SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 20
LAPAROTOMIA
CONCEITO 
 Termo geral empregado em referência a qualquer incisão 
cirúrgica efetuada na parede abdominal – é feita quando 
a extensão da lesão ou doença abdominal for 
desconhecida ( nesse caso, esse procedimento é 
conhecido como laparotomia exploradora); quando 
houver indicação para reparação cirúrgica extensiva; ou 
quando for necessário tratar distúrbios pélvicos que não 
possam ser abordados por laparoscopia (p. ex., remoção 
de implantes endometriais muito grandes).
ETAPAS DA LAPAROTOMIA 
 Abertura cirúrgica da cavidade abdominal. 
 Exploração da cavidade abdominal para avaliar a 
extensão da patologia e para identificar outras 
possíveis patologias não diagnosticadas 
previamente. 
 Realização da cirurgia propriamente dita. 
 Revisão da cavidade abdominal para certificar se a 
cirurgia foi bem feita, se não esqueceram material 
na cavidade (compressas, gazes, agulhas...). 
 Fechamento da cavidade abdominal.
INDICAÇÕES 
 Diagnóstica: a natureza da doença é 
desconhecida, e a laparotomia é necessária para 
identificar a causa. 
 Terapêutica: na laparotomia terapêutica , uma 
causa foi identificada, e o procedimento é requerido 
para a sua terapia.
Dependendo do local da incisão pode-se ter 
acesso à um órgão ou espaço abdominal. 
Exemplos: 
 A porção inferior do tubo digestivo (estômago, 
duodeno, íleo e cólon). 
 Fígado, pâncreas, baço. 
 Bexiga. 
 Órgãos reprodutores femininos. 
 Retroperitônio.
DOENÇAS DESCOBERTAS POR MEIO DA 
LAPAROTOMIA 
 Inflamação do apêndice (Apendicite Aguda). 
 Inflamação do pâncreas ( Pancreatite aguda ou 
crônica). 
 Câncer ( de ovário, cólon, pâncreas, fígado.
COMPLICAÇÕES 
Pacientes com hiperglicemia 
 Coma hiperosmolar(diabetes tipo 2) 
 Cetoacidose 
Desnutridos 
 Cicatrização e distúrbios metabólicos
LAPAROSCOPIA 
 No caso da laparoscopia, o cliente recebe 
anestesia local ou geral e é colocado em posição 
de litotomia. Em seguida, o cirurgião introduz uma 
agulha abaixo da cicatriz umbilical e infunde 
dióxido de carbono dentro da cavidade pélvica. 
Esse gás distende o abdome e permite e melhor 
visualização dos órgãos.
ANESTESIA 
 A anestesia para laparotomias exploradoras em 
geral e feita com anestesia geral, mas poderá ser 
avaliada em conjunto com o anestesista e 
cirurgião, no momento da cirurgia, outros tipos de 
anestesia, como a raquianestesia associada a 
sedação, em caso de pacientes de alto risco 
anestésico nos quais a anestesia geral seja 
proibitiva, apenas quando o procedimento cirúrgico 
possa ser feito sem anestesia geral.
PRÉ- OPERATÓRIO 
 Descrever os procedimentos específicos para o 
paciente e esclarecer suas dúvidas. 
 Jejum de 12 horas 
 Medicação pré-anestésica 
 Preparo intestinal 
 Tricotomia 
 Esvaziamento vesical 
 Consulta pré-anestésica
TRANSOPERATÓRIO 
 Analisar o resultado do pré- operatório; 
 Atentar para o nível de stress do paciente frente ao 
ambiente cirúrgico; 
 Observar os efeitos da indicação pré-anestésica; 
 Posicioná-lo na mesa cirúrgica; 
 Aferir os sinais vitais e anotar na folha da sala; 
 PA baixa pode provocar isquemia, trombose, 
embolia e infarto e outros
PÓS OPERATÓRIO 
 Monitore os sinais vitais e a ingestão e as perdas do cliente, de 
acordo com a prescrição. 
 Examine frequentemente os curativos abdominais para detectar 
secreção. Comunique o cirurgião se houver secreção excessiva. 
Além disso, verifique se há sangramento vaginal, caso seja 
aplicável. 
 Monitore atentamente o cliente para detectar complicações. 
 Monitore a ocorrência de dor abdominal e, se o cliente tiver sido 
submetido a uma laparocopia, de cólicas abdominais ou de dor nos 
ombros. Administre os analgésicos de acordo com a prescrição. Se 
o cliente que está se recuperando de uma laparoscopia queixar-se 
de distensão ou plenitude abdominal, explique que esses sintomas 
desaparecerá à medida que o gás introduzido no seu abdome for 
reabsorvido pela corrente sanguínea, trocado nos pulmões e 
exalado.
COMPLICAÇÕES 
 As complicações potenciais da laparoscopia são 
infecção, sangramento, cólicas abdominais, e dor 
atribuída ao ombro, decorrente da irritação do nervo 
frênico. As possíveis complicações da laparotomia são 
infecção e outros problemas associados ao 
procedimento específico realizado.
POSSÍVEIS DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
Dor aguda relacionada com o desconforto nos ombros, 
causado pela irritação do nervo frênico. 
Resultados esperados 
O cliente: 
 Expressará que houve alívio da dor após a 
administração do analgésico. 
 Realizará atividades recreativas para atenuar a dor e 
técnicas de distração. 
 Não sentirá dor dentro de 48 horas após o procedimento.
Risco para déficit de volume de líquido, relacionado 
com o sangramento. 
O cliente: 
 Terá sinais vitais dentro da normalidade, e a ingestão 
será igual às perdas. 
 Não apresentará sinais nem sintomas de choque 
hipovolêmico. 
 Manterá em equilíbrio o balanço de líquidos.
Risco de infecção, relacionado a procedimentos 
invasivos. 
Resultados esperados 
O cliente:
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
 Realizar balanço hidroeletrolítico; 
 Realizar troca de curativos; 
 Atentar para sinais flogísticos e anotar; 
 Auxiliar o paciente na higiene corporal; 
 Administrar medicamentos prescritos pelo médico; 
 Monitorizar sinais vitais
CUIDADOS DOMICILIARES 
 Ensinar ao cliente como trocar a bandagem aplicada na incisão. 
Reforce a importância de ele comunicar quaisquer sinais de infecção 
da ferida ou hematoma. 
 Orientar ao cliente para esperar até o dia seguinte ao da 
laparoscopia para trocar a bandagem. Além disso, recomende que 
ele faça refeições leves depois da laparoscopia, a fim de reduzir 
quaisquer gases abdominais residuais. 
 Se o cliente tiver submetido a uma laparotomia, orientar para seguir 
as restrições prescritas às atividades. 
 Estimular o cliente a seguir as instruções para a alta relacionadas 
especificamente com o procedimento abdominal realizado e a 
comparecer às consultas médicas de acompanhamento.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Assistencia enfermagem-cirurgica-1
Assistencia enfermagem-cirurgica-1Assistencia enfermagem-cirurgica-1
Assistencia enfermagem-cirurgica-1
Heraldo Maia
 
