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JESUS E O
DINHEIRO
2º Trimestre de
2015
Lição 10
Pr. Moisés Sampaio de Paula
TEXTO ÁUREO
Pr. Moisés Sampaio de Paula 2
"E, vendo Jesus que ele ficara muito
triste, disse: Quão dificilmente entrarão
no Reino de Deus os que têm riquezas!"
(Lc 18.24)
VERDADE PRÁTICA
Pr. Moisés Sampaio de Paula 3
As Escrituras não condenam a
aquisição honesta de riquezas, e,
sim, o amor a elas dispensado.
OBJETIVO GERAL
• Como mordomos que somos, ensinar
o uso correto do dinheiro e dos bens
confiados por Deus a nós, à luz do
ensino de Jesus.
Pr. Moisés Sampaio de Paula 4
OBJETIVOS
Pr. Moisés Sampaio de Paula 5
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
• Pontuar o dinheiro, os bens e as posses na perspectiva secular
e na cristã.
• Explicar o dinheiro, os bens e as posses na perspectiva do
judaísmo do tempo de Jesus.
• Conhecer o que Jesus ensinou sobre o dinheiro, as posses e os
bens.
• Conscientizar o aluno da importância de entesourar tesouros
no céu.
Interagindo com o Professor
Pr. Moisés Sampaio de Paula 6
• Caro professor, o assunto "dinheiro" não é fácil de ser tratado
no meio evangélico. Muitos hoje têm sido levados por
caminhos nada bíblicos e evangélicos, quando o assunto é
dinheiro. Entretanto, o nosso objeto de estudo é o Evangelho
de Lucas. Ou seja, o que nos interessa saber é o que a Palavra
de Deus, revelada em Lucas, diz acerca do dinheiro. Qual o
estilo de vida que o cristão deve ter à luz desse texto? É o que
nos interessa responder nesta lição e também deve ser a
pergunta que deve conduzir a aula quando ministrada em sala.
Boa aula!
I. O DINHEIRO, BENS E POSSES NAS PERSPECTIVAS SECULAR E
CRISTÃ
1. Perspectiva secular.
2. Perspectiva cristã.
II. DINHEIRO, BENS E POSSES NO JUDAÍSMO DO TEMPO DE JESUS
1. Ricos e pobres.
2. Generosidade e prosperidade.
III. DINHEIRO, BENS E POSSESNOS ENSINOS DE JESUS
1. Jesus alertou sobre os perigos da riqueza.
2. Jesus ensinou a confiança em Deus.
IV. DINHEIRO, BENS E POSSES NA MORDOMIA CRISTÃ
1. Avaliando a intenção do coração.
2. Entesourando no céu.
Esboço da Lição
Pr. Moisés Sampaio de Paula 7
Ponto Central
• O dinheiro, os bens e as
posses, na perspectiva
de Jesus, não devem ser
o significado último da
vida.
Pr. Moisés Sampaio de Paula 8
INTRODUÇÃO
Pr. Moisés Sampaio de Paula 9
• O cristianismo bíblico e ortodoxo sempre manteve
uma posição de cautela e até mesmo reserva com
respeito ao uso do dinheiro e aquisição de riquezas.
• Na verdade, os primeiros líderes cristãos, inspirados
nos ensinos de Jesus, passaram a desestimular a
aquisição de bens materiais. Entretanto, o
secularismo e o materialismo sempre rondaram o
arraial cristão e, vez por outra, Mamon tem deixado
suas marcas em nosso meio.
INTRODUÇÃO
Pr. Moisés Sampaio de Paula 10
• Observaremos, nesta lição, que os ensinos de Jesus
sobre a aquisição de riquezas se distanciam do
judaísmo de seus dias e, também, daquele que é
praticado hoje por muitos setores do cristianismo
evangélico. Longe de estimular a aquisição de bens,
como fazem dezenas de igrejas, Jesus aconselhava se
desvencilhar delas.
• Aprendamos com o Mestre o uso correto do dinheiro
e como ser bons mordomos dos bens que nos foram
confiados.
I. O DINHEIRO, BENS E POSSES NAS
PERSPECTIVAS SECULAR E CRISTÃ
1. Perspectiva secular.
2. Perspectiva cristã.
Pr. Moisés Sampaio de Paula 11
I. O DINHEIRO, BENS E POSSES NAS
PERSPECTIVAS SECULAR E CRISTÃ
Pr. Moisés Sampaio de Paula 12
1. Perspectiva secular.
• Uma das formas mais comuns de
se enxergar o dinheiro, bens e
posses na cultura secular é vê-los
apenas como algo de natureza
puramente material.
• Tanto no mundo antigo quanto no
contemporâneo, é possível
observar que a realidade material
pareceu sempre se sobrepor à
espiritual.
I. O DINHEIRO, BENS E POSSES NAS
PERSPECTIVAS SECULAR E CRISTÃ
Pr. Moisés Sampaio de Paula 13
1. Perspectiva secular.
• O material passa a dominar a vida
das pessoas e isso inclui dinheiro,
bens e posses.
• No Mundo Ocidental, essa forma
de enxergar as coisas
transformou-se em uma filosofia
de vida que se recusa a enxergar
outra coisa além da matéria.
