PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
FEBRE TIFÓIDE
1. FEBRE TIFÓIDE
Carlos Aires Bicca.
Ediléia O.Gomes Silva.
Greice Kelly G. de Lima.
Nelmidia Alves da Silva.
Valéria Felix.
2. A Salmonella tyfhi é também
conhecida como bacilo de
Elberth, assim chamado em
homenagem a Karl Joseph
Elberth (bactereologista e
patologista) que o descreveu
pela primeira vez em 1880.
Histórico
3. FEBRE TIFÓIDE
É uma doença bacteriana.
É causada pela Salmonella
entérica sorotipo Typhi.
A febre tifóide é transmitida
principalmente de forma
indireta, veiculação hídrica e
por alimentos, leite e
derivados, contaminados com
fezes ou com urina de
doentes ou de portadores.
4. O período de incubação varia entre uma e três semanas, com
média de duas semanas.
O diagnóstico da febre tifoide pode ser clínico e laboratorial.
Quadro Clínico
5. febre está presente em 98 % dos casos,
cefaleia (dor de cabeça)
dor de garganta
Falta de apetite
náusea (enjôo)
dor abdominal e mialgia
A diarreia e a constipação intestinal.
A hepatomegalia e a esplenomegalia.
manchas rosadas no tronco (roséolas tíficas)
Quadro Clínico - sintomatologia
7. Queda de esparta por Atenas 429 a.C – dizimou a população
da Grécia, 30 mil mortos (14 da população). Descoberta
recente do infectologista Manolis Papagrigorakis
Guerra Franco-prussiana em 1870, com a infectação de
74.205 soldados, 8.904 soldados vítimas de febre tifoide
(LEDERMANN, 2000).
Em 1907, Mary Mallon (a original "Maria Tifóide") foi o
primeiro portador a ser identificado após uma epidemia,
nos EUA, pelo epidemiologista Georg Soper.
CONTEXTO HISTÓRICO DA ÉPOCAS
DA EPIDEMIA
8. C0mo era a vida da sociedade da época, havia
saneamento, medicina preventiva?
EUA, país desenvolvido com
saneamento básico.
Mary “tifoide” cozinheira de
famílias ricas.
Intervenção da saúde pública, por
meio da força armada.
Repercussão por meios da jornais.
Intervenção das autoridades
sanitárias.
9. Falta de hábitos de higiene.
Água e alimentos contaminados.
Falta de higiene durante a manipulação e preparo dos
alimentos.
Falta de saneamento básico (na Grécia).
O que contribui para a epidemia?
10. Qual o perfil epidemiológico dos doentes? Qual o
numero estimado de vitimas letais e não letais?
Geralmente são pessoas
que vivem sem
condições de baixa
renda, sem saneamento
básico, ocorre mais em
países pobres.
A doença acomete com
maior frequência a faixa
etária entre 15 e 45 anos
de idade em áreas
endêmicas.
11. Qual o perfil epidemiológico dos doentes? Qual o
numero estimado de vitimas letais e não letais?
A febre tifoide tem distribuição mundial, sendo responsável por
cerca de 17 milhões de casos anualmente em todo o mundo
ocasionando em torno de 600.000 óbitos (CHIN, 2001).
A incidência da doença vem decaindo significantemente, como
resultado do fornecimento de água limpa e bons sistemas de
tratamento de esgoto na Europa e Estados Unidos, desde o início do
século 20, mas, ainda permanece um sério problema de saúde pública
em países em desenvolvimento
No Brasil o maior índice de incidência é na região norte e nordeste.
12.
13.
14.
15. Hidratação oral;
O tratamento específico é realizado com antibióticos; entre os
mais utilizados estão: cloranfenicol, ampicilina, a associação de
sulfametoxazol com trimetoprim, amoxicilina e as quinolonas:
ciprofloxacina e ofloxacina; além da ceftriaxona.
TRATAMENTO
16. Qual a situação atual da doença?
Controlada em países
desenvolvidos e atualmente
ocorres surtos em alguns países
do mundo principalmente em
países pobres e
subdesenvolvidos.
Surto recente em Uganda em
20 de março de 2015.
1940 casos suspeitos
17. Maior incidência em países baixo desenvolvimento sócio
econômico.
Cuanza/ Norte (Angola) foram registrados 110 casos de
febres diarreicas dentre elas, 58 casos de febre tifoide
menos 81, em relação ao período homologo de 2014.
Morreu na Itália em 2012 o físico e matemático
Evangelista Torriccelli vitima letal de febre tifoide.
Casos recentes no Brasil
Ainda existe? Onde existe?
18. Há medidas preventivas de
controle?
Campanhas de vacinação;
Campanhas de orientação via
meios de comunicação;
cuidados com a agua -
Distribuição de hipoclorito;
Cuidados com a higiene da
mãos e alimentos
Vigilância e saneamento
básico
19. Há medidas preventivas de
controle?
OMS exorta governo africano
a atribuírem propriedade á
segurança alimentar,
OMS apoia Uganda no
combate – fontes não seguras
de agua são fechadas
Vigilância sanitária da Bahia
orienta como evitar doenças
durante alagamentos
21. Medidas de prevenção e controle
A vacina é indicada para pessoas sujeitas a exposição em decorrência
de sua ocupação ou viajantes à áreas endêmicas da doença (Ásia,
África, Caribe, América Central, América do Sul) e viajantes brasileiros
que se destinam a países com alta endemicidade, estadia prolongada
(mais de um mês), e com maior risco de contaminação: profissionais
de saúde, educadores, missionários, militares, funcionários de redes
de esgotos ... Ela deve ser aplicada em adultos e em crianças com mais
de dois anos de idade
22. Medidas de prevenção e controle
O DAE (Departamento de Água
e Esgoto) de Santa Bárbara
d’Oeste realizou a vacinação
contra a febre tifoide a todos
os funcionários que atuam
direta ou indiretamente com o
esgoto.
23. http://www.portalangop.co.ao/angola/pt_pt/noticias/saude/2015/3/17/Cuanza-Norte-Hospital-Ngonguembo-regista-seis-novos-casos-sida-tres-
meses,e6f11f61-0165-4928-ac6a-085b241e7bb5.html
http://operamundi.uol.com.br/conteudo/historia/25069/hoje+na+historia+1647+-
+morre+na+italia+o+fisico+e+matematico+evangelista+torricelli.shtml
http://www.tribunadabahia.com.br/2015/04/10/vigilancia-orienta-populacao-sobre-como-evitar-doencas-em-alagamentos
http://www.unmultimedia.org/radio/portuguese/2015/03/uganda-recebe-apoio-da-oms-para-combater-surto-de-febre-tifoide/#.VTpY9PAZlw5
http://www.portalangop.co.ao/angola/pt_pt/noticias/saude/2015/3/15/Angola-OMS-exorta-governos-africanos-atribuirem-prioridade-seguranca-
alimentar,b8f02937-e1d9-47ae-84b2-a756084b40b2.html
http://www2.fm.usp.br/pfh/mostrahp2.php?origem=pfh&xcod=Febre+Tif%F3ide&dequem=Principal
Manual integrado de vigilância e controle da febre tifóide / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância
Epidemiológica. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2008.
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/febre-tifoide/imagens/febre-tifoide2nid
Folheto INFARMED, 2009. página 4
http://www.repositorio.ufpa.br/jspui/bitstream/2011/3819/1/Dissertacao_FebreTifoideExperiencia.pdf
http://sb24horas.com.br/dae-vacina-contra-a-febre-tifoide/
Referências