIZAÇÃO DA METODOLOGIA WEBQUEST NA EDUCAÇÃO:  DESAFIOS E POSSIBILIDADES ...A UTILIZAÇÃO DA METODOLOGIA WEBQUEST NA EDUCAÇÃO:  DESAFIOS E POSSIBILIDADES ...
A UTILIZAÇÃO DA METODOLOGIA WEBQUEST NA EDUCAÇÃO: DESAFIOS E POSSIBILIDADES ...
 
Tecnologias e empoderamento: análise do Programa Um Computador por Aluno no E...
Tecnologias e empoderamento: análise do Programa Um Computador por Aluno no E...Tecnologias e empoderamento: análise do Programa Um Computador por Aluno no E...
Tecnologias e empoderamento: análise do Programa Um Computador por Aluno no E...
 
Ti cs – tecnologias da informação e comunicação
Ti cs – tecnologias da informação e comunicaçãoTi cs – tecnologias da informação e comunicação
Ti cs – tecnologias da informação e comunicação
 
21921-Texto do artigo-80618-1-10-20110726.pdf
21921-Texto do artigo-80618-1-10-20110726.pdf21921-Texto do artigo-80618-1-10-20110726.pdf
21921-Texto do artigo-80618-1-10-20110726.pdf
 

Último

COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresAnaCarinaKucharski1
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 

Último (20)

COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 

Tecnologia e inclusão digital na escola

  • 1. INCLUSÃO DIGITAL UNIDADE 7 SLIDES DIGITAIS NA ESCOLA
  • 2. ATIVIDADE – APRESENTAÇÃO PROJETO INTEGRADO PROJETO FINAL ITU, 2012
  • 3. TECNOLOGIA E ESCOLA: INTRODUÇÃO E SISTEMATIZAÇÃO DO USO DAS TECNOLOGIAS NO DIA-DIA DA COMUNIDADE ESCOLAR RAFAEL FABRÍCIO DE OLIVEIRA ELIZABETH OMEZO YANO SIMONE APARECIDA DE ABREU MANTECHEVIS SILVIA APARECIDA RODRIGUES DA SILVA MÁRCIA APARECIDA DIAS DE OLIVEIRA
  • 4. • RESUMO Este projeto foi produzido como proposta interventiva ligada ao curso “Introdução à Educação Digital: Tecnologias na Sociedade e na Escola”, ligado à Secretaria e Educação do estado de São Paulo. O projeto está dividido nos seguintes tópicos: RESUMO; INTRODUÇÃO; REFERENCIAL TEÓRICO; OBJETIVOS; JUSTIFICATIVA; HIPÓTESE DE TRABALHO; METODOLOGIA; CRONOGRAMA E BIBLIOGRAFIA PRELIMINAR. Toda estrutura do trabalho foi produzida a partir de debates e reflexões realizados por meio de interações no fórum da base E-PROINFO (ambiente digital colaborativo de aprendizagem) do Ministério da Educação e por e-mails. Alguns pontos foram tratados em encontros presenciais na Oficina Pedagógica da Diretoria de Ensino de Itu-SP. PALAVRAS-CHAVE: EDUCAÇÃO, TECNOLOGIA, INCLUSÃO DIGITAL
  • 5. • INTRODUÇÃO Este material sintetiza nossos esforços em sistematizar as referências teóricas sobre o tema, bem como as alternativas, ou plano de ação, no intento de reduzir as preocupantes taxas de exclusão digital em nossa sociedade, bem como qualificar cada vez mais a educação sob a ótica institucional escolar. Acreditamos que ao nos apropriarmos das potencialidades organizativas destes equipamentos, subsidiamos o apoio de uma educação mais crítica e de autonomia de pensamento aos alunos e dos interesses das comunidades que lhes são comuns. Isto, sobretudo, pela massiva presença destes produtos no cotidiano dos alunos e professores, dos conflitos inerentes gerados por esse processo. Além das possibilidades de concretização de uma escola mais atualizada com os jovens e a pós-modernidade. Nosso objetivo não foi encerrar o debate sobre o tema, tão pouco realizar um projeto engessado, calcado em um design fixo e inalterável. Na verdade, o trabalho é uma forma mais objetiva de organizar alternativas bem referenciadas e de pôr em prática alternativas passíveis de contribuírem para uma educação mais democrática e inclusiva, sob a óptica das novas tecnologias e das possibilidades esboçadas por esse processo histórico e geográfico.
  • 6. REFERENCIAL TEÓRICO O período ou regime de tempo em que se insere a sociedade contemporânea seria iniciado, segundo Santos (1985, p. 27), após o fim da Segunda Guerra Mundial. Considerado por este autor como o período técnico-científico-informacional, este processo teria, a partir da segunda metade do século XX, o poder de alterar profundamente a organização produtiva global por meio de articulação profunda das ciências, das técnicas e dos meios de informação. Segundo ele, “a tecnologia de comunicação permite inovações que aparecem, não apenas juntas e associadas, mas também para serem propagadas em conjunto.” (SANTOS, 1985, p. 27). As diversas consequências desse processo culminariam numa dinâmica totalmente nova de organização espacial, onde qualquer fenômeno afetaria toda a humanidade e lugares do planeta. Os resultados e processos diretamente ligados a esse período revelam, criticamente conforme Santos (1985, p. 28), com “(...) a criação de novas colônias periféricas no mundo subdesenvolvido; as novas formas de industrialização com a internacionalização da força de trabalho; e a chegada do capital e tecnologia dos países adiantados para usar uma força de trabalho mais barata lá onde ela vive, isto é, nos países dependentes.” (SANTOS, 1985, p. 28). Essa reflexão é endossada pela presença maciça de empresas multinacionais em países subdesenvolvidos ao longo da segunda metade do século XX e meados do XXI, em que algumas corporações passam a ter maior poder e controle de territórios que os próprios Estados Nacionais onde se instalam. Alguns autores, como Castells (2001) e Lévy (2005), assumem haver um novo paradigma inerente a esse processo, entendido ora pela ideia de paradigma “sociotécnico”, onde um gradativo e dinâmico aumento da velocidade de inovação tecnológica e uma difusão mais rápida dessa inovação pela articulação e interface entre “programas de macropesquisa” e “grandes mercados desenvolvidos pelos governos”, além da “inovação descentralizada estimulada por uma cultura de criatividade tecnológica e por modelos de sucessos pessoais rápidos” agrupar-se-iam em torno de redes de empresas, organizações e instituições para formar um novo “paradigma sociotécnico” (CASTELLS, 2001, p.77). Ora também entendido pelo “paradigma do ciberespaço”, referindo-se a um novo ambiente de interconexão de pessoas e lugares pela rede mundial de computadores. (LÉVY, 2005, p. 17).