Clínica cirúrgica aula teôrica 1 powerpoint data show
Clínica cirúrgica aula teôrica 1  powerpoint data showClínica cirúrgica aula teôrica 1  powerpoint data show
Clínica cirúrgica aula teôrica 1 powerpoint data show
César Müller
 
Pressão intra abdominal (pia)
Pressão intra abdominal (pia)Pressão intra abdominal (pia)
Pressão intra abdominal (pia)
joao rodrigo
 

Mais procurados (20)

Protocolo de Cirurgia Segura AULA 2
Protocolo de Cirurgia Segura AULA 2Protocolo de Cirurgia Segura AULA 2
Protocolo de Cirurgia Segura AULA 2
 
Centro cirurgico
Centro cirurgico Centro cirurgico
Centro cirurgico
 
Critérios de admissão em Unidade de Terapia Intensiva
Critérios de admissão em Unidade de Terapia IntensivaCritérios de admissão em Unidade de Terapia Intensiva
Critérios de admissão em Unidade de Terapia Intensiva
 
Acesso Venoso Central
Acesso Venoso CentralAcesso Venoso Central
Acesso Venoso Central
 
enfermagem cirugica
enfermagem cirugicaenfermagem cirugica
enfermagem cirugica
 
CIRÚRGICA II - pós operatorio.pptx
CIRÚRGICA II - pós operatorio.pptxCIRÚRGICA II - pós operatorio.pptx
CIRÚRGICA II - pós operatorio.pptx
 
