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DIRE TR IZ E S P ARA OS P ROGRAM AS DE GO VE RNO M U NI CIP AIS - E L E I ÇÕ ES 2 01 2

      P OL ITI CA AGR AR IA E DE S E NVOL VIM E NTO R U RAL S U S TE NTÁVE L




          DIRETORIO ESTADUAL DO PARTIDO DOS
                        TRABALHADORES – PT




SECRETARIA ESTADUAL DE
    POLÍTICA AGRÁRIA – PT




                        Salvador, 13 de agosto de 2012


                                                                                         1
Prezados (as) Companheiros (as),



      A Secretaria Agrária Nacional do Partido dos Trabalhadores – PT organizou
as Diretrizes para os Programas de Governo Municipais relativas à política agrária e
o desenvolvimento sustentável. A intenção do Governo Federal é apresentar e
propor subsidiários aos candidatos (as) a vereadores e Prefeitos do Partido dos
Trabalhadores, nos municípios rurais do Brasil, na construção de seus Programas
de governo.

      Nesse sentido, a Secretaria Nacional de Políticas Agrárias do Partido dos
Trabalhadores elaborou uma Cartilha com as propostas das Diretrizes para os
Programas de Governos Municipais da política agrária e desenvolvimento rural
sustentável. Este documento é um subsidio para as nossas candidaturas petistas, a
fim de lograr êxito nas eleições municipais de 2012.

      Portanto, recomendamos os companheiros (as) consultar o site www.pt.org.br
ou www.pt.org.br/agraria para acessar cópias da cartilha. Por fim, segue em anexo o
resumo das principais orientações da Cartilha.




      Elisangêla Araujo
      Secretaria de Política Agrária Estadual-PT




                                                                                   2
1. O município é importante para a transformação do Brasil

   Os Diretórios Municipais, Macroregionais, candidatos a Prefeito, Vice Prefeito e
Vereador do Partido dos Trabalhadores ou de seus partidos aliados devem assumir
em seus espaços de atuação política uma das bandeiras históricas mais importantes
dos trabalhadores brasileiros, a defesa da reforma agrária e do desenvolvimento
socialmente inclusivo.

   Muitos dos problemas mais importantes das cidades, tais como a fome, a
miséria, o desemprego, a falta de moradia, a violência, a precariedade de serviços
públicos de educação e saúde e a falta de dinamismo da economia do Município têm
sua origem no tipo de desenvolvimento rural que historicamente o Brasil herdou da
época da Colônia e da escravatura: uma agricultura baseada no latifúndio, na
monocultura da exportação e na exploração predatória dos recursos naturais e do
trabalho rural.

   Frente a essa realidade, o Município não pode ficar inerte e colocar-se na
posição fatalista de que no Desenvolvimento Rural não há o que fazer, já que os
principais instrumentos de políticas estão nas mãos do Governo do Estado e do
Governo Federal.

   Muito pelo contrario, o Município, por estar mais próximo das populações rurais e
atuando dentro de sua competência, pode realmente FAZER A DIFERENÇA para
mudar o tipo de desenvolvimento Rural dominante no país.

   O Governo Lula criou muitos novos programas e abriu grandes possibilidades de
parcerias entre os municípios e o Governo Federal para o Desenvolvimento Rural
numa conjuntura que coincidem com uma alta geral dos preços dos alimentos, o
que, de um lado, reforça a necessidade de produzir mais alimentos e, por outro, a
oportunidade de inclusão econômica e social de pequenos produtores rurais, os
maiores responsáveis pela produção de alimentos para o consumo da população no
país.

   O Governo Dilma não só ampliou e aprofundou as possibilidades de parcerias
com os Municípios, mas colocou essa parceria como eixo de seu principal programa,
o programa Brasil Sem Miséria. Quase metade da meta das famílias que serão
beneficiadas é rurais.

