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A biblioteca escolar para se efectivar como núcleo pedagógico da escola tem que
estar atenta às novas mutações do sistema de Ensino, e muito particularmente aos novos
conceitos de estudante, de aprendizagem e de literacia. Estes três novos conceitos
redefiniram os programas e a colecção que a biblioteca deve disponibilizar aos seus
utilizadores, bem como a actuação do professor bibliotecário. Nesta redefinição de
metas e objectivos da BE deve estar presente a ideia de que a Educação é um processo
adquirido e construído ao longo da vida e, para isso, os estudantes necessitam de
“aprender a aprender.
       Se o novo paradigma da educação coloca a tónica no estudante e nas suas
aprendizagens, os órgãos de chefia e pedagógicos, o professor bibliotecário e os
professores devem assumir a responsabilidade de integrar os princípios da
aprendizagem construtivista na escola. Esta cultura, se plenamente assumida, vai alterar
o tipo de trabalho desenvolvido pelo professor bibliotecário, bem como a concepção da
própria BE.
       Desde logo, o centro da BE deixa de ser o professor bibliotecário e passa a ser o
estudante que constrói a sua aprendizagem, pesquisando, confrontando diversas
perspectivas e sendo orientado. Neste sentido a biblioteca tem que aliar à palavra
sucesso a qualidade dos conhecimentos que disponibiliza, e para isso o professor
bibliotecário (P.B.) deverá juntar às suas atribuições técnicas tradicionais quatro
atributos: (i) o P.B. deve ser alguém que está atento (caregiver); (ii) deve ser um
“treinador” (coach); (iii) deve estabelecer relações (connector) e (iv) deve ser um
catalisador de mudanças (catalyst) (Stiplling: 1996).
       Inserida nesta nova visão de ensino e de biblioteca escolar do séc. XXI, as
ferramentas da Web 2.0 abrem perspectivas muito interessantes, quer ao processo de
ensino aprendizagem que o professor bibliotecário deve desenvolver com os estudantes,
quer a outras áreas da BE. Destas ferramentas destacamos a Wiki e o Prezi.
       Começamos pela Wiki. Esta ferramenta serve e adapta-se, perfeitamente, aos
pressupostos acima mencionadas da educação e do paradigma da BE. É uma plataforma
de trabalho colaborativo com imensas potencialidades ao nível da variedade de
publicação de recursos. Esta especificidade, aliada ao ambiente digital, confere-lhe um
conjunto de características muito benéficas e úteis quer para os estudantes, quer para os
outros actores que intervêm no processo de aprendizagem. Passamos a elencar algumas:
Proporciona um ambiente de trabalho diferente do formal, propiciando o
        trabalho dentro e fora da escola;
        Aproveita a apetência dos utilizadores para as novas tecnologias de
        informação;
        Permite criar no mesmo espaço uma teia de parcerias pertinentes que
        enriquecerão o projecto com novos pontos de vista e/ou informação
        especializada útil que criará valor acrescentado aos alunos.
        Neste ambiente, o PB será um “treinador” (coach) que orientará os estudantes
        mas também aprenderá com eles.
        Permite que o PB ajude os estudantes a estabelecer relações entre os conteúdos
        que vão sendo abordados, de uma forma rápida e automática. Este aspecto é
        extremamente importante para a aquisição e consolidação de conhecimento.
         Como gestor da plataforma, o PB gerirá as relações entre todos os
        intervenientes podendo orientar, de forma mais direccionada, todos aqueles que
        tiverem mais dificuldade num ou noutro aspecto.
        Os mais tímidos poderão participar de forma mais descomprometida e mais
        aberta neste ambiente digital.