  • 7. • REFERENCIAL TEÓRICO Para o francês Pierre Lévy (2005) a nova realidade, mediada pelas tecnologias de informação, passam a exigir um novo papel dos professores. A função docente deve priorizar uma aprendizagem cooperativa. Segundo este autor “o ponto principal aqui é a mudança qualitativa nos processos de aprendizagem. (...) Os professores aprendem ao mesmo tempo que os estudantes e atualizam constantemente tanto seus saberes ‘disciplinares’ como suas competências pedagógicas. (...)” (LEVY, 2005, p. 171). De fato, como podemos observar nos estudos de Oliveira e Dias (2010), a educação básica brasileira, após sua universalização ao longo das últimas três décadas, conquistou importantes resultados, como inserir quase a totalidade dos jovens nas escolas. “Percebe-se um aumento nas matrículas no ensino fundamental de 1975 a 1999. No entanto, essa tendência inverte-se, passando a uma diminuição das matrículas no período que vai de 2000 a 2005. Segundo Adrião e Oliveira (2002) isso ocorre porque se atingiu o nível máximo de escolarização da população. Assim, em um primeiro momento de obrigatoriedade de acesso a esse nível de ensino, observou-se um aumento gradativo do número de matrículas, aumento esse que passou por um posterior processo de diminuição, devido ao fato de a população em idade adequada já estar inserida no ensino fundamental.” (OLIVEIRA; DIAS, 2010).
  • 8. Matrículas no Ensino Fundamental entre 1975 e 2005
  • 9. REFERENCIAL TEÓRICO Porém, ainda não atingiu níveis de qualidade suficientes, sobretudo no que se refere a parâmetros ligados a inclusão digital, ou mesmo, desenvolver plenamente capacidades plenas de leitura e escrita. Como observa Edla Ramos (2012), a tecnologia se destaca como uma das mais importantes e incipientes ferramentas ligada aos problemas estruturais de qualidade na educação brasileira. “(...) se queremos uma tecnodemocracia, vamos precisar formar os sujeitos para isso. Precisamos pensar em alfabetização tecnológica para todos, pois quem não compreende a tecnologia não vai poder opinar sobre o que fazer com ela. Felizmente a sociedade está mais atenta sobre esta necessidade e tem buscado equipar as escolas; há também muitos projetos de inclusão digital que buscam ampliar o acesso às novas tecnologias.” (RAMOS, 2012, p. 22). O paradigma tecnológico ao qual estamos imersos não extinguirá a função docente da escola, como muitos protelavam até alguns anos. Na verdade, há um deslocamento da função, segundo as novas perspectivas de aprendizagem e competências, em que as tecnologias poderão favorecer a requerida qualidade da escola pública no Brasil em sinergia com outras políticas e ações.
  • 10. • REFERENCIAL TEÓRICO Para Levy (2005, p. 171) a competência do professor se deslocará, passando a incentivar o conhecimento aprendizagem, tornando-se “animador da inteligência coletiva”. Ainda segundo ele, a atividade docente terá foco na “troca de saberes”, na “mediação relacional e simbólica” e a condução das aprendizagens necessárias a cada realidade social. Mesmo com esforços contínuos de inserção da tecnologia no ambiente escolar brasileiro, Ramos (2012) demonstra a amplitude das diferenças regionais em relação ao tema, reflexo das próprias diferenças econômico- sociais do país. Ainda assim, como podemos observar, mesmo estados mais desenvolvidos, destacadamente São Paulo e Rio de Janeiro, o nível de exclusão atinge níveis que ultrapassam 80%. Sendo um dos países mais desiguais do mundo, o Brasil também reflete tal quadro em relação ao uso e consumo das tecnologias, ainda que a média geral de exclusão também seja elevada.
  • 12. REFERENCIAL TEÓRICO Segundo Ramos, “tentando mudar esta realidade, o governo Brasileiro muito recentemente lançou o Programa Banda Larga nas Escolas, em parceria com as operadoras de telefonia fixa. O programa pretende que todos os alunos das escolas públicas do ensino fundamental e médio situadas na área urbana tenham acesso à Internet banda larga (2 megabits) até o final de 2010.” (RAMOS, 2012, p. 23). Em São Paulo, o governo estadual, por meio do programa Acessa Escola, implantou laboratórios de informática promovendo aos alunos da rede pública recursos modernos para ajudar no aprendizado. Os objetivos são de inclusão digital e de fortalecimento da rede de professores e alunos, constituindo alternativa no sentido de promover um espaço digital colaborativo. Trata-se, pois, de outra experiência interessante de incentivar a inclusão digital por meio das escolas, mesmo seus resultados sendo incipientes até este momento. Por fim, mesmo com os esforços no sentido de melhor qualificar professores e alunos no uso e apropriação das novas tecnologias digitais, há diversos entraves e dificuldades reais no desenvolvimento de um processo mais totalizante entre o ensino público e a constituição de uma rede cooperativa em torno dos computadores e instrumentos técnicos associados. A marginalização do corpo docente, submetido a péssimas condições de trabalho, as dificuldades econômico-sociais por que passam os alunos e seus familiares, o sucateamento dos espaços escolares, a limitação de recursos investidos nesta área, a ausência de um projeto nacional de desenvolvimento, dentre outras questões, ainda não permitem a efetivação de uma educação mais inclusiva e compassada com as novas necessidades do mundo considerado pós-moderno. Não se trata de relegar os avanços conquistados ao longo dos últimos anos, mas situar a criticidade do quadro atual e também a própria possibilidade e transformação desta realidade.
