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Tecnologias e empoderamento:
análise da implementação do Programa Um Computador por Aluno no Estado de
São Paulo, Brasil.
Profa. Dra. Lucila Pesce
UNIFESP – EFLCH – Departamento de Educação – PPGE
PESCE, Lucila; BUNZEN JR., Clecio; GALASSO, Roberta. Tecnologias e empoderamento: análise da
implementação do Programa Um Computador por Aluno no Estado de São Paulo, Brasil.
Sisyphus Journal of Education. Universidade de Lisboa, Instituto de Educação, Portugal. v. 6, n.
3, 2018. Disponível em: https://doi.org/10.25749/sis.15068
Educação e Empoderamento - ações, por meio das quais um dado grupo social
consiga realizar, com autonomia, as mudanças que o levem ao fortalecimento, com
vistas à promoção da transformação cultural. (FREIRE, 1981; 1986; 1992)
EMPODERAMENTO – CONSCIENTIZAÇÃO – TOMADA DE DECISÃO
Acento que o conceito freireano de empoderamento dá às questões coletivas, em
face da sua potência, enquanto ação colegiada, para a promoção da transformação
social. (BAQUERO, 1012)
Empoderamento freireano
Lucila Pesce
Formação de professores - ampliar o conceito de tecnologias para a esfera da
participação ativa e da produção de cultura e conhecimento. (BRITO, 2006)
Vivência na
Cibercultura
Inclusão
digital
Profundos desdobramentos nos processos
cognitivos, culturais e sociais dos leitores
imersivos
Empoderamento (freireano) dos atores
sociais contemporâneos
Inclusão digital
Lucila Pesce
TDIC
Interpretação da realidade
Construção de sentido
Interesses comunitários
Inclusão digital
Lucila Pesce
Information literacy é uma questão inerente à Educação e, como
tal, deve estar no centro de uma sociedade incluída. (SILVA et al.,
2005)
TIC e Políticas de Educação
Formação de
professores
Uso das
TDIC na
Educação CONAE
Documento
referência da
Conferência
Nacional de
Educação
PNE
Plano Nacional de
Educação
(Projeto de lei)
DCN
Diretrizes
Curriculares
Nacionais para
Formação de
Professores de
Educação Básica,
em nível superior
DCN
Diretrizes
Curriculares
Nacionais para o
curso de Pedagogia
DCN – Formação de professores da Educação Básica
É preciso imprimir “... sentido educativo ao conteúdo das mídias, por meio da
análise, da crítica e da contextualização, que transformam a informação veiculada,
massivamente, em conhecimento” (p. 25).
“Urge, pois, inserir as diversas tecnologias da informação e das comunicações no
desenvolvimento dos cursos de formação de professores...” (p. 25).
Item 3.2.7:
Ausência de conteúdos relativos às Tecnologias da Informação e Comunicação, em
boa parte dos cursos brasileiros.
É preciso considerar que:
“Assim como o uso das TIC situa-se como importante recurso para a Educação
Básica, por conseguinte o mesmo deve valer para a formação de professores que
atuam neste nível de educação”.
PNE 2011-2020 (Projeto de lei 8.035/2010)
Relevância do trabalho com as TIC, nos distintos níveis, esferas e dimensões da
educação, de modo a abarcar tanto alunos quanto professores.
itens 3.11 (p. 6); 7.11 (p. 9); 7.13 (p. 10); 12.15 (p. 14) e 14.9 (p. 16)
DCN – Pedagogia
O egresso do curso deverá estar apto a: “relacionar as linguagens dos meios de
comunicação à educação, nos processos didático-pedagógicos, demonstrando
domínio das tecnologias da informação e comunicação adequadas ao
desenvolvimento de aprendizagens significativas” (artigo 5º., inciso VII)
PNE e DCN - Pedagogia
SNE – Sistema Nacional de Educação
CONAE – Documento Referência
Utilização das TIC, nas diferentes esferas educacionais, com destaque para as pesquisas
online e para os intercâmbios científicos e tecnológicos das instituições de ensino e das
universidades (SNE).