I. O DINHEIRO, BENS E POSSES NAS
PERSPECTIVAS SECULAR E CRISTÃ
Pr. Moisés Sampaio de Paula 14
1. Perspectiva secular.
• Por essa perspectiva, o material é
superestimado enquanto o
espiritual é ignorado e suplantado.
• Nesse contexto, quem tem posses
é valorizado, e quem não as possui
nada vale.
• O dinheiro, como valor material
que garante posses, ganha o
status de senhor em vez de servo.
I. O DINHEIRO, BENS E POSSES NAS
PERSPECTIVAS SECULAR E CRISTÃ
Pr. Moisés Sampaio de Paula 15
2. Perspectiva cristã.
• No contexto cristão, o mesmo
Deus que fez o espiritual é o
mesmo que fez o material.
• Nos ensinos de Cristo, não há um
dualismo entre matéria e espírito!
• Todavia, as coisas espirituais, por
serem de natureza eterna,
ganham primazia sobre as
materiais, que são apenas
temporais (Lc 10.41).
I. O DINHEIRO, BENS E POSSES NAS
PERSPECTIVAS SECULAR E CRISTÃ
Pr. Moisés Sampaio de Paula 16
2. Perspectiva cristã.
• Na perspectiva cristã, portanto, as
dimensões material e espiritual
devem coexistir.
• Assim como servimos a Deus com
o nosso espírito, nossa dimensão
espiritual, devemos também servir
com o nosso corpo (1 Co 6.19,20;
1 Ts 5.23), nossa dimensão
material.
I. O DINHEIRO, BENS E POSSES NAS
PERSPECTIVAS SECULAR E CRISTÃ
Pr. Moisés Sampaio de Paula 17
2. Perspectiva cristã.
• Dessa forma, quem se tornou participante dos valores espirituais deve
também servir com seus bens materiais (Rm 15.27; Lc 8.3).
• Aqui, o dinheiro, como valor material, não é visto como senhor, mas
apenas como um servo.
SINOPSE DO TÓPICO (1)
Pr. Moisés Sampaio de Paula 18
Na perspectiva secular, o
dinheiro é apenas um
elemento material; na cristã,
as dimensões espiritual e
material devem coexistir.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Pr. Moisés Sampaio de Paula 19
• Professor, antes de entrar no tópico da lição, é importante que você
contextualize a passagem bíblica de Lucas 18.18-30 para os seus alunos.
Por isso, disponibilizamos o comentário do teólogo French L. Arring-ton:
"Sem confiança própria de criança, a entrada no Reino de Deus é
bloqueada. Um exemplo é o príncipe rico (vv.18-25), que não está disposto
a responder a Jesus com humildade e fé. Mateus diz que ele é jovem (Mt
19.20), e Lucas o identifica como príncipe, talvez de uma sinagoga (cf. Lc
8.41). Como os fariseus, ele confia em suas boa ações. Ele também tem
riquezas, às quais está apegado.
• Este príncipe presume que falta uma obra que ele não está fazendo
atualmente para herdar a vida eterna. Ele reconhece Jesus como figura de
autoridade e lhe pergunta: 'Bom Mestre, que hei de fazer para herdar a
vida eterna?' O jovem faz esta pergunta à maior autoridade no assunto,
mas ele saúda Jesus com um simples 'bom mestre'. Sua compreensão de
Jesus é rasa. Ele o considera somente como homem e não tem ideia de
que Jesus é o Messias, o Filho de Deus. Sua estima pelo Salvador não é
mais alta do que ele teria por um professor distinto. O modo como ele se
dirige a Jesus parece ser nada mais que lisonja.
II. DINHEIRO, BENS E POSSES NO
JUDAÍSMO DO TEMPO DE JESUS
1. Ricos e pobres.
2. Generosidade e prosperidade.
Pr. Moisés Sampaio de Paula 20
II. DINHEIRO, BENS E POSSES NO
JUDAÍSMO DO TEMPO DE JESUS
• No judaísmo do tempo de Jesus, a
sociedade estava dividida em dois
grupos: os ricos e os pobres.
Pr. Moisés Sampaio de Paula 21
1. Ricos e pobres.
II. DINHEIRO, BENS E POSSES NO
JUDAÍSMO DO TEMPO DE JESUS
Pr. Moisés Sampaio de Paula 22
1. Ricos e pobres.
Na classe mais abastada, estavam os
sacerdotes, participantes de uma
elite que controlava o sistema de
sacrifícios e lucravam com ele, e os
herodianos que possuíam grandes
propriedades.
II. DINHEIRO, BENS E POSSES NO
JUDAÍSMO DO TEMPO DE JESUS
Pr. Moisés Sampaio de Paula 23
1. Ricos e pobres.
Um outro grupo era formado por
membros da aristocracia judaica
que enriqueceu à custa de
impostos de suas propriedades e
ao seu comércio.
II. DINHEIRO, BENS E POSSES NO
JUDAÍSMO DO TEMPO DE JESUS
Pr. Moisés Sampaio de Paula 24
1. Ricos e pobres.
Outro grupo era formado por
judeus comerciantes, que,
embora não possuíssem
herdades, participavam
ativamente da vida econômica
da nação.
II. DINHEIRO, BENS E POSSES NO
JUDAÍSMO DO TEMPO DE JESUS
Pr. Moisés Sampaio de Paula 25
1. Ricos e pobres.
No extremo oposto dessa
situação, estavam os pobres!
