O documento discute como as bibliotecas escolares podem se transformar em centros de conhecimento no século 21 ao mudar mentalidades, valorizar o papel do bibliotecário, e desenvolver estratégias de integração na escola para apoiar o ensino e aprendizagem.
1. Comentário 2009/2010
Olá, colega Emília:
Depois de ter passado a minha tarde de Sábado a consultar as várias tabelas dos colegas, pude
constatar o grande empenho e a preocupação de todos na elaboração de um trabalho de qualidade.
Penso que já estamos todos em fase de mudança.
Eu escolhi a última parte da grelha que acima reproduzo, com a qual concordo plenamente e
que irei comentar, tal como nos é pedido na 2ª tarefa.
Se nós quisermos de facto uma biblioteca do séc. XXI com altos padrões de modernidade,
transformando-a em “knowlege space, not information place”, privilegiando as “actions, not positions”,
“connections, not collestions”, “evidence, not advocacy”, teremos forçosamente que mudar
mentalidades e isso obrigatoriamente implica a valorização do papel do PB e da BE/CRE junto de toda
a comunidade escolar, passando, numa primeira instância, pelo reconhecimento da sua importância
pelos elementos da Direcção.
Mais do que transformar a informação em conhecimento, investir na formação para a leitura e
para as literacias, na criação/gestão de diversos recursos de informação em diferentes suportes …no
desenvolvimento de competências nos nossos alunos (empowers learners), de modo a que estes
possam ligar-se, interagir e utilizar a informação ao seu alcance na construção do seu próprio
conhecimento, o maior desafio que as bibliotecas atravessam, no meu entender, é conseguir
desenvolver estratégias de integração na escola, participar de forma activa no desenvolvimento
curricular, estabelecer a articulação com os vários departamentos curricular e fomentar o intercâmbio
entre bibliotecas, no caso de existir mais do que uma no Agrupamento.
Assim, só uma intervenção devidamente planeada e organizada no “terreno”, alicerçada num
trabalho de partilha, colaborativo e, posteriormente, procedendo à apresentação dos resultados
alcançados, poderão revelar o impacto da acção da BECRE no desenvolvimento do ensino –
aprendizagem (como por exemplo: os resultados obtidos nas provas de aferição) e contribuir para que
de facto seja a biblioteca será encarado como parceiro privilegiado na construção do conhecimento.
2. Comentário 2009/2010
Não podemos esquecer a necessidade da implementação do modelo de auto-avaliação que
mesmo com algumas imperfeições, baseada na “evidence-based practice” é fundamental para aferir
todo o trabalho desenvolvido e a partir deste traçar novos rumos, definir estratégias … de forma a
assegurar que se está no caminho certo, a caminho de uma biblioteca de sucesso, pois as exigências e os
desafios colocados ao PB, em consequência da evolução do paradigma digital, através da formação
contínua e/ou da aquisição de habilitações superiores na áreas das novas tecnologias e das bibliotecas
escolares, rapidamente serão satisfeitos, tornando-o no principal agente da mudança. “Ser prospectivo,
estar atento e ter uma postura de investigação e de aprendizagem” vão com toda a firmeza levar a
uma boa gestão, a uma prestação de serviços de qualidade e contribuir para “Preparing our students
today for tomorrow’s unknown world.” Estou convencida que nós também seremos capazes!
Maria da Conceição Pereira da Costa