AULA 10 POSIÇÃO CIRURGICA.pptx
AULA 10 POSIÇÃO CIRURGICA.pptxAULA 10 POSIÇÃO CIRURGICA.pptx
AULA 10 POSIÇÃO CIRURGICA.pptx
 
Assistencia enfermagem-cirurgica-1
Assistencia enfermagem-cirurgica-1Assistencia enfermagem-cirurgica-1
Assistencia enfermagem-cirurgica-1
 
Cirurgias gástricas
Cirurgias gástricasCirurgias gástricas
Cirurgias gástricas
 
Clínica cirúrgica aula teôrica 1 powerpoint data show
Clínica cirúrgica aula teôrica 1  powerpoint data showClínica cirúrgica aula teôrica 1  powerpoint data show
Clínica cirúrgica aula teôrica 1 powerpoint data show
 
Laparotomia e fechamento
Laparotomia e fechamentoLaparotomia e fechamento
Laparotomia e fechamento
 
Anestesia
AnestesiaAnestesia
Anestesia
 
Acesso venoso central
Acesso venoso centralAcesso venoso central
Acesso venoso central
 
Aula Cirurgias Seguras Salvam Vidas
Aula Cirurgias Seguras Salvam VidasAula Cirurgias Seguras Salvam Vidas
Aula Cirurgias Seguras Salvam Vidas
 
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 1)
 
Pressão intra abdominal (pia)
Pressão intra abdominal (pia)Pressão intra abdominal (pia)
Pressão intra abdominal (pia)
 
Unidade de Terapia Intensiva (parte 2)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 2)Unidade de Terapia Intensiva (parte 2)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 2)
 
Terminologia cirúrgica
Terminologia cirúrgicaTerminologia cirúrgica
Terminologia cirúrgica
 
Slide Centro Cirúrgico
Slide Centro CirúrgicoSlide Centro Cirúrgico
Slide Centro Cirúrgico
 
Clínica Cirúrgica AULA 1
Clínica Cirúrgica AULA 1Clínica Cirúrgica AULA 1
Clínica Cirúrgica AULA 1
 

Semelhante a Laparotomia Pré Trans e Pós !

Drenos de tórax e colecistectomia
Drenos de tórax e colecistectomiaDrenos de tórax e colecistectomia
Drenos de tórax e colecistectomia
Amanda Moura
 

Semelhante a Laparotomia Pré Trans e Pós ! (20)

Histerectomia
HisterectomiaHisterectomia
Histerectomia
 
Trabalho semiologia do abdome.
Trabalho semiologia do abdome.Trabalho semiologia do abdome.
Trabalho semiologia do abdome.
 
Assistência de Enfermagem em Cirurgias via Biliares e Pâncreas
Assistência de Enfermagem em Cirurgias via Biliares e PâncreasAssistência de Enfermagem em Cirurgias via Biliares e Pâncreas
Assistência de Enfermagem em Cirurgias via Biliares e Pâncreas
 
Cirurgia Bariátrica - Enfermagem Cirúrgica II
Cirurgia Bariátrica - Enfermagem Cirúrgica IICirurgia Bariátrica - Enfermagem Cirúrgica II
Cirurgia Bariátrica - Enfermagem Cirúrgica II
 
SAE Cirúrgica - Gastrotomia, Gastrostomia e Gastrectomia
SAE Cirúrgica - Gastrotomia, Gastrostomia e GastrectomiaSAE Cirúrgica - Gastrotomia, Gastrostomia e Gastrectomia
SAE Cirúrgica - Gastrotomia, Gastrostomia e Gastrectomia
 
Opioid-free anesthesia/ERAS
Opioid-free anesthesia/ERASOpioid-free anesthesia/ERAS
Opioid-free anesthesia/ERAS
 
abdome agudo obstrutivo 1.pptx
abdome agudo obstrutivo 1.pptxabdome agudo obstrutivo 1.pptx
abdome agudo obstrutivo 1.pptx
 
Slide de Gastrectomia
Slide de Gastrectomia Slide de Gastrectomia
Slide de Gastrectomia
 
Drenos de tórax e colecistectomia
Drenos de tórax e colecistectomiaDrenos de tórax e colecistectomia
Drenos de tórax e colecistectomia
 
