2. Grupo I
O crescimento das plantas depende da atividade fotossintética. Esta é
fortemente influenciada por vários fatores ambientais. Num determinado
habitat, a luz e a temperatura variam significativamente ao longo de um dia,
por conseguinte, a fotossíntese ocorre a uma taxa abaixo do seu valor
máximo durante parte do tempo.
Para reconhecer até que ponto os fatores ambientais influenciam a taxa
de fotossíntese, foi realizada uma experiência com plantas de sardinheira,
em diferentes condições experimentais. Nos doze ensaios realizados, foram
utilizados lotes de plantas com o mesmo grau de desenvolvimento,
submetidas a concentrações de dióxido de carbono e a temperaturas que
variaram de acordo com a Tabela I. Nestes ambientes, as condições de
humidade e de intensidade luminosa foram semelhantes e não limitantes.
As taxas de fotossíntese obtidas em cada ensaio permitiram traçar os
gráficos da Figura 1.
3. Tabela I – Condições
experimentais dos ensaios
realizados.
Figura 1- Os gráficos registam as
taxas de fotossíntese obtidas em
cada ensaio.
4. 1. A partir dos dados fornecidos indica o objetivo da experiência realizada.
Reconhecer até que ponto os fatores ambientais influenciam a taxa de
fotossíntese.
2.1. A análise dos resultados obtidos permite concluir
que as plantas do _____, submetidas a concentrações
normais de CO2, apresentam a maior taxa de
crescimento à temperatura de _____.
(A) lote 1 … 40 ºC
(B) lote 2 … 30 ºC
(C) lote 2 … 40 ºC
(D) lote 1 … 30 ºC
… submetidas a concentrações normais de CO2 lote 1
… a maior taxa de crescimento no lote 1 ocorre à
temperatura de 30 ºC.
(D) lote 1 … 30 ºC
5. 2.2 Para cada uma das situações experimentais apresentadas, a variável em
estudo é a…
(A) concentração de CO2.
(B) intensidade luminosa.
(C) temperatura.
(D) água.
… cada uma das situações experimentais apresentadas lote 1 e lote 2
Em cada um dos lotes varia …
… apenas a temperatura
… a concentração de CO2 mantem-se.
(C) temperatura.
6. 2.3. De acordo com os resultados da experiência, pode concluir-se que o
crescimento das plantas do lote 1 foi menor, porque…
(A) a quantidade de CO2 disponível era inferior à capacidade de assimilação
das plantas.
(B) as temperaturas utilizadas não foram as mais adequadas à realização da
fotossíntese.
(C) a intensidade luminosa não variou durante a realização da experiência.
(D) a água fornecida ao longo da experiência foi insuficiente.
Lote 1 – Concentração atmosférica de CO2
Menor concentração de CO2 do que no lote 2
Menor velocidade de assimilação de CO2 das
plantas
Menor taxa de fotossíntese
Menor produção de alimento pelas plantas
Menor crescimento das plantas
(A) a quantidade de CO2 disponível era inferior
à capacidade de assimilação das plantas.
7. 2.4. As taxas de fotossíntese registadas nos ensaios do lote 2 apresentam
variações que dependem…
(A) exclusivamente da temperatura.
(B) da intensidade da luz e da temperatura.
(C) exclusivamente do dióxido de carbono.
(D) da humidade e do dióxido de carbono.
no lote 2…
… a concentração de CO2 mantem-se.
… apenas varia a temperatura
(A) exclusivamente da temperatura.
8. 3. Submetidas a temperaturas com valores semelhantes, as plantas dos
lotes 1 e 2 apresentaram taxas de fotossíntese diferentes.
Justifica os resultados obtidos, tendo em conta as condições em que a
experiência foi realizada.
Resultados obtidos
Para o mesmo valor de temperatura,
a taxa de fotossíntese foi mais elevada
no lote 2 (atmosfera saturada em CO2).
Porquê? Justificação dos resultados…
Independentemente da
temperatura, quanto maior a
concentração de CO2, maior é a
velocidade com que a planta o assimila
e, consequentemente, maior é a taxa de
fotossíntese.
• Para cada valor de temperatura testado, foi mais elevada a taxa de
fotossíntese do lote de plantas sujeitas a uma atmosfera saturada em
CO2.
• Porque quando o CO2 está disponível em quantidades não limitantes
permite taxas de fotossíntese mais elevadas, independentemente dos
valores da temperatura.
9. Grupo II
As palmas forrageiras (Opuntia ficus-indica, Mill.), conhecidas por
Figueiras da Índia ou Figueiras do Inferno, são cultivadas no Nordeste
Brasileiro para matar a fome e a sede do gado, em tempos de seca; os seus
pequenos espinhos são engolidos pelos animais sem qualquer problema.
Na década de 1930, as palmas começaram a ser atacadas pelas
cochonilhas (insetos de apenas 1 mm de comprimento), servindo-lhes de
alimento. Contudo, grandes empresas de conservas de salsichas e de carnes
utilizavam as fêmeas destes pequenos insetos para fabricar corantes
utilizados nestas indústrias.
Mas, com a descoberta de corantes sintéticos, as cochonilhas perderam
a utilidade, passando a ser um problema para os agricultores uma vez que a
cochonilha reproduz-se muito rapidamente, matando as palmas.
Entretanto, alguns investigadores desenvolveram uma forma de combate
à cochonilha, utilizando joaninhas. Estas, introduzidas nas plantações de
palmas infetadas, combatem as cochonilhas com surpreendente
eficiência, comendo-as.
10. • As palmas são cultivadas para matar a fome e a sede do gado.
• As palmas começaram a ser atacadas pelas cochonilhas servindo-lhes de
alimento.
• Empresas de conservas utilizavam as fêmeas das cochonilhas para
fabricar corantes.
• Com a descoberta de corantes sintéticos, as cochonilhas passaram a ser
um problema para os agricultores, matando as palmas.
• Investigadores introduziram joaninhas nas plantações de palmas
infetadas para combater as cochonilhas, comendo-as.
a) o aumento da população de cochonilhas deveu-se à reprodução sem
controlo das suas fêmeas.
b) a introdução das joaninhas no ecossistema como predadoras da
cochonilha, permitiu um aumento da população de palmas.
c) o gado foi o mais beneficiado nesse ecossistema, com a substituição da
cochonilha pelos corantes sintéticos, na indústria.
d) a população de palmas, poderá ter atingido o equilíbrio desejado pelos
criadores de gado, graças à ação das joaninhas.
Apenas a c) é falsa.
(A) a), b) e d)
11. 2. A adaptação das palmas forrageiras ao seu ambiente é devida à presença
de…
(A) flores bastante garridas.
(B) caule ramificado.
(C) folhas carnudas.
(D) folhas reduzidas a espinhos.
As palmas forrageiras (Opuntia ficus-indica, Mill.), conhecidas por
Figueiras da Índia ou Figueiras do Inferno, são cultivadas no Nordeste
Brasileiro para matar a fome e a sede do gado, em tempos de seca; os
seus pequenos espinhos são engolidos pelos animais sem qualquer
problema.
Vivem em ambientes secos têm que reduzir a perda de água
(D) folhas reduzidas a espinhos.