Estes eram "o povo da terra" (Lc
21.1-4). Não possuíam nada e
ainda eram oprimidos pelos
ricos (Tg 2.6).
II. DINHEIRO, BENS E POSSES NO
JUDAÍSMO DO TEMPO DE JESUS
• Na cultura judaica nos dias de
Jesus, a posse de bens
materiais não era vista como
um mal em si.
• O expositor bíblico P. H. Davids
observa que os exemplos de
Abraão, Salomão e Jó serviam
de inspiração àqueles que
almejavam a prosperidade.
Pr. Moisés Sampaio de Paula 26
2. Generosidade e prosperidade.
II. DINHEIRO, BENS E POSSES NO
JUDAÍSMO DO TEMPO DE JESUS
• A ideia era que os ricos
prosperavam porque sobre eles
estava o favor de Deus.
• Dessa forma, a prosperidade
passou a ser associada à
piedade.
Pr. Moisés Sampaio de Paula 27
2. Generosidade e prosperidade.
II. DINHEIRO, BENS E POSSES NO
JUDAÍSMO DO TEMPO DE JESUS
• Para evitar a avareza e a ganância, a tradição rabínica
estimulava os ricos a serem generosos e solidários com
os pobres, que era maioria na comunidade.
• Evidentemente que essa concepção estimulava apenas
as ações exteriores, sem levar em conta as atitudes
interiores (Lc 21.4).
Pr. Moisés Sampaio de Paula 28
2. Generosidade e prosperidade.
SINOPSE DO TÓPICO (2)
Pr. Moisés Sampaio de Paula 29
No judaísmo do tempo de
Jesus havia dois grupos
sociais, os ricos e os
pobres; a ideia era de que
os ricos prosperavam
porque tinham o favor de
Deus
III. DINHEIRO, BENS E POSSESNOS
ENSINOS DE JESUS
1. Jesus alertou sobre os perigos da riqueza.
2. Jesus ensinou a confiança em Deus.
Pr. Moisés Sampaio de Paula 30
III. DINHEIRO, BENS E POSSESNOS
ENSINOS DE JESUS
• O ensino de Jesus sobre o uso das
riquezas foi muito mais radical do
que ensinava o judaísmo e a
tradição rabínica dos seus dias.
• Jesus, ao contrário dos rabinos,
não associou a piedade com a
prosperidade.
• A riqueza de alguém nada dizia
sobre a sua real condição
espiritual.
Pr. Moisés Sampaio de Paula 31
1. Jesus alertou sobre os perigos da riqueza.
Piedade Prosperidade
III. DINHEIRO, BENS E POSSESNOS
ENSINOS DE JESUS
• Para Jesus, o perigo das riquezas
estava no fato de que elas
poderiam, até mesmo, se
transformar numa personificação
do mal e reivindicar o culto para
si.
• Por isso, advertiu: "Não podeis
servir a Deus e [as riquezas]" (Lc
16.13).
Pr. Moisés Sampaio de Paula 32
1. Jesus alertou sobre os perigos da riqueza.
III. DINHEIRO, BENS E POSSESNOS
ENSINOS DE JESUS
• O vocábulo traduzido como
"riqueza", nesse texto,
corresponde à palavra grega de
origem aramaica Mammonas,
traduzida na ARC como Mamom.
• A riqueza pode se transformar em
um ídolo, ou deus, para aqueles
que a possui. Nesse aspecto, as
riquezas tornam-se um obstáculo
no caminho daquele que serve a
Deus (Lc 8.14).
Pr. Moisés Sampaio de Paula 33
1. Jesus alertou sobre os perigos da riqueza.
III. DINHEIRO, BENS E POSSESNOS
ENSINOS DE JESUS
• Embora Jesus tenha mostrado
que as riquezas podem, até
mesmo, se tornar uma
personificação do mal, Ele não as
demonizou.
• No entanto, na perspectiva
lucana, Jesus desencoraja a
aquisição de riquezas (Lc 12.13;
18.22) e estimula a confiança em
Deus.
Pr. Moisés Sampaio de Paula 34
2. Jesus ensinou a confiança em Deus.
III. DINHEIRO, BENS E POSSESNOS
ENSINOS DE JESUS
• E havia uma razão para isso. Logo
após mostrar os perigos da
avareza a alguém que queria fazer
dEle um juiz em uma questão
relacionada a uma herança, Jesus
revela a seus discípulos que a
melhor forma de se proteger
desse mal é confiar inteiramente
na provisão divina (Lc 12.13-34).
Pr. Moisés Sampaio de Paula 35
2. Jesus ensinou a confiança em Deus.
III. DINHEIRO, BENS E POSSESNOS
ENSINOS DE JESUS
• As riquezas dão a falsa sensação
de segurança e de independência
das coisas espirituais.
• Daí, sua recomendação para não
se confiar nelas (Lc 12.33,34).
Pr. Moisés Sampaio de Paula 36
2. Jesus ensinou a confiança em Deus.
SINOPSE DO TÓPICO (3)
Pr. Moisés Sampaio de Paula 37
Jesus ensinou sobre o
dinheiro e alertou sobre o
seu perigo. Por isso, os
discípulos deviam colocar a
sua confiança em Deus.
