Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Filmes e processamento aula 1
1. PORQUE IMAGEM É TUDO!
Prof. Magno Cavalheiro Faria.
Técnico em Radiologia Médica;
Tecnólogo em Radiologia (Universidade do Grande Rio)
Especializado em Tomografia Computadorizada (CENIB)
Especializado em Densitometria Óssea (UERJ)
Especializado em Proteção Radiológica (ESPJV – FIOCRUZ)
2. FILMES E PROCESSAMENTO
O filme radiográfico
Professor: Magno Cavalheiro Faria
PORQUE IMAGEM É TUDO!
3. A necessidade de um filme radiográfico
O uso de imagem através de
fotografia iniciou-se em 1860 a
1865 na guerra civil americana.
O seu uso era profissional.
A utilização da fotografia amadora
só começou no século XX.
4. A necessidade de um filme radiográfico
Com a descoberta do raios X, por
Wilhelm Conrad Röentgen em
1895, houve a necessidade de
encontrar uma “chapa” fotográfica
que fosse adequada para a
obtenção de imagem por meio de
raios X;
Em 1896 começou esta batalha e
em 1900 foi fabricado pela Kodak
o primeiro filme radiográfico mais
adequado para tomadas
radiográficas.
5. Câmara escura
É o ambiente ou sala apropriado em setor radiodiagnóstico para a
realização de processamento radiográfico de revelação da película
radiográfica exposta a radiação ionizante;
É um ambiente propício para tal realização e onde há ausência de luz
natural e com a presença de luz artificial de baixa luminosidade com
um comprimento de onda específico que não altera a imagem latente.
6. Localização da câmara escura
Deve ser localizada principalmente entre as salas de exame, visando
melhor acessibilidade dos profissionais, bem como seus deslocamentos
para otimização do serviço e diminuição de probabilidades de acidentes
com o profissional e com o material a ser revelado.
8. Área física da câmara escura
Existe uma resolução técnica para criação de projetos em
radiodiagnóstico, onde fica determinado especificamente o local
respectivo para cada função de um setor radiodiagnóstico. O nome
desta resolução é RDC 50.
O tamanho da área mínima é de 4m2.
Suas paredes, se adjacentes as salas de exame, onde existam I.O.E.
deverão ser blindadas, conforme determinações da Portaria 453/98.
Não é necessário o uso de tinta preta na câmara escura, pois o que
torna o ambiente escuro é a ausência de luz.
A porta da câmara escura deve possuir sistema de segurança.
14. Base do filme
BASE: Estrutura que dá sustentação ao material que será
sensibilizado. A Base de um filme deve possuir algumas
características físicas como:
• Boa estabilidade dimensional (resistente ao calor e a imersão em
químicos);
• Flexível (facilitar o manuseio);
• Adequada absorção de água, facilitando o processo de revelação;
Transparência azulada, pois a imagem é visualizada pela relação de
sombras que ficam configuradas a partir da iluminação colocada por trás
do filme;
15. Substrato do filme
SUBSTRATO: É uma camada adesiva, levando em consideração
que a base é de acetato celulósico ou de poliéster, sendo assim
uma substância muito lisa;
• Prende a base a emulsão.
16. Emulsão do filme
EMULSÃO: Componente de ativação no qual a imagem é formada. A emulsão de um
filme radiográfico é formada por cristais de brometo de prata misturados à gelatina que
os mantém em suas posições relativas;
• Aos microcristais de brometo de prata é adicionada uma pequena quantidade de
iodeto de prata (até 10%), para aumentar a sensibilidade;
• A gelatina é transparente, por isto transmite luz, e suficientemente porosa para
permitir que penetrem os compostos químicos durante a revelação até alcançar os
cristais de prata;
• A luz que atravessa uma camada de emulsão da película, pode atravessar a base
e sensibilizar a emulsão oposta, reduzindo a nitidez do filme. Este efeito é
denominado cruzamento ou cross-over.
17. Camada protetora do filme radiográfico
CAMADA PROTETORA: É uma camada de gelatina aderida a
emulsão.
• Protege a película de atritos;
• Protege a película contra arranhões.
18. Evitando o efeito anti-halo
É acrescentado a base do filme
radiográfico um corante (filtro), onde
o fóton que é o menor elemento da
luz, atravessar a base do filme
radiográfico, será absorvido pelo
corante acrescentado a base.
Desta forma o efeito cruzamento,
anti-halo, cross-over, borramento,
falta de nitidez é evitado.
19. Classificação do filme X espectro de luz
O filme radiográfico é classificado com relação a sua sensibilidade ao
espectro de luz em:
• Não cromatizado: Sensibilidade espectral limitada ao violeta e azul,
sendo a sensibilidade máxima ao azul;
• Cromatizado (ortocromático ou pancromático): Possui sensibilidade
espectral na faixa do verde-amarelo (ortocromático) e ao
infravermelho (pancromático). Alguns filmes radiográficos possuem
adição (adsorção) de corantes que estão sobre os haletos de prata
e sejam sensíveis e possam captar a luz dos écrans e transmiti-las
para o cristão que o recobrem.
20. Cuidados com os filmes radiográficos
ARMAZENAMENTO: Sempre na posição vertical, pois na horizontal
serão amassados, podendo ser danificados.
21. Cuidados com os filmes radiográficos
NÃO ACONSELHAVEL
NÃO FUNCIONAL
MAIS UTILIZADO
PORÉM, NÃO O MAIS
CORRETO
MAIS CORRETO
22. Iluminação da câmara escura
Devemos utilizar luminárias com filtros de cor âmbar ( alaranjados ),
com a potência da lâmpada não podendo ultrapassar a 15W.
• É recomendado pelos fabricantes de filme a potencia de 6,5 a 10W.
• A luminária deve ser posicionada a uma distância da superfície do
balcão de 120 cm.
24. Para pensar...
“ Somos tão responsáveis por sermos
inteligentes como de sermos estúpidos. Não
devemos nos orgulharmo-nos mais de uma
coisa do que corar pela outra.”
Paul Letaud