O documento critica as três principais ideologias do materialismo moderno - marxismo, freudismo e nietzschismo - argumentando que suas raízes estão no poder, prazer e posse em vez de valores espirituais. Essas ideologias levaram a guerras, desigualdades e terrorismo no século 20 ao substituírem Deus por uma visão humanista baseada no poder e na vontade do homem.
2. O trio do grande equívoco
Desde a revolução francesa foram
arquitetados 3 grandes ideologias do
materialismo.
A primeira, precursora dos demais, vê em
tudo uma luta pela posse dos bens materiais.
Todas as forças opressoras e alienadoras,
políticas e religiosas, têm como verdadeira
meta o controle sobre os meios de produção.
Os problemas da humanidade seriam
resolvidos pela eliminação da elite burguesa
e ascensão do proletariado “padrão”, via luta
de classes.
4. Em seguida tiveram a brilhante idéia de que
as fontes dos males estava na repressão da
religião e das leis sobre a vontade do ego.
Era preciso desmistificá-las, para não reprimir
o Eros.
Afinal sujeito é uma ilusão e as relações
edipianas, o libido, são a verdadeira fonte de
motivação para a sobrevida.
6. Não satisfeitos, tiveram a iluminada idéia de
que as fontes dos males remontam às
origens da metafísica.
Era preciso desmistificar a concepção
mesma das leis morais e de qualquer
sistema ideológico sobre o querer do homem,
da vontade.
É preciso retornar as origens pré-socráticas,
inspiradas em Dionísio. Logos, espíritos ou
qualquer realidade imaterial são delírios da
sociedade para se manterem no poder. Afinal
o homem tudo pode por si próprio, a potência
da vontade há de prevalecer, além do bem e
do mal. Deus está morto.
8. O dogma de fé foi plagiado num dogma de auto-
suficiência mecânica e tecnicista Newton-cartesiana. E
assim, o séc. XIX preparou o terreno da ideologia
materialista para as grandes “feitos” do séc. seguinte:
Substituíram a realização do autoconhecimento interior
pela necessidade ilimitada de satisfação do bens
materiais. Surgiram as megacorporações
transnacionais e seus produtos de consumo em
massa
Substituíram a realização pessoal arduamente
conquistada a partir de um sentido de missão,
solidariedade e coesão familiar pelo poder do
superego, o narcisismo e o hedonismo. Surgiram as
megacorporações de comunicação e entretenimento;
Substituíram qualquer fonte externa de graça e poder
pelo poder das hiper-estruturas e auto-suficiência de
um super-homem, surgiram os hipertotalitarismos.
9. Agora o homem dispõem de tudo que
necessita, ou não, não importa para que ou a
custa de quem.
Agora o homem não precisa mais pensar por
si, despender tanta energia com utopias
impraticáveis e pouco úteis
Agora com o utilitarismo pragmático, a
padronização e a homogeneização das
massas, associadas à apatia e ao relativismo
(pulverização de idéias), tem-se um controle
inimaginável sobre as turbas.
10. Eis os frutos... (sec. XX)
Pela conquista dos bens realizou-se as
maiores guerras do planeta;
Pela impossibilidade de atender aos mais
peculiares desejos consolidou-se as maiores
disparidades culturais, econômicas e sociais
já vistas;
Pela desesperada tentativa de reversão de
um poder insano resultante da ganância
desmedida e irresponsável, alicerçadas em
falsos valores impostos pelo primeiro mundo
ocidental, emergiu o terrorismo
institucionalizado.
11. Porque os 3 Ps (de pecado?) podem se
resumir no P de poder mesmo. A origem de
tudo isso é tão-somente a soberba que
sobrepõem mesmo a mais bem intencionada
proposição dos maiores pensadores da
modernidade
Aqueles que construíram grandes e
interessantes sistemas filosóficos porém em
cima de um grande equívoco: o materialismo.
Tornaram-se armadilha fácil para as aves de
rapina, os meliantes, os idólatras
Bem ao estilo daquela anjo caído que quis
ser melhor que Deus,
e então...
12. Que tal retornarmos ao Deus dos
verdadeiros valores de
pensadores como
Platão,
Agostinho,
Tomaz de Aquino?