Assistência de enfermagem ao paciente submetido a cirurgia do aparelho digestivo
Assistência de enfermagem ao paciente submetido a cirurgia do aparelho digestivoAssistência de enfermagem ao paciente submetido a cirurgia do aparelho digestivo
Assistência de enfermagem ao paciente submetido a cirurgia do aparelho digestivo
 
Embolização/Quimioembolização
Embolização/Quimioembolização Embolização/Quimioembolização
Embolização/Quimioembolização
 
Pancreatectomia - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes
Pancreatectomia - No Caminho da Enfermagem - Lucas FontesPancreatectomia - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes
Pancreatectomia - No Caminho da Enfermagem - Lucas Fontes
 
Trabalho Colecistectomia; (1).pptx
Trabalho Colecistectomia; (1).pptxTrabalho Colecistectomia; (1).pptx
Trabalho Colecistectomia; (1).pptx
 
7 abdomen agudo
7 abdomen agudo7 abdomen agudo
7 abdomen agudo
 
Urografia excretora e seus cuidados
Urografia excretora e seus cuidadosUrografia excretora e seus cuidados
Urografia excretora e seus cuidados
 
Urografia excretora e seus cuidados
Urografia excretora e seus cuidadosUrografia excretora e seus cuidados
Urografia excretora e seus cuidados
 
ESTUDO DE CASO APENDICECTOMIA
ESTUDO DE CASO APENDICECTOMIAESTUDO DE CASO APENDICECTOMIA
ESTUDO DE CASO APENDICECTOMIA
 
Ulcera 2003
Ulcera 2003Ulcera 2003
Ulcera 2003
 
Slad de colicitisti vesicula
Slad de colicitisti vesiculaSlad de colicitisti vesicula
Slad de colicitisti vesicula
 
Radiologianota10 Enema opaco
Radiologianota10 Enema opacoRadiologianota10 Enema opaco
Radiologianota10 Enema opaco
 

Último

Último (8)

700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptHIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 

Laparotomia Pré Trans e Pós !

