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A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por
isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes
que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos -
Charles Chaplin.
LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO
Professora Valdilena
METODOLOGIA DE TRABALLHO
A SALA DEVE SE ORGANIZAR EM GRUPOS.
A PRESENÇA É FUNDAMENTAL.
ATIVIDADES SERÃO FEITAS EM GRUPO E INDIVIDUAL (ORAL /
ESCRITA); NA SALA E DURANTE A SEMANA.
AVALIAÇÃO ACONTECE DURANTE AS AULAS, SEREMOS
AVALIADOS POR GRUPOS AVALIADORES, PELA MEDIADORA DO
PROCESSO E CADA UM POR SI PRÓPRIO (AUTOAVALIAÇÃO)
Professora Valdilena
LEITURA
A leitura é uma atividade interacional, exige dos usuários
da língua conhecimentos prévios de tipos diferentes:
conhecimentos linguísticos, conhecimentos enciclopédicos
ou de mundo, e conhecimentos textuais.
TEXTO
 É UM EVENTO COMUNICATIVO EM QUE CONVERGEM
AÇÕES LINGUÍSTICAS, SOCIAIS E COGNITIVAS.
 UMA SEQUÊNCIA COERENTE DE SENTENÇAS.
 UM TEXTO É UMA UNIDADE SEMÂNTICA, OU SEJA DE
SENTIDO.
OS URUBUS E OS SABIÁS
Tudo aconteceu numa terra distante,
no tempo que os bichos falavam... Os
urubus, aves por natureza becadas, mas
sem grandes dotes para o canto, decidiram
que, mesmo contra a natureza, eles
haveriam de se tornar grandes cantores. E
para isto fundaram escolas e importaram
professores, gargarejaram dó-ré-mi-fá,
mandaram imprimir diplomas, e fizeram
competições entre si, para ver quais deles
seriam os mais importantes e teriam a
permissão de mandar nos outros.
I
Foi assim que eles organizaram
concurso e se deram nomes pomposos, e o
sonho de cada urubuzinho, instrutor em
início de carreira, era se tornar um
respeitável urubu titular, a quem todos
chamavam por Vossa Excelência. Tudo ia
muito bem até que a doce tranquilidade da
hierarquia dos urubus foi estremecida. A
floresta foi invadida por bandos de
pintassilgos tagarelas, que brincavam com
os canários e faziam serenatas com os
sabiás...
I
Os velhos urubus entortaram o bico, o rancor encrespou
a testa, e eles convocaram pintassilgos, sabiás e canários
para um inquérito. “ – Onde estão os documentos dos
seus concursos ?” E as pobres aves se olharam perplexas
, porque nunca haviam imaginado que tais coisas
houvessem. Não haviam passado por escolas de canto,
porque o canto nascera com elas. E nunca apresentaram
um diploma para provar que sabiam cantar, mas
cantavam, simplesmente... – Não, assim não pode ser.
Cantar sem a titulação é um desrespeito à ordem.” E os
urubus, em uníssono, expulsaram da floresta os
passarinhos que cantavam sem alvarás...
MORAL: Em terra de urubus diplomados não se ouve
canto de sabiá.
QUE SENTIDO TEM ESSE TEXTO?
(O QUE ELE REPRESENTA PARA VOCÊ/S)
PRODUZA UM TEXTO NA 1ª PESSOA DO PLURAL SOBRE O
SENTIDO QUE ESSE TEXTO TEM PARA VOCÊ/S.
PASSE ESSE MESMO TEXTO PARA 3ª PESSOA DO SINGULAR E
APRESENTE SALA MODIFICAÇÕES QUE ACONTECERAM.
QUE TERMOS DO TEXTO REFEREM-SE A OUTROS TERMOS?
O TERMO TUDO REMETE A OUTRO TERMO OU A SEQUÊNCIA
DO TEXTO?
COESÃO
MECANISMOS QUE VÃO TECENDO O TEXTO.
CONCEITO SEMÂNTICO QUE SE REFERE AS RELAÇÕES DE SENTIDO
EXISTENTES NO INTERIOR DO TEXTO E QUE O DEFINEM COMO UM
TEXTO.
A COESÃO OCORRE QUANDO A INTERPRETAÇÃO DE ALGUM
ELEMENTO DO DISCURSO É DEPENDENTE DO OUTRO. UM PRESSUPÕE
O OUTRO, NO SENTIDO DE QUE NÃO PODE SER EFETIVAMENTE
DECODIFICADO A NÃO SER POR RECURSO AO OUTRO.
COERÊNCIA
Possibilidade de estabelecer um sentido para o texto.
É o que faz com que o texto faça sentido para os usuários, devendo,
portanto, ser entendida como um princípio de interpretalidade,
ligada à inteligibilidade do texto numa situação de comunicação e à
capacidade que o receptor tem para calcular o sentido deste texto.
COERÊNCIA – SENTIDO, LÓGICA.
COESÃO – LIGAÇÃO - CONJUNÇÃO, PREPOSIÇÃO
LOCUÇÕES PREPOSITIVAS.
COESÃO E COERÊNCIA ESTÃO LIGADAS.
• Qualquer classe gramatical pode estar relacionada a coesão.
• Ex.: Fui à universidade. Lá estava tumultuado.
ELIPSE – omissão de um termo que não
foi mencionado.
Ex.: O celular tocou. (telefone).
ZEUGMA – omissão de um termo que já
apareceu.
Omissão de um termo que já apareceu.
Ex.: Leio jornais, ele, revista.
REFERÊNCIA TEXTUAL
REFERÊNCIA DENTRO DO TEXTO.
PROCESSOS ENDOFÓRICOS
*ENDO –DENTRO
*FÓRICOS – APONTA PARA
ALGUÉM.
REFERENTES DENTRO DO TEXTO.
PROCESSOS ENDOFÓRICOS
ANAFÓRICO CATAFÓRICO EXOFÓRICO
ANAFÓRA – o referente está dentro do texto (aponta para alguém /algo
anterior).
Ex.: João viajou. O idiota não perguntou se eu queria ir.
Catáfora – o referente está dentro do texto (aponta para alguém/algo que
vem depois.
Ex.: Isto é muito legal: ele ter viajado.
EXÓFORA – FORA DO TEXTO.
Ex.: Amanhã eu estarei aqui.
(Digamos que isto foi escrito em um guardanapo
e encontrado na mesa de uma lanchonete, AMANHÃ? QUE AMANHÃ?
DISCURSO DIRETO
DISCURSO INDIRETO
O discurso é direto quando são as personagens que falam. O narrador,
interrompendo a narrativa, põe-nas em cena e cede-lhes a palavra. O discurso
direto caracteriza-se pela reprodução fiel da fala do personagem.
"- Por que veio tão tarde? perguntou-lhe Sofia, logo que apareceu à porta do
jardim, em Santa Teresa.
- Depois do almoço, que acabou às duas horas, estive arranjando uns papéis.
Mas não é tão tarde assim, continuou Rubião, vendo o relógio; são quatro
horas e meia.
- Sempre é tarde para os amigos, replicou Sofia, em ar de censura."
No discurso indireto não há diálogo, o narrador não põe as personagens a
falar diretamente, mas faz-se o intérprete delas, transmitindo ao leitor o que
disseram ou pensaram. O discurso indireto ocorre quando o narrador utiliza
suas próprias palavras para reproduzir a fala de um personagem.
"A certo ponto da conversação, Glória me disse que desejava muito conhecer
Carlota e perguntou por que não a levei comigo."
DISCURSO DIRETO
DISCURSO INDIRETO
- Desejo muito conhecer Carlota. Disse-me Glória, a certo ponto da conversação.
- Por que não a trouxe consigo?
Discurso Direto
- Bom dia. Estou procurando um vestido para minha mulher.
- O senhor sabe o número dela?
- Ela é meio gordinha.
- O maior tamanho que temos é 44.
- Acho que é esse o número dela. Ou 44 ou 88.
- Vou apanhar uns modelos para o senhor ver.
O homem entrou na loja, saudou o vendedor e lhe disse que estava procurando um vestido
para sua mulher. O vendedor lhe perguntou o número e ele apenas disse que sua mulher era
um pouco gorda, ao que o vendedor respondeu que o maior número que tinham na loja era o
44. O homem afirmou que esse era o número dela, mas que também podia ser o 88. O
vendedor saiu e foi buscar alguns modelos para que o homem pudesse vê-los."
QUEM É ESTE EU?
QUE LUGAR É ESTE?
AGORA VEJA:
DIA 30 DE NOVEMBRO,EU, PROFESSORA VALDILENA ESTAREI VIAJANDO.
TEXTO
O SHOW
O cartaz
O desejo
O pai
O dinheiro
O ingresso
O dia
A preocupação
A ida
O estádio
A multidão
A expectativa
A música
A vibração
A participação
O fim
A volta
O vazio
TRANSFORME O TEXTO USANDO ELEMENTOS QUE UNAM
AS PALAVRAS E QUE MANTENHAM A SEQUÊNCIA DE
SENTIDO.
OS SETE FATORES RESPONSÁVEIS PELA TEXTUALIDADE
COESÃO, COERÊNCIA, INTENCIONALIDADE, SITUACIONALIDADE, ACEITABILIDADE,
INTERTEXTUALIDADE, INFORMATIVIDADE.
Intencionalidade diz respeito à intenção do produtor de elaborar um texto – seja ele oral ou escrito –
coeso e coerente, de modo a cumprir a função sociocomunicativa.
Aceitabilidade diz respeito à predisposição do receptor de considerar um texto coeso e coerente e
colaborar no processo de produção de sentido.
Informatividade as informações veiculadas através dos textos escritos ou visuais, como anúncios, artes
plásticas, artigos, dentro outros tipos de textos.
Situacionalidade diz respeito à adequação do texto à situação sociocomunicativa. Esse fator de
textualidade está ligado às expectativas, às crenças e aos objetivos dos agentes envolvidos no processo
de interlocução.
Intertextualidade respeito aos fatores que fazem tanto a produção quanto a recepção de um texto
dependentes do conhecimento que os agentes envolvidos no processo sociocomunicativo têm de outros
textos.
.