IV. DINHEIRO, BENS E POSSES NA
MORDOMIA CRISTÃ
1. Avaliando a intenção do coração.
2. Entesourando no céu.
Pr. Moisés Sampaio de Paula 38
IV. DINHEIRO, BENS E POSSES NA
MORDOMIA CRISTÃ
Pr. Moisés Sampaio de Paula 39
1. Avaliando a intenção do coração.
• a avareza é definida como um
apego demasiado e sórdido ao
dinheiro e mesquinhez.
• Vimos que, para evitar esse mal, a
tradição rabínica estimulava as
práticas filantrópicas e solidárias.
• O ensino de Jesus sobre o uso das
riquezas vai muito além da
simples doação de bens e ações
filantrópicas.
IV. DINHEIRO, BENS E POSSES NA
MORDOMIA CRISTÃ
• Jesus não se limitava a avaliar
apenas as ações exteriores, mas,
sobretudo, voltava-se para as
atitudes interiores.
• Dessa forma, valorizou as atitudes
da mulher pecadora na casa de
Simão, o leproso, e de Maria de
Betânia, a irmã de Marta e de
Lázaro (Lc 7.36-50).
Pr. Moisés Sampaio de Paula 40
1. Avaliando a intenção do coração.
IV. DINHEIRO, BENS E POSSES NA
MORDOMIA CRISTÃ
Pr. Moisés Sampaio de Paula 41
1. Avaliando a intenção do coração.
• Não era, portanto, apenas se
desfazer dos bens, mas a atitude
e intenção com que isso era feito
(Lc 11.41; 21.1-4).
• Não basta apenas ofertar,
ou dar o dízimo, mas a
atitude com que se faz essas
coisas. Não era apenas doar,
mas doar-se.
Pr. Moisés Sampaio de Paula 42
IV. DINHEIRO, BENS E POSSES NA
MORDOMIA CRISTÃ
• Mordomo é alguém que
administra os bens de outra
pessoa.
• Os bens não lhe pertencem, mas
ele pode usufruir deles enquanto
os administra para seu legítimo
dono.
Pr. Moisés Sampaio de Paula 43
2. Entesourando no céu.
IV. DINHEIRO, BENS E POSSES NA
MORDOMIA CRISTÃ
• Jesus contou a parábola do
administrador, ou mordomo infiel,
para mostrar esse fato (Lc 16.1-
13).
• O entendimento entre os
intérpretes da Bíblia é que essa
parábola tem um fim
escatológico.
Pr. Moisés Sampaio de Paula 44
2. Entesourando no céu.
IV. DINHEIRO, BENS E POSSES NA
MORDOMIA CRISTÃ
• Assim como os filhos deste
mundo são perspicazes e astutos
no que diz respeito ao uso de
suas riquezas, assim também os
filhos do Reino devem ser sábios
na aplicação de seus bens.
• O ensino da parábola é que o
melhor investimento é usar os
recursos materiais adquiridos na
propagação do Reino de Deus e,
dessa forma, ganhar amigos para
a vida eterna (Lc 16.9). Pr. Moisés Sampaio de Paula 45
2. Entesourando no céu.
IV. DINHEIRO, BENS E POSSES NA
MORDOMIA CRISTÃ
• O ensino da parábola é que o
melhor investimento é usar
os recursos materiais
adquiridos na propagação do
Reino de Deus e, dessa
forma, ganhar amigos para a
vida eterna (Lc 16.9).
Pr. Moisés Sampaio de Paula 46
2. Entesourando no céu.
SINOPSE DO TÓPICO (4)
Pr. Moisés Sampaio de Paula 47
Jesus ensinou a respeito do
uso correto do dinheiro,
mostrando o cuidado que
devemos ter com a
avareza.
Conclusão
• Não há valor moral no dinheiro em si. Ter
dinheiro pode ser uma coisa boa ou ruim. Isso
vai depender do conjunto de valores daquele
que o utiliza. Certamente, usar o dinheiro para
ajudar uma obra filantrópica, ou investir na obra
missionária, é uma coisa útil e louvável. Todavia,
usar esse dinheiro, como advertiu Jesus,
simplesmente com a atitude de querer mais
posses, mais prestígio, mais autossatisfação,
acaba se tornando uma coisa ruim. Leiamos com
cuidado o terceiro Evangelho e descubramos o
exercício da verdadeira mordomia cristã.
Pr. Moisés Sampaio de Paula 48
Perguntas
Pr. Moisés Sampaio de Paula 49
Como é visto o dinheiro na cultura secular?
Uma das formas mais comuns de enxergar o dinheiro, bens e posses na
cultura secular é vê-los apenas como algo de natureza puramente material.
Como era a situação dos pobres nos dias de Jesus?
Os pobres eram "o povo da terra" (Lc 21.1-4). Não possuíam nada e ainda
eram oprimidos pelos ricos (Tg 2.6).
Como o judaísmo via as riquezas?
A posse de bens materiais não era vista como um mal em si.
Como Jesus avaliava aqueles que possuíam riquezas?
Ele avaliava não apenas as ações exteriores, mas sobretudo as atitudes
interiores.
O que você pensa a respeito do ter dinheiro? É algo ruim ou bom?
Resposta livre. A ideia é que o aluno responda sob a perspectiva bíblica
ensinada na lição
Pr. Moisés Sampaio
Pr. Moisés Sampaio de Paula 50
• Pastor auxiliar da Igreja Assembleia de
Deus em Rio Branco, AC, Brasil.
