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Inácio Araújo
 Conhecimentos básicos sobre o mundo do
cinema; seu início no final do século XIX,
principais gêneros e escolas, alguns filmes
importantes, roteiro, direção, fotografia e
informações técnicas de filmagem.

 Evolução do cinema mudo durante os anos 20:
alguns filmes se exprimiam quase totalmente
através de imagem, outros eram prejudicados
pela falta de som;
 Warner Bros. aposta no processo de juntar som
e imagem, o que obriga os outros estúdios a se
modernizarem
 Astros do cinema mudo não possuíam boa voz
ou não sabiam declamar um diálogo, roteiristas
não sabiam escrever falas.
 Surge o musical
 Na comédia Chaplin continua em silêncio até
1931, Buster Keaton não volta a fazer sucesso e
surgem os Irmãos Marx.
 A montagem continua a ser elemento
importante, mas precisa se adaptar.
 Hollywood busca no teatro de Nova York seus
atores e autores
 Estabelecendo o som no cinema: para uns, ele
era bem-vindo, para outros, roubava sua
natureza e alma. A opinião do público vence.
 Depois do som, a decupagem ganha mais peso
 Na decupagem são colocadas as indicações de
diálogo, som, música e também é o momento
onde roteirista e diretor dividem cada cena em
planos (cada fragmento filmado)
 Na decupagem, divide-se em etapas os planos
a serem filmados, seguindo uma sequência
lógica (e não cronológica), facilitando a
continuidade.
 Continuísta é o profissional designado para
ocupar-se dos detalhes da cena como, por
exemplo, objetos e gestos dos personagens,
para que haja harmonia na hora da montagem
 A continuidade dramática cabe ao diretor e a
continuidade da iluminação ao diretor de
fotografia.
 Outro trabalho facilitado é o do cenógrafo, que
sabe como deve preparar o ambiente a partir
do roteiro decupado.
 Quando se trabalha em locação, tudo deve ser
adaptado a ele, por isso a decupagem deve ser
feita só após conhecer o local.
 Aparecimento do som foi superado em alguns
anos e os cineastas do mundo dominaram a nova
situação
 Na passagem do mudo para o sonoro o
equipamento pesado atrapalhava a mobilidade da
câmera e trouxe certa regressão
 Anos 30: reconstrução da linguagem do cinema.
Cria-se a dublagem, opta-se por diálogos
coloquiais.
 Na transição para o sonoro, elementos como o
leitmotiv perdem a importância. Em seu momento
clássico, o sonoro faz o diretor “sumir”, evitando
intervenções como essa.
 Anos 40: Cidadão Kane volta a trazer a
interferência do diretor. Inova trazendo a narrativa
fora da ordem cronológica, posições de câmera
inusitadas e interferência de voz narrando
situações.
 Em 1944, Roma, cidade aberta de Rossellini inaugura
o chamado neo-realismo, opondo-se ao realismo
existente na era Mussollini e influenciando a
produção europeia e até mesmo mundial por
muitos anos
 Estética do neo-realismo: a câmera registra o que
acontece, mas não domina os acontecimentos, a
história não precisa necessariamente chegar a um
final, os personagens podem fugir do
enquadramento, pode-se deixar a paisagem vazia.
 Quanto mais filmes assistirmos, mas queremos
saber sobre o assunto e nos aprofundamos nele.
 Logo o que é clássico e o que é moderno?
 Clássico: Período em que se criaram as regras
do cinema.
 Moderno: O filme tentará se desviar dessa ideia
de regras e mostrar com muita frequência não o
que é inabitual, mas o que é corriqueiro na vida
das pessoas.
 O filme Ladrões de bicicletas é um
exemplo citado no livro em que o autor
retrata o filme. A história baseia-se na
Itália, logo após a Segunda Guerra , em
que um homem procura trabalho e para
trabalhar precisa de uma bicicleta e no
primeiro dia de trabalho sua bicicleta é
roubada, devido as necessidades e fome
com família tenta procurar a bicicleta não
a encontra e rouba outra, é visto e quase
linchado pela população.