PARÁFRASE – a ideia do texto é confirmada no novo texto, é dizer com outras palavras o que já foi dito.
Meus olhos brasileiros se fecham saudosos
Minha boca procura a ‘Canção do Exílio’.
Como era mesmo a ‘Canção do Exílio’?
Eu tão esquecido de minha terra…
Ai terra que tem palmeiras
Onde canta o sabiá!
(Carlos Drummond de Andrade, “Europa, França e Bahia”).
PARÓDIA – o novo texto contesta ou ridiculariza o teto original.
Minha terra tem palmares
onde gorjeia o mar
Os passarinhos daqui
não cantam como os de lá.
(Oswald de Andrade, “Canto de regresso à pátria”).
PENSANDO EM TEXTO, LEITURA E PRODUÇÃO...
GRUPO 1 RECEITA DE REMÉDIO
GRUPO 2 TEXTO PUBLICITÁRIO
GRUPO 3 ARGUMENTOS CONTRA A CORRUPÇÃO NA POLÍTICA
GRUPO 4 RECEITA DE BOLO
GRUPO 5 REGRAS DE UM JOGO
GRUPO 6 UMA NOTÍCIA
Professora Valdilena
DIFERENÇA ENTRE TIPO TEXTUAL E GÊNERO TEXTUAL
Tipos Textuais: narrativo, descritivo, dissertativo/argumentativo,
injuntivo, exposição.
A tipologia textual é reconhecida pela forma como se apresentam os
textos, como se designa a natureza linguística do texto, como se dá
sua estrutura, seus aspectos sintáticos.
Gêneros textuais: tipos de textos que usamos no nosso dia a dia, eles
exercem uma função social, pois constituem formas de organização
da nossa linguagem. São textos que tanto oralmente como na escrita
auxiliam na comunicação.
Alguns gêneros textuais: notícia jornalística, reportagem jornalística,
bilhete, outdoor...
Tipos textuais
Narração: conto, piada, romance, novela, notícia, relato...
Dissertação/argumentação: texto de opinião, debate, editorial,
resenha...
Exposição: artigo científico, seminário, palestra, resumo,
fichamento, reportagem...
Injunção: receita de bolo, regras de jogo, manual de instrução,
receita médica...
Descrição: perfil em comunidade, relatório, texto publicitário...
GÊNEROS
TEXTUAIS EM
ESTUDO
Reportagem e artigo de opinião
Índice
Reportagem
Notícia
Entrevista
Relato
Artigo de Opinião
RedeGlobo/Divulgação
Pelé e Serginho Groisman durante gravação de entrevista
para o programa "Altas Horas", da Rede Globo.
Reportagem
Reportagem é uma sequência investigativa
Apresenta: origem, causa e efeito; texto extenso e profundo, muitas
vezes, partindo da notícia.
Textos
Informativos
Entrevistas
ou
depoimentos
Notícias
Quadros
Legendas
Gráficos
mapas
Informativos
28
Texto curto informativo
Intenciona relatar, de forma objetiva e impessoal,
um acontecimento real, atual, extraordinário e de
interesse geral.
TRAUMANN, Thomas.No coração da selva.Folha de S.Paulo,27 de maio,p.1-6.Caderno Especial)
Notícia
29
•Título – deve ser curto e preciso referindo o fato principal (obrigatório);
•Subtítulo – refere-se a fatos particulares relevantes (facultativo);
•Lead, Cabeçalho ou Entrada – o primeiro parágrafo da notícia funciona como um resumo . Deve
ser muito bem redigido para conseguir atrair o interesse do leitor e responder a quatro questões fundamentais e
obrigatórias: Quem?, Quando?,Onde, O quê?;
•Corpo da notícia – corresponde ao segundo parágrafo e seguintes (se existirem). São dadas informações
complementares, que servem para complementar o conhecimento dos fatos. Normalmente responde às seguintes
questões: Como?, Por quê?
Estrutura da Notícia
Funai quer brancos distantes das tribos
Para a fundação, se permanecerem à distância da sociedade, índios viverão
mais felizes do que tribos conhecidas
Às Margens de dois rios da reserva indígena do vale do Javari, no sudoeste do
Estado do Amazonas, vivem alguns dos últimos povos do planeta que nunca
tiveram contato com o resto da sociedade. Não se sabe quantos são, que
língua falam e por que decidiram viver isolados até de outras tribos
indígenas.(...)
TRAUMANN, Thomas.No coração da selva.Folha de S.Paulo,27 de maio,p.1-6.Caderno Especial
30
Entrevista
Entrevista registra um diálogo sobre determinado assunto
Tem a intenção de garantir maior aproximação entre o leitor e os fatos
Entrevista 1
“Branco assim eu não tinha visto”, diz índio
Vestindo uma camiseta com a inscrição”Flórida”, um calção
e um boné de campanha do governador Amazonino
Mendes, o índio Sabá era o cacique da tribo dos djapás que
vivia isolada no rio Curuena. (...)
Folha – Antes, vocês moravam na floresta. Por que
vocês mudaram para perto dos camaris ?
Sabá - Para ganhar tabaco, sal, sabão. A gente quer
facão. A gente precisa de facão. Eles [os Camaris]..
(...)
Negrito
Mudança da fala
Trecho introdutório
situa o leitor
Travessão
Informação para leitores
TRAUMANN, Thomas.No coração da selva.Folha de S.Paulo,27 de maio,p.1-6.Caderno Especial
31
Relato
Relato Objetivo
...Para proteger os índios
desconhecidos, a equipe da Funai
esquadrinhou 5274 km de rios e 80
km de selva amazônica(...)
TRAUMANN, Thomas.No coração da selva.Folha de S.Paulo,27 de
maio,p.2.Caderno Especial
Relato Pessoal
...Foram 43 dias de vida pelo
avesso.Acompanhar a expedição da
Funai foi a experiência mas
intimidante da minha carreira e da
do fotógrafo Flávio Florido(...)
TRAUMANN, Thomas.No coração da selva.Folha de S.Paulo,27 de
maio,p.6.Caderno Especial
Razão
objetividade
Emoção
subjetividade
A argumentação
Índice
Argumentação: organização interna
RoyaltyFree
A argumentação
Argumentação:um arranjo linguístico
Argumentação ou dissertação
Os textos argumentativos
O Editorial
Operadores e recursos argumentativos
33
Artigo de Opinião
Exposição de ideias do próprio autor por meio de um veículo de
comunicação (jornais, revistas, internet)
O texto deve apresentar
ideias
defendidas
pelo autor
argumentos
para sustentá-
las
34
A mania nacional da transgressão leve
Michael kepp
Pequenos delitos são transgressões leves que passam impunes e, no Brasil,
estão tão institucionalizados que os transgressores nem têm ideia de que
estão fazendo algo errado.
(...)
No ano passado, o grupo de adolescentes que furou a enorme fila para
assistir ao show gratuito de Nana Vasconcelos, na qual eu e outros
esperávamos por horas, impediu nossa liberdade.
Outros pequenos delitos causam danos porque representam uma pequena
parte da reação em cadeia que corrói o tecido social.
Apesar dos delitos pequenos estarem institucionalizados demais para notar
ou serem tentadores demais para resistir, dizer “não” a eles beneficia a
sociedade...
KEPP, Michael. A mania nacional da transgressão. In: Folha de S.Paulo, 26 de ago.2004. Suplemento Folha
Equilíbrio/site:www.michaelkepp.com.br-acesso em jun.2005
ideias
defendidas pelo
autor
argumentos
para sustentá-
las
Conclusão:
sugestões e
reforço da ideia
Artigo de Opinião
A objetividade e a subjetividade
Textos argumentativos mais
objetivos
Textos argumentativos mais
subjetivos
• predomina o caráter impessoal • predomina a intuição ou a sensibilidade
do autor
• a defesa da tese geralmente
baseia-se em opiniões pessoais
• a defesa da tese geralmente
baseia-se em argumentos técnicos
e/ou científicos
A argumentação
Argumentar é... ...com o intuito de...
...expressar um posicionamento
em relação a um assunto...
...construir um encadeamento lógico
de ideias guiado pelo raciocínio...
...influir no ponto de vista do
outro.
...apresentar um ponto de vista
de forma clara.
...levantar elementos para uma
possível análise ou reflexão:
argumentos, fatos, dados,
testemunhos etc...
...desenvolver e concluir uma
tese.
Operadores e recursos argumentativos
Operadores argumentativos – palavras e expressões capazes de
introduzir um significado, enfatizá-lo ou insinuá-lo.
Recursos argumentativos – seleção das ideias e sua apresentação em
função do fio persuasivo.
Argumentação ou dissertação
argumentação dissertação
• tipo característico de arranjo
linguístico que pode ser
concretizado por meio de diversos
textos e gêneros
• tipo de texto,gênero textual
predominantemente
argumentativo, um gênero textual
• possibilita a expressão de um ponto
de vista em comentários opinativos,
ensaios, críticas de cinema, cartas de
opinião etc.
• é comum em produções escolares e em
exames de vestibulares
Operadores e recursos argumentativos
Operadores argumentativos
• conectivos conjuncionais – explicitam a
relação de sentido entre as ideias do texto (mas –
oposição; nem – adição; logo – conclusão etc.);
• introdutores de pressupostos – palavras e
expressões denotativas (até, nem mesmo,
inclusive, também etc.);
• intensificadores e modalizadores – reforçam
a noção semântica ou acrescentam uma noção
constrativa ao termo (só, somente, apenas, no
mínimo, quando muito etc);
• modalizadores valorativos – exprimem a
posição do enunciador em relação às ideias do
texto (lamentavelmente, sinceramente, talvez,
acreditar, supor, saber, isto, aquilo, esta, essa,
bom, ruim, excelente, desastroso, divertido, chato
etc.);
• reformuladores – retificam e/ou esclarecem
ideias já expostas (ou seja, melhor dizendo, aliás,
quer dizer etc.);
Texto Dissertativo-
Argumentativo
 Deve-se ter como preocupação persuadir o leitor e
transmitir informações que se pretende como
conhecimentos verdadeiros, e dessa forma se tornar
convincente.
 Diante do tema, o autor deve se posicionar acerca do
assunto e, através dos seus argumentos, demonstrar
conhecimento de mundo.