  • 2. CONCEITO  Termo geral empregado em referência a qualquer incisão cirúrgica efetuada na parede abdominal – é feita quando a extensão da lesão ou doença abdominal for desconhecida ( nesse caso, esse procedimento é conhecido como laparotomia exploradora); quando houver indicação para reparação cirúrgica extensiva; ou quando for necessário tratar distúrbios pélvicos que não possam ser abordados por laparoscopia (p. ex., remoção de implantes endometriais muito grandes).
  • 3. ETAPAS DA LAPAROTOMIA  Abertura cirúrgica da cavidade abdominal.  Exploração da cavidade abdominal para avaliar a extensão da patologia e para identificar outras possíveis patologias não diagnosticadas previamente.  Realização da cirurgia propriamente dita.  Revisão da cavidade abdominal para certificar se a cirurgia foi bem feita, se não esqueceram material na cavidade (compressas, gazes, agulhas...).  Fechamento da cavidade abdominal.
  • 4.
  • 5. INDICAÇÕES  Diagnóstica: a natureza da doença é desconhecida, e a laparotomia é necessária para identificar a causa.  Terapêutica: na laparotomia terapêutica , uma causa foi identificada, e o procedimento é requerido para a sua terapia.
  • 6. Dependendo do local da incisão pode-se ter acesso à um órgão ou espaço abdominal. Exemplos:  A porção inferior do tubo digestivo (estômago, duodeno, íleo e cólon).  Fígado, pâncreas, baço.  Bexiga.  Órgãos reprodutores femininos.  Retroperitônio.
  • 7. DOENÇAS DESCOBERTAS POR MEIO DA LAPAROTOMIA  Inflamação do apêndice (Apendicite Aguda).  Inflamação do pâncreas ( Pancreatite aguda ou crônica).  Câncer ( de ovário, cólon, pâncreas, fígado.
  • 8. COMPLICAÇÕES Pacientes com hiperglicemia  Coma hiperosmolar(diabetes tipo 2)  Cetoacidose Desnutridos  Cicatrização e distúrbios metabólicos
  • 9. LAPAROSCOPIA  No caso da laparoscopia, o cliente recebe anestesia local ou geral e é colocado em posição de litotomia. Em seguida, o cirurgião introduz uma agulha abaixo da cicatriz umbilical e infunde dióxido de carbono dentro da cavidade pélvica. Esse gás distende o abdome e permite e melhor visualização dos órgãos.
  • 10. ANESTESIA  A anestesia para laparotomias exploradoras em geral e feita com anestesia geral, mas poderá ser avaliada em conjunto com o anestesista e cirurgião, no momento da cirurgia, outros tipos de anestesia, como a raquianestesia associada a sedação, em caso de pacientes de alto risco anestésico nos quais a anestesia geral seja proibitiva, apenas quando o procedimento cirúrgico possa ser feito sem anestesia geral.
  • 11. PRÉ- OPERATÓRIO  Descrever os procedimentos específicos para o paciente e esclarecer suas dúvidas.  Jejum de 12 horas  Medicação pré-anestésica  Preparo intestinal  Tricotomia  Esvaziamento vesical  Consulta pré-anestésica
  • 12. TRANSOPERATÓRIO  Analisar o resultado do pré- operatório;  Atentar para o nível de stress do paciente frente ao ambiente cirúrgico;  Observar os efeitos da indicação pré-anestésica;  Posicioná-lo na mesa cirúrgica;  Aferir os sinais vitais e anotar na folha da sala;  PA baixa pode provocar isquemia, trombose, embolia e infarto e outros
  • 13. PÓS OPERATÓRIO  Monitore os sinais vitais e a ingestão e as perdas do cliente, de acordo com a prescrição.  Examine frequentemente os curativos abdominais para detectar secreção. Comunique o cirurgião se houver secreção excessiva. Além disso, verifique se há sangramento vaginal, caso seja aplicável.  Monitore atentamente o cliente para detectar complicações.  Monitore a ocorrência de dor abdominal e, se o cliente tiver sido submetido a uma laparocopia, de cólicas abdominais ou de dor nos ombros. Administre os analgésicos de acordo com a prescrição. Se o cliente que está se recuperando de uma laparoscopia queixar-se de distensão ou plenitude abdominal, explique que esses sintomas desaparecerá à medida que o gás introduzido no seu abdome for reabsorvido pela corrente sanguínea, trocado nos pulmões e exalado.
  • 14. COMPLICAÇÕES  As complicações potenciais da laparoscopia são infecção, sangramento, cólicas abdominais, e dor atribuída ao ombro, decorrente da irritação do nervo frênico. As possíveis complicações da laparotomia são infecção e outros problemas associados ao procedimento específico realizado.
  • 16. Dor aguda relacionada com o desconforto nos ombros, causado pela irritação do nervo frênico. Resultados esperados O cliente:  Expressará que houve alívio da dor após a administração do analgésico.  Realizará atividades recreativas para atenuar a dor e técnicas de distração.  Não sentirá dor dentro de 48 horas após o procedimento.
  • 17. Risco para déficit de volume de líquido, relacionado com o sangramento. O cliente:  Terá sinais vitais dentro da normalidade, e a ingestão será igual às perdas.  Não apresentará sinais nem sintomas de choque hipovolêmico.  Manterá em equilíbrio o balanço de líquidos.
  • 18. Risco de infecção, relacionado a procedimentos invasivos. Resultados esperados O cliente:
  • 19. CUIDADOS DE ENFERMAGEM  Realizar balanço hidroeletrolítico;  Realizar troca de curativos;  Atentar para sinais flogísticos e anotar;  Auxiliar o paciente na higiene corporal;  Administrar medicamentos prescritos pelo médico;  Monitorizar sinais vitais
  • 20. CUIDADOS DOMICILIARES  Ensinar ao cliente como trocar a bandagem aplicada na incisão. Reforce a importância de ele comunicar quaisquer sinais de infecção da ferida ou hematoma.  Orientar ao cliente para esperar até o dia seguinte ao da laparoscopia para trocar a bandagem. Além disso, recomende que ele faça refeições leves depois da laparoscopia, a fim de reduzir quaisquer gases abdominais residuais.  Se o cliente tiver submetido a uma laparotomia, orientar para seguir as restrições prescritas às atividades.  Estimular o cliente a seguir as instruções para a alta relacionadas especificamente com o procedimento abdominal realizado e a comparecer às consultas médicas de acompanhamento.