  • 13. • OBJETIVOS • a) Objetivo Geral Avaliar a relação da comunidade escolar com o uso e apropriação dos recursos tecnológicos informacionais, propondo iniciativas de inclusão digital e alternativas metodológicas de ensino e aprendizagem mediados por estas ferramentas. • b) Objetivos específicos Estimular a reflexão sobre o papel da tecnologia na sociedade contemporânea, sobretudo na comunidade escolar; • Avaliar se o uso das tecnologias digitais é realizado a partir de conteúdos que corroboram para o desenvolvimento de habilidades e competências fundamentais ao processo educativo dos atores escolares; • Traçar alternativas metodológicas de inclusão digital e uso cooperativo da rede mundial de computadores para melhoria do processo educativo e das condições de aprendizagem segundo a realidade local de cada unidade escolar dos envolvidos com o projeto.
  • 14. JUSTIFICATIVA DO PROJETO • As conquistas quantitativas na educação brasileira – ampliação das vagas, criação de unidades escolares, leis referenciando a matrícula dos jovens na educação básica, entre outras – estão desassociadas em relação ao âmbito qualitativo, que pouco se desenvolveu, descompassado, portanto, da universalização do ensino básico no país. • Com a organização social contemporânea assentada em rede, cujo artifício do período técnico- científico-informacional pode possibilitar novas perspectivas na educação, torna-se fundamental a mediação e regulação destes instrumentos digitais pelos professores e agentes escolares. Isso, no sentido de atender demandas coletivas que minimizem as lacunas no processo de ensino-aprendizagem, dos conteúdos disciplinares, possibilitando o acesso e uso consciente das tecnologias, contribuindo em seu sentido lato para reduzir as desigualdades em várias dimensões em nosso território. • Pesquisas, projetos e trabalhos que incentivem a inclusão digital e o acesso à rede mundial de computadores a partir de prismas como a ciência, cultura e educação possuem ampla relevância social, já que procuram subsidiar níveis de qualidade nos processos formativos. Portanto, seu incentivo corresponde a necessidade de transformação da sociedade, com maior qualidade educativa e aos processos a ela associados.
  • 15. • HIPÓTESES DE TRABALHO • Nossa hipótese parte do pressuposto de que o uso das tecnologias de comunicação e informação no ambiente escolar propicia transformações qualitativas na relação com o saber. Estas, como indica Levy (2005, p. 172), prolongam as capacidades cognitivas humanas, realçando significados, experiências e a própria natureza dos fenômenos. Ainda segundo ele “as novas possibilidades de criação coletiva distribuía, aprendizagem cooperativa e colaboração em rede oferecidas pelo ciberespaço colocam novamente em questão o funcionamento as instituições e os modos habituais de divisão do trabalho, tanto nas empresas quanto nas escolas”.
  • 16. • METODOLOGIA E TÉCNICAS • a) Revisão de literatura correlata ao tema do projeto; • b) Levantamento de experiências anteriores de temas e projetos, avaliando as potencialidades e entraves de cada um deles, articulando ações que visem a otimização de nossos resultados; • c) Utilizar o resultado da prova diagnóstica (Secretaria da Educação de São Paulo) de cada escola para traçar estratégias (Projetos Integrados de Aprendizagem) que se relacionem com as tecnologias, reforçando as competências que obtiveram piores resultados nesta avaliação; • d) Quantificar e qualificar os interesses dos alunos e agentes escolares sobre este tema, fazendo uma sondagem inicial nas escolas que atuam os autores do projeto; • e) Estabelecer respectivamente o(s) Projeto(s) de Aprendizagem, já que este é “um método de trabalho pedagógico que foca a busca de soluções para problemas que o aluno escolhe investigar. Nesse processo de investigação, os conteúdos da aprendizagem são articulados e integrados ao desenvolvimento do projeto.”; • f) Possíveis Projetos de Aprendizagem devem levar em consideração necessidades como: inclusão digital; uso autônomo e crítico da tecnologia; fortalecimento dos laços de cooperação; melhoria do processo de ensino e de aprendizagem. • g) Os Projetos de Aprendizagem pensados podem ser realizados a partir de diferentes estratégias e práticas: blogs, redes sociais, páginas da internet, uso de softwares específicos (editor de texto, de filmes, de músicas, e imagens, entre outros). • h) Síntese final, com produção de relatório e estabelecimento de conclusões gerais.
  • 18. BIBLIOGRAFIA PRELIMINAR • CASTELLS, M. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2000. • FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996. • LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 2005. • OLIVEIRA, J. A. ; DIAS, M. I. P. Possibilidades e limitações da literatura infanto-juvenil no ensino de língua portuguesa: propostas téorica-metodológicas. Monografia. Curso de Letras. CEUNSP: Itu, 2010. • OLIVEIRA, Romualdo Portela de. O direito à educação. In: OLIVEIRA, Romualdo Portela de; ADRIÃO, Theresa. (orgs.). Gestão, financiamento e direito à educação. São Paulo: Xamã, 2007. • OLIVEIRA, Romualdo Portela de; ADRIÃO, Theresa. O ensino fundamental. In: OLIVEIRA, Romualdo Portela de; ADRIÃO, Theresa. (orgs.). Organização do ensino no Brasil: níveis e modalidades na Constituição Federal e na LDB. São Paulo: Xamã, 2002. • RAMOS, E. Por que precisamos usar a tecnologia na escola? As relações entre a escola, a tecnologia e a sociedade. In: http://eproinfo.mec.gov.br/modulo/Mod085411/img_upload/por_que_precisamos_usar_a_tecnologia_na_escola.pdf. Consulta em abr. de 2012. • SÃO PAULO, Secretaria da Educação. Legislação de Ensino Fundamental e Médio. Estadual. Unificação dos Dispositivos Legais e Normativos relativos ao Ensino Fundamental e Médio. São Paulo: Secretaria de Educação, 2008. • SANTOS, M. Espaço e método. São Paulo: Nobel, 1985.