                                                                                  3
O PT e seus aliados no governo dos Municípios pode mostrar que uma política
decidida de apoio ao Desenvolvimento Rural ambientalmente sustentável e
socialmente inclusivo poderá, além de resolver muitos problemas urbanos, contribuir
para o avanço da Reforma Agrária, para o fortalecimento da Agricultura Familiar e
para a construção de um novo modelo de desenvolvimento rural para o país.

   Erradicar a pobreza extrema e dinamizar a economia dos Municípios são hoje um
único desafio estratégico, tanto para o Poder Local quanto para a Nação. Esse
desafio passa necessariamente pelo enfretamento das questões rurais e por
comprometer Prefeitos e Vereadores com o Programa que já está sendo
desenvolvida pelo Governo Dilma, pelos Governos Estaduais e Municipais
administrados pelo PT.

   2. Quais são as diretrizes do Governo Dilma para a Política Agrária e para o
      Desenvolvimento Rural que os municípios devem assumir.

   O Governo Dilma assumiu como Diretrizes de seu Programa de Governo13
compromissos específicos para a Política Agrária e para o Desenvolvimento Rural.
Ressaltando que devem ser levados em contas características próprias de cada
Município no estabelecimento das prioridades e compromissos, essas13 diretrizes
podem, no entanto, ser adaptadas como um guia para as Diretrizes para os
Programas de Governo Municipal.

   1. Valorizar o rural como espaço de desenvolvimento e qualidade de vida para
      todos brasileiros e brasileiras.
   2. Apoiar a reforma agrária como política fundamental para o desenvolvimento
      socioeconômico e ambientalmente sustentável do país
   3. Fortalecer agricultura familiar e ampliar a produção de alimentos
   4. Promover o direito humano à alimentação o acesso a direitos e políticas
      públicas no meio rural
   5. Apoiar o desenvolvimento dos assentamentos como espaço de qualidade de
      vida e forma de dinamizar as economias locais e regionais
   6. Promover a autonomia econômica, social e política das mulheres e acesso
      igualitário às políticas públicas.
   7. Criar uma política para juventude rural



                                                                                 4
8. Promover o desenvolvimento sustentável na agricultura familiar e garantir
      tratamento diferenciado na regularização ambiental
   9. Fortalecer e ampliar o cooperativismo da agricultura familiar
   10. Planejar e promover o zoneamento das atividades agropecuárias no
      município conforme os objetivos estratégicos do desenvolvimento rural
      sustentável e socialmente incluso
   11. Apoiar o uso de novas tecnologias sustentáveis e agroecológicas e estimular
      sua doação pela agricultura familiar
   12. Promover a criação de empregos com salários e condições de trabalho
      decentes no campo
   13. Apoiar a agregação de valor, a diversificação e a ampliação da produção de
      alimentos da agricultura familiar, visando à segurança alimentar e ampliando
      suas exportações.


   3. Como o Município pode aproveitar o potencial da parceria com o
      Governo Dilma

   Nos      últimos   anos,    o   Governo   Lula    e     o    Governo   Dilma   ampliaram
significativamente     os     programas   voltados       para   o   desenvolvimento   rural,
multiplicando as possibilidades de parceria com os Governos municipais e,
principalmente, os recursos disponíveis.

   4. Programa BRASIL SEM MISÉRIA (no Campo) – MDS/MDA

   A miséria tem as caras e necessidades diferentes conforme a região. A realidade
no campo é uma, na cidade é outra bem diferente. Por isso, o Brasil Sem Miséria
terá ações nacionais e regionais, baseadas em três eixos: renda, inclusão e serviços
públicos.

   No campo, o objetivo central será aumentar a produção dos agricultores. Na
cidade, qualificar mão de obra e identificar oportunidade de emprego para os mais
pobres.

   Algumas das principais estratégias do Brasil Sem Miséria no meio rural são:

   a) Assistência técnica;
   b) Fomento, Sementes e acesso a tecnologias;


                                                                                          5
c) Programa Água para Todos;
     d) Acesso aos mercados/Programa de Aquisição de Alimentos (PAA)
     e) Busca Ativa.