“No contexto atual há uma crescente demanda por elevação da qualificação do/da
trabalhador/a, assim como por uma concepção de educação democrática e mais
polivalente, que contribua para a formação ampla, garantindo, além de bom domínio
da linguagem oral e escrita, o desenvolvimento de competências e habilidades para o
uso das tecnologias de informação e comunicação (TIC)” (CONAE, 2010, p. 125)
TDIC Capital cultural
Lucila Pesce
TDIC e formação de professores
Currículo das licenciaturas em Pedagogia: formação profissional
específica e disciplinas que objetivam ofertar instrumental para a
atuação docente.
Dentre elas, as disciplinas que tematizam as TDIC no cotidiano
professoral.
Muitas enquadram-se no percentual de 25% de disciplinas optativas (p.
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Enquadram-se no bloco das disciplinas que respondem às demandas
contemporâneas (p. 130).
Há dispersão destas disciplinas entre os cursos: são variadas e não
caracterizam um padrão.
Gatti et al. (2009)
TDIC e formação de professores
Dois pontos importantes:
Adesão formal às recomendações do CNE/MEC e distância dos eixos
definidos pelas diretrizes emanadas desse órgão(2011, p. 115).
Importância da formação de professores para a Educação Básica, com
base em seu campo de prática, integrada às necessárias mediações
didáticas (2011, p. 136) .
Gatti et al. (2011)
Lucila Pesce
PROUCA
One Laptop per Child (OLPC)
Fórum Econômico Mundial de Davos (2005)
Nicholas Negroponte e Seymour Papert (MIT).
PROUCA (Brasil):
-Fase pré-piloto (2007 a 2009) em 5 escolas
-Projeto piloto (a partir de 2010) em 300 escolas
-Implantação em 3 lotes
-São Paulo desde o lote 1
-Estado de São Paulo: 3 universidades formadoras e 1 na avaliação
-Avaliação: (CAPPELLETTI, 2012)
-Coleta de dados quantitativos e qualitativos
-Procedimentos qualitativos valeram-se de entrevistas
semiestruturadas e da técnica de grupo focal
PROUCA
Eixos norteadores
Avaliação
Formação
Pesquisa
Lucila Pesce
PROUCA EM SÃO PAULO
PROUCA – Confrontos e avanços
Análise temática de conteúdo (BOGDAN & BIKLEN 1994) dos registros de
campo das visitas às escolas
•Corpus: registros de campo dos depoimentos sobre o PROUCA nas 3 etapas
de avaliação (diagnóstica, de processo e de resultados)
•Sujeitos de pesquisa: gestores, professores, pais ou responsáveis.
Obs.: alunos não – dados quantitativos / sistema / autorização MEC
•Amostra intencional de 5 escolas: depoimentos dos sujeitos compreendidos
como representantes de um segmento de pertença (FONTANELLA et al.,
2008). Critérios de escolha:
•Escola A – caráter idiossincrático: perfil socioeconômico diferenciado e
miríade de projetos em desenvolvimento
•Escola B – projetos emanam de um grupo particular de pesquisadores, com
grande envolvimento com o campo “Educação e Tecnologia”.
•Escolas C, D e E – população com pouco ou nenhum acesso às TIC. PROUCA
como instância primordial ao letramento digital e favorecedora do
empoderamento freireano.
Lucila Pesce
PROUCA EM SÃO PAULO
EXPECTATIVAS DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS
Positivas:
Inclusão digital
Fluência tecnológica e empregabilidade
Mudança na dinâmica da sala de aula: ideia fetichizada (laptops e quebra da rotina
das aulas)
Visão instrumental da escola e da utilização dos laptops no espaço escolar
Valor dos laptops no processo de ensino e aprendizagem, se despido de ludicidade,
como se a plena vivência da cultura digital (BONILLA, 2010), na era da mobilidade
(VALENTE, 2011) não acrescentasse à formação dos alunos
Preocupações:
Laptop - aliado à leitura e não adversário
Que os professores ensinem como a pesquisa deve ser feita com o computador,
para que tudo não se resuma ao “copia e cola”
Computador e piora da escrita (competência textual) e caligrafia
Alta rotatividade do corpo docente – desdobramentos negativos para o PROUCA
Isolamento social (práticas sociais na Cibercultura?)
