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SUCESSÃO ECOLÓGICA
• INTRODUÇÃO
– Sucessão ecológica é o conjunto de mudanças
que ocorrem na estrutura da comunidade e no
seu ambiente com o tempo;
– A sucessão ocorre quando um grupo de espécies
tolerantes substitui um grupo de espécies
intolerantes;
– Os estudos sobre sucessão em floresta tropicais
estão diretamente ligados à dinâmica de
clareiras.
SUCESSÃO ECOLÓGICA
• TIPOS DE SUCESSÃO VEGETAL
– SUCESSÃO PRIMÁRIA
• Corresponde ao estabelecimento de seres vivos em
um meio que nunca havia sido povoado
• Tem início em área estéril e sob condições
desfavoráveis
– Ex: dunas, depósitos aluviais e derrame de lavas
SUCESSÃO ECOLÓGICA
– SUCESSÃO SECUNDÁRIA
• Surge em um meio que já foi povoado, mas no qual
foram eliminados os seres vivos por vários motivos ;
• É um processo que envolve várias combinações de
estágios florísticos pioneiros, secundários iniciais e
tardios, antes que um estágio maduro da floresta seja
restituído (TRACEY,1985).
SUCESSÃO ECOLÓGICA
• Inicia-se em áreas previamente ocupadas por outras
comunidades já estabelecidas, sob condições
relativamente favoráveis ;
• Ex: terras de culturas abandonadas, cortes seletivos
de árvores, queda natural.
SUCESSÃO ECOLÓGICA
• VELOCIDADE DO PROCESSO SUCESSIONAL
– Tipo de sucessão:
• Lenta na sucessão primária
• Rápida na sucessão secundária
SUCESSÃO ECOLÓGICA
– Características ambientais:
• Capacidade suporte
• Estoque de propágulos
• Distúrbios naturais ou antrópicos
SUCESSÃO ECOLÓGICA
• FASES SUCESSIONAIS
– PRIMEIRA FASE
• Ocorre o reinício da formação do horizonte orgânico
do solo;
• Colonização de espécies pioneiras (gramíneas e
pteridófitas);
• Ambiente desprovido de sombra e microfauna do
solo;
• Pode demorar vários anos de existência caso não
modificada
SUCESSÃO ECOLÓGICA
• SEGUNDA FASE
– Conhecida popularmente como capoeirinha;
– Não necessariamente precisa passar pela 1ª fase;
– A área pode se encontrar apenas em um estado
de abandono;
– Domínio de gramíneas e outras espécies
herbáceas, sub-arbustos e arbustos;
– Diminuição da intensidade de radiação sobre o
solo, favorecendo o aumento da umidade do solo
e a dinâmica da M.O.
SUCESSÃO ECOLÓGICA
• TERCEIRA FASE
– Conhecida popularmente como capoeira;
– Domínio de espécies herbáceas e muitas
lenhosas;
– Cobertura do terreno c/ plantas de médio porte
que atinge até 3,0 m de altura.
SUCESSÃO ECOLÓGICA
• QUARTA FASE
– Conhecida popularmente como capoeirão;
– Trata-se de uma vegetação bastante complexa;
– Domínio de espécies arbustivas c/ até 5,0 m de
altura
SUCESSÃO ECOLÓGICA
• QUINTA FASE
– Domínio de indivíduos com porte arbóreo c/
mais de 15,0 m de altura;
– Muitos indivíduos de espécies pertencentes a
grupos ecológicos mais avançados da sucessão
secundária.
SUCESSÃO ECOLÓGICA
• GRUPOS ECOLÓGICOS DE ESPÉCIES VEGETAIS
– Os grupos ecológicos são formados por espécies
que apresentam características biológicas e
ecológicas comuns, além da regeneração natural
e padrão de crescimento da espécie;
– O principal fator na determinação do grupo
ecológico da espécie é o seu COMPORTAMENTO
A RADIAÇÃO SOLAR;
SUCESSÃO ECOLÓGICA
– Estes diversos aspectos mencionados dificultam
o agrupamento das espécies e contribuem p/ o
surgimento de novas classificações;
– Muitos indivíduos de espécies pertencentes a
grupos ecológicos mais avançados da sucessão
secundária.
SUCESSÃO ECOLÓGICA
• ESPÉCIES PIONEIRAS
– Ciclo de vida curto;
– São capazes de germinar e se desenvolver em
clareiras grandes;
– Sementes c/ dormência prolongada;
– Desenvolvimento ocorre em plenos sol;
SUCESSÃO ECOLÓGICA
– Germinação aumenta c/ a incidência de luz e
flutuação de temperatura;
– Apresentam alto potencial de aclimatação;
– Tem altas taxas de fotossíntese, respiração e
transpiração;
– Possuem crescimento rápido.
SUCESSÃO ECOLÓGICA
– Madeira c/ baixa densidade;
– Copa c/ bastante ramificações;
– Sistema radicial é intenso e profundo.
SUCESSÃO ECOLÓGICA
• ESPÉCIES SECUNDÁRIAS
– Ciclo de vida é maior do que as espécies
pioneiras;
– Apresentam exigência intermediária à luz;
– Grande parte da dispersão das sementes é feita
pelo vento (anemocoria);
SUCESSÃO ECOLÓGICA
– As sementes não precisam de clareiras para
germinar;
– As plântulas sobrevivem apenas em ambiente
sombreado;
– Sementes c/ dormência prolongada;
– Madeira c/ densidade média.
SUCESSÃO ECOLÓGICA
• ESPÉCIES CLÍMAX OU CLIMÁCICAS
– Ciclo de vida é longo;
– Ocorre a reprodução na sombra;
– As sementes são grandes e não apresentam
dormência;
SUCESSÃO ECOLÓGICA
– São capazes de germinar e se estabelecer na
sombra;
– Geralmente a dispersão das sementes é feita por
animais (zoocoria).
TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO DE
ÁREAS DEGRADADAS
• AVALIAÇÃO DAS ÁREAS DEGRADADAS
– Alocação e dimensionamento em mapas de cada
situação
– Avaliação e caracterização de cada porção
degradada
– Não realização da reposição florestal
– Queimada de pastagens descontrolada
TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO DE
ÁREAS DEGRADADAS
• LEVANTAMENTO DA VEGETAÇÃO REGIONAL
– Feito através de levantamentos fitossociológicos;
– Informa sobre os tipos de vegetação
característica da região;
– Fornece a lista de espécies que ocorre na região;
TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO DE
ÁREAS DEGRADADAS
– Permite a definição do grupo ecológico das
espécies;
– Estrutura fitossociológica da vegetação
remanescente;
Tab. 1: Espécies arbustivas e arbóreas
regenerando no garimpo de ouro “Pista do
Cabeça”, Alta Floresta - MT.
Família/Espécie