É preciso domínio da língua, seleção de conteúdos pelos
seus valores reais, organizando-os de forma coesa e
coerente entre os assuntos, que serão fechados na
conclusão, completando assim, o ponto de vista inicial.
A argumentação
Para os contrários aos meios de massa, o
produto cultural perderia inevitavelmente a sua
qualidade caso fosse veiculado por TV ou rádio. Uma
sinfonia, por exemplo, não teria a mesma qualidade
daquela executada em um concerto. Essa posição,
radical, como se vê, levou o estudioso italiano
Umberto Eco a qualificar de apocalípticos os que
criticam a priori os meios de comunicação, não os
aceitando como culturais.
Para os contrários aos meios de massa, o
produto cultural perderia inevitavelmente a sua
qualidade caso fosse veiculado por TV ou rádio. Uma
sinfonia, por exemplo, não teria a mesma qualidade
daquela executada em um concerto. Essa posição,
radical, como se vê, levou o estudioso italiano
Umberto Eco a qualificar de apocalípticos os que
criticam a priori os meios de comunicação, não os
aceitando como culturais.
Para os contrários aos meios de massa, o
produto cultural perderia inevitavelmente a sua
qualidade caso fosse veiculado por TV ou rádio. Uma
sinfonia, por exemplo, não teria a mesma qualidade
daquela executada em um concerto. Essa posição,
radical, como se vê, levou o estudioso italiano
Umberto Eco a qualificar de apocalípticos os que
criticam a priori os meios de comunicação, não os
aceitando como culturais.
O autor do texto não concorda com
aqueles que são contrários aos
meios de comunicação.
posição defendida O autor reforça sua posição, trazendo o
testemunho de um “estudioso”, de quem
dificilmente alguém discordará.
Souza Jésus Barbosa de.Meios de comunicação de massa:Jornal, televisão, rádio.São Paulo: Scipione, 1996.
Argumentação : organização interna
introdução
desenvolvimento
conclusão
deixa claro o tema que será
abordado
apanhado geral das ideias
expostas
levantamento de argumentos e
encadeamento lógico de ideias
ou
ou
posição categórica do
autor
uma dúvida ou
interrogação
A argumentação
A partir de 1920, a repercussão do novo
meio de comunicação de massas era notável. Uma
demanda febril de aparelhos receptores assolou os
Estados Unidos e a Inglaterra. Em 1921 o número de
emissoras nos Estados Unidos era de 4, passando a
29 em 1922 e a 382 no início de 1923. A publicidade
começava a veicular, o que tornava o novo meio
bastante viável economicamente. Em 1927, havia 7
milhões de aparelhos somente nos EUA.
A partir de 1920, a repercussão do novo
meio de comunicação de massas era notável. Uma
demanda febril de aparelhos receptores assolou os
Estados Unidos e a Inglaterra. Em 1921 o número de
emissoras nos Estados Unidos era de 4, passando a
29 em 1922 e a 382 no início de 1923. A publicidade
começava a veicular, o que tornava o novo meio
bastante viável economicamente. Em 1927, havia 7
milhões de aparelhos somente nos EUA.
A partir de 1920, a repercussão do novo
meio de comunicação de massas era notável. Uma
demanda febril de aparelhos receptores assolou os
Estados Unidos e a Inglaterra. Em 1921 o número de
emissoras nos Estados Unidos era de 4, passando a
29 em 1922 e a 382 no início de 1923. A publicidade
começava a veicular, o que tornava o novo meio
bastante viável economicamente. Em 1927, havia 7
milhões de aparelhos somente nos EUA.
A partir de 1920, a repercussão do novo
meio de comunicação de massas era notável. Uma
demanda febril de aparelhos receptores assolou os
Estados Unidos e a Inglaterra. Em 1921 o número de
emissoras nos Estados Unidos era de 4, passando a
29 em 1922 e a 382 no início de 1923. A publicidade
começava a veicular, o que tornava o novo meio
bastante viável economicamente. Em 1927, havia 7
milhões de aparelhos somente nos EUA.
A partir de 1920, a repercussão do novo
meio de comunicação de massas era notável. Uma
demanda febril de aparelhos receptores assolou os
Estados Unidos e a Inglaterra. Em 1921 o número de
emissoras nos Estados Unidos era de 4, passando a
29 em 1922 e a 382 no início de 1923. A publicidade
começava a veicular, o que tornava o novo meio
bastante viável economicamente. Em 1927, havia 7
milhões de aparelhos somente nos EUA.
levantamento de dados
datas números
indiscutíveis para o leitor
Souza Jésus Barbosa de.Meios de comunicação de massa:Jornal, televisão,
rádio.São Paulo: Scipione, 1996.
A argumentação
A televisão é o mais poderoso meio de
comunicação de massas do século XX, quanto
aos elementos que veicula e tendo-se em vista o
alvo coletivo virtual. Ela seria uma espécie de
liquidificador cultural, capaz de diluir cinema,
teatro, música, literatura, tudo em um só
espetáculo, fornecendo assim uma reforçada
vitamina eletrônica para o público.
A televisão é o mais poderoso meio de
comunicação de massas do século XX, quanto
aos elementos que veicula e tendo-se em vista o
alvo coletivo virtual. Ela seria uma espécie de
liquidificador cultural, capaz de diluir cinema,
teatro, música, literatura, tudo em um só
espetáculo, fornecendo assim uma reforçada
vitamina eletrônica para o público.
tese e conclusão
o autor apresenta seu
argumento como uma
verdade absoluta e
categórica
Souza Jésus Barbosa de.Meios de comunicação de massa:Jornal, televisão, rádio.São Paulo: Scipione,
1996.
Termos bastante utilizados na argumentação:
conjunções
subordinativas
conjunções
coordenativas
ordenadores e
organizadores
textuais
porque, que, pois, visto que, já que, embora, ainda
que, se bem que, conquanto etc.
mas, porém, todavia, contudo, entretanto, logo,
portanto, pois, assim, por isso etc.
do mesmo modo; não só...mas também; por um
lado...por outro lado; em primeiro lugar...em
segundo lugar; para começar...finalmente; por fim;
para concluir; em síntese; como já foi dito etc.
introdução
desenvolvimento
conclusão
Como qualquer outro animal, o primeiro contato do homem com
a realidade se dá pelos cinco sentidos. Na verdade, as cores dos objetos
por nós percebidas resultam do bombardeio que partículas do objeto,
“viajando” em ondas, fazem sobre nossa retina. O som que ouvimos são
ondas que deslocam o ar e impressionam nossos tímpanos. O calor e o
frio dependem de movimentos mais ou menos acelerados de moléculas
em contato com a superfície de nosso corpo. Isso equivale a dizer que
visão, olfato, audição, tato e paladar “sentem” as propriedades dos
objetos. Sentindo os objetos, conhecemos o verde da árvore, o ruído do
avião, o cheiro da pipoca, o gosto do café, a maciez do algodão.
O universo dos objetos físicos é, pois, conhecido pela sensação
de suas características.
Como qualquer outro animal, o primeiro contato do homem com
a realidade se dá pelos cinco sentidos. Na verdade, as cores dos objetos
por nós percebidas resultam do bombardeio que partículas do objeto,
“viajando” em ondas, fazem sobre nossa retina. O som que ouvimos são
ondas que deslocam o ar e impressionam nossos tímpanos. O calor e o
frio dependem de movimentos mais ou menos acelerados de moléculas
em contato com a superfície de nosso corpo. Isso equivale a dizer que
visão, olfato, audição, tato e paladar “sentem” as propriedades dos
objetos. Sentindo os objetos, conhecemos o verde da árvore, o ruído do
avião, o cheiro da pipoca, o gosto do café, a maciez do algodão.
O universo dos objetos físicos é, pois, conhecido pela sensação
de suas características.
Como qualquer outro animal, o primeiro contato do homem com
a realidade se dá pelos cinco sentidos. Na verdade, as cores dos objetos
por nós percebidas resultam do bombardeio que partículas do objeto,
“viajando” em ondas, fazem sobre nossa retina. O som que ouvimos são
ondas que deslocam o ar e impressionam nossos tímpanos. O calor e o
frio dependem de movimentos mais ou menos acelerados de moléculas
em contato com a superfície de nosso corpo. Isso equivale a dizer que
visão, olfato, audição, tato e paladar “sentem” as propriedades dos
objetos. Sentindo os objetos, conhecemos o verde da árvore, o ruído do
avião, o cheiro da pipoca, o gosto do café, a maciez do algodão.
O universo dos objetos físicos é, pois, conhecido pela sensação
de suas características.
CORDI CASSIANO ET AL. Para filosofar. São Paulo: Scipione, 2000.
Argumentação : organização interna
A estrutura argumentativa do editorial
Editorial - texto que reflete a opinião de um
jornal.
Privilégios intoleráveis
A posse de um filho seu como superintendente federal da
Agricultura Pecuária e Abastecimento em Pernambuco
ofereceu-se ao presidente da Câmara dos Deputados como
uma nova oportunidade para que ele externasse,sem meias
palavras, sua convicção de que o nepotismo, ao contrário
do que indica o senso geral, não é de todo repulsivo.
(...)
Não é porque o nepotismo assumiu há séculos, em vários
âmbitos da Administração Pública brasileira, um contorno
de assustadora banalidade que todos deveremos admiti-lo
como prática saudável e legítima.(...)
(...)
É duro reconhecer que o nepotismo não se combaterá
apenas com mais leis.Só será banido da cena brasileira
quando a Administração Pública profissionalizar-se num
nível que a faria sempre pairar acima de poderes, de
governos,humores e estilos(...)
introdução – apresenta
sucintamente uma questão
(perceba a ironia)
argumentação – desenvolve seus
argumentos e refuta possíveis
argumentos contrários
conclusão – finaliza, expondo de
modo condensado sua posição
(perceba a linguagem sóbria e
objetiva)
O Liberal, Belém, 12abr.2005
Texto Dissertativo-
Argumentativo
Objetivo: Expor, argumentar ou desenvolver
uma tema proposto, analisando-o sob um
determinado ponto de vista e
fundamentando-o com argumentos
convincentes, em defesa de nossas posições.