Acesso a “porcarias na Internet”
Segurança dos alunos, ao levar os laptops para casa
Lucila Pesce
PROUCA EM SÃO PAULO
Escola A
Perfil econômico e cultural diferenciado: os alunos julgam outros tablets
mais amigáveis que o laptop do PROUCA (chegaram às escolas obsoletos)
Fluência tecnológica
PROUCA como um dentre muitos projetos em desenvolvimento – estreito
vínculo com a universidade formadora e com diversos grupos de pesquisa
Pouco uso dos laptops, nas aulas, em função da precária infraestrutura*
(manutenção dos equipamentos, problemas com conexão wireless,
arquitetura de informação do sistema operacional etc.)
* Apontado em todas as escolas
Lucila Pesce
PROUCA EM SÃO PAULO
Escola B
Região periférica de uma cidade de grande porte, no interior paulista
Alunos - classe trabalhadora
A escola já contemplava o uso educacional das TIC antes da chegada dos
laptops do PROUCA
Absoluto engajamento da gestão escolar para com o PROUCA: gestor
assume-se como facilitador no desenvolvimento e na implantação de
projetos educacionais mediados pelo laptop educacional do PROUCA
Intenso engajamento da universidade formadora: pesquisadores do campo
da “Educação e Tecnologia”
A mobilidade dos laptops permitiu o desenvolvimento de atividades
educativas dentro e fora da escola
Destaques: Projeto Metodologia Científica (pesquisa como eixo norteador
da aprendizagem) e Rádio Educa (produzida e editada nos laptops do
PROUCA e integrada à Rádio Web)
Lucila Pesce
PROUCA EM SÃO PAULO
Escola C
Região periférica de uma pequena cidade do interior do estado
Alunos - classe trabalhadora
Problemas de infraestrutura
Pais e gestores compromissados
Corpo docente pouco volátil – sentimento de pertença
TIC e educação com qualidade social (CONAE, 2010):
integração dos conteúdos curriculares
diversificação das estratégias de ensino e aprendizagem
recrudescimento do engajamento dos pais ou responsáveis
aumento da motivação discente
empoderamento dos alunos, ao trabalharem com diferentes gêneros
do discurso e ao incorporarem as TIC às práticas sociais da escola
Melhoria no índice da frequência escolar (apontado na maioria das escolas)
Lucila Pesce
PROUCA EM SÃO PAULO
Escola D
Zona rural de um município do interior do estado
Alunos - classe trabalhadora
Problemas de infraestrutura
Gestão compromissada com a comunidade
Segundo a gestão - a permanência dos laptops na escola contribui para a
melhoria na condução das aulas
Avanços:
a) Laptops facilitando a dinâmica das aulas
b) Aumento na motivação discente e melhoria da frequência escolar
c) Utilização dos laptops e aprendizagem significativa
Empoderamento, letramento digital, ressignificação das práticas
curriculares (PAPERT, 1994; VALENTE, 1998)
Lucila Pesce
PROUCA EM SÃO PAULO
Escola E
Zona rural de um município do interior do estado
Alunos - classe trabalhadora
Problemas de infraestrutura
Gestão compromissada com a comunidade
Resistência e/ou dificuldade inicial de alguns professores
Apoio contínuo da gestão – quebra das resistências, ruptura de
estereótipos e preconceitos para com as TIC
Projeto “Inclusão Digital”: liderança de uma mãe - oferta à comunidade de
um curso básico de informática
PROUCA - letramento digital dos estudantes, ressignificação das práticas
curriculares, inclusão digital da comunidade
Lucila Pesce
PROUCA EM SÃO PAULO
Primeiros achados
Realidade plural nas escolas:
a) perfil econômico, social e cultural das comunidades em que as escolas se
inserem;
b) capital cultural dos professores e dos gestores;
c) grau de engajamento da gestão escolar para com o PROUCA;
d) grau de estabilidade (ou de volatilidade) do corpo docente que recebe as
ações de formação;
e) natureza dos vínculos (fortes ou tênues) entre escola e secretarias de
educação e entre escola e comunidade
As experiências exitosas das escolas B, C, D e E não representam a totalidade
das escolas paulistas
Lucila Pesce
PROUCA EM SÃO PAULO
Primeiros achados
Suposições sobre o PROUCA como experiência exitosa nas escolas C, D e E:
a) escola como um dos raros locus culturais da comunidade
b) municípios interioranos: governo local e comunidade
estabelecem vínculos mais efetivos com as instituições sociais,
incluindo-se a escola
Suposições sobre o êxito na escola B: zona periférica; pouco acesso da
comunidade aos recursos digitais; grande engajamento com pesquisadores
do campo da “Educação e Tecnologia”, grande engajamento da gestão.
