O documento discute a inclusão escolar de alunos com necessidades educacionais especiais. Aponta que a escola buscou uniformidade no passado, mas que uma escola para todos permanece como uma esperança. Discute a importância da conscientização da comunidade escolar e sociedade sobre a diversidade. Defende que todos os alunos, independente de condições, devem ter acesso à educação regular com apoio para promover a aprendizagem.
Inclusão escolar para alunos com necessidades especiais
1. Prof.ª Cristina Angélica A. de C. Mascaro
Pedagoga – Educação Especial - UERJ
Mestre em Educação pelo Programa de Pós- Graduação da UERJ
Doutoranda do Programa de Pós-Graduação da UERJ
3. A escola como instituição de educação formal,
pautou-se sempre pelo estabelecimento (ou no
mínimo, pela busca) de uniformidades.
[...] Enfim, uma verdadeira escola para todos até
agora permanece como uma esperança ou
utopia. (BAYER, 2010).
4.
5.
6. Porém...
Seria no mínimo, ingenuidade pensar nas transformação
das escolas em decorrência do estabelecimento de
diretrizes políticos-pedagógicas.
O caminho ainda é extenso, muito precisa ser feito em
termos de processos de conscientização da comunidade
escolar e também da sociedade (BEYER, 2010).
7. Todos os alunos, mesmo os que apresentam
condições que afetam diretamente a aprendizagem –
deficiência auditiva, visual, intelectual (ou mental);
dificuldades acentuadas de aprendizagem (dislexia,
TDAH, etc), transtornos globais do desenvolvimento
(autismo e outras síndromes), bem como altas
habilidades/superdotação -- devem ter a possibilidade
de estudar no ensino regular, com promoção de
aprendizagem.
8. Em nosso país, esta proposta vem sendo
implantada de forma lenta e gradual, por meio
da consolidação de bases legais.
Agora temos um foco: não é a pessoa com
deficiência ou outra condição atípica que
necessita adequar-se a sociedade. E, sim esta
que deve transformar-se para abarcar a
diversidade.
14. • O conceito de necessidade educacional especial está
relacionado a interação do aluno com a proposta ou
realidade educacional com a qual ele esteja inserido.
• O conceito de deficiência se reporta às condições
orgânicas do indivíduo, que podem resultar em uma
necessidade educacional especial, porém não
obrigatoriamente (GLAT & BLANCO, 2011).
15. A Política Nacional da Educação Especial na
Perspectiva da Educação Inclusiva (BRASIL, 2008)
especifica que a Educação Especial deverá se
organizar para orientar a criação de redes de apoio,
formação continuada e em serviço de professores,
tendo entre seus objetivos a transversalidade da
Educação Especial.
19. Parceria das escolas com a Universidade
Formação de Professores
Experiências bem sucedidas
Rede de Apoio para inclusão
20. Referências
BEYER, H. O. Inclusão e avaliação na escola: de alunos com
necessidades educacionais especiais. Porto Alegre: Mediação, 2010.
GLAT, R.(Org.) Educação Inclusiva: Cultura e Cotidiano Escolar. Rio
de Janeiro: 7 Letras, 2011.
Contatos:
cristinaangelicamascaro@gmail.com