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Resoluções comentadas das questões de Estatística da prova para
ANALISTA DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS E METAS da PREFEITURA/RJ
Realizada pela Fundação João Goulart em 06/10/2013
41. A idade média de todos os estudantes de uma universidade é de 20 anos. As idades
médias dos estudantes dos sexos masculino e feminino são 21 e 18 anos, respectivamente.
Neste caso, a percentagem de estudantes do sexo masculino da universidade é,
aproximadamente, igual a:
(A) 33,3%
(B) 46,3%
(C) 53,3%
(D) 66,6%
(E) 73,3%
RESOLUÇÃO:
A melhor forma de resolver este tipo de questão, bem recorrente em concursos, é utilizar o
que eu chamo de “método das amplitudes”. Torna fácil e rápida a resolução.
A média do sexo masculino é 21
A média do sexo feminino é 18
OBSERVEMOS QUE: A média geral (de todos os estudantes, sem distinção de sexo) é 20.
Só com essa observação, já poderíamos eliminar as opções de resposta A e B, pois se a média
geral está mais próxima da média do sexo masculino, isto significa que este sexo tem maior
influência sobre a média geral e, portanto, a proporção de estudantes do sexo masculino será
superior a 50%. Mas, concluindo:
A média do sexo masculino é 21
MÉDIA GERAL =
A média do sexo feminino é 18
A proporção (fração) de estudantes do sexo feminino terá: como numerador a amplitude entre
a média do sexo oposto (masculino) e a média geral; e como denominador a amplitude total
entre as médias dos dois sexos. Portanto, o % feminino =
3
1
≅ 33,3%;
A proporção (fração) de estudantes do sexo masculino terá: como numerador a amplitude
entre a média do sexo oposto (feminino) e a média geral; e como denominador a amplitude
total entre as médias dos dois sexos. Portanto, o % masculino =
3
2
≅ 66,6%.
Gabarito: Letra D.
A distância (amplitude) entre as médias é 3 (21 – 18)
A amplitude entre a média do sexo
masculino e a média geral é igual a 120
A amplitude entre a média geral e a
média do sexo feminino é igual a 2
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Considere o texto a seguir para responder às questões de números 42 e 43.
A fim de incentivar os funcionários a participarem de um programa de emagrecimento, fez-se
um levantamento dos pesos dos 150 funcionários de determinado departamento. Os
resultados estão na tabela a seguir:
Peso (kg) Percentagem
60 |– 70 8
70 |– 80 18
80 |– 90 30
90 |– 100 22
100 |– 110 16
110 |– 120 6
42. O 20º percentil dessa distribuição é, aproximadamente, igual a:
(A) 78,7
(B) 76,7
(C) 74,7
(D) 72,7
(E) 70,7
RESOLUÇÃO:
Basta acrescentar uma coluna de frequência acumulada crescente (Fac) na tabela dada e
observar que:
Peso (kg) Percentagem Fac
60 |– 70 8 8
70 |– 80 18 26
80 |– 90 30 56
90 |– 100 22 78
100 |– 110 16 94
110 |– 120 6 100
A classe que conterá o 20º percentil (20%) da distribuição será a 2ª classe (70 |– 80), pois até
a 1ª classe temos apenas 8% da distribuição. A melhor maneira (sem usar fórmula) para
encontrar o valor do P20, é através de interpolação, fazendo uma simples proporção:
x
12
10
18
= ⇒ 18x = 120 ⇒ x ≅ 6,7
Explicando a proporção: a frequência na classe (18) está para a amplitude de classe (10) assim
como a frequência procurada (12, é o que falta para chegar a 20, considerando a frequência
acumulada da classe anterior) está para uma amplitude x (que desejamos descobrir).
Para encontrar o valor do P20, basta acrescentar o valor encontrado (x = 6,7) ao limite inferior
da classe do P20, que é igual a 70.
Portanto: do P20 = 76,7
Gabarito: Letra B.