É discorrer sobre um
ponto de vista, opinando ou
persuadindo.
Texto Dissertativo-
Argumentativo
Dissertação implica em discussão de ideias,
argumentação, raciocínio, organização de
pensamento, defesa de pontos de vista, descoberta
de soluções. Significa refletir sobre o mundo que nos
cerca.
O TEXTO DISSERTATIVO é aquele que expressa
uma TESE (um ponto de vista) sobre determinado
ASSUNTO, apoiada em dados, fatos (exemplos),
fundamentações; enfim, em ARGUMENTOS
(informações que comprovem sua tese).
Texto Dissertativo-
Argumentativo
Um texto dissertativo precisa ter
uma estrutura bem organizada.
Nesse sentido, os maiores
problemas de um texto dissertativo
são:
-Expor as ideias desordenadas no
papel;
-falta de uma linha de raciocínio
(coerência);
-não relacionar uma ideia com outra
(coesão);
-não provar absolutamente nada.
Texto Dissertativo-
Argumentativo
As partes da dissertação devem
estar bem definidas e
intimamente ligadas.
O modo de se estruturar a
redação é o que mais se
valoriza para a inteligibilidade
do texto.
Texto Dissertativo-
ArgumentativoA Introdução deve:
 Apresentar a ideia núcleo do texto
 Apontar o que o texto tratará no
desenvolvimento
Transmitir a mensagem de modo que
fique clara e objetiva para o leitor.
Texto Dissertativo-
Argumentativo
DESENVOLVIMENTO – Parte
encarregada pelo desdobramento da
ideia central. Corresponde à exposição
dos argumentos que comprovam o
ponto de vista contido na
introdução. Pode haver mais de um
Texto Dissertativo-
Argumentativo
•Parte que se discorre sobre o
assunto abordado pela tese;
•Utiliza-se de fatos e de
exemplos;
•Fatos e argumentos fazem com
que o conteúdo ideológico da
tese seja plenamente
Texto Dissertativo-
Argumentativo
Conclusão
Síntese das ideias.
Apontamento da solução para as
questões abordadas no
desenvolvimento.
Texto Dissertativo-
Argumentativo
CONCLUSÃO: É o acabamento da redação, parte que
“amarra” o texto. Não deve ser iniciada abruptamente, como
também não pode ser acabada de súbito.
Pode funcionar de três maneiras:
Retomada da ideia central, a fim de confirmá-la;
Resumo das ideias principais apresentadas e
discutidas;
Sugestão de soluções para a resolução da
problemática abordada.
Texto Dissertativo-
Argumentativo
Observações:
1 – A linguagem tende à impessoalidade, por
isso os verbos e os pronomes são empregados na
3ª pessoa do singular.
2 – A variedade linguística predominante é a
padrão.
A linguagem neste tipo de texto é denotativa,
isto é, preocupada com a informação. Deve
ser uma linguagem impessoal e objetiva, com
emprego formal da língua (padrão).
Texto Dissertativo-
Argumentativo
TERRA DE CEGOS
Há um conto de H. G. Wells, chamado A terra dos
cegos, que narra o esforço de um homem com
visão normal para persuadir uma população cega
de que ele possui um sentido do qual ela é
destituída; fracassa, e afinal a população decide
arrancar-lhe os olhos para curá-lo de sua ilusão.
Discuta a ideia central do conto, comparando-a
com a do ditado popular “Em terra de cego
quem tem um olho é rei”. Em sua opinião essas
ideias são antagônicas ou você vê um modo de
conciliá-las?
A AUDÁCIA DE ENXERGAR À FRENTE
A capacidade de estar à frente de seu tempo quase nunca confere ao seu
possuidor alguma vantagem. A dureza das sociedades humanas em aceitar certas
noções desmente, não raro, o ditado popular que diz que “Em terra de cego quem
tem um olho é rei”.
Exemplos, a história é pródiga em nos apresentar. Sócrates foi obrigado, pela
sociedade ateniense, a tomar cicuta, em razão de suas ideias. Giordano Bruno, que
concebeu a terra como um simples planeta, tal como sabemos hoje, foi chamado herege
e queimado. Darwin debateu-se contra a incompreensão e condenação de suas ideias,
mais tarde aceitas.
Ainda hoje, temos exemplos de procedimentos similares. Oscar Arias, presidente
da Costa Rica e prêmio Nobel da Paz, ainda há pouco tempo se debatia contra a
sociedade de seu país, que teimava em colocar obstáculos à sua atuação. Em tempo: o
mérito de Oscar Arias nem era o de estar à frente de seu tempo, mas simplesmente o de
analisar os problemas do presente.
Esse mal não será curado tão cedo. Isso porque as pessoas que conseguem
enxergar à frente apresentam ao homem o que ele odeia desde tempos imemoriais: a
necessidade de rever as próprias convicções. Enquanto esse ódio – ou será medo –
não for superado, a humanidade continuará mandando outros “Giordano Bruno”
para a fogueira da incompreensão e do isolamento. E, ignorando as pessoas de
visão, continuará cega para o futuro e para si mesma.
ESCRITA
“É A TRADUÇÃO DE PENSAMENTOS E INSPIRAÇÕES DE
DIVERSAS FORMAS”.
A ESCRITA ENVOLVE ASPECTOS DE NATUREZA VARIADA
(LINGUÍSTICA, PRAGMÁTICA, COGNITIVA, SÓCIO-
HISTÓRICA E CULTURAL).
ESCRITA COM FOCO NA INSPIRAÇÃO:
CONHECER O PÚBLICO ALVO PARA GARANTIR A
INTERAÇÃO; UTILIZAÇÃO DE ESTRATÉGIAS POR
PARTE DO ESCRITOR.
SELEÇÃO, ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DAS
IDÉIAS.
ESCRITA E ATIVAÇÃO DE CONHECIMENTO
LINGUAGEM/MUNDO/PRÁTICAS SOCIAIS
Segundo a Pragmática o contexto dentro do qual a
comunicação foi efetivada influi na compreensão do enunciado
emitido, assim se uma pessoa diz à outra: Como está frio aqui se
pode entender pelo contexto um pedido para que a janela seja
fechada.
A pragmática foi analisada como o lado concreto da linguagem,
ou seja, vendo-se como os usuários e usuárias de uma língua a
usam em sua prática linguística por um lado e por outro o estudo
das condições que governam essa prática.
O ato de ler é incompleto sem o ato de escrever. Um não pode
existir sem o outro. Ler e escrever não apenas palavras, mas ler e
escrever a vida, a história. Numa sociedade de privilegiados, a
leitura e a escrita são um privilégio. Ensinar o trabalhador apenas a
escrever o nome ou assiná-lo na carteira profissional, ensiná-lo a
ler alguns letreiros na fábrica como perigo, atenção, cuidado, para
que ele não provoque algum acidente e ponha em risco o capital
do patrão não é suficiente... Não basta ler a realidade. É preciso
escrevê-la.
Texto dissertativo Argumentativo
Você defenderá uma tese, uma opinião a respeito
do tema proposto, apoiada em argumentos
consistentes estruturados de forma coerente e
coesa , a formar uma unidade textual. O texto
deverá ser redigido de acordo com a norma padrão
da língua portuguesa e, finalmente, apresentar uma
proposta de intervenção.
TEMA
TESE
ARGUMENTOS
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
VIVER EM REDE NO SÉCULO XXI: OS LIMITES ENTRE O PÚBLICO E O PRIVADO
Liberdade sem fio
A ONU ACABA DE DECLARAR O ACESSO À REDE UM DIREITO FUNDAMENTAL DO SER
HUMANO – ASSIM COMO SAÚDE, MORADIA E EDUCAÇÃO. No mundo todo, pessoas
começam a abrir seus sinais privados wi-fi, organizações e governos se mobilizam para
expandir a rede para espaços públicos e regiões aonde ela ainda não chega, com acesso livre
e gratuito.
A internet tem ouvidos e memória
Uma pesquisa da consultoria Forester Research revela que, nos Estados Unidos, a
população já passou mais tempo conectada à internet do que em frente à televisão. Os
hábitos estão mudando. No Brasil, as pessoas já gastam cerca de 20%de seu tempo on-line
em redes sociais. A grande maioria dos internautas (72%, de acordo com o Ibope Mídia)
pretende criar, acessar e manter um perfil em rede. “Faz parte da própria socialização do
indivíduo do século XXI estar numa rede social. Não estar equivale a não ter uma identidade
ou número de telefone no passado”, acredita Alessandro Barbosa Lima, CEO e. Life, empresa
de monitoração e análise de mídias.
As redes sociais são ótimas para disseminar ideias, tornar alguém popular e
também arruinar reputações. Um dos maiores desafios dos usuários de internet é saber
ponderar o que se publica nela. Especialistas recomendam que não se deve publicar o que
não se fala em público, pois a internet é um ambiente social e, ao contrário do que se pensa,
A rede não acoberta anonimato, uma vez que mesmo quem se esconde atrás de um
pseudônimo pode ser rastreado e identificado. Aqueles que, por impulso, se exaltam e
cometem gafes podem pagar caro.
http: //www.terra.com.br.)
CIDADANIA VIRTUAL
Assistimos hoje ao fenômeno da expressão das redes sociais no mundo virtual, um
crescimento que ganha atenção por sua alta velocidade de propagação, trazendo como
consequência, diferentes impactos para o nosso cotidiano. Assim, faz-se necessário um
cuidado, uma cautelosa discussão a fim de encarar essa realidade com uma postura crítica e
cidadã para então desfrutarmos dos benefícios que a globalização dos meios de
comunicação pode nos oferecer.
A internet nos abre uma ampla porta de acesso aos mais variados fatos, verbetes,
imagens, sons, gráficos etc. Um universo de informações de forma veloz e práticas
permitindo que cada vez mais pessoas, de diferentes partes do mundo, diversas idades e das
mais variadas classes sociais, possam se conectar e fazer parte da grande rede virtual que
integra nossa sociedade globalizada.
Dentro desse contexto, as redes sociais simbolizam de forma eficiente e sintética
como é conviver no século XXI, como se estabelecem as relações sociais dentro da nossa
sociedade pós-industrial, fortemente integrada ao mundo virtual.
