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Equipe: Fátima, Luciana e Valéria
*
Maio de 2014
*
*Nosso ponto de partida: compreensão da sexualidade
como uma dimensão humana inseparável:
*Abarca o corpo, cuidado, auto-estima, conhecimento de
si mesmo, higiene, prazer, desejos, sentimentos, afetos;
*Alegria, amor, felicidade na relação com o outro, é
querer bem o outro, conviver;
*Também os valores, normas e padrões sociais, mitos,
tabus construídos a partir do “sexo primordial”,
conforme Nunes (2002) .
“La educación sexual debe contribuir a la comprensión de
nuestros sentimientos. No solo los sentimientos amorosos sino
los de amistad, de compañerismo, de solidaridad, e incluso
aquellos más negativos de incomodidad, vergüenza repulsión o
rechazo. Debe ayudarnos a sentirnos cómodos en nuestra
relación con las demás personas y también con nosotros mismos,
nuestro cuerpo y nuestros sentimientos. La educación sexual
ayuda a desarrollar la capacidad de reconocer lo que sentimos,
cuándo estamos cómodos y cuándo no. Por eso, es parte de los
elementos protectores ante situaciones de abuso sexual,
coerción o violencia.”
(Programa de Educación Sexual/ANEP, 2012)
*
*Falamos em deficiência ou deficiências?
*Fatores orgânicos x fatores psicossociais.
*Como caracterizamos as deficiências?
*Física/motora, intelectual, sensorial
*Padrões de normalidade; preconceitos x diferença.
*Pessoas com deficiência têm mais dificuldade de
interação social » importância da família e da escola na
construção da sexualidade do sujeito com deficiência.
*
*Questões de gênero em relação à deficiência…
(machismo, por ex.)
*Pessoas com deficiência também sentem prazer,
também têm necessidade de contato, de afeto, de
prazer, amor, etc.
*Saber como lidar com as próprias limitações.
*
*1) pessoas com deficiência são assexuadas: não têm
sentimentos, pensamentos e necessidades sexuais;
*(2) pessoas com deficiência são hiperssexuadas: seus desejos
são incontroláveis e exacerbados;
*(3) pessoas com deficiência são pouco atraentes,
indesejáveis e incapazes para manter um relacionamento
amoroso e sexual;
*(4) pessoas com deficiência não conseguem usufruir o
sexo normal e têm disfunções sexuais relacionadas ao
desejo, à excitação e ao orgasmo;
*(5) a reprodução para pessoas com deficiência é sempre
problemática porque são pessoas estéreis, geram filhos com
deficiência ou não têm condições de cuidar deles. (Ribeiro &
Maia, 2010, p.159).
*
*O desejo sexual não é afetado pela deficiência, mas condiciona
parcialmente seu nível de funcionamento.
*Fator importante: imagem de si mesmo e auto-estima.
*Como as pessoas enxergam alguém com alguma deficiência.
*Estimular e capacitar para que possam tomar as próprias
decisões.
*Estimular a autonomia e a liberdade de escolha.
*Saber conversar de forma aberta e segura.
*
*A escola é também um espaço em que circulam informações e
saberes sobre a diferença, assim como os (re)produz e os
ensina pela relação educativa.
*Educação sexual é um direito de TODAS as pessoas.
*
*Educação sexual na escola deve estar voltada ao bem-estar,
à saúde, a uma visão positiva com relação ao corpo, à
segurança e a igualdade entre meninos e meninas,
respeitando a diferença que os constitui.
*É dever da escola promover a diversidade como riqueza
humana, evitando descriminação e estigmatização de
qualquer tipo, por meio de relações igualitárias e do
respeito mútuo.
*É também importante a escola trabalhar com as famílias e a
comunidade, como integrar as TIC no processo de ensino e
aprendizagem, de forma crítica, inclusive ao trabalhar
educação sexual e deficiências.
(Programa de Educación Sexual/ANEP, p. 30, 2012)
*
*Compreender e aceitar as diferenças.
*Todos têm os mesmos direitos, independentemente de qualquer
diferença.
*Compreender a noção de família(s).
*Compreender como nascem os bebês.
*Conhecer o corpo, sua anatomia e os aspectos vinculados à higiene.
