1) O documento discute a visão do Espiritismo sobre o Inferno, as penas eternas e o sofrimento. 2) Allan Kardec apresenta uma perspectiva diferente do Céu, Inferno e Purgatório, eliminando as penas eternas. 3) O Espiritismo acredita que nada é eterno no universo e que tudo evolui.
A questão do inferno, das penas eternas e do sofrimento sob a ótica da doutrina espírita.
1. A questão do Inferno,
das Penas Eternas e do
Sofrimento sob a ótica
da Doutrina Espírita.
2. O Céu e o Inferno
Na visão do Prof. José Herculano
Pires, Allan Kardec apresenta as
verdadeiras faces do desejado
Céu, do temido Inferno, como
também do chamado Purgatório.
3. O Céu e o Inferno
Põe fim, desta forma, às penas
eternas, demonstrando que tudo
no universo evolui.
4. Lendo-se este livro com atenção vê-se
que a sua estrutura corresponde a um
verdadeiro processo de julgamento.
5. Na primeira parte temos a exposição
dos fatos que o motivaram e a
apreciação judiciosa, sempre serena,
dos seus vários aspectos, com a devida
acentuação dos casos de infração da lei.
7. Cada uma delas caracteriza-se por sua
posição no contexto processual. E
diante dos confrontos necessários o juiz
pronuncia a sua sentença definitiva, ao
mesmo tempo enérgica e tocada de
misericórdia.
Estamos ante um tribunal divino.
8. O CÉU E O INFERNO
- Cap. I – O porvir e o nada
. crença no nada – vivencia a vida presente
. doutrina niilista – dissolução da sociedade
. materialismo
. absorção no Todo Universal
. Panteísmo – Deus é Espírito e Matéria
. individualidade da alma, antes e após a
morte
9. DEUS
Elemento
Espiritual
Elemento
Material
Princípio Inteligente
Mônadas
Almas
Espíritos
IMPONDERÁVEL PONDERÁVEL
Fluido universal
Fluidos espirituais
Perispírito
Energia
Átomos
Matéria inorgânica
Matéria orgânica
Sólidos e fluidos
10. O CÉU E O INFERNO
- Cap. II – Temor da Morte
. causas do temor da morte – instinto de
conservação
. da influencia da matéria à do Espírito
. por que os espíritas não temem a morte:
mundo corpóreo e mundo espiritual
relacionam-se continuamente e
intensamente
11. - olhar para o mundo
dos encarnados: Allan
Kardec
-olhar para o mundo dos
desencarnados: André
Luiz.
12. O CÉU E O INFERNO
- Cap. III – O Céu
. mundo material e mundo espiritual
. “Há muitas moradas na Casa de Meu Pai”
. a felicidade está na razão direta do
progresso realizado
. “A cada um segundo suas obras”
. a encarnação é necessária ao duplo
progresso: moral e intelectual
13. O CÉU E O INFERNO
-Cap. III – O Céu
VISÕES DO CÉU
14.
15.
16.
17.
18.
19. O CÉU E O INFERNO
- Cap. IV – O Inferno
. intuição das penas futuras: moldado pela
intuição do presente
. o inferno cristão imitado do inferno pagão
. situações especiais: purgatório e limbo
(crianças, selvagens...)
. quadro do inferno pagão: a descrição de
Fénelon
20.
21.
22. O CÉU E O INFERNO
- Cap. IV – O Inferno
. Plutão x Satanás: governança x maldade
. esboço do inferno cristão: a queda de
Lúcifer, agora Satanás, e o trabalho
dos demônios nas torturas, com a
materialidade por base. O êxtase é a
mais incerta das revelações...
23.
24.
25.
26. O CÉU E O INFERNO
- Cap. V – O Purgatório
. admitido pela Igreja no ano de 593 dC
. mais racional e mais justo que o inferno
. fogo mais brando e liberdade adquirida
pelas preces (pagas!)