Lucila Pesce
PROUCA EM SÃO PAULO
Primeiros achados
Confrontos:
a) precária infraestrutura tecnológica
c) alta rotatividade do corpo docente (dificuldades para a formação)
d) precarização do trabalho docente desdobra-se na árdua jornada de
trabalho: intenso ir e vir dos professores de uma escola para outra esvazia a
formação colegiada em serviço
e) frágil formação docente para integrar as TIC às práticas curriculares
(GATTI, 2009; 2011)
f) dificuldade em se familiarizar com outra arquitetura de informação que
não a do sistema operacional Windows
g) percepção restrita da contribuição do PROUCA ao desenvolvimento dos
alunos, somente se diretamente vinculado aos conteúdos escolares
Lucila Pesce
PROUCA EM SÃO PAULO
Primeiros achados
Avanços:
a) aumento da motivação discente e da frequência às aulas
b) ressignificação das práticas curriculares (em algumas escolas)
c) integração dos diferentes campos do saber trabalhados na escola (em
alguns casos)
Lucila Pesce
PROUCA EM SÃO PAULO
Primeiros achados
Múltiplos desafios:
 Integração das TIC, como contribuinte da “educação com qualidade
social” (CONAE, 2010)
 TIC e ressignificação das práticas curriculares (VALENTE, 1998)
 Educação na era da mobilidade: mudanças conceituais, no âmbito das
práticas curriculares. (VALENTE, 2011, p. 31)
 Desafios à efetiva abertura das escolas para a ampla vivência da cultura
digital: superação da perspectiva instrumental da escola. (BONILLA, 2010)

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Análise do Programa Um Computador por Aluno em escolas de São Paulo

  • 1. Tecnologias e empoderamento: análise da implementação do Programa Um Computador por Aluno no Estado de São Paulo, Brasil. Profa. Dra. Lucila Pesce UNIFESP – EFLCH – Departamento de Educação – PPGE PESCE, Lucila; BUNZEN JR., Clecio; GALASSO, Roberta. Tecnologias e empoderamento: análise da implementação do Programa Um Computador por Aluno no Estado de São Paulo, Brasil. Sisyphus Journal of Education. Universidade de Lisboa, Instituto de Educação, Portugal. v. 6, n. 3, 2018. Disponível em: https://doi.org/10.25749/sis.15068
  • 2. Educação e Empoderamento - ações, por meio das quais um dado grupo social consiga realizar, com autonomia, as mudanças que o levem ao fortalecimento, com vistas à promoção da transformação cultural. (FREIRE, 1981; 1986; 1992) EMPODERAMENTO – CONSCIENTIZAÇÃO – TOMADA DE DECISÃO Acento que o conceito freireano de empoderamento dá às questões coletivas, em face da sua potência, enquanto ação colegiada, para a promoção da transformação social. (BAQUERO, 1012) Empoderamento freireano Lucila Pesce
  • 3. Formação de professores - ampliar o conceito de tecnologias para a esfera da participação ativa e da produção de cultura e conhecimento. (BRITO, 2006) Vivência na Cibercultura Inclusão digital Profundos desdobramentos nos processos cognitivos, culturais e sociais dos leitores imersivos Empoderamento (freireano) dos atores sociais contemporâneos Inclusão digital Lucila Pesce
  • 4. TDIC Interpretação da realidade Construção de sentido Interesses comunitários Inclusão digital Lucila Pesce Information literacy é uma questão inerente à Educação e, como tal, deve estar no centro de uma sociedade incluída. (SILVA et al., 2005)
  • 5. TIC e Políticas de Educação Formação de professores Uso das TDIC na Educação CONAE Documento referência da Conferência Nacional de Educação PNE Plano Nacional de Educação (Projeto de lei) DCN Diretrizes Curriculares Nacionais para Formação de Professores de Educação Básica, em nível superior DCN Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Pedagogia
  • 6. DCN – Formação de professores da Educação Básica É preciso imprimir “... sentido educativo ao conteúdo das mídias, por meio da análise, da crítica e da contextualização, que transformam a informação veiculada, massivamente, em conhecimento” (p. 25). “Urge, pois, inserir as diversas tecnologias da informação e das comunicações no desenvolvimento dos cursos de formação de professores...” (p. 25). Item 3.2.7: Ausência de conteúdos relativos às Tecnologias da Informação e Comunicação, em boa parte dos cursos brasileiros. É preciso considerar que: “Assim como o uso das TIC situa-se como importante recurso para a Educação Básica, por conseguinte o mesmo deve valer para a formação de professores que atuam neste nível de educação”.