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43. A média aritmética dessa distribuição é, aproximadamente, igual a:
(A) 80,8
(B) 82,8
(C) 84,8
(D) 86,8
(E) 88,8
RESOLUÇÃO:
A forma mais rápida de resolver a questão é usar o Método Simplificado para cálculo da média,
criando uma variável reduzida (que vamos chamar de Z), fazendo:
h
XX
Z 0−
= , onde X é o ponto médio de cada classe, X0 é o ponto médio da classe em que
iremos arbitrar o valor 0 (zero) e h é a amplitude de classe.
OBS.: Esse método só pode ser utilizado quando as amplitudes das classes são iguais.
Escolhendo a 3ª classe (quanto mais próximo da classe central, melhor), ficará:
10
85X
Z
−
= .
Peso (kg) Z Percentagem Z⋅F
60 |– 70 −2 8 −16
70 |– 80 −1 18 −18
80 |– 90 0 30 0
90 |– 100 1 22 22
100 |– 110 2 16 32
110 |– 120 3 6 18
ΣΣΣΣ = 38
A média da variável Z será:
100
38
= 0,38.
Para encontrar a média da variável X basta entender que, se a transformação de X em Z foi
h
XX
Z 0−
= , a de Z em X será: X = Z⋅h + X0. Aplicando as propriedades da média, teremos:
0XhZX +⋅= e, portanto: X = 0,38⋅10 + 85 ⇒ X = 3,8 + 85 = 88,8.
Gabarito: Letra E.
44. Somando-se 5 a cada um dos números do conjunto 4, 8, 3, 2, 7 e 6, a média aritmética e
a variância ficarão aumentadas, respectivamente, de:
(A) 5 e 0
(B) 5 e 5
(C) 5 e 25
(D) 1 e 0
(E) 1 e 5
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RESOLUÇÃO:
Não necessita de cálculo. Basta saber as propriedades da média e da variância.
Para a média: Somando ou subtraindo uma constante a uma variável aleatória, a sua média
ficará somada ou subtraída da mesma constante;
Para a variância: Somando ou subtraindo uma constante a uma variável aleatória, a sua
variância não se altera.
Gabarito: Letra A.
45. Numa cidade, duas empresas A e B são responsáveis por 30% e 70% do volume total de
contratos negociados, respectivamente. Do volume de cada empresa, 30% e 5%,
respectivamente, são contratos de longo prazo. Se um contrato, escolhido ao acaso, é de longo
prazo, a probabilidade de ter sido negociado pela empresa A é, aproximadamente, igual a:
(A) 32%
(B) 42%
(C) 52%
(D) 62%
(E) 72%
RESOLUÇÃO:
Probabilidade Condicional, resolveremos fazendo a árvore de probabilidades e usando o
Teorema de Bayes, que relaciona uma das probabilidades com a probabilidade total.
Denominando de L o contrato de longo prazo, a probabilidade condicional pedida na questão é:
“qual a probabilidade do contrato ter sido negociado pela empresa A, sabendo que
(dado que) esse contrato é de longo prazo”.
( )L|AP será igual a
( )
( )LP
LAP ∩
, ou seja, no numerador a probabilidade conjunta de A e L e no
denominador a probabilidade total de ser L (sendo da empresa A ou da empresa B).
( ) ( )
( )LP
LAP
L|AP
∩
= =
125,0
090,0
= 0,72.
Gabarito: Letra E.
0,05
A
B
0,30
0,70
L
0,95
L
0,70
0,30 A ∩ L = 0,090
B ∩ L = 0,035
P(L) = 0,125 (Probabilidade total de que o
contrato seja de longo prazo).
