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As raízes (ideológicas) do
equívoco
Uma crítica sagaz à modernidade
O trio do grande equívoco
 Desde a revolução francesa foram
arquitetados 3 grandes ideologias do
materialismo.
 A primeira, precursora dos demais, vê em
tudo uma luta pela posse dos bens materiais.
Todas as forças opressoras e alienadoras,
políticas e religiosas, têm como verdadeira
meta o controle sobre os meios de produção.
 Os problemas da humanidade seriam
resolvidos pela eliminação da elite burguesa
e ascensão do proletariado “padrão”, via luta
de classes.
Karl Marx
 sua raiz vem do P de
P o s s e
Seu artífice...
 Em seguida tiveram a brilhante idéia de que
as fontes dos males estava na repressão da
religião e das leis sobre a vontade do ego.
 Era preciso desmistificá-las, para não reprimir
o Eros.
 Afinal sujeito é uma ilusão e as relações
edipianas, o libido, são a verdadeira fonte de
motivação para a sobrevida.
Sigmund Freud
 sua raiz vem do P de
P r a z e r
Seu artífice...
 Não satisfeitos, tiveram a iluminada idéia de
que as fontes dos males remontam às
origens da metafísica.
 Era preciso desmistificar a concepção
mesma das leis morais e de qualquer
sistema ideológico sobre o querer do homem,
da vontade.
 É preciso retornar as origens pré-socráticas,
inspiradas em Dionísio. Logos, espíritos ou
qualquer realidade imaterial são delírios da
sociedade para se manterem no poder. Afinal
o homem tudo pode por si próprio, a potência
da vontade há de prevalecer, além do bem e
do mal. Deus está morto.
Friederich Nietsche
 sua raiz vem do P de
P o d e r
Seu artífice...
O dogma de fé foi plagiado num dogma de auto-
suficiência mecânica e tecnicista Newton-cartesiana. E
assim, o séc. XIX preparou o terreno da ideologia
materialista para as grandes “feitos” do séc. seguinte:
 Substituíram a realização do autoconhecimento interior
pela necessidade ilimitada de satisfação do bens
materiais. Surgiram as megacorporações
transnacionais e seus produtos de consumo em
massa
 Substituíram a realização pessoal arduamente
conquistada a partir de um sentido de missão,
solidariedade e coesão familiar pelo poder do
superego, o narcisismo e o hedonismo. Surgiram as
megacorporações de comunicação e entretenimento;
 Substituíram qualquer fonte externa de graça e poder
pelo poder das hiper-estruturas e auto-suficiência de
um super-homem, surgiram os hipertotalitarismos.
 Agora o homem dispõem de tudo que
necessita, ou não, não importa para que ou a
custa de quem.
 Agora o homem não precisa mais pensar por
si, despender tanta energia com utopias
impraticáveis e pouco úteis
 Agora com o utilitarismo pragmático, a
padronização e a homogeneização das
massas, associadas à apatia e ao relativismo
(pulverização de idéias), tem-se um controle
inimaginável sobre as turbas.
Eis os frutos... (sec. XX)
 Pela conquista dos bens realizou-se as
maiores guerras do planeta;
 Pela impossibilidade de atender aos mais
peculiares desejos consolidou-se as maiores
disparidades culturais, econômicas e sociais
já vistas;
 Pela desesperada tentativa de reversão de
um poder insano resultante da ganância
desmedida e irresponsável, alicerçadas em
falsos valores impostos pelo primeiro mundo
ocidental, emergiu o terrorismo
institucionalizado.
 Porque os 3 Ps (de pecado?) podem se
resumir no P de poder mesmo. A origem de
tudo isso é tão-somente a soberba que
sobrepõem mesmo a mais bem intencionada
proposição dos maiores pensadores da
modernidade
 Aqueles que construíram grandes e
interessantes sistemas filosóficos porém em
cima de um grande equívoco: o materialismo.