 A era moderna, em cinema, podemos ver a partir da
saída dos estúdios para maior registro da realidade,
pela maior liberdade na narrativa (flashback, não-
introdução) e maior atenção aos fatos cotidianos.
 Caracteriza-se então por dois aspectos:
 Realismo: captar aspectos da realidade.
 Reciclagem: Explorar uma arte nova no cinema para
que se tornasse uma arte autônoma.
 E para consolidação do modernismo: a evolução
tecnológica.
 Que traz mudanças e o surgimento de movimentos
como Nouvelle vague francesa que era fazer pequenos
filmes, com custo e público menor para o cinema ser
fundamentado em experiências pessoais.
 É no início doas anos 60 que o cinema brasileiro
começa a se destacar internacionalmente, com os
filmes do cinema novo.
 E Brasil talvez tenha sido o principal beneficiário
das novas conquistas técnicas e das ideias
modernas.
 Houve um certo fracasso devido ao não atingir um
prestígio social que trouxesse sucesso econômico,
logo um grupo de jovens intelectuais ( Rio de
janeiro) percebe a possibilidade de criar um
cinema brasileiro com base na modernidade,
mostrando os problemas sociais do Brasil.
 Cinema Novo: “uma câmera na mão e uma
ideia na cabeça” constitui um cinema com uma
estética brasileira tendo em vista limitações
econômicas, é um marco na evolução dessa arte
no país. Foi o primeiro País de Terceiro mundo
e influenciou outros países da América Latina.
 Grandes representantes: Glauber Rocha,
Nelson Pereira, Humberto Mauro e Mário
Peixoto.
 O cinema foi deixando de ser a principal
diversão de massa, mas o surgimento dessa
nova tecnologia impõe mudança, mas é
exagero pensar que ultrapassaria uma arte. O
cinema simplesmente só se transforma. Há
inúmeros aspectos da vida que o cinema –
justamente por ter um tempo de elaboração
maior – capa com mais desenvoltura do que a
televisão.
 O vídeo
 Enquadramentos imperfeitos x congelar o filme
 É pelo esforço da criação que as artes servem a
necessidade de conhecimento dos povos.
 Comédia – Filmes de Humor: Comédia
sofisticada e dramática.
 Drama- Filmes que buscam contar histórias
sérias. Melodrama ou drama romântico.
 Policial – Filme de ação. Gangster ou de
detetive.
 Aventura- Trajetória em que se vencem
obstáculos e chega a um objetivo.
 Faroeste – Gênero histórico que retrata a
conquista do oeste dos EUA pelos brancos no
séc. XIX.
 Filme histórico – Pode ter caráter dramático ou
ser uma superprodução.
 Musical – Todo filme em que a música é o
elemento central.
 Fantástico – Acontecimentos que a principio só
existem no imaginário.
 Horror – Exemplo de filme imaginário com
monstros, etc.
 Documentário – Filme que capta aspectos d
realidade.
 Seriado- Séries rodadas em capítulos e não series
de filmes.

 Diretor – A pessoa responsável pela concepção
cênica do filme (decupar o filme).
 Produtor – É articulador do cinema enquanto
objeto industrial.
 Diretor de Fotografia – O responsável pela
iluminação do filme, aquele que torna possível
executar o que foi visualizado pelo diretor.
 Operador de Câmera ou cameraman – Conduz
a câmera.
 Montador – Cabe a ele organizar a sequência,
buscando maior eficiência narrativa.
 Cenógrafo – Também chamado de diretor de
arte, coordena a parte visual, cabe a ele
escolher as peças que caracterizem um
ambiente a ser filmado.