(Probabilidade de o contrato ser da
empresa A e ser de longo prazo)
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46. O peso de crianças recém-nascidas do sexo feminino numa comunidade tem distribuição
normal com média de 2.400g e desvio padrão de 40g. O 25º percentil desta distribuição é,
aproximadamente, igual a:
(A) 2.173 g
(B) 2.223 g
(C) 2.273 g
(D) 2.323 g
(E) 2.373 g
RESOLUÇÃO:
Até o ponto de abscissa em z = 0 (correspondente à média 2.400) teremos, debaixo da curva
da Normal Padrão, 50% da distribuição. O 25º percentil acumulará à esquerda uma área de
0,25 da curva normal. Basta ver, na tabela dada na prova, que uma área de 0,75 à direita do
25º percentil corresponderá a uma abscissa em z de, aproximadamente, 0,67. Esta abscissa
será negativa, pois estará antes da média. Portanto, z = −0,67.
Substituindo os dados do enunciado na fórmula de padronização, dada por:
σ
µ−
=
X
z , onde z é
a abscissa da tabela normal padronizada, σ é o desvio padrão, µ é a média e X é o valor
procurado (correspondente à abscissa em z = −0,67).
Logo:
40
400.2X
67,0
−
=− ⇒ X = (−0,67 ⋅ 40) + 2.400 ⇒ X = −26,8 + 2.400 ⇒ X = 2.373,2.
Gabarito: Letra E.
47. Em uma empresa, a probabilidade de o empregado A resolver uma tarefa é de 3/5, e a
probabilidade de o empregado B resolver a mesma tarefa é de 1/4. Se ambos tentarem
resolver a tarefa independentemente, a probabilidade de a tarefa ser resolvida é igual a:
(A) 50%
(B) 60%
(C) 70%
(D) 80%
(E) 90%
RESOLUÇÃO:
A probabilidade de a tarefa ser resolvida (por A, por B, ou pelos dois, A e B) será dada por:
P(A∪B) = P(A) + P(B) − P(A∩B). Sabemos que P(A) = 3/5; P(B) = 1/4. E P(A∩B)?
Como o enunciado fala em ambos tentarem resolver a tarefa independentemente, podemos aplicar
o teorema para eventos independentes: “Se A e B são independentes, P(A∩B) = P(A) ⋅ P(B), ou
seja, a probabilidade conjunta é igual ao produto das probabilidades individuais.”
Logo, P(A∩B) =
4
1
5
3
⋅ =
20
3
e P(A∪B) =
20
3
4
1
5
3
−+ =
20
3512 −+
=
20
14
= 70%.
Gabarito: Letra C.
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48. Um órgão do governo do estado deseja determinar padrões sobre a quantidade de lixo
produzido pelas prefeituras. De um levantamento de oito cidades, foram obtidos os valores,
em toneladas de lixo produzido (t), da tabela abaixo:
Cidade 1 2 3 4 5 6 7 8
Quantidade de lixo (t) 44,0 17,0 12,0 6,0 19,0 15,0 14,0 17,0
O valor mediano das quantidades de lixo observadas é igual a:
(A) 12,5 t
(B) 14,5 t
(C) 16,0 t
(D) 17,5 t
(E) 18,0 t
RESOLUÇÃO:
Fazendo o ROL (dados ordenados crescente ou decrescentemente) das quantidades, teremos:
6,0 ; 12,0 ; 14,0 ; 15,0 ; 17,0 ; 17,0 ; 19,0 ; 44,0. Como o número de observações é par, o
valor mediano será a média aritmética entre a 4ª e a 5ª observações.
Portanto, Md =
2
1715 +
= 16,0.
Gabarito: Letra C.
Considere o enunciado a seguir para responder às questões de números 49 e 50.
A tabela que se segue resume dados amostrais, selecionados aleatoriamente, de 880 mortes
de pedestres por acidente de trânsito, de acordo com a região de procedência e o grau de
intoxicação por álcool do pedestre.
Região de
procedência
Pedestre alcoolizado?
Sim Não
A 87 65
B 256 472
49. Se um elemento da amostra é selecionado aleatoriamente, a probabilidade de verificar-se
um pedestre alcoolizado é, aproximadamente, igual a:
(A) 17%
(B) 24%
(C) 31%
(D) 39%
(E) 61%
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RESOLUÇÃO:
Façamos, na tabela dada, os totais de linhas e colunas:
Região de
procedência
Pedestre alcoolizado?