  • 7. PNE 2011-2020 (Projeto de lei 8.035/2010) Relevância do trabalho com as TIC, nos distintos níveis, esferas e dimensões da educação, de modo a abarcar tanto alunos quanto professores. itens 3.11 (p. 6); 7.11 (p. 9); 7.13 (p. 10); 12.15 (p. 14) e 14.9 (p. 16) DCN – Pedagogia O egresso do curso deverá estar apto a: “relacionar as linguagens dos meios de comunicação à educação, nos processos didático-pedagógicos, demonstrando domínio das tecnologias da informação e comunicação adequadas ao desenvolvimento de aprendizagens significativas” (artigo 5º., inciso VII) PNE e DCN - Pedagogia
  • 8. SNE – Sistema Nacional de Educação CONAE – Documento Referência Utilização das TIC, nas diferentes esferas educacionais, com destaque para as pesquisas online e para os intercâmbios científicos e tecnológicos das instituições de ensino e das universidades (SNE). “No contexto atual há uma crescente demanda por elevação da qualificação do/da trabalhador/a, assim como por uma concepção de educação democrática e mais polivalente, que contribua para a formação ampla, garantindo, além de bom domínio da linguagem oral e escrita, o desenvolvimento de competências e habilidades para o uso das tecnologias de informação e comunicação (TIC)” (CONAE, 2010, p. 125) TDIC Capital cultural
  • 9. Lucila Pesce TDIC e formação de professores Currículo das licenciaturas em Pedagogia: formação profissional específica e disciplinas que objetivam ofertar instrumental para a atuação docente. Dentre elas, as disciplinas que tematizam as TDIC no cotidiano professoral. Muitas enquadram-se no percentual de 25% de disciplinas optativas (p. 124) . Enquadram-se no bloco das disciplinas que respondem às demandas contemporâneas (p. 130). Há dispersão destas disciplinas entre os cursos: são variadas e não caracterizam um padrão. Gatti et al. (2009)
  • 10. TDIC e formação de professores Dois pontos importantes: Adesão formal às recomendações do CNE/MEC e distância dos eixos definidos pelas diretrizes emanadas desse órgão(2011, p. 115). Importância da formação de professores para a Educação Básica, com base em seu campo de prática, integrada às necessárias mediações didáticas (2011, p. 136) . Gatti et al. (2011)
  • 11. Lucila Pesce PROUCA One Laptop per Child (OLPC) Fórum Econômico Mundial de Davos (2005) Nicholas Negroponte e Seymour Papert (MIT). PROUCA (Brasil): -Fase pré-piloto (2007 a 2009) em 5 escolas -Projeto piloto (a partir de 2010) em 300 escolas -Implantação em 3 lotes -São Paulo desde o lote 1 -Estado de São Paulo: 3 universidades formadoras e 1 na avaliação -Avaliação: (CAPPELLETTI, 2012) -Coleta de dados quantitativos e qualitativos -Procedimentos qualitativos valeram-se de entrevistas semiestruturadas e da técnica de grupo focal
  • 13. Lucila Pesce PROUCA EM SÃO PAULO PROUCA – Confrontos e avanços Análise temática de conteúdo (BOGDAN & BIKLEN 1994) dos registros de campo das visitas às escolas •Corpus: registros de campo dos depoimentos sobre o PROUCA nas 3 etapas de avaliação (diagnóstica, de processo e de resultados) •Sujeitos de pesquisa: gestores, professores, pais ou responsáveis. Obs.: alunos não – dados quantitativos / sistema / autorização MEC •Amostra intencional de 5 escolas: depoimentos dos sujeitos compreendidos como representantes de um segmento de pertença (FONTANELLA et al., 2008). Critérios de escolha: •Escola A – caráter idiossincrático: perfil socioeconômico diferenciado e miríade de projetos em desenvolvimento •Escola B – projetos emanam de um grupo particular de pesquisadores, com grande envolvimento com o campo “Educação e Tecnologia”. •Escolas C, D e E – população com pouco ou nenhum acesso às TIC. PROUCA como instância primordial ao letramento digital e favorecedora do empoderamento freireano.
