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ROBÓTICA
                            Cinemática Direta
                             Parâmetros D-H




Lucélio de Oliveira Lemos
Sistemas de Referência
             e
Transformação de Coordenadas
Transformação Homogênea
       Um ponto V no espaço pode ser representado em coordenadas
homogêneas por,

                   x
                   y
          V
                   z
                  w
onde

        x               y                  z
              v1 ,            v2 ,             v3
        w               w                  w
e w é o fator de escala real e não nulo.
Translação

        É Possível transladar um ponto u nas
direções X, Y, e Z ou em uma direção arbitrária, a
partir da aplicação da relação
     v=T.u


com a relação
                                   1 0 0 x0
                                   0 1 0 y0
     T   trans(x 0 , y 0 , z 0 )
                                   0 0 1 z0
                                   0 0 0   1
Exemplo 1
      Considere a transformação homogênea
             1 0 0 1                        1
             0 1 0 0                        0
      T                     e o ponto   u
             0 0 1 0                        0
             0 0 0 1                        1


    A transformação homogênea T, transforma
o ponto u em um ponto v,
              1 0 0 1   1    2
              0 1 0 0   0    0
v = T. u =
              0 0 1 0   0    0
              0 0 0 1   1    1
Exemplo 2
        Transladar o ponto u(1,0,0) de 1 unidade na direção X, 2 na
direção Y e 3 na direção Z.

                               1 0 0 1        1
                               0 1 0 2        0
          v   trans (1,2,3)
                               0 0 1 3        0
                               0 0 0 1        1
Rotação
       Considere os pontos u e v , representados na figura.
                                         xu   r cos    1                1
                                         yu   r sen    1                2


                                         e

                                         xv   r cos                     3
                                                       1

                                         yv   r sen    1                4


                                                2      2
                                         r     xu     yu      x2
                                                               v   y2
                                                                    v
             rotação em z
        Suas representações no plano são u(xu, yu) e v(xv,yv)
respectivamente. Considere ainda que o ponto u foi transformado no
ponto v, através de uma rotação, em torno da origem, de um ângulo ,
no sentido anti-horário.
Desenvolvendo as equações 1 e 2 e usando as equações 3 e
4, tem-se

xv   r cos 1 . cos      r sen 1 . sen     xv   xu . cos    y u . sen   5



yv   r sen 1 . cos      r cos 1 . sen     yv   y u . cos   y u . sen   6


           As equações 5 e 6 podem ser escritas, então:

                        xv    cos xu     sen y u

                        yv    sen xu    cos y u
 ou na forma vetorial

                         xv     cos      sen      xu
                                                                       7
                         yv     sen     cos       yu
Para o espaço tridimensional a equação 7 pode ser reescrita
na forma vetorial:

                 xv      cos      sen     0       xu
                 yv     sen      cos      0   .   yu
                 zv        0       0      1       zu

ou ainda em Coordenadas Homogêneas,


                 xv      cos      sen     0 0          xu
                 yv      sen     cos      0 0          yu
                                                  .
                 zv        0       0      1 0          zu
                 1         0       0      0 1          1
Resumindo, as matrizes transformação     homogênea   de
rotação em torno dos três eixos são:

                       1     0         0    0
                       0 cos        sen     0
             Rot , X
                       0 sen       cos      0
                       0   0         0      1


                       cos       0 sen      0
                            0    1   0      0
             Rot , Y
                           sen   0 cos      0
                            0    0   0      1