     4 .1 .   Reforma Agrária – MDA/INCRA

     O INCRA vem conseguindo fazer avançar a Reforma Agrária com a implantação
de novos assentamentos e maior apoio às famílias assentadas por meio de
programas de habitação, infraestrutura de estradas, energia elétrica, abastecimento
de       água,    saneamento,     associativismo,    diversificação      da   produção,
agroindustrialização, comercialização, programas de educação e capacitação,
assistência técnica, entre outros.

     4 .2 .   Credito Rural – PRONAF – MDA/SAF

     O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) vem
sendo ampliado ano a ano, chegando ao valor de R$ 18 bilhões em creditos para
safra 2012/2013. Trata-se de um programa de grande alcance, com abrangência em
todo o território nacional e cerca de 2 milhoes de famílias inseridas.




     4 .3 .   Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) – MDA/MDS e CONAB

     O Programa de Aquisição de Alimentos é uma das ações lançadas no âmbito do
Fome Zero, cujo objetivo é garantir o acesso aos alimentos em quantidade,
qualidade e regularidade necessárias às populações em situação de insegurança
alimentar e nutricional e promover a inclusão social no campo por meio do
fortalecimento da agricultura familiar.

     4 .4 .   Programa Nacional de Alimentação Escolar – Exigências de
              aquisição de 30% dos recursos do FNDE em alimentos da Agricultura
              Familiar-MDS/MEC

     A Lei Federal nº 11.947 de 16 de junho de 2209 está revolucionando as relações
entre os Municípios e o Desenvolvimento Rural no Brasil. Ela determina que, no
mínimo 30% do total dos recursos repassados pelo FNDE aos Municípios devem ser
utilizados para aquisição de gêneros alimentícios da Agricultura Familiar.



                                                                                      6
4 .5 .   Programa Nacional de Apoio aos Territórios rurais – MDA/SDT

   O Programa de Desenvolvimento Territorial tem como objetivo promover o
planejamento, a implementação e autogestão do processo de desenvolvimento
sustentável dos territórios rurais e o fortalecimento e dinamização da sua economia.

   Os territórios rurais foram priorizados em função dos critérios de identidade, de
menores índices de desenvolvimento humano e maior concentração de agricultores
familiares.

   4 .6 .   Programa Territórios da Cidadania – Governo Federal

   É uma estratégia do Governo Federal que tem na sua fundamentação a
articulação de políticas públicas em regiões rurais carentes, essencialmente
priorizadas por meio dos territórios de identidade que já são objeto de trabalho do
Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), através SDT/MDA. Seu objetivo é o
desenvolvimento sustentável e garantia de direitos sociais voltadas às regiões do
pais que mais precisam, com objetivo de estimular o desenvolvimento econômico e
universalizar os programas básicos de cidadania.

   4 .7 .   Programa Minha Casa Minha Vida (no Campo)

   O Programa Nacional de Habitação Rural – PNHR vem promovendo inúmeras
inovações no que concerne a qualificação das moradias rurais, como uma vertente
do Minha Casa Minha Vida. Historicamente, o agricultor familiar dispunha de
recursos para construção de estruturas de produção, como galpões, galinheiros,
currais, mas nunca teve acesso a credito facilitado para a casa própria.

   4 .8 .   Programa Luz para Todos

   O mapa de exclusão elétrica no país revela que as famílias sem acesso à
energia estão majoritariamente nas localidades de menor índice de Desenvolvimento
Humano e nas famílias de baixa renda. Cerca de 90% destas famílias têm renda
inferior a três salários – mínimos e 80% estão no meio rural.