Toda a comunidade que esta rede nos oferece é, no entanto, acompanhada pelo
desafio de ponderar aquilo que se publica na internet, ficando evidente a instabilidade que
existe na tênue linha entre o público e o privado. Afinal, a internet se constitui também como
um ambiente social que à primeira vista pode trazer a falsa ideia de assegurar o anonimato.
A fragilidade dessa suposição se dá na medida em que causas originadas no meio virtual
podem sim trazer consequências para o mundo real. Crimes virtuais, processos jurídicos,
disseminação de ideias, organização de manifestações são apenas alguns exemplos da
integração que se faz entre o real e o virtual.
Para um boom uso da internet sem cair nas armadilha que esse meio pode nos
apresentar, é necessária a construção da criticidade, o bom senso entre os usuários da rede,
uma verdadeira educação capaz de estabelecer um equilíbrio entre os dois mundos. É papel
de educar tanto das famílias, dos professores como da sociedade como um todo, só assim
estaremos exercendo de forma plena nossa cidadania.
INTERNETÊS
Movidas pela necessidade de escrever cada vez mais rápido, as
pessoas buscaram uma forma mais ágil de digitar textos, e acabaram por
inventar uma nova língua: o Internetês. A única regra é passar a ideia
com o mínimo de esforço possível, abreviando palavras, substituindo
acentos por letras e etc. Se todos soubessem separar esse modo de escrita
com a ortografia oficial não haveria problema algum na utilização do
internetês, é preciso compreender que existem diversas formas de se
comunicar e que há situações adequadas para cada uma.
Abreviações de palavras como VC (você), TB (também) são
muito úteis, pois facilita na digitação, porém palavras escritas
incorretamente como VOXÊ (você), AXIM (assim), não são necessárias
até porque acaba passando uma visão muito infantil.
O favoritismo a essa nova língua é visível, entretanto, é
importante saber que tem a situação adequada para ser utilizada.
PROPOSTA DE REDAÇÃO
"Fome no contexto social
brasileiro: discussão antiga,
problema atual" e
"Não dá para silenciar
diante da injustiça e da
violência".
PARÁGRAFO PADRÃO
INTERNETÊS
Movidas pela necessidade de escrever cada vez mais
rápido, as pessoas buscaram uma forma mais ágil de digitar
textos, e acabaram por inventar uma nova língua: o Internetês. A
única regra é passar a ideia com o mínimo de esforço possível,
abreviando palavras, substituindo acentos por letras e etc. Se
todos soubessem separar esse modo de escrita com a ortografia
oficial não haveria problema algum na utilização do internetês, é
preciso compreender que existem diversas formas de se
comunicar e que há situações adequadas para cada uma.
Abreviações de palavras como VC (você), TB
(também) são muito úteis, pois facilita na digitação, porém
palavras escritas incorretamente como VOXÊ (você), AXIM
(assim), não são necessárias até porque acaba passando uma visão
muito infantil.
O favoritismo a essa nova língua é visível, entretanto, é
importante saber que tem a situação adequada para ser utilizada.
INTERNETÊS
Movidas pela necessidade de escrever cada vez mais
rápido, as pessoas buscaram uma forma mais ágil de digitar
textos, e acabaram por inventar uma nova língua: o Internetês. A
única regra é passar a ideia com o mínimo de esforço possível,
abreviando palavras, substituindo acentos por letras e etc. Se
todos soubessem separar esse modo de escrita com a ortografia
oficial não haveria problema algum na utilização do internetês, é
preciso compreender que existem diversas formas de se
comunicar e que há situações adequadas para cada uma.
Abreviações de palavras como VC (você), TB
(também) são muito úteis, pois facilita na digitação, porém
palavras escritas incorretamente como VOXÊ (você), AXIM
(assim), não são necessárias até porque acaba passando uma visão
muito infantil.
O favoritismo a essa nova língua é visível, entretanto, é
importante saber que tem a situação adequada para ser utilizada.
INTERNETÊS
Movidas pela necessidade de escrever cada vez mais
rápido, as pessoas buscaram uma forma mais ágil de digitar
textos, e acabaram por inventar uma nova língua: o Internetês. A
única regra é passar a ideia com o mínimo de esforço possível,
abreviando palavras, substituindo acentos por letras e etc. Se
todos soubessem separar esse modo de escrita com a ortografia
Operadores e recursos argumentativos
Recursos argumentativos
• perguntas retóricas – interrogações
direcionadas ao interlocutor, levando-o a refletir.
• citações (polifonia) – abertura de espaço no
texto para outras vozes, mostrando que o
enunciador não está sozinho.
da autoridade
(especialistas / pessoas
respeitadas no meio)
da sociedade
(provérbios e ideias do
senso comum)
• exposição de dados e fatos – exemplificam,
confirmam e demonstram a posição defendida.
O António pediu à mãe que o levasse ao cinema. ( )
A professora pediu: - Escutem com atenção. ( )
O Manuel gritou: - Cuidado com os carros! ( )
A mãe perguntou aos filhos se levavam casacos. ( )
Os filhos responderam: - Levamos, sim, mãe. ( )
Os rapazes perguntaram se podiam jogar. ( ) A professora disse que podiam. ( )
As moças protestaram: - E nós, também podemos jogar? ( )
A professora respondeu-lhes: - Claro! Então todos exclamaram que ia ser uma
aula fantástica! ( )
INTERNETÊS
INTERNETÊS
INTERNETÊS
INTERNETÊS
INTERNETÊS
INTERNETÊS
INTERNETÊS
INTERNETÊS
• linguagem denotativa, objetiva, evitando figuras de linguagem e
conotações;
• várias vozes: a do autor e as citações/referências;
• períodos compostos por subordinação (principalmente orações causais,
consecutivas e concessivas) e coordenação (principalmente orações
adversativas e conclusivas);
• expressões adverbiais que dão tom intimista ao texto e expressões
valorativas positivas ou negativas;
• ordenadores e organizadores textuais.
Argumentação: um arranjo linguístico
Textos argumentativos
Gêneros textuais que apresentam o predomínio de sequências argumentativas:
• uma opinião informal ou formal, escrita ou oral, sobre um assunto;
• uma tese de mestrado;
• uma dissertação;
• uma crítica de cinema;
• o editorial de um jornal;
• um sermão;
• um ensaio.
APROFUNDANDO A NOÇÃO DE LÍNGUA POR NÓS ADOTADA
GRUPO 1 ABORDA : PRODUÇÃO DE SENTIDO ATRAVÉS DO USO DA LÍNGUA
GRUPO 2 ABORDA: CRITÉRIOS DE TEXTUALIZAÇÃO
GRUPO 3 ABORDA: TIPOS DE CONHECIMENTOS NECESSÁRIOS PARA A LEITURA.
GRUPO 4 ABORDA: LER, O QUE É? PARA QUE SE LÊ?
DEBATE: O DOMÍNIO DA LÍNGUA É TAMBÉM UMA CONDIÇÃO DA TEXTUALIDADE.
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Apostila cantando e_aprendendo
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Apostila cantando e_aprendendo
 

Aula leit e produção de texto

  • 1. A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos - Charles Chaplin. LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO Professora Valdilena
  • 2. METODOLOGIA DE TRABALLHO A SALA DEVE SE ORGANIZAR EM GRUPOS. A PRESENÇA É FUNDAMENTAL. ATIVIDADES SERÃO FEITAS EM GRUPO E INDIVIDUAL (ORAL / ESCRITA); NA SALA E DURANTE A SEMANA. AVALIAÇÃO ACONTECE DURANTE AS AULAS, SEREMOS AVALIADOS POR GRUPOS AVALIADORES, PELA MEDIADORA DO PROCESSO E CADA UM POR SI PRÓPRIO (AUTOAVALIAÇÃO) Professora Valdilena
  • 3. LEITURA A leitura é uma atividade interacional, exige dos usuários da língua conhecimentos prévios de tipos diferentes: conhecimentos linguísticos, conhecimentos enciclopédicos ou de mundo, e conhecimentos textuais.
  • 4. TEXTO  É UM EVENTO COMUNICATIVO EM QUE CONVERGEM AÇÕES LINGUÍSTICAS, SOCIAIS E COGNITIVAS.  UMA SEQUÊNCIA COERENTE DE SENTENÇAS.  UM TEXTO É UMA UNIDADE SEMÂNTICA, OU SEJA DE SENTIDO.
  • 5. OS URUBUS E OS SABIÁS Tudo aconteceu numa terra distante, no tempo que os bichos falavam... Os urubus, aves por natureza becadas, mas sem grandes dotes para o canto, decidiram que, mesmo contra a natureza, eles haveriam de se tornar grandes cantores. E para isto fundaram escolas e importaram professores, gargarejaram dó-ré-mi-fá, mandaram imprimir diplomas, e fizeram competições entre si, para ver quais deles seriam os mais importantes e teriam a permissão de mandar nos outros. I
  • 6. Foi assim que eles organizaram concurso e se deram nomes pomposos, e o sonho de cada urubuzinho, instrutor em início de carreira, era se tornar um respeitável urubu titular, a quem todos chamavam por Vossa Excelência. Tudo ia muito bem até que a doce tranquilidade da hierarquia dos urubus foi estremecida. A floresta foi invadida por bandos de pintassilgos tagarelas, que brincavam com os canários e faziam serenatas com os sabiás... I
  • 7. Os velhos urubus entortaram o bico, o rancor encrespou a testa, e eles convocaram pintassilgos, sabiás e canários para um inquérito. “ – Onde estão os documentos dos seus concursos ?” E as pobres aves se olharam perplexas , porque nunca haviam imaginado que tais coisas houvessem. Não haviam passado por escolas de canto, porque o canto nascera com elas. E nunca apresentaram um diploma para provar que sabiam cantar, mas cantavam, simplesmente... – Não, assim não pode ser. Cantar sem a titulação é um desrespeito à ordem.” E os urubus, em uníssono, expulsaram da floresta os passarinhos que cantavam sem alvarás... MORAL: Em terra de urubus diplomados não se ouve canto de sabiá.