                       cos       sen       0 0
                       sen       cos       0 0
             Rot , Z
                         0         0       1 0
                         0         0       0 1
Cinemática Direta
Cinemática Direta
Manipulador RR em movimento plano
As equações da cinemática direta são obtidas pela aplicação de trigonometria
aos triângulos formados pelas juntas e elos
Notação de
Denavit-Hartemberg
Notação de
Denavit-Hartemberg
Algoritmo
 • Escolher um sistema de coordenadas fixo
   (X0, Y0, Z0) associada com a base de robô
• Localizar o eixo Z de cada
  conjunto:
• Se a junta for ROTATIVA, o eixo
  é o eixo de rotação em si.
• Se a junta for PRISMÁTICA o
  eixo será na direção de
  deslizamento.
Algoritmo
Notação de
                    Denavit-Hartemberg
A posição relativa entre dois sistemas de coordenadas consecutivos, sistemas
Oi−1-xi−1yi−1zi−1 e Oi-xiyizi, é completamente determinada pelas posições relativas
entre os eixos xi−1 e xi, e entre os eixos zi e zi−1, que são definidas pelos quatro
parâmetros seguintes:
• ai: é a distância (em módulo) entre zi−1 e zi, medida ao longo do eixo xi, que é a
normal comum entre zi−1 e zi, ou seja, é a distância HiOi;
• αi: é o ângulo (com sinal) entre o eixo zi−1 e o eixo zi, medido em torno do eixo xi,
segundo a regra da mão direita, ou seja, é o ângulo de rotação em torno do eixo xi,
que o eixo zi−1 deve girar para que fique paralelo ao eixo zi;
• di: é a distância (com sinal) entre os eixos xi−1 e xi, medida sobre o eixo zi−1 (que é a
normal comum entre xi−1 e xi), partindo-se de Oi−1 e indo em direção à Hi. O sinal
de di é positivo, se para ir de Oi−1 até Hi, caminha-se no sentido positivo de zi−1, e
negativo, se caminha-se no sentido oposto de zi−1;
• θi: é o ângulo (com sinal) entre o eixo xi−1 e o eixo xi, medido em torno do eixo zi−1,
segundo a regra da mão direita, ou seja, é o ângulo de rotação em torno do eixo zi−1,
que o eixo xi−1 deve girar para que fique paralelo ao eixo xi.
Notação de
                  Denavit-Hartemberg
Com estes quatro parâmetros, a posição e orientação do sistema de coordenadas i
em
relação ao sistema i−1 pode ser definida como uma sequência de quatro
transformações:
• A primeira transformação, consiste em uma rotação em torno de zi−1, de um
ângulo θi , medido segundo a regra da mão direita, de forma a alinhar xi−1 com xi:
• A segunda transformação, é uma translação ao longo do eixo zi−1, de uma distância
di, medida a partir do ponto Oi−1, até encontrar a intercessão da normal comum
entre zi−1 e zi (ponto Hi);
• A terceira transformação, consiste em uma translação ao longo do eixo xi, de uma
distância ai, partindo-se do ponto Hi até encontrar o eixo zi (ponto Oi); e
• A quarta transformação consiste em uma rotação em torno do eixo xi, de um
ângulo αi, medido segundo a regra da mão direita, de forma a alinhar o eixo zi−1 com
o eixo zi.
Notação de
                     Denavit-Hartemberg
Assim, tem-se, em resumo, as seguintes transformações:



onde os símbolos Rot e Trans significam respectivamente transformação de rotação e de
translação. Em termos de transformações homogêneas, tem-se o seguinte:




Os parâmetros ai e αi são constantes e são determinados pela geometria do ligamento i.
Um dos outros dois parâmetros, di ou θi, varia a medida que a articulação se move.
Notação de
                      Denavit-Hartemberg
Existem algumas exceções à notação de Denavit-Hartenberg, sendo estas as seguintes:
• Para estabelecer o sistema de coordenadas da base, a origem do sistema pode ser
escolhida em qualquer ponto do eixo z0. Os eixos x0 e y0, podem ser escolhidos
arbitrariamente, desde que satisfaçam a regra da mão direita;
• Para estabelecer o sistema de coordenadas do efetuador, a origem do sistema pode
ser escolhida em qualquer ponto conveniente do efetuador. A orientação dos eixos
deve ser tal que xn seja perpendicular a zn−1;
• Se os eixos das duas articulações de um ligamento são paralelos, a normal comum
entre eles não é única. Neste caso, a direção de xi−1 deve ser perpendicular a ambos
os eixos e a origem Oi é arbitrária;
• Se os eixos das duas articulações de um ligamento se interceptam, ou seja, se zi−1
intercepta zi, a origem Oi deve ser localizada na interseção dos dois eixos e xi deve
ser perpendicular a ambos os eixos.
Parâmetros de Denavit-Hartenberg do robô de Stanford
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Rob cinematica direta_dh