   O Governo Federal lançou em novembro de 2003 o desafio de acabar com a
exclusão elétrica no país. É o Programa LUZ PARA TODOS, que tem a meta de
levar energia elétrica para as localidades mais remotas do país. O programa é
coordenado pelo Ministro de Minas e Energia, operacionalizado pela Eletrobrás e

                                                                                       7
executado pelas concessionárias de energia elétrica e cooperativas de eletrificação
rural.

   4 .9 .   Rede Brasil Rural

   Historicamente um dos grandes limites vivenciados pela agricultura familiar no
Brasil era relacionado aos mercados e a comercialização da produção agropecuária.
Dominados pelos atravessadores ou concentrados em grandes atacadistas e
industriários, a comercialização da produção agropecuária não era realizada com
autonomia ou de forma emancipada pelos agricultores familiares e caracteriza-se,
em grande medida, pela perecarização nos acordos estabelecidos.

   A partir de 2003 inicia-se um ciclo de estruturação de uma política de
comercialização da produção familiar, baseada nas compras públicas e inserção nos
mercados.

   4.10. Plano Safra da Agricultura Familiar 2012/2013

   O Plano Safra da Agricultura Familiar é um conjunto de políticas agrícolas e
agrárias que se articulam, e representam as principais inovações para a agricultura
familiar. Anualmente, o Plano Safra é anunciado pela Presidenta da Republica e
pelo Ministro do Desenvolvimento Agrário.

   4.11. Quais são as iniciativas e ações que os municípios podem realizar no
            desenvolvimento rural

   As administrações municipais têm amplas possibilidades de estabeleceram um
novo direcionamento às políticas de desenvolvimento rural e de fortalecimento da
integração urbano-rural, aqui vão algumas sugestões:

         Criar órgão municipal para agricultura, meio ambiente e abastecimento
         alimentar.
         Definir zonas de: interesse histórico cultural, desenvolvimento da agricultura
         familiar, preservação ambiental, atividades de turismo e lazer, limitar o
         crescimento das monoculturas, proteger as comunidades tradicionais e suas
         culturas e território, fortalecer o papel dos Conselhos Municipais, estimular e
         apoiar o associativismo e o cooperativismo, apoiar a implantação e o
         desenvolvimento dos assentamentos rurais,

                                                                                      8
Criar programas de conservação de estradas e pontes rurais.
Investir na construção de melhorias de equipamentos públicos.
Adequar à gestão demarcados varejões e feiras.
Instituir feiras de produtores, de produtores, de produtos orgânicos e
artesanais.
Definir cardápio e as normas para os editais de compra de alimentos de modo
a favorecer a participação de produtores e fornecedores locais.
Aproveitar os mecanismos existentes para aquisição de alimentos da
agricultura   familiar,   instituindo   amplos       programas    de   compras
governamentais.
Apoiar o acesso ao credito e as negociações de dividas dos pequenos
produtores rurais.
Apoiar a instalação de agroindustriais artesanais.
Aprimorar os serviços de inspeção de vigilância sanitária – estabelecer
convênios com órgãos federais (Sistema Unificado de Atenção à Sanidade
Agropecuária –SUAS) e estaduais.
Aproveitar todas as possibilidades de parcerias com outras instancias de
governo.
Apoiar as iniciativas populares nas suas demandas e garantir os espaços de
dialogo e negociação de suas demandas.
Elaborar um “Plano Safra municipal” com diretrizes e acordos firmados com
os movimentos sociais.
Criação de um Banco Municipal de Sementes de Cultivares Agrícolas e
espécies arbóreas.
Subsídio à adequação Ambiental para agricultura familiar nos municípios –
favorecendo a adequação à legislação ambiental para as famílias da
agricultura familiar dos municípios e promovendo a organização do CAR –
Cadastro Ambiental Rural nos municípios.
Licenciamento Ambiental Municipalizado;
Criação de Agenda 21 municipal, ou por Bairros, Comunidades etc.
Organização Municipal para Implantação da Política Nacional de Resíduos
sólidos.