. comércio das indulgencias: causa da
Reforma (Lutero)
27.
28. O CÉU E O INFERNO
-Cap. V – O Purgatório
. o Espiritismo confirma a pena futura e a
ação e o valor da prece sincera, de
coração
. o purgatório é a realidade
. a Igreja, após 6 séculos, decretando a
existência do Purgatório, considerou
que Jesus não havia dito tudo...
29.
30.
31. Para nossa reflexão,
algumas questões
argumentando e refutando
a teoria das penas eterna:
32. 1-Se Deus é infinito em todas as suas perfeições,
é também infinitamente justo.
Então, porque predestina Ele algumas almas à
eterna bem-aventurança e outras à eterna
condenação?
Onde a infinita justiça?
33. 1-Se Ele é infinito em todas as suas perfeições,
como onisciente tem conhecimento prévio do
destino das almas que vai criando, e como
presciente sabe que a maior parte delas será
condenada à perdição eterna.
Pôr que mesmo assim, Ele continua criando?
Onde a infinita bondade?
34. 2-Se ele é infinito em todas as suas
perfeições, é também onipresente.
Logo, tanto está no céu, contemplando a
felicidade dos eleitos, como no inferno,
contemplando o sofrimento dos condenados.
35. 2-
E como pode ficar insensível a esse
sofrimento pôr toda a eternidade?
Onde fica a infinita misericórdia?
36. 3-Se um pecador pode se arrepender dos seus
erros durante a vida terrena, pôr que não poderá
fazê-lo após a morte?
Não vemos nenhuma razão lógica para que não o
possa.
37. 3-
Então, pôr que Deus, que mandou que
perdoemos indefinidamente aos que nos
ofendem, e que é tão compassivo para com os
que ainda se encontram no plano físico, é tão
inflexível com os que já deixaram a Terra?
Será a justiça humana mais equânime do que a
justiça divina?
38. 4-Como explicar a condenação da
humanidade inteira pelo erro de um só
homem, se Deus disse pôr Ezequiel, (18:20) :
"O filho não pagará pela maldade do pai, nem
o pai pela maldade do filho; a alma que
pecar, essa morrerá"?
E como pode o sangue de um justo apagar os
pecados de todo o gênero humano?
39. 5-Que adianta ter fé, se a fé independe da
vontade do homem, e não resulta das obras,
pôr ser "um dom de Deus", e se nem sequer
é necessária, uma vez que a salvação é
privilégio exclusivo da alguns "eleitos"?
40. 6-Se as almas salvas na beatitude do céu
conservam a lembrança dos que foram seus
parentes e amigos na existência terrena, como
poderão ter felicidade plena sabendo que entes
queridos estão sofrendo tormentos sem fim no
inferno?
41. 6-
Como pode uma mãe carinhosa, que se sacrificou
pôr um filho rebelde, desfrutar a bem-aventurança
eterna, sabendo que um filho
estremecido se consome em sofrimentos pôr toda
a eternidade???
42. Com Emmanuel (Espírito) do livro
"Renúncia"(4) concluímos, definindo as
regiões de sofrimento no mundo espiritual:
"Inferno ou purgatório são estados de
espírito em tribulação pôr faltas graves,
ou em vias de penitência regeneradora."
43. Bibliografia
* Kardec, Allan - "O Céu e o Inferno", edição da FEB;
* Kardec, Allan - "O Livro dos Espíritos", edição da FEB;
* Andrade, Jayme - "O Espiritismo e as Igrejas
Reformadas", 1a edição, 1993, Ed. Gráf. "ABC do
Interior", Conchas - SP;
* Xavier, Francisco Cândido/André Luiz, livro
"Libertação", edição FEB;
* Xavier, Francisco Cândido/Emmanuel, livro "Renúncia",
edição FEB.
A questão do Inferno, das Penas
Eternas e do Sofrimento sob a ótica
da Doutrina Espírita.