Nome vulgar

Grupo ecológico

Hábito

Annonaceae
Xylopia sp.

Pimenta-de-macaco

Secundária inicial

Árvore

Visgueiro

Secundária inicial

Árvore

Verrugueiro

Secundária inicial

Árvore

Assa-peixe

Pioneira

Arbusto

Apocynaceae
Himatanthus sucuuba
Aquifoliaceae
Ilex affinis
Asteraceae
Vernonia scabra
E outras ...
Fonte: WIELEVSKI (2005).
Tab. 2: Espécies arbustivas e arbóreas regenerando no garimpo
de ouro “Pista do Cabeça”, Alta Floresta – MT, com seus
respectivos parâmetros estruturais. Fonte: WIELEVSKI (2005)
Espécie

n

FA

FR

DA

DR

DoA

DoR

VI

Cecropia sciadophylla

4

17,39

5,33

579,70

3,08

0,101

5,31

13,72

Alibertia edulis

4

8,70

2,67

579,70

3,08

0,095

4,96

10,71

Bredemeyera floribunda

5

4,35

2,67

724,60

3,85

0,031

1,65

8,17

Cecropia sp.

2

8,70

2,67

289,90

1,54

0,042

2,23

6,44

Calyptranthes sp.

2

8,70

2,67

289,90

1,54

0,041

2,15

6,36

Alchornea sp.

1

8,70

1,33

144,90

0,77

0,050

2,63

4,73

Casearia decandra

1

4,35

1,33

144,90

0,77

0,016

0,86

2,96

Connarus perrottetti

1

4,35

1,33

144,90

0,77

0,005

0,29

2,39

Andira sp

1

4,35

1,33

144,90

0,77

0,004

0,21

2,31

Chrysophyllum marginatus

1

4,35

1,33

144,90

0,77

0,002

0,10

2,20

Onde: n = nº de indivíduos amostrados, FA = freqüência absoluta (%), FR = freqüência relativa (%), DA
= densidade absoluta (indivíduos/ha), DR = densidade relativa (%), DoA = dominância absoluta
(m/ha), DoR = dominância relativa (%) e VI = valor de importância (%).