TOTAIS
Sim Não
A 87 65 152
B 256 472 728
TOTAIS 343 537 880
A probabilidade de verificar-se um pedestre alcoolizado será:
880
343
≅ 39%.
Gabarito: Letra D.
50. Se um elemento da amostra é selecionado aleatoriamente e verifica-se que é da região B,
a probabilidade de ser pedestre alcoolizado é, aproximadamente, igual a:
(A) 17,3%
(B) 35,2%
(C) 61,0%
(D) 74,6%
(E) 82,7%
RESOLUÇÃO:
A probabilidade condicional pedida na questão é: “qual a probabilidade de ser pedestre
alcoolizado, sabendo que (dado que) esse pedestre é da região B”.
( )B|oalcoolizadP será igual a
( )
( )BP
BoalcoolizadP ∩
, ou seja, no numerador a probabilidade conjunta
de ser alcoolizado e ser da região B e no denominador a probabilidade total de ser da região B,
sendo ou não alcoolizado. Logo, verificando os valores na tabela, teremos:
( )B|oalcoolizadP =
728
256
≅ 35,2%.
Gabarito: Letra B.
Prova fácil, mas bem elaborada, não havendo questões passíveis de recurso.
Disponibilizo o meu e-mail (pedrobello@uol.com.br) para: dúvidas, críticas, sugestões,
indicação de livros e aulas.

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Estatística prova ANALISTA GERENCIAMENTO PROJETOS PREFEITURA RJ

  • 1. Rua das Marrecas, 15 – Centro – CEP 20031-120. Rio de Janeiro – RJ. Telefax: (21) 2544-3752/2544-9202 Resoluções comentadas das questões de Estatística da prova para ANALISTA DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS E METAS da PREFEITURA/RJ Realizada pela Fundação João Goulart em 06/10/2013 41. A idade média de todos os estudantes de uma universidade é de 20 anos. As idades médias dos estudantes dos sexos masculino e feminino são 21 e 18 anos, respectivamente. Neste caso, a percentagem de estudantes do sexo masculino da universidade é, aproximadamente, igual a: (A) 33,3% (B) 46,3% (C) 53,3% (D) 66,6% (E) 73,3% RESOLUÇÃO: A melhor forma de resolver este tipo de questão, bem recorrente em concursos, é utilizar o que eu chamo de “método das amplitudes”. Torna fácil e rápida a resolução. A média do sexo masculino é 21 A média do sexo feminino é 18 OBSERVEMOS QUE: A média geral (de todos os estudantes, sem distinção de sexo) é 20. Só com essa observação, já poderíamos eliminar as opções de resposta A e B, pois se a média geral está mais próxima da média do sexo masculino, isto significa que este sexo tem maior influência sobre a média geral e, portanto, a proporção de estudantes do sexo masculino será superior a 50%. Mas, concluindo: A média do sexo masculino é 21 MÉDIA GERAL = A média do sexo feminino é 18 A proporção (fração) de estudantes do sexo feminino terá: como numerador a amplitude entre a média do sexo oposto (masculino) e a média geral; e como denominador a amplitude total entre as médias dos dois sexos. Portanto, o % feminino = 3 1 ≅ 33,3%; A proporção (fração) de estudantes do sexo masculino terá: como numerador a amplitude entre a média do sexo oposto (feminino) e a média geral; e como denominador a amplitude total entre as médias dos dois sexos. Portanto, o % masculino = 3 2 ≅ 66,6%. Gabarito: Letra D. A distância (amplitude) entre as médias é 3 (21 – 18) A amplitude entre a média do sexo masculino e a média geral é igual a 120 A amplitude entre a média geral e a média do sexo feminino é igual a 2