  • 8. QUE SENTIDO TEM ESSE TEXTO? (O QUE ELE REPRESENTA PARA VOCÊ/S) PRODUZA UM TEXTO NA 1ª PESSOA DO PLURAL SOBRE O SENTIDO QUE ESSE TEXTO TEM PARA VOCÊ/S. PASSE ESSE MESMO TEXTO PARA 3ª PESSOA DO SINGULAR E APRESENTE SALA MODIFICAÇÕES QUE ACONTECERAM. QUE TERMOS DO TEXTO REFEREM-SE A OUTROS TERMOS? O TERMO TUDO REMETE A OUTRO TERMO OU A SEQUÊNCIA DO TEXTO?
  • 9. COESÃO MECANISMOS QUE VÃO TECENDO O TEXTO. CONCEITO SEMÂNTICO QUE SE REFERE AS RELAÇÕES DE SENTIDO EXISTENTES NO INTERIOR DO TEXTO E QUE O DEFINEM COMO UM TEXTO. A COESÃO OCORRE QUANDO A INTERPRETAÇÃO DE ALGUM ELEMENTO DO DISCURSO É DEPENDENTE DO OUTRO. UM PRESSUPÕE O OUTRO, NO SENTIDO DE QUE NÃO PODE SER EFETIVAMENTE DECODIFICADO A NÃO SER POR RECURSO AO OUTRO.
  • 10. COERÊNCIA Possibilidade de estabelecer um sentido para o texto. É o que faz com que o texto faça sentido para os usuários, devendo, portanto, ser entendida como um princípio de interpretalidade, ligada à inteligibilidade do texto numa situação de comunicação e à capacidade que o receptor tem para calcular o sentido deste texto.
  • 11. COERÊNCIA – SENTIDO, LÓGICA. COESÃO – LIGAÇÃO - CONJUNÇÃO, PREPOSIÇÃO LOCUÇÕES PREPOSITIVAS. COESÃO E COERÊNCIA ESTÃO LIGADAS. • Qualquer classe gramatical pode estar relacionada a coesão. • Ex.: Fui à universidade. Lá estava tumultuado.
  • 12. ELIPSE – omissão de um termo que não foi mencionado. Ex.: O celular tocou. (telefone). ZEUGMA – omissão de um termo que já apareceu. Omissão de um termo que já apareceu. Ex.: Leio jornais, ele, revista.
  • 13. REFERÊNCIA TEXTUAL REFERÊNCIA DENTRO DO TEXTO. PROCESSOS ENDOFÓRICOS *ENDO –DENTRO *FÓRICOS – APONTA PARA ALGUÉM. REFERENTES DENTRO DO TEXTO.
  • 14. PROCESSOS ENDOFÓRICOS ANAFÓRICO CATAFÓRICO EXOFÓRICO ANAFÓRA – o referente está dentro do texto (aponta para alguém /algo anterior). Ex.: João viajou. O idiota não perguntou se eu queria ir. Catáfora – o referente está dentro do texto (aponta para alguém/algo que vem depois. Ex.: Isto é muito legal: ele ter viajado. EXÓFORA – FORA DO TEXTO. Ex.: Amanhã eu estarei aqui. (Digamos que isto foi escrito em um guardanapo e encontrado na mesa de uma lanchonete, AMANHÃ? QUE AMANHÃ?
  • 15. DISCURSO DIRETO DISCURSO INDIRETO O discurso é direto quando são as personagens que falam. O narrador, interrompendo a narrativa, põe-nas em cena e cede-lhes a palavra. O discurso direto caracteriza-se pela reprodução fiel da fala do personagem. "- Por que veio tão tarde? perguntou-lhe Sofia, logo que apareceu à porta do jardim, em Santa Teresa. - Depois do almoço, que acabou às duas horas, estive arranjando uns papéis. Mas não é tão tarde assim, continuou Rubião, vendo o relógio; são quatro horas e meia. - Sempre é tarde para os amigos, replicou Sofia, em ar de censura." No discurso indireto não há diálogo, o narrador não põe as personagens a falar diretamente, mas faz-se o intérprete delas, transmitindo ao leitor o que disseram ou pensaram. O discurso indireto ocorre quando o narrador utiliza suas próprias palavras para reproduzir a fala de um personagem. "A certo ponto da conversação, Glória me disse que desejava muito conhecer Carlota e perguntou por que não a levei comigo."
  • 16. DISCURSO DIRETO DISCURSO INDIRETO - Desejo muito conhecer Carlota. Disse-me Glória, a certo ponto da conversação. - Por que não a trouxe consigo? Discurso Direto - Bom dia. Estou procurando um vestido para minha mulher. - O senhor sabe o número dela? - Ela é meio gordinha. - O maior tamanho que temos é 44. - Acho que é esse o número dela. Ou 44 ou 88. - Vou apanhar uns modelos para o senhor ver. O homem entrou na loja, saudou o vendedor e lhe disse que estava procurando um vestido para sua mulher. O vendedor lhe perguntou o número e ele apenas disse que sua mulher era um pouco gorda, ao que o vendedor respondeu que o maior número que tinham na loja era o 44. O homem afirmou que esse era o número dela, mas que também podia ser o 88. O vendedor saiu e foi buscar alguns modelos para que o homem pudesse vê-los."
  • 17. QUEM É ESTE EU? QUE LUGAR É ESTE? AGORA VEJA: DIA 30 DE NOVEMBRO,EU, PROFESSORA VALDILENA ESTAREI VIAJANDO.
  • 18. TEXTO O SHOW O cartaz O desejo O pai O dinheiro O ingresso O dia A preocupação A ida O estádio A multidão A expectativa A música A vibração A participação O fim A volta O vazio
  • 19. TRANSFORME O TEXTO USANDO ELEMENTOS QUE UNAM AS PALAVRAS E QUE MANTENHAM A SEQUÊNCIA DE SENTIDO.
  • 20. OS SETE FATORES RESPONSÁVEIS PELA TEXTUALIDADE COESÃO, COERÊNCIA, INTENCIONALIDADE, SITUACIONALIDADE, ACEITABILIDADE, INTERTEXTUALIDADE, INFORMATIVIDADE. Intencionalidade diz respeito à intenção do produtor de elaborar um texto – seja ele oral ou escrito – coeso e coerente, de modo a cumprir a função sociocomunicativa. Aceitabilidade diz respeito à predisposição do receptor de considerar um texto coeso e coerente e colaborar no processo de produção de sentido. Informatividade as informações veiculadas através dos textos escritos ou visuais, como anúncios, artes plásticas, artigos, dentro outros tipos de textos. Situacionalidade diz respeito à adequação do texto à situação sociocomunicativa. Esse fator de textualidade está ligado às expectativas, às crenças e aos objetivos dos agentes envolvidos no processo de interlocução. Intertextualidade respeito aos fatores que fazem tanto a produção quanto a recepção de um texto dependentes do conhecimento que os agentes envolvidos no processo sociocomunicativo têm de outros textos.
  • 21. . PARÁFRASE – a ideia do texto é confirmada no novo texto, é dizer com outras palavras o que já foi dito. Meus olhos brasileiros se fecham saudosos Minha boca procura a ‘Canção do Exílio’. Como era mesmo a ‘Canção do Exílio’? Eu tão esquecido de minha terra… Ai terra que tem palmeiras Onde canta o sabiá! (Carlos Drummond de Andrade, “Europa, França e Bahia”). PARÓDIA – o novo texto contesta ou ridiculariza o teto original. Minha terra tem palmares onde gorjeia o mar Os passarinhos daqui não cantam como os de lá. (Oswald de Andrade, “Canto de regresso à pátria”).
  • 22. PENSANDO EM TEXTO, LEITURA E PRODUÇÃO... GRUPO 1 RECEITA DE REMÉDIO GRUPO 2 TEXTO PUBLICITÁRIO GRUPO 3 ARGUMENTOS CONTRA A CORRUPÇÃO NA POLÍTICA GRUPO 4 RECEITA DE BOLO GRUPO 5 REGRAS DE UM JOGO GRUPO 6 UMA NOTÍCIA Professora Valdilena
  • 23. DIFERENÇA ENTRE TIPO TEXTUAL E GÊNERO TEXTUAL Tipos Textuais: narrativo, descritivo, dissertativo/argumentativo, injuntivo, exposição. A tipologia textual é reconhecida pela forma como se apresentam os textos, como se designa a natureza linguística do texto, como se dá sua estrutura, seus aspectos sintáticos. Gêneros textuais: tipos de textos que usamos no nosso dia a dia, eles exercem uma função social, pois constituem formas de organização da nossa linguagem. São textos que tanto oralmente como na escrita auxiliam na comunicação. Alguns gêneros textuais: notícia jornalística, reportagem jornalística, bilhete, outdoor...
  • 24. Tipos textuais Narração: conto, piada, romance, novela, notícia, relato... Dissertação/argumentação: texto de opinião, debate, editorial, resenha... Exposição: artigo científico, seminário, palestra, resumo, fichamento, reportagem... Injunção: receita de bolo, regras de jogo, manual de instrução, receita médica... Descrição: perfil em comunidade, relatório, texto publicitário...
  • 26. Reportagem e artigo de opinião Índice Reportagem Notícia Entrevista Relato Artigo de Opinião RedeGlobo/Divulgação Pelé e Serginho Groisman durante gravação de entrevista para o programa "Altas Horas", da Rede Globo.