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tipos de sucessao ecologica

  • 1. SUCESSÃO ECOLÓGICA • INTRODUÇÃO – Sucessão ecológica é o conjunto de mudanças que ocorrem na estrutura da comunidade e no seu ambiente com o tempo; – A sucessão ocorre quando um grupo de espécies tolerantes substitui um grupo de espécies intolerantes; – Os estudos sobre sucessão em floresta tropicais estão diretamente ligados à dinâmica de clareiras.
  • 2. SUCESSÃO ECOLÓGICA • TIPOS DE SUCESSÃO VEGETAL – SUCESSÃO PRIMÁRIA • Corresponde ao estabelecimento de seres vivos em um meio que nunca havia sido povoado • Tem início em área estéril e sob condições desfavoráveis – Ex: dunas, depósitos aluviais e derrame de lavas
  • 3. SUCESSÃO ECOLÓGICA – SUCESSÃO SECUNDÁRIA • Surge em um meio que já foi povoado, mas no qual foram eliminados os seres vivos por vários motivos ; • É um processo que envolve várias combinações de estágios florísticos pioneiros, secundários iniciais e tardios, antes que um estágio maduro da floresta seja restituído (TRACEY,1985).
  • 4. SUCESSÃO ECOLÓGICA • Inicia-se em áreas previamente ocupadas por outras comunidades já estabelecidas, sob condições relativamente favoráveis ; • Ex: terras de culturas abandonadas, cortes seletivos de árvores, queda natural.
  • 5. SUCESSÃO ECOLÓGICA • VELOCIDADE DO PROCESSO SUCESSIONAL – Tipo de sucessão: • Lenta na sucessão primária • Rápida na sucessão secundária
  • 6. SUCESSÃO ECOLÓGICA – Características ambientais: • Capacidade suporte • Estoque de propágulos • Distúrbios naturais ou antrópicos
  • 7. SUCESSÃO ECOLÓGICA • FASES SUCESSIONAIS – PRIMEIRA FASE • Ocorre o reinício da formação do horizonte orgânico do solo; • Colonização de espécies pioneiras (gramíneas e pteridófitas); • Ambiente desprovido de sombra e microfauna do solo; • Pode demorar vários anos de existência caso não modificada
  • 8. SUCESSÃO ECOLÓGICA • SEGUNDA FASE – Conhecida popularmente como capoeirinha; – Não necessariamente precisa passar pela 1ª fase; – A área pode se encontrar apenas em um estado de abandono; – Domínio de gramíneas e outras espécies herbáceas, sub-arbustos e arbustos; – Diminuição da intensidade de radiação sobre o solo, favorecendo o aumento da umidade do solo e a dinâmica da M.O.
  • 9. SUCESSÃO ECOLÓGICA • TERCEIRA FASE – Conhecida popularmente como capoeira; – Domínio de espécies herbáceas e muitas lenhosas; – Cobertura do terreno c/ plantas de médio porte que atinge até 3,0 m de altura.
  • 10. SUCESSÃO ECOLÓGICA • QUARTA FASE – Conhecida popularmente como capoeirão; – Trata-se de uma vegetação bastante complexa; – Domínio de espécies arbustivas c/ até 5,0 m de altura
  • 11. SUCESSÃO ECOLÓGICA • QUINTA FASE – Domínio de indivíduos com porte arbóreo c/ mais de 15,0 m de altura; – Muitos indivíduos de espécies pertencentes a grupos ecológicos mais avançados da sucessão secundária.
  • 12. SUCESSÃO ECOLÓGICA • GRUPOS ECOLÓGICOS DE ESPÉCIES VEGETAIS – Os grupos ecológicos são formados por espécies que apresentam características biológicas e ecológicas comuns, além da regeneração natural e padrão de crescimento da espécie; – O principal fator na determinação do grupo ecológico da espécie é o seu COMPORTAMENTO A RADIAÇÃO SOLAR;
  • 13. SUCESSÃO ECOLÓGICA – Estes diversos aspectos mencionados dificultam o agrupamento das espécies e contribuem p/ o surgimento de novas classificações; – Muitos indivíduos de espécies pertencentes a grupos ecológicos mais avançados da sucessão secundária.