                                                                             9
Sites de pesquisa e informações
Federação Nacional dos Trabalhadores/as na Agricultura Familiar

www.fetraf.org.br

Portal do Governo Federal

WWW.brasil.gov.br

Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária

www.incra.gov.br

Ministério do Desenvolvimento Agrário

WWW.mda,gov.br

Secretaria Agrária Nacional do PT

www.pt.org.br/agraria

e-mail:agraria@pt.org.br

Partido dos Trabalhadores PT

www.pt.org.br




                                                                  10

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Diretrizes setorial agrário - resumo

  • 1. DIRE TR IZ E S P ARA OS P ROGRAM AS DE GO VE RNO M U NI CIP AIS - E L E I ÇÕ ES 2 01 2 P OL ITI CA AGR AR IA E DE S E NVOL VIM E NTO R U RAL S U S TE NTÁVE L DIRETORIO ESTADUAL DO PARTIDO DOS TRABALHADORES – PT SECRETARIA ESTADUAL DE POLÍTICA AGRÁRIA – PT Salvador, 13 de agosto de 2012 1
  • 2. Prezados (as) Companheiros (as), A Secretaria Agrária Nacional do Partido dos Trabalhadores – PT organizou as Diretrizes para os Programas de Governo Municipais relativas à política agrária e o desenvolvimento sustentável. A intenção do Governo Federal é apresentar e propor subsidiários aos candidatos (as) a vereadores e Prefeitos do Partido dos Trabalhadores, nos municípios rurais do Brasil, na construção de seus Programas de governo. Nesse sentido, a Secretaria Nacional de Políticas Agrárias do Partido dos Trabalhadores elaborou uma Cartilha com as propostas das Diretrizes para os Programas de Governos Municipais da política agrária e desenvolvimento rural sustentável. Este documento é um subsidio para as nossas candidaturas petistas, a fim de lograr êxito nas eleições municipais de 2012. Portanto, recomendamos os companheiros (as) consultar o site www.pt.org.br ou www.pt.org.br/agraria para acessar cópias da cartilha. Por fim, segue em anexo o resumo das principais orientações da Cartilha. Elisangêla Araujo Secretaria de Política Agrária Estadual-PT 2
  • 3. 1. O município é importante para a transformação do Brasil Os Diretórios Municipais, Macroregionais, candidatos a Prefeito, Vice Prefeito e Vereador do Partido dos Trabalhadores ou de seus partidos aliados devem assumir em seus espaços de atuação política uma das bandeiras históricas mais importantes dos trabalhadores brasileiros, a defesa da reforma agrária e do desenvolvimento socialmente inclusivo. Muitos dos problemas mais importantes das cidades, tais como a fome, a miséria, o desemprego, a falta de moradia, a violência, a precariedade de serviços públicos de educação e saúde e a falta de dinamismo da economia do Município têm sua origem no tipo de desenvolvimento rural que historicamente o Brasil herdou da época da Colônia e da escravatura: uma agricultura baseada no latifúndio, na monocultura da exportação e na exploração predatória dos recursos naturais e do trabalho rural. Frente a essa realidade, o Município não pode ficar inerte e colocar-se na posição fatalista de que no Desenvolvimento Rural não há o que fazer, já que os principais instrumentos de políticas estão nas mãos do Governo do Estado e do Governo Federal. Muito pelo contrario, o Município, por estar mais próximo das populações rurais e atuando dentro de sua competência, pode realmente FAZER A DIFERENÇA para mudar o tipo de desenvolvimento Rural dominante no país. O Governo Lula criou muitos novos programas e abriu grandes possibilidades de parcerias entre os municípios e o Governo Federal para o Desenvolvimento Rural numa conjuntura que coincidem com uma alta geral dos preços dos alimentos, o que, de um lado, reforça a necessidade de produzir mais alimentos e, por outro, a oportunidade de inclusão econômica e social de pequenos produtores rurais, os maiores responsáveis pela produção de alimentos para o consumo da população no país. O Governo Dilma não só ampliou e aprofundou as possibilidades de parcerias com os Municípios, mas colocou essa parceria como eixo de seu principal programa, o programa Brasil Sem Miséria. Quase metade da meta das famílias que serão beneficiadas é rurais. 3