  • 27. Reportagem Reportagem é uma sequência investigativa Apresenta: origem, causa e efeito; texto extenso e profundo, muitas vezes, partindo da notícia. Textos Informativos Entrevistas ou depoimentos Notícias Quadros Legendas Gráficos mapas Informativos
  • 28. 28 Texto curto informativo Intenciona relatar, de forma objetiva e impessoal, um acontecimento real, atual, extraordinário e de interesse geral. TRAUMANN, Thomas.No coração da selva.Folha de S.Paulo,27 de maio,p.1-6.Caderno Especial) Notícia
  • 29. 29 •Título – deve ser curto e preciso referindo o fato principal (obrigatório); •Subtítulo – refere-se a fatos particulares relevantes (facultativo); •Lead, Cabeçalho ou Entrada – o primeiro parágrafo da notícia funciona como um resumo . Deve ser muito bem redigido para conseguir atrair o interesse do leitor e responder a quatro questões fundamentais e obrigatórias: Quem?, Quando?,Onde, O quê?; •Corpo da notícia – corresponde ao segundo parágrafo e seguintes (se existirem). São dadas informações complementares, que servem para complementar o conhecimento dos fatos. Normalmente responde às seguintes questões: Como?, Por quê? Estrutura da Notícia Funai quer brancos distantes das tribos Para a fundação, se permanecerem à distância da sociedade, índios viverão mais felizes do que tribos conhecidas Às Margens de dois rios da reserva indígena do vale do Javari, no sudoeste do Estado do Amazonas, vivem alguns dos últimos povos do planeta que nunca tiveram contato com o resto da sociedade. Não se sabe quantos são, que língua falam e por que decidiram viver isolados até de outras tribos indígenas.(...) TRAUMANN, Thomas.No coração da selva.Folha de S.Paulo,27 de maio,p.1-6.Caderno Especial
  • 30. 30 Entrevista Entrevista registra um diálogo sobre determinado assunto Tem a intenção de garantir maior aproximação entre o leitor e os fatos Entrevista 1 “Branco assim eu não tinha visto”, diz índio Vestindo uma camiseta com a inscrição”Flórida”, um calção e um boné de campanha do governador Amazonino Mendes, o índio Sabá era o cacique da tribo dos djapás que vivia isolada no rio Curuena. (...) Folha – Antes, vocês moravam na floresta. Por que vocês mudaram para perto dos camaris ? Sabá - Para ganhar tabaco, sal, sabão. A gente quer facão. A gente precisa de facão. Eles [os Camaris].. (...) Negrito Mudança da fala Trecho introdutório situa o leitor Travessão Informação para leitores TRAUMANN, Thomas.No coração da selva.Folha de S.Paulo,27 de maio,p.1-6.Caderno Especial
  • 31. 31 Relato Relato Objetivo ...Para proteger os índios desconhecidos, a equipe da Funai esquadrinhou 5274 km de rios e 80 km de selva amazônica(...) TRAUMANN, Thomas.No coração da selva.Folha de S.Paulo,27 de maio,p.2.Caderno Especial Relato Pessoal ...Foram 43 dias de vida pelo avesso.Acompanhar a expedição da Funai foi a experiência mas intimidante da minha carreira e da do fotógrafo Flávio Florido(...) TRAUMANN, Thomas.No coração da selva.Folha de S.Paulo,27 de maio,p.6.Caderno Especial Razão objetividade Emoção subjetividade
  • 32. A argumentação Índice Argumentação: organização interna RoyaltyFree A argumentação Argumentação:um arranjo linguístico Argumentação ou dissertação Os textos argumentativos O Editorial Operadores e recursos argumentativos
  • 33. 33 Artigo de Opinião Exposição de ideias do próprio autor por meio de um veículo de comunicação (jornais, revistas, internet) O texto deve apresentar ideias defendidas pelo autor argumentos para sustentá- las
  • 34. 34 A mania nacional da transgressão leve Michael kepp Pequenos delitos são transgressões leves que passam impunes e, no Brasil, estão tão institucionalizados que os transgressores nem têm ideia de que estão fazendo algo errado. (...) No ano passado, o grupo de adolescentes que furou a enorme fila para assistir ao show gratuito de Nana Vasconcelos, na qual eu e outros esperávamos por horas, impediu nossa liberdade. Outros pequenos delitos causam danos porque representam uma pequena parte da reação em cadeia que corrói o tecido social. Apesar dos delitos pequenos estarem institucionalizados demais para notar ou serem tentadores demais para resistir, dizer “não” a eles beneficia a sociedade... KEPP, Michael. A mania nacional da transgressão. In: Folha de S.Paulo, 26 de ago.2004. Suplemento Folha Equilíbrio/site:www.michaelkepp.com.br-acesso em jun.2005 ideias defendidas pelo autor argumentos para sustentá- las Conclusão: sugestões e reforço da ideia Artigo de Opinião
  • 35. A objetividade e a subjetividade Textos argumentativos mais objetivos Textos argumentativos mais subjetivos • predomina o caráter impessoal • predomina a intuição ou a sensibilidade do autor • a defesa da tese geralmente baseia-se em opiniões pessoais • a defesa da tese geralmente baseia-se em argumentos técnicos e/ou científicos
  • 36. A argumentação Argumentar é... ...com o intuito de... ...expressar um posicionamento em relação a um assunto... ...construir um encadeamento lógico de ideias guiado pelo raciocínio... ...influir no ponto de vista do outro. ...apresentar um ponto de vista de forma clara. ...levantar elementos para uma possível análise ou reflexão: argumentos, fatos, dados, testemunhos etc... ...desenvolver e concluir uma tese.
  • 37. Operadores e recursos argumentativos Operadores argumentativos – palavras e expressões capazes de introduzir um significado, enfatizá-lo ou insinuá-lo. Recursos argumentativos – seleção das ideias e sua apresentação em função do fio persuasivo.
  • 38. Argumentação ou dissertação argumentação dissertação • tipo característico de arranjo linguístico que pode ser concretizado por meio de diversos textos e gêneros • tipo de texto,gênero textual predominantemente argumentativo, um gênero textual • possibilita a expressão de um ponto de vista em comentários opinativos, ensaios, críticas de cinema, cartas de opinião etc. • é comum em produções escolares e em exames de vestibulares
  • 39. Operadores e recursos argumentativos Operadores argumentativos • conectivos conjuncionais – explicitam a relação de sentido entre as ideias do texto (mas – oposição; nem – adição; logo – conclusão etc.); • introdutores de pressupostos – palavras e expressões denotativas (até, nem mesmo, inclusive, também etc.); • intensificadores e modalizadores – reforçam a noção semântica ou acrescentam uma noção constrativa ao termo (só, somente, apenas, no mínimo, quando muito etc); • modalizadores valorativos – exprimem a posição do enunciador em relação às ideias do texto (lamentavelmente, sinceramente, talvez, acreditar, supor, saber, isto, aquilo, esta, essa, bom, ruim, excelente, desastroso, divertido, chato etc.); • reformuladores – retificam e/ou esclarecem ideias já expostas (ou seja, melhor dizendo, aliás, quer dizer etc.);
  • 40. Texto Dissertativo- Argumentativo  Deve-se ter como preocupação persuadir o leitor e transmitir informações que se pretende como conhecimentos verdadeiros, e dessa forma se tornar convincente.  Diante do tema, o autor deve se posicionar acerca do assunto e, através dos seus argumentos, demonstrar conhecimento de mundo. É preciso domínio da língua, seleção de conteúdos pelos seus valores reais, organizando-os de forma coesa e coerente entre os assuntos, que serão fechados na conclusão, completando assim, o ponto de vista inicial.
  • 41. A argumentação Para os contrários aos meios de massa, o produto cultural perderia inevitavelmente a sua qualidade caso fosse veiculado por TV ou rádio. Uma sinfonia, por exemplo, não teria a mesma qualidade daquela executada em um concerto. Essa posição, radical, como se vê, levou o estudioso italiano Umberto Eco a qualificar de apocalípticos os que criticam a priori os meios de comunicação, não os aceitando como culturais. Para os contrários aos meios de massa, o produto cultural perderia inevitavelmente a sua qualidade caso fosse veiculado por TV ou rádio. Uma sinfonia, por exemplo, não teria a mesma qualidade daquela executada em um concerto. Essa posição, radical, como se vê, levou o estudioso italiano Umberto Eco a qualificar de apocalípticos os que criticam a priori os meios de comunicação, não os aceitando como culturais. Para os contrários aos meios de massa, o produto cultural perderia inevitavelmente a sua qualidade caso fosse veiculado por TV ou rádio. Uma sinfonia, por exemplo, não teria a mesma qualidade daquela executada em um concerto. Essa posição, radical, como se vê, levou o estudioso italiano Umberto Eco a qualificar de apocalípticos os que criticam a priori os meios de comunicação, não os aceitando como culturais. O autor do texto não concorda com aqueles que são contrários aos meios de comunicação. posição defendida O autor reforça sua posição, trazendo o testemunho de um “estudioso”, de quem dificilmente alguém discordará. Souza Jésus Barbosa de.Meios de comunicação de massa:Jornal, televisão, rádio.São Paulo: Scipione, 1996.
  • 42. Argumentação : organização interna introdução desenvolvimento conclusão deixa claro o tema que será abordado apanhado geral das ideias expostas levantamento de argumentos e encadeamento lógico de ideias ou ou posição categórica do autor uma dúvida ou interrogação
  • 43. A argumentação A partir de 1920, a repercussão do novo meio de comunicação de massas era notável. Uma demanda febril de aparelhos receptores assolou os Estados Unidos e a Inglaterra. Em 1921 o número de emissoras nos Estados Unidos era de 4, passando a 29 em 1922 e a 382 no início de 1923. A publicidade começava a veicular, o que tornava o novo meio bastante viável economicamente. Em 1927, havia 7 milhões de aparelhos somente nos EUA. A partir de 1920, a repercussão do novo meio de comunicação de massas era notável. Uma demanda febril de aparelhos receptores assolou os Estados Unidos e a Inglaterra. Em 1921 o número de emissoras nos Estados Unidos era de 4, passando a 29 em 1922 e a 382 no início de 1923. A publicidade começava a veicular, o que tornava o novo meio bastante viável economicamente. Em 1927, havia 7 milhões de aparelhos somente nos EUA. A partir de 1920, a repercussão do novo meio de comunicação de massas era notável. Uma demanda febril de aparelhos receptores assolou os Estados Unidos e a Inglaterra. Em 1921 o número de emissoras nos Estados Unidos era de 4, passando a 29 em 1922 e a 382 no início de 1923. A publicidade começava a veicular, o que tornava o novo meio bastante viável economicamente. Em 1927, havia 7 milhões de aparelhos somente nos EUA. A partir de 1920, a repercussão do novo meio de comunicação de massas era notável. Uma demanda febril de aparelhos receptores assolou os Estados Unidos e a Inglaterra. Em 1921 o número de emissoras nos Estados Unidos era de 4, passando a 29 em 1922 e a 382 no início de 1923. A publicidade começava a veicular, o que tornava o novo meio bastante viável economicamente. Em 1927, havia 7 milhões de aparelhos somente nos EUA. A partir de 1920, a repercussão do novo meio de comunicação de massas era notável. Uma demanda febril de aparelhos receptores assolou os Estados Unidos e a Inglaterra. Em 1921 o número de emissoras nos Estados Unidos era de 4, passando a 29 em 1922 e a 382 no início de 1923. A publicidade começava a veicular, o que tornava o novo meio bastante viável economicamente. Em 1927, havia 7 milhões de aparelhos somente nos EUA. levantamento de dados datas números indiscutíveis para o leitor Souza Jésus Barbosa de.Meios de comunicação de massa:Jornal, televisão, rádio.São Paulo: Scipione, 1996.