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rapina, os meliantes, os idólatras
 Bem ao estilo daquela anjo caído que quis
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As raizes do equivoco2

  • 1. As raízes (ideológicas) do equívoco Uma crítica sagaz à modernidade
  • 2. O trio do grande equívoco  Desde a revolução francesa foram arquitetados 3 grandes ideologias do materialismo.  A primeira, precursora dos demais, vê em tudo uma luta pela posse dos bens materiais. Todas as forças opressoras e alienadoras, políticas e religiosas, têm como verdadeira meta o controle sobre os meios de produção.  Os problemas da humanidade seriam resolvidos pela eliminação da elite burguesa e ascensão do proletariado “padrão”, via luta de classes.
  • 3. Karl Marx  sua raiz vem do P de P o s s e Seu artífice...
  • 4.  Em seguida tiveram a brilhante idéia de que as fontes dos males estava na repressão da religião e das leis sobre a vontade do ego.  Era preciso desmistificá-las, para não reprimir o Eros.  Afinal sujeito é uma ilusão e as relações edipianas, o libido, são a verdadeira fonte de motivação para a sobrevida.
  • 5. Sigmund Freud  sua raiz vem do P de P r a z e r Seu artífice...
  • 6.  Não satisfeitos, tiveram a iluminada idéia de que as fontes dos males remontam às origens da metafísica.  Era preciso desmistificar a concepção mesma das leis morais e de qualquer sistema ideológico sobre o querer do homem, da vontade.  É preciso retornar as origens pré-socráticas, inspiradas em Dionísio. Logos, espíritos ou qualquer realidade imaterial são delírios da sociedade para se manterem no poder. Afinal o homem tudo pode por si próprio, a potência da vontade há de prevalecer, além do bem e do mal. Deus está morto.
  • 7. Friederich Nietsche  sua raiz vem do P de P o d e r Seu artífice...
  • 8. O dogma de fé foi plagiado num dogma de auto- suficiência mecânica e tecnicista Newton-cartesiana. E assim, o séc. XIX preparou o terreno da ideologia materialista para as grandes “feitos” do séc. seguinte:  Substituíram a realização do autoconhecimento interior pela necessidade ilimitada de satisfação do bens materiais. Surgiram as megacorporações transnacionais e seus produtos de consumo em massa  Substituíram a realização pessoal arduamente conquistada a partir de um sentido de missão, solidariedade e coesão familiar pelo poder do superego, o narcisismo e o hedonismo. Surgiram as megacorporações de comunicação e entretenimento;  Substituíram qualquer fonte externa de graça e poder pelo poder das hiper-estruturas e auto-suficiência de um super-homem, surgiram os hipertotalitarismos.
  • 9.  Agora o homem dispõem de tudo que necessita, ou não, não importa para que ou a custa de quem.  Agora o homem não precisa mais pensar por si, despender tanta energia com utopias impraticáveis e pouco úteis  Agora com o utilitarismo pragmático, a padronização e a homogeneização das massas, associadas à apatia e ao relativismo (pulverização de idéias), tem-se um controle inimaginável sobre as turbas.
  • 10. Eis os frutos... (sec. XX)  Pela conquista dos bens realizou-se as maiores guerras do planeta;  Pela impossibilidade de atender aos mais peculiares desejos consolidou-se as maiores disparidades culturais, econômicas e sociais já vistas;  Pela desesperada tentativa de reversão de um poder insano resultante da ganância desmedida e irresponsável, alicerçadas em falsos valores impostos pelo primeiro mundo ocidental, emergiu o terrorismo institucionalizado.
  • 11.  Porque os 3 Ps (de pecado?) podem se resumir no P de poder mesmo. A origem de tudo isso é tão-somente a soberba que sobrepõem mesmo a mais bem intencionada proposição dos maiores pensadores da modernidade  Aqueles que construíram grandes e interessantes sistemas filosóficos porém em cima de um grande equívoco: o materialismo. Tornaram-se armadilha fácil para as aves de rapina, os meliantes, os idólatras  Bem ao estilo daquela anjo caído que quis ser melhor que Deus, e então...
  • 12. Que tal retornarmos ao Deus dos verdadeiros valores de pensadores como Platão, Agostinho, Tomaz de Aquino?