  • 14. SUCESSÃO ECOLÓGICA • ESPÉCIES PIONEIRAS – Ciclo de vida curto; – São capazes de germinar e se desenvolver em clareiras grandes; – Sementes c/ dormência prolongada; – Desenvolvimento ocorre em plenos sol;
  • 15. SUCESSÃO ECOLÓGICA – Germinação aumenta c/ a incidência de luz e flutuação de temperatura; – Apresentam alto potencial de aclimatação; – Tem altas taxas de fotossíntese, respiração e transpiração; – Possuem crescimento rápido.
  • 16. SUCESSÃO ECOLÓGICA – Madeira c/ baixa densidade; – Copa c/ bastante ramificações; – Sistema radicial é intenso e profundo.
  • 17. SUCESSÃO ECOLÓGICA • ESPÉCIES SECUNDÁRIAS – Ciclo de vida é maior do que as espécies pioneiras; – Apresentam exigência intermediária à luz; – Grande parte da dispersão das sementes é feita pelo vento (anemocoria);
  • 18. SUCESSÃO ECOLÓGICA – As sementes não precisam de clareiras para germinar; – As plântulas sobrevivem apenas em ambiente sombreado; – Sementes c/ dormência prolongada; – Madeira c/ densidade média.
  • 19. SUCESSÃO ECOLÓGICA • ESPÉCIES CLÍMAX OU CLIMÁCICAS – Ciclo de vida é longo; – Ocorre a reprodução na sombra; – As sementes são grandes e não apresentam dormência;
  • 20. SUCESSÃO ECOLÓGICA – São capazes de germinar e se estabelecer na sombra; – Geralmente a dispersão das sementes é feita por animais (zoocoria).
  • 21. TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS • AVALIAÇÃO DAS ÁREAS DEGRADADAS – Alocação e dimensionamento em mapas de cada situação – Avaliação e caracterização de cada porção degradada – Não realização da reposição florestal – Queimada de pastagens descontrolada
  • 22. TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS • LEVANTAMENTO DA VEGETAÇÃO REGIONAL – Feito através de levantamentos fitossociológicos; – Informa sobre os tipos de vegetação característica da região; – Fornece a lista de espécies que ocorre na região;
  • 23. TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS – Permite a definição do grupo ecológico das espécies; – Estrutura fitossociológica da vegetação remanescente;
  • 24. Tab. 1: Espécies arbustivas e arbóreas regenerando no garimpo de ouro “Pista do Cabeça”, Alta Floresta - MT. Família/Espécie Nome vulgar Grupo ecológico Hábito Annonaceae Xylopia sp. Pimenta-de-macaco Secundária inicial Árvore Visgueiro Secundária inicial Árvore Verrugueiro Secundária inicial Árvore Assa-peixe Pioneira Arbusto Apocynaceae Himatanthus sucuuba Aquifoliaceae Ilex affinis Asteraceae Vernonia scabra E outras ... Fonte: WIELEVSKI (2005).
  • 25. Tab. 2: Espécies arbustivas e arbóreas regenerando no garimpo de ouro “Pista do Cabeça”, Alta Floresta – MT, com seus respectivos parâmetros estruturais. Fonte: WIELEVSKI (2005) Espécie n FA FR DA DR DoA DoR VI Cecropia sciadophylla 4 17,39 5,33 579,70 3,08 0,101 5,31 13,72 Alibertia edulis 4 8,70 2,67 579,70 3,08 0,095 4,96 10,71 Bredemeyera floribunda 5 4,35 2,67 724,60 3,85 0,031 1,65 8,17 Cecropia sp. 2 8,70 2,67 289,90 1,54 0,042 2,23 6,44 Calyptranthes sp. 2 8,70 2,67 289,90 1,54 0,041 2,15 6,36 Alchornea sp. 1 8,70 1,33 144,90 0,77 0,050 2,63 4,73 Casearia decandra 1 4,35 1,33 144,90 0,77 0,016 0,86 2,96 Connarus perrottetti 1 4,35 1,33 144,90 0,77 0,005 0,29 2,39 Andira sp 1 4,35 1,33 144,90 0,77 0,004 0,21 2,31 Chrysophyllum marginatus 1 4,35 1,33 144,90 0,77 0,002 0,10 2,20 Onde: n = nº de indivíduos amostrados, FA = freqüência absoluta (%), FR = freqüência relativa (%), DA = densidade absoluta (indivíduos/ha), DR = densidade relativa (%), DoA = dominância absoluta (m/ha), DoR = dominância relativa (%) e VI = valor de importância (%).