  • 1. ROBÓTICA Cinemática Direta Parâmetros D-H Lucélio de Oliveira Lemos
  • 2. Sistemas de Referência e Transformação de Coordenadas
  • 3. Transformação Homogênea Um ponto V no espaço pode ser representado em coordenadas homogêneas por, x y V z w onde x y z v1 , v2 , v3 w w w e w é o fator de escala real e não nulo.
  • 4. Translação É Possível transladar um ponto u nas direções X, Y, e Z ou em uma direção arbitrária, a partir da aplicação da relação v=T.u com a relação 1 0 0 x0 0 1 0 y0 T trans(x 0 , y 0 , z 0 ) 0 0 1 z0 0 0 0 1
  • 5. Exemplo 1 Considere a transformação homogênea 1 0 0 1 1 0 1 0 0 0 T e o ponto u 0 0 1 0 0 0 0 0 1 1 A transformação homogênea T, transforma o ponto u em um ponto v, 1 0 0 1 1 2 0 1 0 0 0 0 v = T. u = 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 1 1
  • 6. Exemplo 2 Transladar o ponto u(1,0,0) de 1 unidade na direção X, 2 na direção Y e 3 na direção Z. 1 0 0 1 1 0 1 0 2 0 v trans (1,2,3) 0 0 1 3 0 0 0 0 1 1
  • 7. Rotação Considere os pontos u e v , representados na figura. xu r cos 1 1 yu r sen 1 2 e xv r cos 3 1 yv r sen 1 4 2 2 r xu yu x2 v y2 v rotação em z Suas representações no plano são u(xu, yu) e v(xv,yv) respectivamente. Considere ainda que o ponto u foi transformado no ponto v, através de uma rotação, em torno da origem, de um ângulo , no sentido anti-horário.
  • 8. Desenvolvendo as equações 1 e 2 e usando as equações 3 e 4, tem-se xv r cos 1 . cos r sen 1 . sen xv xu . cos y u . sen 5 yv r sen 1 . cos r cos 1 . sen yv y u . cos y u . sen 6 As equações 5 e 6 podem ser escritas, então: xv cos xu sen y u yv sen xu cos y u ou na forma vetorial xv cos sen xu 7 yv sen cos yu
  • 9. Para o espaço tridimensional a equação 7 pode ser reescrita na forma vetorial: xv cos sen 0 xu yv sen cos 0 . yu zv 0 0 1 zu ou ainda em Coordenadas Homogêneas, xv cos sen 0 0 xu yv sen cos 0 0 yu . zv 0 0 1 0 zu 1 0 0 0 1 1
  • 10. Resumindo, as matrizes transformação homogênea de rotação em torno dos três eixos são: 1 0 0 0 0 cos sen 0 Rot , X 0 sen cos 0 0 0 0 1 cos 0 sen 0 0 1 0 0 Rot , Y sen 0 cos 0 0 0 0 1 cos sen 0 0 sen cos 0 0 Rot , Z 0 0 1 0 0 0 0 1
  • 13. Manipulador RR em movimento plano As equações da cinemática direta são obtidas pela aplicação de trigonometria aos triângulos formados pelas juntas e elos
  • 16. Algoritmo • Escolher um sistema de coordenadas fixo (X0, Y0, Z0) associada com a base de robô • Localizar o eixo Z de cada conjunto: • Se a junta for ROTATIVA, o eixo é o eixo de rotação em si. • Se a junta for PRISMÁTICA o eixo será na direção de deslizamento.
  • 17.
  • 19. Notação de Denavit-Hartemberg A posição relativa entre dois sistemas de coordenadas consecutivos, sistemas Oi−1-xi−1yi−1zi−1 e Oi-xiyizi, é completamente determinada pelas posições relativas entre os eixos xi−1 e xi, e entre os eixos zi e zi−1, que são definidas pelos quatro parâmetros seguintes: • ai: é a distância (em módulo) entre zi−1 e zi, medida ao longo do eixo xi, que é a normal comum entre zi−1 e zi, ou seja, é a distância HiOi; • αi: é o ângulo (com sinal) entre o eixo zi−1 e o eixo zi, medido em torno do eixo xi, segundo a regra da mão