• Palestrante de seminários e pregador
no Brasil e exterior.
• Contato

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  • 1. JESUS E O DINHEIRO 2º Trimestre de 2015 Lição 10 Pr. Moisés Sampaio de Paula
  • 2. TEXTO ÁUREO Pr. Moisés Sampaio de Paula 2 "E, vendo Jesus que ele ficara muito triste, disse: Quão dificilmente entrarão no Reino de Deus os que têm riquezas!" (Lc 18.24)
  • 3. VERDADE PRÁTICA Pr. Moisés Sampaio de Paula 3 As Escrituras não condenam a aquisição honesta de riquezas, e, sim, o amor a elas dispensado.
  • 4. OBJETIVO GERAL • Como mordomos que somos, ensinar o uso correto do dinheiro e dos bens confiados por Deus a nós, à luz do ensino de Jesus. Pr. Moisés Sampaio de Paula 4
  • 5. OBJETIVOS Pr. Moisés Sampaio de Paula 5 Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: • Pontuar o dinheiro, os bens e as posses na perspectiva secular e na cristã. • Explicar o dinheiro, os bens e as posses na perspectiva do judaísmo do tempo de Jesus. • Conhecer o que Jesus ensinou sobre o dinheiro, as posses e os bens. • Conscientizar o aluno da importância de entesourar tesouros no céu.
  • 6. Interagindo com o Professor Pr. Moisés Sampaio de Paula 6 • Caro professor, o assunto "dinheiro" não é fácil de ser tratado no meio evangélico. Muitos hoje têm sido levados por caminhos nada bíblicos e evangélicos, quando o assunto é dinheiro. Entretanto, o nosso objeto de estudo é o Evangelho de Lucas. Ou seja, o que nos interessa saber é o que a Palavra de Deus, revelada em Lucas, diz acerca do dinheiro. Qual o estilo de vida que o cristão deve ter à luz desse texto? É o que nos interessa responder nesta lição e também deve ser a pergunta que deve conduzir a aula quando ministrada em sala. Boa aula!
  • 7. I. O DINHEIRO, BENS E POSSES NAS PERSPECTIVAS SECULAR E CRISTÃ 1. Perspectiva secular. 2. Perspectiva cristã. II. DINHEIRO, BENS E POSSES NO JUDAÍSMO DO TEMPO DE JESUS 1. Ricos e pobres. 2. Generosidade e prosperidade. III. DINHEIRO, BENS E POSSESNOS ENSINOS DE JESUS 1. Jesus alertou sobre os perigos da riqueza. 2. Jesus ensinou a confiança em Deus. IV. DINHEIRO, BENS E POSSES NA MORDOMIA CRISTÃ 1. Avaliando a intenção do coração. 2. Entesourando no céu. Esboço da Lição Pr. Moisés Sampaio de Paula 7
  • 8. Ponto Central • O dinheiro, os bens e as posses, na perspectiva de Jesus, não devem ser o significado último da vida. Pr. Moisés Sampaio de Paula 8
  • 9. INTRODUÇÃO Pr. Moisés Sampaio de Paula 9 • O cristianismo bíblico e ortodoxo sempre manteve uma posição de cautela e até mesmo reserva com respeito ao uso do dinheiro e aquisição de riquezas. • Na verdade, os primeiros líderes cristãos, inspirados nos ensinos de Jesus, passaram a desestimular a aquisição de bens materiais. Entretanto, o secularismo e o materialismo sempre rondaram o arraial cristão e, vez por outra, Mamon tem deixado suas marcas em nosso meio.
  • 10. INTRODUÇÃO Pr. Moisés Sampaio de Paula 10 • Observaremos, nesta lição, que os ensinos de Jesus sobre a aquisição de riquezas se distanciam do judaísmo de seus dias e, também, daquele que é praticado hoje por muitos setores do cristianismo evangélico. Longe de estimular a aquisição de bens, como fazem dezenas de igrejas, Jesus aconselhava se desvencilhar delas. • Aprendamos com o Mestre o uso correto do dinheiro e como ser bons mordomos dos bens que nos foram confiados.
  • 11. I. O DINHEIRO, BENS E POSSES NAS PERSPECTIVAS SECULAR E CRISTÃ 1. Perspectiva secular. 2. Perspectiva cristã. Pr. Moisés Sampaio de Paula 11
  • 12. I. O DINHEIRO, BENS E POSSES NAS PERSPECTIVAS SECULAR E CRISTÃ Pr. Moisés Sampaio de Paula 12 1. Perspectiva secular. • Uma das formas mais comuns de se enxergar o dinheiro, bens e posses na cultura secular é vê-los apenas como algo de natureza puramente material. • Tanto no mundo antigo quanto no contemporâneo, é possível observar que a realidade material pareceu sempre se sobrepor à espiritual.
  • 13. I. O DINHEIRO, BENS E POSSES NAS PERSPECTIVAS SECULAR E CRISTÃ Pr. Moisés Sampaio de Paula 13 1. Perspectiva secular. • O material passa a dominar a vida das pessoas e isso inclui dinheiro, bens e posses. • No Mundo Ocidental, essa forma de enxergar as coisas transformou-se em uma filosofia de vida que se recusa a enxergar outra coisa além da matéria.