*Compreender os aspectos que fazem parte da sexualidade, que ela
está presente em todas as pessoas e que não é algo sujo ou
vergonhoso.
*Compreender que algumas partes do corpo dizem respeito à
intimidade e devem ser guardadas ao espaço privado.
*Compreender que a autoerotização é uma forma saudável de
explorar e exercer a própria sexualidade.
*
*Compreender relações entre corpo, principais funções
anatômicas e sensações relacionadas à algumas de suas partes.
*Aprender a respeitar a igualdade de direitos entre homens e
mulheres.
*Compreender as relações sociais para além das familiares,
limites e diferenças entre cada tipo de relação.
*Conhecer e garantir o direito de decisão sobre seu corpo e
quando deseja ser tocado.
*Saber como prevenir uma gravidez.
*Aprender sobre as DSTs e como preveni-las.
*Compreender e respeitar as diferentes formas de viver a
sexualidade.
*Saber negociar e como pode conduzir uma relação amorosa.
(Programa de Educación Sexual/
ANEP, p. 30, 2012)
*
* A sexualidade de pessoas com deficiência. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=7C8ovwXvfpE Acesso em 16 maio 2014.
* MAIA, Ana Cláudia Bortolozzi; RIBEIRO, Paulo Rennes Marçal. Desfazendo mitos
para minimizar o preconceito sobre a sexualidade de pessoas com
deficiências. Rev. bras. educ. espec., Marília , v. 16, n. 2, Aug. 2010
. Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
65382010000200002&lng=en&nrm=iso>. access on 14 May 2014
* Maia, A. C. B. Sexualidade e deficiências. In: Maia, A. C. B. Maia, A. F. (org.).
Sexualidade e Infância. UNESP/Bauru: FC/CECEMCA: Brasília: MEC/SEF, 2005.
* Programa de Educação Sexual da ANEP - CODICEN. Es parte de la vida. UNFPA
Uruguay, UNICEF Uruguay, Naciones Unidas, 2011.
* Sexualidade da pessoa com deficiência. Disponível em:
http://www.deficiencia.no.comunidades.net/index.php?pagina=1043436994,
acesso em 13 maio 2014.

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Síntese sexualidade e deficiência

  • 1. Equipe: Fátima, Luciana e Valéria * Maio de 2014
  • 2. * *Nosso ponto de partida: compreensão da sexualidade como uma dimensão humana inseparável: *Abarca o corpo, cuidado, auto-estima, conhecimento de si mesmo, higiene, prazer, desejos, sentimentos, afetos; *Alegria, amor, felicidade na relação com o outro, é querer bem o outro, conviver; *Também os valores, normas e padrões sociais, mitos, tabus construídos a partir do “sexo primordial”, conforme Nunes (2002) .
  • 3. “La educación sexual debe contribuir a la comprensión de nuestros sentimientos. No solo los sentimientos amorosos sino los de amistad, de compañerismo, de solidaridad, e incluso aquellos más negativos de incomodidad, vergüenza repulsión o rechazo. Debe ayudarnos a sentirnos cómodos en nuestra relación con las demás personas y también con nosotros mismos, nuestro cuerpo y nuestros sentimientos. La educación sexual ayuda a desarrollar la capacidad de reconocer lo que sentimos, cuándo estamos cómodos y cuándo no. Por eso, es parte de los elementos protectores ante situaciones de abuso sexual, coerción o violencia.” (Programa de Educación Sexual/ANEP, 2012)
  • 4. * *Falamos em deficiência ou deficiências? *Fatores orgânicos x fatores psicossociais. *Como caracterizamos as deficiências? *Física/motora, intelectual, sensorial *Padrões de normalidade; preconceitos x diferença. *Pessoas com deficiência têm mais dificuldade de interação social » importância da família e da escola na construção da sexualidade do sujeito com deficiência.
  • 5. * *Questões de gênero em relação à deficiência… (machismo, por ex.) *Pessoas com deficiência também sentem prazer, também têm necessidade de contato, de afeto, de prazer, amor, etc. *Saber como lidar com as próprias limitações.