 Roteirista – É quem escreve a história do filme,
imaginando suas peripécias e
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 Diretor de produção – Delegado do
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Cinema, o mundo em movimento

  • 2.  Conhecimentos básicos sobre o mundo do cinema; seu início no final do século XIX, principais gêneros e escolas, alguns filmes importantes, roteiro, direção, fotografia e informações técnicas de filmagem.
  • 3.
  • 4.   Evolução do cinema mudo durante os anos 20: alguns filmes se exprimiam quase totalmente através de imagem, outros eram prejudicados pela falta de som;  Warner Bros. aposta no processo de juntar som e imagem, o que obriga os outros estúdios a se modernizarem
  • 5.  Astros do cinema mudo não possuíam boa voz ou não sabiam declamar um diálogo, roteiristas não sabiam escrever falas.  Surge o musical  Na comédia Chaplin continua em silêncio até 1931, Buster Keaton não volta a fazer sucesso e surgem os Irmãos Marx.
  • 6.  A montagem continua a ser elemento importante, mas precisa se adaptar.  Hollywood busca no teatro de Nova York seus atores e autores  Estabelecendo o som no cinema: para uns, ele era bem-vindo, para outros, roubava sua natureza e alma. A opinião do público vence.
  • 7.  Depois do som, a decupagem ganha mais peso  Na decupagem são colocadas as indicações de diálogo, som, música e também é o momento onde roteirista e diretor dividem cada cena em planos (cada fragmento filmado)  Na decupagem, divide-se em etapas os planos a serem filmados, seguindo uma sequência lógica (e não cronológica), facilitando a continuidade.
  • 8.  Continuísta é o profissional designado para ocupar-se dos detalhes da cena como, por exemplo, objetos e gestos dos personagens, para que haja harmonia na hora da montagem  A continuidade dramática cabe ao diretor e a continuidade da iluminação ao diretor de fotografia.  Outro trabalho facilitado é o do cenógrafo, que sabe como deve preparar o ambiente a partir do roteiro decupado.  Quando se trabalha em locação, tudo deve ser adaptado a ele, por isso a decupagem deve ser feita só após conhecer o local.
  • 9.  Aparecimento do som foi superado em alguns anos e os cineastas do mundo dominaram a nova situação  Na passagem do mudo para o sonoro o equipamento pesado atrapalhava a mobilidade da câmera e trouxe certa regressão  Anos 30: reconstrução da linguagem do cinema. Cria-se a dublagem, opta-se por diálogos coloquiais.  Na transição para o sonoro, elementos como o leitmotiv perdem a importância. Em seu momento clássico, o sonoro faz o diretor “sumir”, evitando intervenções como essa.
  • 10.
  • 11.  Anos 40: Cidadão Kane volta a trazer a interferência do diretor. Inova trazendo a narrativa fora da ordem cronológica, posições de câmera inusitadas e interferência de voz narrando situações.  Em 1944, Roma, cidade aberta de Rossellini inaugura o chamado neo-realismo, opondo-se ao realismo existente na era Mussollini e influenciando a produção europeia e até mesmo mundial por muitos anos  Estética do neo-realismo: a câmera registra o que acontece, mas não domina os acontecimentos, a história não precisa necessariamente chegar a um final, os personagens podem fugir do enquadramento, pode-se deixar a paisagem vazia.
  • 12.
  • 13.  Quanto mais filmes assistirmos, mas queremos saber sobre o assunto e nos aprofundamos nele.  Logo o que é clássico e o que é moderno?  Clássico: Período em que se criaram as regras do cinema.  Moderno: O filme tentará se desviar dessa ideia de regras e mostrar com muita frequência não o que é inabitual, mas o que é corriqueiro na vida das pessoas.