  • 14. I. O DINHEIRO, BENS E POSSES NAS PERSPECTIVAS SECULAR E CRISTÃ Pr. Moisés Sampaio de Paula 14 1. Perspectiva secular. • Por essa perspectiva, o material é superestimado enquanto o espiritual é ignorado e suplantado. • Nesse contexto, quem tem posses é valorizado, e quem não as possui nada vale. • O dinheiro, como valor material que garante posses, ganha o status de senhor em vez de servo.
  • 15. I. O DINHEIRO, BENS E POSSES NAS PERSPECTIVAS SECULAR E CRISTÃ Pr. Moisés Sampaio de Paula 15 2. Perspectiva cristã. • No contexto cristão, o mesmo Deus que fez o espiritual é o mesmo que fez o material. • Nos ensinos de Cristo, não há um dualismo entre matéria e espírito! • Todavia, as coisas espirituais, por serem de natureza eterna, ganham primazia sobre as materiais, que são apenas temporais (Lc 10.41).
  • 16. I. O DINHEIRO, BENS E POSSES NAS PERSPECTIVAS SECULAR E CRISTÃ Pr. Moisés Sampaio de Paula 16 2. Perspectiva cristã. • Na perspectiva cristã, portanto, as dimensões material e espiritual devem coexistir. • Assim como servimos a Deus com o nosso espírito, nossa dimensão espiritual, devemos também servir com o nosso corpo (1 Co 6.19,20; 1 Ts 5.23), nossa dimensão material.
  • 17. I. O DINHEIRO, BENS E POSSES NAS PERSPECTIVAS SECULAR E CRISTÃ Pr. Moisés Sampaio de Paula 17 2. Perspectiva cristã. • Dessa forma, quem se tornou participante dos valores espirituais deve também servir com seus bens materiais (Rm 15.27; Lc 8.3). • Aqui, o dinheiro, como valor material, não é visto como senhor, mas apenas como um servo.
  • 18. SINOPSE DO TÓPICO (1) Pr. Moisés Sampaio de Paula 18 Na perspectiva secular, o dinheiro é apenas um elemento material; na cristã, as dimensões espiritual e material devem coexistir.
  • 19. SUBSÍDIO DIDÁTICO Pr. Moisés Sampaio de Paula 19 • Professor, antes de entrar no tópico da lição, é importante que você contextualize a passagem bíblica de Lucas 18.18-30 para os seus alunos. Por isso, disponibilizamos o comentário do teólogo French L. Arring-ton: "Sem confiança própria de criança, a entrada no Reino de Deus é bloqueada. Um exemplo é o príncipe rico (vv.18-25), que não está disposto a responder a Jesus com humildade e fé. Mateus diz que ele é jovem (Mt 19.20), e Lucas o identifica como príncipe, talvez de uma sinagoga (cf. Lc 8.41). Como os fariseus, ele confia em suas boa ações. Ele também tem riquezas, às quais está apegado. • Este príncipe presume que falta uma obra que ele não está fazendo atualmente para herdar a vida eterna. Ele reconhece Jesus como figura de autoridade e lhe pergunta: 'Bom Mestre, que hei de fazer para herdar a vida eterna?' O jovem faz esta pergunta à maior autoridade no assunto, mas ele saúda Jesus com um simples 'bom mestre'. Sua compreensão de Jesus é rasa. Ele o considera somente como homem e não tem ideia de que Jesus é o Messias, o Filho de Deus. Sua estima pelo Salvador não é mais alta do que ele teria por um professor distinto. O modo como ele se dirige a Jesus parece ser nada mais que lisonja.
  • 20. II. DINHEIRO, BENS E POSSES NO JUDAÍSMO DO TEMPO DE JESUS 1. Ricos e pobres. 2. Generosidade e prosperidade. Pr. Moisés Sampaio de Paula 20
  • 21. II. DINHEIRO, BENS E POSSES NO JUDAÍSMO DO TEMPO DE JESUS • No judaísmo do tempo de Jesus, a sociedade estava dividida em dois grupos: os ricos e os pobres. Pr. Moisés Sampaio de Paula 21 1. Ricos e pobres.
  • 22. II. DINHEIRO, BENS E POSSES NO JUDAÍSMO DO TEMPO DE JESUS Pr. Moisés Sampaio de Paula 22 1. Ricos e pobres. Na classe mais abastada, estavam os sacerdotes, participantes de uma elite que controlava o sistema de sacrifícios e lucravam com ele, e os herodianos que possuíam grandes propriedades.
  • 23. II. DINHEIRO, BENS E POSSES NO JUDAÍSMO DO TEMPO DE JESUS Pr. Moisés Sampaio de Paula 23 1. Ricos e pobres. Um outro grupo era formado por membros da aristocracia judaica que enriqueceu à custa de impostos de suas propriedades e ao seu comércio.
  • 24. II. DINHEIRO, BENS E POSSES NO JUDAÍSMO DO TEMPO DE JESUS Pr. Moisés Sampaio de Paula 24 1. Ricos e pobres. Outro grupo era formado por judeus comerciantes, que, embora não possuíssem herdades, participavam ativamente da vida econômica da nação.