  • 6. * *1) pessoas com deficiência são assexuadas: não têm sentimentos, pensamentos e necessidades sexuais; *(2) pessoas com deficiência são hiperssexuadas: seus desejos são incontroláveis e exacerbados; *(3) pessoas com deficiência são pouco atraentes, indesejáveis e incapazes para manter um relacionamento amoroso e sexual; *(4) pessoas com deficiência não conseguem usufruir o sexo normal e têm disfunções sexuais relacionadas ao desejo, à excitação e ao orgasmo; *(5) a reprodução para pessoas com deficiência é sempre problemática porque são pessoas estéreis, geram filhos com deficiência ou não têm condições de cuidar deles. (Ribeiro & Maia, 2010, p.159).
  • 7. * *O desejo sexual não é afetado pela deficiência, mas condiciona parcialmente seu nível de funcionamento. *Fator importante: imagem de si mesmo e auto-estima. *Como as pessoas enxergam alguém com alguma deficiência. *Estimular e capacitar para que possam tomar as próprias decisões. *Estimular a autonomia e a liberdade de escolha. *Saber conversar de forma aberta e segura.
  • 8. * *A escola é também um espaço em que circulam informações e saberes sobre a diferença, assim como os (re)produz e os ensina pela relação educativa. *Educação sexual é um direito de TODAS as pessoas.
  • 9. * *Educação sexual na escola deve estar voltada ao bem-estar, à saúde, a uma visão positiva com relação ao corpo, à segurança e a igualdade entre meninos e meninas, respeitando a diferença que os constitui. *É dever da escola promover a diversidade como riqueza humana, evitando descriminação e estigmatização de qualquer tipo, por meio de relações igualitárias e do respeito mútuo. *É também importante a escola trabalhar com as famílias e a comunidade, como integrar as TIC no processo de ensino e aprendizagem, de forma crítica, inclusive ao trabalhar educação sexual e deficiências.
  • 10. (Programa de Educación Sexual/ANEP, p. 30, 2012)
  • 11. * *Compreender e aceitar as diferenças. *Todos têm os mesmos direitos, independentemente de qualquer diferença. *Compreender a noção de família(s). *Compreender como nascem os bebês. *Conhecer o corpo, sua anatomia e os aspectos vinculados à higiene. *Compreender os aspectos que fazem parte da sexualidade, que ela está presente em todas as pessoas e que não é algo sujo ou vergonhoso. *Compreender que algumas partes do corpo dizem respeito à intimidade e devem ser guardadas ao espaço privado. *Compreender que a autoerotização é uma forma saudável de explorar e exercer a própria sexualidade.
  • 12. * *Compreender relações entre corpo, principais funções anatômicas e sensações relacionadas à algumas de suas partes. *Aprender a respeitar a igualdade de direitos entre homens e mulheres. *Compreender as relações sociais para além das familiares, limites e diferenças entre cada tipo de relação. *Conhecer e garantir o direito de decisão sobre seu corpo e quando deseja ser tocado. *Saber como prevenir uma gravidez. *Aprender sobre as DSTs e como preveni-las. *Compreender e respeitar as diferentes formas de viver a sexualidade. *Saber negociar e como pode conduzir uma relação amorosa.
  • 13. (Programa de Educación Sexual/ ANEP, p. 30, 2012)
  • 14. * * A sexualidade de pessoas com deficiência. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=7C8ovwXvfpE Acesso em 16 maio 2014. * MAIA, Ana Cláudia Bortolozzi; RIBEIRO, Paulo Rennes Marçal. Desfazendo mitos para minimizar o preconceito sobre a sexualidade de pessoas com deficiências. Rev. bras. educ. espec., Marília , v. 16, n. 2, Aug. 2010 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413- 65382010000200002&lng=en&nrm=iso>. access on 14 May 2014 * Maia, A. C. B. Sexualidade e deficiências. In: Maia, A. C. B. Maia, A. F. (org.). Sexualidade e Infância. UNESP/Bauru: FC/CECEMCA: Brasília: MEC/SEF, 2005. * Programa de Educação Sexual da ANEP - CODICEN. Es parte de la vida. UNFPA Uruguay, UNICEF Uruguay, Naciones Unidas, 2011. * Sexualidade da pessoa com deficiência. Disponível em: http://www.deficiencia.no.comunidades.net/index.php?pagina=1043436994, acesso em 13 maio 2014.