  • 14.  O filme Ladrões de bicicletas é um exemplo citado no livro em que o autor retrata o filme. A história baseia-se na Itália, logo após a Segunda Guerra , em que um homem procura trabalho e para trabalhar precisa de uma bicicleta e no primeiro dia de trabalho sua bicicleta é roubada, devido as necessidades e fome com família tenta procurar a bicicleta não a encontra e rouba outra, é visto e quase linchado pela população.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18.  A era moderna, em cinema, podemos ver a partir da saída dos estúdios para maior registro da realidade, pela maior liberdade na narrativa (flashback, não- introdução) e maior atenção aos fatos cotidianos.  Caracteriza-se então por dois aspectos:  Realismo: captar aspectos da realidade.  Reciclagem: Explorar uma arte nova no cinema para que se tornasse uma arte autônoma.  E para consolidação do modernismo: a evolução tecnológica.  Que traz mudanças e o surgimento de movimentos como Nouvelle vague francesa que era fazer pequenos filmes, com custo e público menor para o cinema ser fundamentado em experiências pessoais.
  • 19.  É no início doas anos 60 que o cinema brasileiro começa a se destacar internacionalmente, com os filmes do cinema novo.  E Brasil talvez tenha sido o principal beneficiário das novas conquistas técnicas e das ideias modernas.  Houve um certo fracasso devido ao não atingir um prestígio social que trouxesse sucesso econômico, logo um grupo de jovens intelectuais ( Rio de janeiro) percebe a possibilidade de criar um cinema brasileiro com base na modernidade, mostrando os problemas sociais do Brasil.
  • 20.
  • 21.  Cinema Novo: “uma câmera na mão e uma ideia na cabeça” constitui um cinema com uma estética brasileira tendo em vista limitações econômicas, é um marco na evolução dessa arte no país. Foi o primeiro País de Terceiro mundo e influenciou outros países da América Latina.  Grandes representantes: Glauber Rocha, Nelson Pereira, Humberto Mauro e Mário Peixoto.
  • 22.
  • 23.  O cinema foi deixando de ser a principal diversão de massa, mas o surgimento dessa nova tecnologia impõe mudança, mas é exagero pensar que ultrapassaria uma arte. O cinema simplesmente só se transforma. Há inúmeros aspectos da vida que o cinema – justamente por ter um tempo de elaboração maior – capa com mais desenvoltura do que a televisão.
  • 24.  O vídeo  Enquadramentos imperfeitos x congelar o filme  É pelo esforço da criação que as artes servem a necessidade de conhecimento dos povos.
  • 25.  Comédia – Filmes de Humor: Comédia sofisticada e dramática.  Drama- Filmes que buscam contar histórias sérias. Melodrama ou drama romântico.  Policial – Filme de ação. Gangster ou de detetive.  Aventura- Trajetória em que se vencem obstáculos e chega a um objetivo.
  • 26.  Faroeste – Gênero histórico que retrata a conquista do oeste dos EUA pelos brancos no séc. XIX.  Filme histórico – Pode ter caráter dramático ou ser uma superprodução.  Musical – Todo filme em que a música é o elemento central.  Fantástico – Acontecimentos que a principio só existem no imaginário.
  • 27.
  • 28.  Horror – Exemplo de filme imaginário com monstros, etc.  Documentário – Filme que capta aspectos d realidade.  Seriado- Séries rodadas em capítulos e não series de filmes. 
  • 29.
  • 30.  Diretor – A pessoa responsável pela concepção cênica do filme (decupar o filme).  Produtor – É articulador do cinema enquanto objeto industrial.  Diretor de Fotografia – O responsável pela iluminação do filme, aquele que torna possível executar o que foi visualizado pelo diretor.  Operador de Câmera ou cameraman – Conduz a câmera.
  • 31.  Montador – Cabe a ele organizar a sequência, buscando maior eficiência narrativa.  Cenógrafo – Também chamado de diretor de arte, coordena a parte visual, cabe a ele escolher as peças que caracterizem um ambiente a ser filmado.  Roteirista – É quem escreve a história do filme, imaginando suas peripécias e desenvolvimento.  Diretor de produção – Delegado do produtor,cuida da execução do plano de filmagem e zela pelos gastos.