       Portanto, ao trabalhar directamente com os estudantes numa plataforma digital
com estas características, o professor bibliotecário estabelece com eles relações
humanas e de trabalho ajudando-os pessoal e profissionalmente a encontrar
conhecimentos relevantes. Este atributo do P.B. é muito importante para criar empatias
e ambiente de qualidade nas organizações. Por outro lado, o professor bibliotecário, ao
trabalhar nestes moldes, estará criar uma cultura de aprendizagem na BE, ajudando os
estudantes quando estão confusos, com qualquer tipo de necessidade ou dificuldade, e
espicaçando-os quando estes ficam complacentes; torna-se então um guia que ensina e
corrige, um mediador, mas também um co-aprendiz (co-learner). Mas o professor
bibliotecário poderá posicionar-se como um líder que estabelece diversos tipos de
ligações: entre a pesquisa e o conhecimento; entre a BE e os alunos; entre os
conhecimentos e o real; entre a BE e os professores. A colaboração entre o professor
bibliotecário, os restantes professores e outros elementos, centrada na definição de
objectivos pedagógicos e na orientação dos estudantes, é fundamental para que se possa
disponibilizar aos alunos uma aprendizagem inteligente e, como vimos, a Wiki é uma
ferramenta Web com excelentes características para que este trabalho possa ser
desenvolvido.
       Concluímos, então, que o trabalho a partir da Wiki pode ser excelente
catalisador de mudança nos hábitos de trabalho dos alunos e um modo de a BE impor na
escola a qualidade do seu trabalho.
       Os benefícios que o Prezi pode trazer à BE são completamente distintos da
anterior ferramenta Web em análise.
       Por ser uma ferramenta destinada à apresentação, ligamos a utilidade do Prezi às
áreas da comunicação, divulgação e marketing. Ao proporcionar uma apresentação
muito interactiva que permite a estabelecer ligações entre imagem, vídeo, texto, entre
outros, pode ter a vantagem de prender a atenção dos espectadores/assembleia pela
novidade, e dar a imagem que a BE está na vanguarda da tecnologia (apesar de
sabermos que muitas organizações utilizam já a Web 3.0). Portanto, a interactividade, o
factor surpresa e a modernidade são as mais-valias que farão a nossa BE utilizar esta
ferramenta.

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As ferramentas da web 2.0 ao serviço dos estudantes e da be c.r.

  • 1. A biblioteca escolar para se efectivar como núcleo pedagógico da escola tem que estar atenta às novas mutações do sistema de Ensino, e muito particularmente aos novos conceitos de estudante, de aprendizagem e de literacia. Estes três novos conceitos redefiniram os programas e a colecção que a biblioteca deve disponibilizar aos seus utilizadores, bem como a actuação do professor bibliotecário. Nesta redefinição de metas e objectivos da BE deve estar presente a ideia de que a Educação é um processo adquirido e construído ao longo da vida e, para isso, os estudantes necessitam de “aprender a aprender. Se o novo paradigma da educação coloca a tónica no estudante e nas suas aprendizagens, os órgãos de chefia e pedagógicos, o professor bibliotecário e os professores devem assumir a responsabilidade de integrar os princípios da aprendizagem construtivista na escola. Esta cultura, se plenamente assumida, vai alterar o tipo de trabalho desenvolvido pelo professor bibliotecário, bem como a concepção da própria BE. Desde logo, o centro da BE deixa de ser o professor bibliotecário e passa a ser o estudante que constrói a sua aprendizagem, pesquisando, confrontando diversas perspectivas e sendo orientado. Neste sentido a biblioteca tem que aliar à palavra sucesso a qualidade dos conhecimentos que disponibiliza, e para isso o professor bibliotecário (P.B.) deverá juntar às suas atribuições técnicas tradicionais quatro atributos: (i) o P.B. deve ser alguém que está atento (caregiver); (ii) deve ser um “treinador” (coach); (iii) deve estabelecer relações (connector) e (iv) deve ser um catalisador de mudanças (catalyst) (Stiplling: 1996). Inserida nesta