  • 2. Rua das Marrecas, 15 – Centro – CEP 20031-120. Rio de Janeiro – RJ. Telefax: (21) 2544-3752/2544-9202 Considere o texto a seguir para responder às questões de números 42 e 43. A fim de incentivar os funcionários a participarem de um programa de emagrecimento, fez-se um levantamento dos pesos dos 150 funcionários de determinado departamento. Os resultados estão na tabela a seguir: Peso (kg) Percentagem 60 |– 70 8 70 |– 80 18 80 |– 90 30 90 |– 100 22 100 |– 110 16 110 |– 120 6 42. O 20º percentil dessa distribuição é, aproximadamente, igual a: (A) 78,7 (B) 76,7 (C) 74,7 (D) 72,7 (E) 70,7 RESOLUÇÃO: Basta acrescentar uma coluna de frequência acumulada crescente (Fac) na tabela dada e observar que: Peso (kg) Percentagem Fac 60 |– 70 8 8 70 |– 80 18 26 80 |– 90 30 56 90 |– 100 22 78 100 |– 110 16 94 110 |– 120 6 100 A classe que conterá o 20º percentil (20%) da distribuição será a 2ª classe (70 |– 80), pois até a 1ª classe temos apenas 8% da distribuição. A melhor maneira (sem usar fórmula) para encontrar o valor do P20, é através de interpolação, fazendo uma simples proporção: x 12 10 18 = ⇒ 18x = 120 ⇒ x ≅ 6,7 Explicando a proporção: a frequência na classe (18) está para a amplitude de classe (10) assim como a frequência procurada (12, é o que falta para chegar a 20, considerando a frequência acumulada da classe anterior) está para uma amplitude x (que desejamos descobrir). Para encontrar o valor do P20, basta acrescentar o valor encontrado (x = 6,7) ao limite inferior da classe do P20, que é igual a 70. Portanto: do P20 = 76,7 Gabarito: Letra B.
  • 3. Rua das Marrecas, 15 – Centro – CEP 20031-120. Rio de Janeiro – RJ. Telefax: (21) 2544-3752/2544-9202 43. A média aritmética dessa distribuição é, aproximadamente, igual a: (A) 80,8 (B) 82,8 (C) 84,8 (D) 86,8 (E) 88,8 RESOLUÇÃO: A forma mais rápida de resolver a questão é usar o Método Simplificado para cálculo da média, criando uma variável reduzida (que vamos chamar de Z), fazendo: h XX Z 0− = , onde X é o ponto médio de cada classe, X0 é o ponto médio da classe em que iremos arbitrar o valor 0 (zero) e h é a amplitude de classe. OBS.: Esse método só pode ser utilizado quando as amplitudes das classes são iguais. Escolhendo a 3ª classe (quanto mais próximo da classe central, melhor), ficará: 10 85X Z − = . Peso (kg) Z Percentagem Z⋅F 60 |– 70 −2 8 −16 70 |– 80 −1 18 −18 80 |– 90 0 30 0 90 |– 100 1 22 22 100 |– 110 2 16 32 110 |– 120 3 6 18 ΣΣΣΣ = 38 A média da variável Z será: 100 38 = 0,38. Para encontrar a média da variável X basta entender que, se a transformação de X em Z foi h XX Z 0− = , a de Z em X será: X = Z⋅h + X0. Aplicando as propriedades da média, teremos: 0XhZX +⋅= e, portanto: X = 0,38⋅10 + 85 ⇒ X = 3,8 + 85 = 88,8. Gabarito: Letra E. 44. Somando-se 5 a cada um dos números do conjunto 4, 8, 3, 2, 7 e 6, a média aritmética e a variância ficarão aumentadas, respectivamente, de: (A) 5 e 0 (B) 5 e 5 (C) 5 e 25 (D) 1 e 0 (E) 1 e 5