  • 25. II. DINHEIRO, BENS E POSSES NO JUDAÍSMO DO TEMPO DE JESUS Pr. Moisés Sampaio de Paula 25 1. Ricos e pobres. No extremo oposto dessa situação, estavam os pobres! Estes eram "o povo da terra" (Lc 21.1-4). Não possuíam nada e ainda eram oprimidos pelos ricos (Tg 2.6).
  • 26. II. DINHEIRO, BENS E POSSES NO JUDAÍSMO DO TEMPO DE JESUS • Na cultura judaica nos dias de Jesus, a posse de bens materiais não era vista como um mal em si. • O expositor bíblico P. H. Davids observa que os exemplos de Abraão, Salomão e Jó serviam de inspiração àqueles que almejavam a prosperidade. Pr. Moisés Sampaio de Paula 26 2. Generosidade e prosperidade.
  • 27. II. DINHEIRO, BENS E POSSES NO JUDAÍSMO DO TEMPO DE JESUS • A ideia era que os ricos prosperavam porque sobre eles estava o favor de Deus. • Dessa forma, a prosperidade passou a ser associada à piedade. Pr. Moisés Sampaio de Paula 27 2. Generosidade e prosperidade.
  • 28. II. DINHEIRO, BENS E POSSES NO JUDAÍSMO DO TEMPO DE JESUS • Para evitar a avareza e a ganância, a tradição rabínica estimulava os ricos a serem generosos e solidários com os pobres, que era maioria na comunidade. • Evidentemente que essa concepção estimulava apenas as ações exteriores, sem levar em conta as atitudes interiores (Lc 21.4). Pr. Moisés Sampaio de Paula 28 2. Generosidade e prosperidade.
  • 29. SINOPSE DO TÓPICO (2) Pr. Moisés Sampaio de Paula 29 No judaísmo do tempo de Jesus havia dois grupos sociais, os ricos e os pobres; a ideia era de que os ricos prosperavam porque tinham o favor de Deus
  • 30. III. DINHEIRO, BENS E POSSESNOS ENSINOS DE JESUS 1. Jesus alertou sobre os perigos da riqueza. 2. Jesus ensinou a confiança em Deus. Pr. Moisés Sampaio de Paula 30
  • 31. III. DINHEIRO, BENS E POSSESNOS ENSINOS DE JESUS • O ensino de Jesus sobre o uso das riquezas foi muito mais radical do que ensinava o judaísmo e a tradição rabínica dos seus dias. • Jesus, ao contrário dos rabinos, não associou a piedade com a prosperidade. • A riqueza de alguém nada dizia sobre a sua real condição espiritual. Pr. Moisés Sampaio de Paula 31 1. Jesus alertou sobre os perigos da riqueza. Piedade Prosperidade
  • 32. III. DINHEIRO, BENS E POSSESNOS ENSINOS DE JESUS • Para Jesus, o perigo das riquezas estava no fato de que elas poderiam, até mesmo, se transformar numa personificação do mal e reivindicar o culto para si. • Por isso, advertiu: "Não podeis servir a Deus e [as riquezas]" (Lc 16.13). Pr. Moisés Sampaio de Paula 32 1. Jesus alertou sobre os perigos da riqueza.
  • 33. III. DINHEIRO, BENS E POSSESNOS ENSINOS DE JESUS • O vocábulo traduzido como "riqueza", nesse texto, corresponde à palavra grega de origem aramaica Mammonas, traduzida na ARC como Mamom. • A riqueza pode se transformar em um ídolo, ou deus, para aqueles que a possui. Nesse aspecto, as riquezas tornam-se um obstáculo no caminho daquele que serve a Deus (Lc 8.14). Pr. Moisés Sampaio de Paula 33 1. Jesus alertou sobre os perigos da riqueza.
  • 34. III. DINHEIRO, BENS E POSSESNOS ENSINOS DE JESUS • Embora Jesus tenha mostrado que as riquezas podem, até mesmo, se tornar uma personificação do mal, Ele não as demonizou. • No entanto, na perspectiva lucana, Jesus desencoraja a aquisição de riquezas (Lc 12.13; 18.22) e estimula a confiança em Deus. Pr. Moisés Sampaio de Paula 34 2. Jesus ensinou a confiança em Deus.
  • 35. III. DINHEIRO, BENS E POSSESNOS ENSINOS DE JESUS • E havia uma razão para isso. Logo após mostrar os perigos da avareza a alguém que queria fazer dEle um juiz em uma questão relacionada a uma herança, Jesus revela a seus discípulos que a melhor forma de se proteger desse mal é confiar inteiramente na provisão divina (Lc 12.13-34). Pr. Moisés Sampaio de Paula 35 2. Jesus ensinou a confiança em Deus.
  • 36. III. DINHEIRO, BENS E POSSESNOS ENSINOS DE JESUS • As riquezas dão a falsa sensação de segurança e de independência das coisas espirituais. • Daí, sua recomendação para não se confiar nelas (Lc 12.33,34). Pr. Moisés Sampaio de Paula 36 2. Jesus ensinou a confiança em Deus.
  • 37. SINOPSE DO TÓPICO (3) Pr. Moisés Sampaio de Paula 37 Jesus ensinou sobre o dinheiro e alertou sobre o seu perigo. Por isso, os discípulos deviam colocar a sua confiança em Deus.