direita, ou seja, é o ângulo de rotação em torno do eixo xi, que o eixo zi−1 deve girar para que fique paralelo ao eixo zi; • di: é a distância (com sinal) entre os eixos xi−1 e xi, medida sobre o eixo zi−1 (que é a normal comum entre xi−1 e xi), partindo-se de Oi−1 e indo em direção à Hi. O sinal de di é positivo, se para ir de Oi−1 até Hi, caminha-se no sentido positivo de zi−1, e negativo, se caminha-se no sentido oposto de zi−1; • θi: é o ângulo (com sinal) entre o eixo xi−1 e o eixo xi, medido em torno do eixo zi−1, segundo a regra da mão direita, ou seja, é o ângulo de rotação em torno do eixo zi−1, que o eixo xi−1 deve girar para que fique paralelo ao eixo xi.
  • 20. Notação de Denavit-Hartemberg Com estes quatro parâmetros, a posição e orientação do sistema de coordenadas i em relação ao sistema i−1 pode ser definida como uma sequência de quatro transformações: • A primeira transformação, consiste em uma rotação em torno de zi−1, de um ângulo θi , medido segundo a regra da mão direita, de forma a alinhar xi−1 com xi: • A segunda transformação, é uma translação ao longo do eixo zi−1, de uma distância di, medida a partir do ponto Oi−1, até encontrar a intercessão da normal comum entre zi−1 e zi (ponto Hi); • A terceira transformação, consiste em uma translação ao longo do eixo xi, de uma distância ai, partindo-se do ponto Hi até encontrar o eixo zi (ponto Oi); e • A quarta transformação consiste em uma rotação em torno do eixo xi, de um ângulo αi, medido segundo a regra da mão direita, de forma a alinhar o eixo zi−1 com o eixo zi.
  • 21. Notação de Denavit-Hartemberg Assim, tem-se, em resumo, as seguintes transformações: onde os símbolos Rot e Trans significam respectivamente transformação de rotação e de translação. Em termos de transformações homogêneas, tem-se o seguinte: Os parâmetros ai e αi são constantes e são determinados pela geometria do ligamento i. Um dos outros dois parâmetros, di ou θi, varia a medida que a articulação se move.
  • 22. Notação de Denavit-Hartemberg Existem algumas exceções à notação de Denavit-Hartenberg, sendo estas as seguintes: • Para estabelecer o sistema de coordenadas da base, a origem do sistema pode ser escolhida em qualquer ponto do eixo z0. Os eixos x0 e y0, podem ser escolhidos arbitrariamente, desde que satisfaçam a regra da mão direita; • Para estabelecer o sistema de coordenadas do efetuador, a origem do sistema pode ser escolhida em qualquer ponto conveniente do efetuador. A orientação dos eixos deve ser tal que xn seja perpendicular a zn−1; • Se os eixos das duas articulações de um ligamento são paralelos, a normal comum entre eles não é única. Neste caso, a direção de xi−1 deve ser perpendicular a ambos os eixos e a origem Oi é arbitrária; • Se os eixos das duas articulações de um ligamento se interceptam, ou seja, se zi−1 intercepta zi, a origem Oi deve ser localizada na interseção dos dois eixos e xi deve ser perpendicular a ambos os eixos.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27.
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  • 29.
  • 30.
  • 31. Parâmetros de Denavit-Hartenberg do robô de Stanford