  • 14. Lucila Pesce PROUCA EM SÃO PAULO EXPECTATIVAS DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS Positivas: Inclusão digital Fluência tecnológica e empregabilidade Mudança na dinâmica da sala de aula: ideia fetichizada (laptops e quebra da rotina das aulas) Visão instrumental da escola e da utilização dos laptops no espaço escolar Valor dos laptops no processo de ensino e aprendizagem, se despido de ludicidade, como se a plena vivência da cultura digital (BONILLA, 2010), na era da mobilidade (VALENTE, 2011) não acrescentasse à formação dos alunos Preocupações: Laptop - aliado à leitura e não adversário Que os professores ensinem como a pesquisa deve ser feita com o computador, para que tudo não se resuma ao “copia e cola” Computador e piora da escrita (competência textual) e caligrafia Alta rotatividade do corpo docente – desdobramentos negativos para o PROUCA Isolamento social (práticas sociais na Cibercultura?) Acesso a “porcarias na Internet” Segurança dos alunos, ao levar os laptops para casa
  • 15. Lucila Pesce PROUCA EM SÃO PAULO Escola A Perfil econômico e cultural diferenciado: os alunos julgam outros tablets mais amigáveis que o laptop do PROUCA (chegaram às escolas obsoletos) Fluência tecnológica PROUCA como um dentre muitos projetos em desenvolvimento – estreito vínculo com a universidade formadora e com diversos grupos de pesquisa Pouco uso dos laptops, nas aulas, em função da precária infraestrutura* (manutenção dos equipamentos, problemas com conexão wireless, arquitetura de informação do sistema operacional etc.) * Apontado em todas as escolas
  • 16. Lucila Pesce PROUCA EM SÃO PAULO Escola B Região periférica de uma cidade de grande porte, no interior paulista Alunos - classe trabalhadora A escola já contemplava o uso educacional das TIC antes da chegada dos laptops do PROUCA Absoluto engajamento da gestão escolar para com o PROUCA: gestor assume-se como facilitador no desenvolvimento e na implantação de projetos educacionais mediados pelo laptop educacional do PROUCA Intenso engajamento da universidade formadora: pesquisadores do campo da “Educação e Tecnologia” A mobilidade dos laptops permitiu o desenvolvimento de atividades educativas dentro e fora da escola Destaques: Projeto Metodologia Científica (pesquisa como eixo norteador da aprendizagem) e Rádio Educa (produzida e editada nos laptops do PROUCA e integrada à Rádio Web)
  • 17. Lucila Pesce PROUCA EM SÃO PAULO Escola C Região periférica de uma pequena cidade do interior do estado Alunos - classe trabalhadora Problemas de infraestrutura Pais e gestores compromissados Corpo docente pouco volátil – sentimento de pertença TIC e educação com qualidade social (CONAE, 2010): integração dos conteúdos curriculares diversificação das estratégias de ensino e aprendizagem recrudescimento do engajamento dos pais ou responsáveis aumento da motivação discente empoderamento dos alunos, ao trabalharem com diferentes gêneros do discurso e ao incorporarem as TIC às práticas sociais da escola Melhoria no índice da frequência escolar (apontado na maioria das escolas)
  • 18. Lucila Pesce PROUCA EM SÃO PAULO Escola D Zona rural de um município do interior do estado Alunos - classe trabalhadora Problemas de infraestrutura Gestão compromissada com a comunidade Segundo a gestão - a permanência dos laptops na escola contribui para a melhoria na condução das aulas Avanços: a) Laptops facilitando a dinâmica das aulas b) Aumento na motivação discente e melhoria da frequência escolar c) Utilização dos laptops e aprendizagem significativa Empoderamento, letramento digital, ressignificação das práticas curriculares (PAPERT, 1994; VALENTE, 1998)