  • 38. IV. DINHEIRO, BENS E POSSES NA MORDOMIA CRISTÃ 1. Avaliando a intenção do coração. 2. Entesourando no céu. Pr. Moisés Sampaio de Paula 38
  • 39. IV. DINHEIRO, BENS E POSSES NA MORDOMIA CRISTÃ Pr. Moisés Sampaio de Paula 39 1. Avaliando a intenção do coração. • a avareza é definida como um apego demasiado e sórdido ao dinheiro e mesquinhez. • Vimos que, para evitar esse mal, a tradição rabínica estimulava as práticas filantrópicas e solidárias. • O ensino de Jesus sobre o uso das riquezas vai muito além da simples doação de bens e ações filantrópicas.
  • 40. IV. DINHEIRO, BENS E POSSES NA MORDOMIA CRISTÃ • Jesus não se limitava a avaliar apenas as ações exteriores, mas, sobretudo, voltava-se para as atitudes interiores. • Dessa forma, valorizou as atitudes da mulher pecadora na casa de Simão, o leproso, e de Maria de Betânia, a irmã de Marta e de Lázaro (Lc 7.36-50). Pr. Moisés Sampaio de Paula 40 1. Avaliando a intenção do coração.
  • 41. IV. DINHEIRO, BENS E POSSES NA MORDOMIA CRISTÃ Pr. Moisés Sampaio de Paula 41 1. Avaliando a intenção do coração. • Não era, portanto, apenas se desfazer dos bens, mas a atitude e intenção com que isso era feito (Lc 11.41; 21.1-4). • Não basta apenas ofertar, ou dar o dízimo, mas a atitude com que se faz essas coisas. Não era apenas doar, mas doar-se.
  • 42. Pr. Moisés Sampaio de Paula 42
  • 43. IV. DINHEIRO, BENS E POSSES NA MORDOMIA CRISTÃ • Mordomo é alguém que administra os bens de outra pessoa. • Os bens não lhe pertencem, mas ele pode usufruir deles enquanto os administra para seu legítimo dono. Pr. Moisés Sampaio de Paula 43 2. Entesourando no céu.
  • 44. IV. DINHEIRO, BENS E POSSES NA MORDOMIA CRISTÃ • Jesus contou a parábola do administrador, ou mordomo infiel, para mostrar esse fato (Lc 16.1- 13). • O entendimento entre os intérpretes da Bíblia é que essa parábola tem um fim escatológico. Pr. Moisés Sampaio de Paula 44 2. Entesourando no céu.
  • 45. IV. DINHEIRO, BENS E POSSES NA MORDOMIA CRISTÃ • Assim como os filhos deste mundo são perspicazes e astutos no que diz respeito ao uso de suas riquezas, assim também os filhos do Reino devem ser sábios na aplicação de seus bens. • O ensino da parábola é que o melhor investimento é usar os recursos materiais adquiridos na propagação do Reino de Deus e, dessa forma, ganhar amigos para a vida eterna (Lc 16.9). Pr. Moisés Sampaio de Paula 45 2. Entesourando no céu.
  • 46. IV. DINHEIRO, BENS E POSSES NA MORDOMIA CRISTÃ • O ensino da parábola é que o melhor investimento é usar os recursos materiais adquiridos na propagação do Reino de Deus e, dessa forma, ganhar amigos para a vida eterna (Lc 16.9). Pr. Moisés Sampaio de Paula 46 2. Entesourando no céu.
  • 47. SINOPSE DO TÓPICO (4) Pr. Moisés Sampaio de Paula 47 Jesus ensinou a respeito do uso correto do dinheiro, mostrando o cuidado que devemos ter com a avareza.
  • 48. Conclusão • Não há valor moral no dinheiro em si. Ter dinheiro pode ser uma coisa boa ou ruim. Isso vai depender do conjunto de valores daquele que o utiliza. Certamente, usar o dinheiro para ajudar uma obra filantrópica, ou investir na obra missionária, é uma coisa útil e louvável. Todavia, usar esse dinheiro, como advertiu Jesus, simplesmente com a atitude de querer mais posses, mais prestígio, mais autossatisfação, acaba se tornando uma coisa ruim. Leiamos com cuidado o terceiro Evangelho e descubramos o exercício da verdadeira mordomia cristã. Pr. Moisés Sampaio de Paula 48
  • 49. Perguntas Pr. Moisés Sampaio de Paula 49 Como é visto o dinheiro na cultura secular? Uma das formas mais comuns de enxergar o dinheiro, bens e posses na cultura secular é vê-los apenas como algo de natureza puramente material. Como era a situação dos pobres nos dias de Jesus? Os pobres eram "o povo da terra" (Lc 21.1-4). Não possuíam nada e ainda eram oprimidos pelos ricos (Tg 2.6). Como o judaísmo via as riquezas? A posse de bens materiais não era vista como um mal em si. Como Jesus avaliava aqueles que possuíam riquezas? Ele avaliava não apenas as ações exteriores, mas sobretudo as atitudes interiores. O que você pensa a respeito do ter dinheiro? É algo ruim ou bom? Resposta livre. A ideia é que o aluno responda sob a perspectiva bíblica ensinada na lição
  • 50. Pr. Moisés Sampaio Pr. Moisés Sampaio de Paula 50 • Pastor auxiliar da Igreja Assembleia de Deus em Rio Branco, AC, Brasil. • Palestrante de seminários e pregador no Brasil e exterior. • Contato