  • 4. O PT e seus aliados no governo dos Municípios pode mostrar que uma política decidida de apoio ao Desenvolvimento Rural ambientalmente sustentável e socialmente inclusivo poderá, além de resolver muitos problemas urbanos, contribuir para o avanço da Reforma Agrária, para o fortalecimento da Agricultura Familiar e para a construção de um novo modelo de desenvolvimento rural para o país. Erradicar a pobreza extrema e dinamizar a economia dos Municípios são hoje um único desafio estratégico, tanto para o Poder Local quanto para a Nação. Esse desafio passa necessariamente pelo enfretamento das questões rurais e por comprometer Prefeitos e Vereadores com o Programa que já está sendo desenvolvida pelo Governo Dilma, pelos Governos Estaduais e Municipais administrados pelo PT. 2. Quais são as diretrizes do Governo Dilma para a Política Agrária e para o Desenvolvimento Rural que os municípios devem assumir. O Governo Dilma assumiu como Diretrizes de seu Programa de Governo13 compromissos específicos para a Política Agrária e para o Desenvolvimento Rural. Ressaltando que devem ser levados em contas características próprias de cada Município no estabelecimento das prioridades e compromissos, essas13 diretrizes podem, no entanto, ser adaptadas como um guia para as Diretrizes para os Programas de Governo Municipal. 1. Valorizar o rural como espaço de desenvolvimento e qualidade de vida para todos brasileiros e brasileiras. 2. Apoiar a reforma agrária como política fundamental para o desenvolvimento socioeconômico e ambientalmente sustentável do país 3. Fortalecer agricultura familiar e ampliar a produção de alimentos 4. Promover o direito humano à alimentação o acesso a direitos e políticas públicas no meio rural 5. Apoiar o desenvolvimento dos assentamentos como espaço de qualidade de vida e forma de dinamizar as economias locais e regionais 6. Promover a autonomia econômica, social e política das mulheres e acesso igualitário às políticas públicas. 7. Criar uma política para juventude rural 4
  • 5. 8. Promover o desenvolvimento sustentável na agricultura familiar e garantir tratamento diferenciado na regularização ambiental 9. Fortalecer e ampliar o cooperativismo da agricultura familiar 10. Planejar e promover o zoneamento das atividades agropecuárias no município conforme os objetivos estratégicos do desenvolvimento rural sustentável e socialmente incluso 11. Apoiar o uso de novas tecnologias sustentáveis e agroecológicas e estimular sua doação pela agricultura familiar 12. Promover a criação de empregos com salários e condições de trabalho decentes no campo 13. Apoiar a agregação de valor, a diversificação e a ampliação da produção de alimentos da agricultura familiar, visando à segurança alimentar e ampliando suas exportações. 3. Como o Município pode aproveitar o potencial da parceria com o Governo Dilma Nos últimos anos, o Governo Lula e o Governo Dilma ampliaram significativamente os programas voltados para o desenvolvimento rural, multiplicando as possibilidades de parceria com os Governos municipais e, principalmente, os recursos disponíveis. 4. Programa BRASIL SEM MISÉRIA (no Campo) – MDS/MDA A miséria tem as caras e necessidades diferentes conforme a região. A realidade no campo é uma, na cidade é outra bem diferente. Por isso, o Brasil Sem Miséria terá ações nacionais e regionais, baseadas em três eixos: renda, inclusão e serviços públicos. No campo, o objetivo central será aumentar a produção dos agricultores. Na cidade, qualificar mão de obra e identificar oportunidade de emprego para os mais pobres. Algumas das principais estratégias do Brasil Sem Miséria no meio rural são: a) Assistência técnica; b) Fomento, Sementes e acesso a tecnologias; 5