  • 4. Rua das Marrecas, 15 – Centro – CEP 20031-120. Rio de Janeiro – RJ. Telefax: (21) 2544-3752/2544-9202 RESOLUÇÃO: Não necessita de cálculo. Basta saber as propriedades da média e da variância. Para a média: Somando ou subtraindo uma constante a uma variável aleatória, a sua média ficará somada ou subtraída da mesma constante; Para a variância: Somando ou subtraindo uma constante a uma variável aleatória, a sua variância não se altera. Gabarito: Letra A. 45. Numa cidade, duas empresas A e B são responsáveis por 30% e 70% do volume total de contratos negociados, respectivamente. Do volume de cada empresa, 30% e 5%, respectivamente, são contratos de longo prazo. Se um contrato, escolhido ao acaso, é de longo prazo, a probabilidade de ter sido negociado pela empresa A é, aproximadamente, igual a: (A) 32% (B) 42% (C) 52% (D) 62% (E) 72% RESOLUÇÃO: Probabilidade Condicional, resolveremos fazendo a árvore de probabilidades e usando o Teorema de Bayes, que relaciona uma das probabilidades com a probabilidade total. Denominando de L o contrato de longo prazo, a probabilidade condicional pedida na questão é: “qual a probabilidade do contrato ter sido negociado pela empresa A, sabendo que (dado que) esse contrato é de longo prazo”. ( )L|AP será igual a ( ) ( )LP LAP ∩ , ou seja, no numerador a probabilidade conjunta de A e L e no denominador a probabilidade total de ser L (sendo da empresa A ou da empresa B). ( ) ( ) ( )LP LAP L|AP ∩ = = 125,0 090,0 = 0,72. Gabarito: Letra E. 0,05 A B 0,30 0,70 L 0,95 L 0,70 0,30 A ∩ L = 0,090 B ∩ L = 0,035 P(L) = 0,125 (Probabilidade total de que o contrato seja de longo prazo). (Probabilidade de o contrato ser da empresa A e ser de longo prazo)
  • 5. Rua das Marrecas, 15 – Centro – CEP 20031-120. Rio de Janeiro – RJ. Telefax: (21) 2544-3752/2544-9202 46. O peso de crianças recém-nascidas do sexo feminino numa comunidade tem distribuição normal com média de 2.400g e desvio padrão de 40g. O 25º percentil desta distribuição é, aproximadamente, igual a: (A) 2.173 g (B) 2.223 g (C) 2.273 g (D) 2.323 g (E) 2.373 g RESOLUÇÃO: Até o ponto de abscissa em z = 0 (correspondente à média 2.400) teremos, debaixo da curva da Normal Padrão, 50% da distribuição. O 25º percentil acumulará à esquerda uma área de 0,25 da curva normal. Basta ver, na tabela dada na prova, que uma área de 0,75 à direita do 25º percentil corresponderá a uma abscissa em z de, aproximadamente, 0,67. Esta abscissa será negativa, pois estará antes da média. Portanto, z = −0,67. Substituindo os dados do enunciado na fórmula de padronização, dada por: σ µ− = X z , onde z é a abscissa da tabela normal padronizada, σ é o desvio padrão, µ é a média e X é o valor procurado (correspondente à abscissa em z = −0,67). Logo: 40 400.2X 67,0 − =− ⇒ X = (−0,67 ⋅ 40) + 2.400 ⇒ X = −26,8 + 2.400 ⇒ X = 2.373,2. Gabarito: Letra E. 47. Em uma empresa, a probabilidade de o empregado A resolver uma tarefa é de 3/5, e a probabilidade de o empregado B resolver a mesma tarefa é de 1/4. Se ambos tentarem resolver a tarefa independentemente, a probabilidade de a tarefa ser resolvida é igual a: (A) 50% (B) 60% (C) 70% (D) 80% (E) 90% RESOLUÇÃO: A probabilidade de a tarefa ser resolvida (por A, por B, ou pelos dois, A e B) será dada por: P(A∪B) = P(A) + P(B) − P(A∩B). Sabemos que P(A) = 3/5; P(B) = 1/4. E P(A∩B)? Como o enunciado fala em ambos tentarem resolver a tarefa independentemente, podemos aplicar o teorema para eventos independentes: “Se A e B são independentes, P(A∩B) = P(A) ⋅ P(B), ou seja, a probabilidade conjunta é igual ao produto das probabilidades individuais.” Logo, P(A∩B) = 4 1 5 3 ⋅ = 20 3 e P(A∪B) = 20 3 4 1 5 3 −+ = 20 3512 −+ = 20 14 = 70%. Gabarito: Letra C.