nova visão de ensino e de biblioteca escolar do séc. XXI, as ferramentas da Web 2.0 abrem perspectivas muito interessantes, quer ao processo de ensino aprendizagem que o professor bibliotecário deve desenvolver com os estudantes, quer a outras áreas da BE. Destas ferramentas destacamos a Wiki e o Prezi. Começamos pela Wiki. Esta ferramenta serve e adapta-se, perfeitamente, aos pressupostos acima mencionadas da educação e do paradigma da BE. É uma plataforma de trabalho colaborativo com imensas potencialidades ao nível da variedade de publicação de recursos. Esta especificidade, aliada ao ambiente digital, confere-lhe um conjunto de características muito benéficas e úteis quer para os estudantes, quer para os outros actores que intervêm no processo de aprendizagem. Passamos a elencar algumas:
  • 2. Proporciona um ambiente de trabalho diferente do formal, propiciando o trabalho dentro e fora da escola; Aproveita a apetência dos utilizadores para as novas tecnologias de informação; Permite criar no mesmo espaço uma teia de parcerias pertinentes que enriquecerão o projecto com novos pontos de vista e/ou informação especializada útil que criará valor acrescentado aos alunos. Neste ambiente, o PB será um “treinador” (coach) que orientará os estudantes mas também aprenderá com eles. Permite que o PB ajude os estudantes a estabelecer relações entre os conteúdos que vão sendo abordados, de uma forma rápida e automática. Este aspecto é extremamente importante para a aquisição e consolidação de conhecimento. Como gestor da plataforma, o PB gerirá as relações entre todos os intervenientes podendo orientar, de forma mais direccionada, todos aqueles que tiverem mais dificuldade num ou noutro aspecto. Os mais tímidos poderão participar de forma mais descomprometida e mais aberta neste ambiente digital. Portanto, ao trabalhar directamente com os estudantes numa plataforma digital com estas características, o professor bibliotecário estabelece com eles relações humanas e de trabalho ajudando-os pessoal e profissionalmente a encontrar conhecimentos relevantes. Este atributo do P.B. é muito importante para criar empatias e ambiente de qualidade nas organizações. Por outro lado, o professor bibliotecário, ao trabalhar nestes moldes, estará criar uma cultura de aprendizagem na BE, ajudando os estudantes quando estão confusos, com qualquer tipo de necessidade ou dificuldade, e espicaçando-os quando estes ficam complacentes; torna-se então um guia que ensina e corrige, um mediador, mas também um co-aprendiz (co-learner). Mas o professor bibliotecário poderá posicionar-se como um líder que estabelece diversos tipos de ligações: entre a pesquisa e o conhecimento; entre a BE e os alunos; entre os conhecimentos e o real; entre a BE e os professores. A colaboração entre o professor bibliotecário, os restantes professores e outros elementos, centrada na definição de objectivos pedagógicos e na orientação dos estudantes, é fundamental para que se possa disponibilizar aos alunos uma aprendizagem inteligente e, como vimos, a Wiki é uma
  • 3. ferramenta Web com excelentes características para que este trabalho possa ser desenvolvido. Concluímos, então, que o trabalho a partir da Wiki pode ser excelente catalisador de mudança nos hábitos de trabalho dos alunos e um modo de a BE impor na escola a qualidade do seu trabalho. Os benefícios que o Prezi pode trazer à BE são completamente distintos da anterior ferramenta Web em análise. Por ser uma ferramenta destinada à apresentação, ligamos a utilidade do Prezi às áreas da comunicação, divulgação e marketing. Ao proporcionar uma apresentação muito interactiva que permite a estabelecer ligações entre imagem, vídeo, texto, entre outros, pode ter a vantagem de prender a atenção dos espectadores/assembleia pela novidade, e dar a imagem que a BE está na vanguarda da tecnologia (apesar de sabermos que muitas organizações utilizam já a Web 3.0). Portanto, a interactividade, o factor surpresa e a modernidade são as mais-valias que farão a nossa BE utilizar esta ferramenta.