  • 6. c) Programa Água para Todos; d) Acesso aos mercados/Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e) Busca Ativa. 4 .1 . Reforma Agrária – MDA/INCRA O INCRA vem conseguindo fazer avançar a Reforma Agrária com a implantação de novos assentamentos e maior apoio às famílias assentadas por meio de programas de habitação, infraestrutura de estradas, energia elétrica, abastecimento de água, saneamento, associativismo, diversificação da produção, agroindustrialização, comercialização, programas de educação e capacitação, assistência técnica, entre outros. 4 .2 . Credito Rural – PRONAF – MDA/SAF O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) vem sendo ampliado ano a ano, chegando ao valor de R$ 18 bilhões em creditos para safra 2012/2013. Trata-se de um programa de grande alcance, com abrangência em todo o território nacional e cerca de 2 milhoes de famílias inseridas. 4 .3 . Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) – MDA/MDS e CONAB O Programa de Aquisição de Alimentos é uma das ações lançadas no âmbito do Fome Zero, cujo objetivo é garantir o acesso aos alimentos em quantidade, qualidade e regularidade necessárias às populações em situação de insegurança alimentar e nutricional e promover a inclusão social no campo por meio do fortalecimento da agricultura familiar. 4 .4 . Programa Nacional de Alimentação Escolar – Exigências de aquisição de 30% dos recursos do FNDE em alimentos da Agricultura Familiar-MDS/MEC A Lei Federal nº 11.947 de 16 de junho de 2209 está revolucionando as relações entre os Municípios e o Desenvolvimento Rural no Brasil. Ela determina que, no mínimo 30% do total dos recursos repassados pelo FNDE aos Municípios devem ser utilizados para aquisição de gêneros alimentícios da Agricultura Familiar. 6
  • 7. 4 .5 . Programa Nacional de Apoio aos Territórios rurais – MDA/SDT O Programa de Desenvolvimento Territorial tem como objetivo promover o planejamento, a implementação e autogestão do processo de desenvolvimento sustentável dos territórios rurais e o fortalecimento e dinamização da sua economia. Os territórios rurais foram priorizados em função dos critérios de identidade, de menores índices de desenvolvimento humano e maior concentração de agricultores familiares. 4 .6 . Programa Territórios da Cidadania – Governo Federal É uma estratégia do Governo Federal que tem na sua fundamentação a articulação de políticas públicas em regiões rurais carentes, essencialmente priorizadas por meio dos territórios de identidade que já são objeto de trabalho do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), através SDT/MDA. Seu objetivo é o desenvolvimento sustentável e garantia de direitos sociais voltadas às regiões do pais que mais precisam, com objetivo de estimular o desenvolvimento econômico e universalizar os programas básicos de cidadania. 4 .7 . Programa Minha Casa Minha Vida (no Campo) O Programa Nacional de Habitação Rural – PNHR vem promovendo inúmeras inovações no que concerne a qualificação das moradias rurais, como uma vertente do Minha Casa Minha Vida. Historicamente, o agricultor familiar dispunha de recursos para construção de estruturas de produção, como galpões, galinheiros, currais, mas nunca teve acesso a credito facilitado para a casa própria. 4 .8 . Programa Luz para Todos O mapa de exclusão elétrica no país revela que as famílias sem acesso à energia estão majoritariamente nas localidades de menor índice de Desenvolvimento Humano e nas famílias de baixa renda. Cerca de 90% destas famílias têm renda inferior a três salários – mínimos e 80% estão no meio rural. O Governo Federal lançou em novembro de 2003 o desafio de acabar com a exclusão elétrica no país. É o Programa LUZ PARA TODOS, que tem a meta de levar energia elétrica para as localidades mais remotas do país. O programa é coordenado pelo Ministro de Minas e Energia, operacionalizado pela Eletrobrás e 7