  • 6. Rua das Marrecas, 15 – Centro – CEP 20031-120. Rio de Janeiro – RJ. Telefax: (21) 2544-3752/2544-9202 48. Um órgão do governo do estado deseja determinar padrões sobre a quantidade de lixo produzido pelas prefeituras. De um levantamento de oito cidades, foram obtidos os valores, em toneladas de lixo produzido (t), da tabela abaixo: Cidade 1 2 3 4 5 6 7 8 Quantidade de lixo (t) 44,0 17,0 12,0 6,0 19,0 15,0 14,0 17,0 O valor mediano das quantidades de lixo observadas é igual a: (A) 12,5 t (B) 14,5 t (C) 16,0 t (D) 17,5 t (E) 18,0 t RESOLUÇÃO: Fazendo o ROL (dados ordenados crescente ou decrescentemente) das quantidades, teremos: 6,0 ; 12,0 ; 14,0 ; 15,0 ; 17,0 ; 17,0 ; 19,0 ; 44,0. Como o número de observações é par, o valor mediano será a média aritmética entre a 4ª e a 5ª observações. Portanto, Md = 2 1715 + = 16,0. Gabarito: Letra C. Considere o enunciado a seguir para responder às questões de números 49 e 50. A tabela que se segue resume dados amostrais, selecionados aleatoriamente, de 880 mortes de pedestres por acidente de trânsito, de acordo com a região de procedência e o grau de intoxicação por álcool do pedestre. Região de procedência Pedestre alcoolizado? Sim Não A 87 65 B 256 472 49. Se um elemento da amostra é selecionado aleatoriamente, a probabilidade de verificar-se um pedestre alcoolizado é, aproximadamente, igual a: (A) 17% (B) 24% (C) 31% (D) 39% (E) 61%
  • 7. Rua das Marrecas, 15 – Centro – CEP 20031-120. Rio de Janeiro – RJ. Telefax: (21) 2544-3752/2544-9202 RESOLUÇÃO: Façamos, na tabela dada, os totais de linhas e colunas: Região de procedência Pedestre alcoolizado? TOTAIS Sim Não A 87 65 152 B 256 472 728 TOTAIS 343 537 880 A probabilidade de verificar-se um pedestre alcoolizado será: 880 343 ≅ 39%. Gabarito: Letra D. 50. Se um elemento da amostra é selecionado aleatoriamente e verifica-se que é da região B, a probabilidade de ser pedestre alcoolizado é, aproximadamente, igual a: (A) 17,3% (B) 35,2% (C) 61,0% (D) 74,6% (E) 82,7% RESOLUÇÃO: A probabilidade condicional pedida na questão é: “qual a probabilidade de ser pedestre alcoolizado, sabendo que (dado que) esse pedestre é da região B”. ( )B|oalcoolizadP será igual a ( ) ( )BP BoalcoolizadP ∩ , ou seja, no numerador a probabilidade conjunta de ser alcoolizado e ser da região B e no denominador a probabilidade total de ser da região B, sendo ou não alcoolizado. Logo, verificando os valores na tabela, teremos: ( )B|oalcoolizadP = 728 256 ≅ 35,2%. Gabarito: Letra B. Prova fácil, mas bem elaborada, não havendo questões passíveis de recurso. Disponibilizo o meu e-mail (pedrobello@uol.com.br) para: dúvidas, críticas, sugestões, indicação de livros e aulas.