  • 19. Lucila Pesce PROUCA EM SÃO PAULO Escola E Zona rural de um município do interior do estado Alunos - classe trabalhadora Problemas de infraestrutura Gestão compromissada com a comunidade Resistência e/ou dificuldade inicial de alguns professores Apoio contínuo da gestão – quebra das resistências, ruptura de estereótipos e preconceitos para com as TIC Projeto “Inclusão Digital”: liderança de uma mãe - oferta à comunidade de um curso básico de informática PROUCA - letramento digital dos estudantes, ressignificação das práticas curriculares, inclusão digital da comunidade
  • 20. Lucila Pesce PROUCA EM SÃO PAULO Primeiros achados Realidade plural nas escolas: a) perfil econômico, social e cultural das comunidades em que as escolas se inserem; b) capital cultural dos professores e dos gestores; c) grau de engajamento da gestão escolar para com o PROUCA; d) grau de estabilidade (ou de volatilidade) do corpo docente que recebe as ações de formação; e) natureza dos vínculos (fortes ou tênues) entre escola e secretarias de educação e entre escola e comunidade As experiências exitosas das escolas B, C, D e E não representam a totalidade das escolas paulistas
  • 21. Lucila Pesce PROUCA EM SÃO PAULO Primeiros achados Suposições sobre o PROUCA como experiência exitosa nas escolas C, D e E: a) escola como um dos raros locus culturais da comunidade b) municípios interioranos: governo local e comunidade estabelecem vínculos mais efetivos com as instituições sociais, incluindo-se a escola Suposições sobre o êxito na escola B: zona periférica; pouco acesso da comunidade aos recursos digitais; grande engajamento com pesquisadores do campo da “Educação e Tecnologia”, grande engajamento da gestão.
  • 22. Lucila Pesce PROUCA EM SÃO PAULO Primeiros achados Confrontos: a) precária infraestrutura tecnológica c) alta rotatividade do corpo docente (dificuldades para a formação) d) precarização do trabalho docente desdobra-se na árdua jornada de trabalho: intenso ir e vir dos professores de uma escola para outra esvazia a formação colegiada em serviço e) frágil formação docente para integrar as TIC às práticas curriculares (GATTI, 2009; 2011) f) dificuldade em se familiarizar com outra arquitetura de informação que não a do sistema operacional Windows g) percepção restrita da contribuição do PROUCA ao desenvolvimento dos alunos, somente se diretamente vinculado aos conteúdos escolares
  • 23. Lucila Pesce PROUCA EM SÃO PAULO Primeiros achados Avanços: a) aumento da motivação discente e da frequência às aulas b) ressignificação das práticas curriculares (em algumas escolas) c) integração dos diferentes campos do saber trabalhados na escola (em alguns casos)
  • 24. Lucila Pesce PROUCA EM SÃO PAULO Primeiros achados Múltiplos desafios:  Integração das TIC, como contribuinte da “educação com qualidade social” (CONAE, 2010)  TIC e ressignificação das práticas curriculares (VALENTE, 1998)  Educação na era da mobilidade: mudanças conceituais, no âmbito das práticas curriculares. (VALENTE, 2011, p. 31)  Desafios à efetiva abertura das escolas para a ampla vivência da cultura digital: superação da perspectiva instrumental da escola. (BONILLA, 2010)