  • 8. executado pelas concessionárias de energia elétrica e cooperativas de eletrificação rural. 4 .9 . Rede Brasil Rural Historicamente um dos grandes limites vivenciados pela agricultura familiar no Brasil era relacionado aos mercados e a comercialização da produção agropecuária. Dominados pelos atravessadores ou concentrados em grandes atacadistas e industriários, a comercialização da produção agropecuária não era realizada com autonomia ou de forma emancipada pelos agricultores familiares e caracteriza-se, em grande medida, pela perecarização nos acordos estabelecidos. A partir de 2003 inicia-se um ciclo de estruturação de uma política de comercialização da produção familiar, baseada nas compras públicas e inserção nos mercados. 4.10. Plano Safra da Agricultura Familiar 2012/2013 O Plano Safra da Agricultura Familiar é um conjunto de políticas agrícolas e agrárias que se articulam, e representam as principais inovações para a agricultura familiar. Anualmente, o Plano Safra é anunciado pela Presidenta da Republica e pelo Ministro do Desenvolvimento Agrário. 4.11. Quais são as iniciativas e ações que os municípios podem realizar no desenvolvimento rural As administrações municipais têm amplas possibilidades de estabeleceram um novo direcionamento às políticas de desenvolvimento rural e de fortalecimento da integração urbano-rural, aqui vão algumas sugestões: Criar órgão municipal para agricultura, meio ambiente e abastecimento alimentar. Definir zonas de: interesse histórico cultural, desenvolvimento da agricultura familiar, preservação ambiental, atividades de turismo e lazer, limitar o crescimento das monoculturas, proteger as comunidades tradicionais e suas culturas e território, fortalecer o papel dos Conselhos Municipais, estimular e apoiar o associativismo e o cooperativismo, apoiar a implantação e o desenvolvimento dos assentamentos rurais, 8
  • 9. Criar programas de conservação de estradas e pontes rurais. Investir na construção de melhorias de equipamentos públicos. Adequar à gestão demarcados varejões e feiras. Instituir feiras de produtores, de produtores, de produtos orgânicos e artesanais. Definir cardápio e as normas para os editais de compra de alimentos de modo a favorecer a participação de produtores e fornecedores locais. Aproveitar os mecanismos existentes para aquisição de alimentos da agricultura familiar, instituindo amplos programas de compras governamentais. Apoiar o acesso ao credito e as negociações de dividas dos pequenos produtores rurais. Apoiar a instalação de agroindustriais artesanais. Aprimorar os serviços de inspeção de vigilância sanitária – estabelecer convênios com órgãos federais (Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária –SUAS) e estaduais. Aproveitar todas as possibilidades de parcerias com outras instancias de governo. Apoiar as iniciativas populares nas suas demandas e garantir os espaços de dialogo e negociação de suas demandas. Elaborar um “Plano Safra municipal” com diretrizes e acordos firmados com os movimentos sociais. Criação de um Banco Municipal de Sementes de Cultivares Agrícolas e espécies arbóreas. Subsídio à adequação Ambiental para agricultura familiar nos municípios – favorecendo a adequação à legislação ambiental para as famílias da agricultura familiar dos municípios e promovendo a organização do CAR – Cadastro Ambiental Rural nos municípios. Licenciamento Ambiental Municipalizado; Criação de Agenda 21 municipal, ou por Bairros, Comunidades etc. Organização Municipal para Implantação da Política Nacional de Resíduos sólidos. 9
  • 10. Sites de pesquisa e informações Federação Nacional dos Trabalhadores/as na Agricultura Familiar www.fetraf.org.br Portal do Governo Federal WWW.brasil.gov.br Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária www.incra.gov.br Ministério do Desenvolvimento Agrário WWW.mda,gov.br Secretaria Agrária Nacional do PT www.pt.org.br/agraria e-mail:agraria@pt.org.br Partido dos Trabalhadores PT www.pt.org.br 10