  • 44. A argumentação A televisão é o mais poderoso meio de comunicação de massas do século XX, quanto aos elementos que veicula e tendo-se em vista o alvo coletivo virtual. Ela seria uma espécie de liquidificador cultural, capaz de diluir cinema, teatro, música, literatura, tudo em um só espetáculo, fornecendo assim uma reforçada vitamina eletrônica para o público. A televisão é o mais poderoso meio de comunicação de massas do século XX, quanto aos elementos que veicula e tendo-se em vista o alvo coletivo virtual. Ela seria uma espécie de liquidificador cultural, capaz de diluir cinema, teatro, música, literatura, tudo em um só espetáculo, fornecendo assim uma reforçada vitamina eletrônica para o público. tese e conclusão o autor apresenta seu argumento como uma verdade absoluta e categórica Souza Jésus Barbosa de.Meios de comunicação de massa:Jornal, televisão, rádio.São Paulo: Scipione, 1996.
  • 45. Termos bastante utilizados na argumentação: conjunções subordinativas conjunções coordenativas ordenadores e organizadores textuais porque, que, pois, visto que, já que, embora, ainda que, se bem que, conquanto etc. mas, porém, todavia, contudo, entretanto, logo, portanto, pois, assim, por isso etc. do mesmo modo; não só...mas também; por um lado...por outro lado; em primeiro lugar...em segundo lugar; para começar...finalmente; por fim; para concluir; em síntese; como já foi dito etc.
  • 46. introdução desenvolvimento conclusão Como qualquer outro animal, o primeiro contato do homem com a realidade se dá pelos cinco sentidos. Na verdade, as cores dos objetos por nós percebidas resultam do bombardeio que partículas do objeto, “viajando” em ondas, fazem sobre nossa retina. O som que ouvimos são ondas que deslocam o ar e impressionam nossos tímpanos. O calor e o frio dependem de movimentos mais ou menos acelerados de moléculas em contato com a superfície de nosso corpo. Isso equivale a dizer que visão, olfato, audição, tato e paladar “sentem” as propriedades dos objetos. Sentindo os objetos, conhecemos o verde da árvore, o ruído do avião, o cheiro da pipoca, o gosto do café, a maciez do algodão. O universo dos objetos físicos é, pois, conhecido pela sensação de suas características. Como qualquer outro animal, o primeiro contato do homem com a realidade se dá pelos cinco sentidos. Na verdade, as cores dos objetos por nós percebidas resultam do bombardeio que partículas do objeto, “viajando” em ondas, fazem sobre nossa retina. O som que ouvimos são ondas que deslocam o ar e impressionam nossos tímpanos. O calor e o frio dependem de movimentos mais ou menos acelerados de moléculas em contato com a superfície de nosso corpo. Isso equivale a dizer que visão, olfato, audição, tato e paladar “sentem” as propriedades dos objetos. Sentindo os objetos, conhecemos o verde da árvore, o ruído do avião, o cheiro da pipoca, o gosto do café, a maciez do algodão. O universo dos objetos físicos é, pois, conhecido pela sensação de suas características. Como qualquer outro animal, o primeiro contato do homem com a realidade se dá pelos cinco sentidos. Na verdade, as cores dos objetos por nós percebidas resultam do bombardeio que partículas do objeto, “viajando” em ondas, fazem sobre nossa retina. O som que ouvimos são ondas que deslocam o ar e impressionam nossos tímpanos. O calor e o frio dependem de movimentos mais ou menos acelerados de moléculas em contato com a superfície de nosso corpo. Isso equivale a dizer que visão, olfato, audição, tato e paladar “sentem” as propriedades dos objetos. Sentindo os objetos, conhecemos o verde da árvore, o ruído do avião, o cheiro da pipoca, o gosto do café, a maciez do algodão. O universo dos objetos físicos é, pois, conhecido pela sensação de suas características. CORDI CASSIANO ET AL. Para filosofar. São Paulo: Scipione, 2000. Argumentação : organização interna
  • 47. A estrutura argumentativa do editorial Editorial - texto que reflete a opinião de um jornal. Privilégios intoleráveis A posse de um filho seu como superintendente federal da Agricultura Pecuária e Abastecimento em Pernambuco ofereceu-se ao presidente da Câmara dos Deputados como uma nova oportunidade para que ele externasse,sem meias palavras, sua convicção de que o nepotismo, ao contrário do que indica o senso geral, não é de todo repulsivo. (...) Não é porque o nepotismo assumiu há séculos, em vários âmbitos da Administração Pública brasileira, um contorno de assustadora banalidade que todos deveremos admiti-lo como prática saudável e legítima.(...) (...) É duro reconhecer que o nepotismo não se combaterá apenas com mais leis.Só será banido da cena brasileira quando a Administração Pública profissionalizar-se num nível que a faria sempre pairar acima de poderes, de governos,humores e estilos(...) introdução – apresenta sucintamente uma questão (perceba a ironia) argumentação – desenvolve seus argumentos e refuta possíveis argumentos contrários conclusão – finaliza, expondo de modo condensado sua posição (perceba a linguagem sóbria e objetiva) O Liberal, Belém, 12abr.2005
  • 48. Texto Dissertativo- Argumentativo Objetivo: Expor, argumentar ou desenvolver uma tema proposto, analisando-o sob um determinado ponto de vista e fundamentando-o com argumentos convincentes, em defesa de nossas posições. É discorrer sobre um ponto de vista, opinando ou persuadindo.
  • 49. Texto Dissertativo- Argumentativo Dissertação implica em discussão de ideias, argumentação, raciocínio, organização de pensamento, defesa de pontos de vista, descoberta de soluções. Significa refletir sobre o mundo que nos cerca. O TEXTO DISSERTATIVO é aquele que expressa uma TESE (um ponto de vista) sobre determinado ASSUNTO, apoiada em dados, fatos (exemplos), fundamentações; enfim, em ARGUMENTOS (informações que comprovem sua tese).
  • 50. Texto Dissertativo- Argumentativo Um texto dissertativo precisa ter uma estrutura bem organizada. Nesse sentido, os maiores problemas de um texto dissertativo são: -Expor as ideias desordenadas no papel; -falta de uma linha de raciocínio (coerência); -não relacionar uma ideia com outra (coesão); -não provar absolutamente nada.
  • 51. Texto Dissertativo- Argumentativo As partes da dissertação devem estar bem definidas e intimamente ligadas. O modo de se estruturar a redação é o que mais se valoriza para a inteligibilidade do texto.
  • 52. Texto Dissertativo- ArgumentativoA Introdução deve:  Apresentar a ideia núcleo do texto  Apontar o que o texto tratará no desenvolvimento Transmitir a mensagem de modo que fique clara e objetiva para o leitor.
  • 53. Texto Dissertativo- Argumentativo DESENVOLVIMENTO – Parte encarregada pelo desdobramento da ideia central. Corresponde à exposição dos argumentos que comprovam o ponto de vista contido na introdução. Pode haver mais de um
  • 54. Texto Dissertativo- Argumentativo •Parte que se discorre sobre o assunto abordado pela tese; •Utiliza-se de fatos e de exemplos; •Fatos e argumentos fazem com que o conteúdo ideológico da tese seja plenamente
  • 55. Texto Dissertativo- Argumentativo Conclusão Síntese das ideias. Apontamento da solução para as questões abordadas no desenvolvimento.
  • 56. Texto Dissertativo- Argumentativo CONCLUSÃO: É o acabamento da redação, parte que “amarra” o texto. Não deve ser iniciada abruptamente, como também não pode ser acabada de súbito. Pode funcionar de três maneiras: Retomada da ideia central, a fim de confirmá-la; Resumo das ideias principais apresentadas e discutidas; Sugestão de soluções para a resolução da problemática abordada.
  • 57. Texto Dissertativo- Argumentativo Observações: 1 – A linguagem tende à impessoalidade, por isso os verbos e os pronomes são empregados na 3ª pessoa do singular. 2 – A variedade linguística predominante é a padrão. A linguagem neste tipo de texto é denotativa, isto é, preocupada com a informação. Deve ser uma linguagem impessoal e objetiva, com emprego formal da língua (padrão).
  • 58. Texto Dissertativo- Argumentativo TERRA DE CEGOS Há um conto de H. G. Wells, chamado A terra dos cegos, que narra o esforço de um homem com visão normal para persuadir uma população cega de que ele possui um sentido do qual ela é destituída; fracassa, e afinal a população decide arrancar-lhe os olhos para curá-lo de sua ilusão. Discuta a ideia central do conto, comparando-a com a do ditado popular “Em terra de cego quem tem um olho é rei”. Em sua opinião essas ideias são antagônicas ou você vê um modo de conciliá-las?
  • 59. A AUDÁCIA DE ENXERGAR À FRENTE A capacidade de estar à frente de seu tempo quase nunca confere ao seu possuidor alguma vantagem. A dureza das sociedades humanas em aceitar certas noções desmente, não raro, o ditado popular que diz que “Em terra de cego quem tem um olho é rei”. Exemplos, a história é pródiga em nos apresentar. Sócrates foi obrigado, pela sociedade ateniense, a tomar cicuta, em razão de suas ideias. Giordano Bruno, que concebeu a terra como um simples planeta, tal como sabemos hoje, foi chamado herege e queimado. Darwin debateu-se contra a incompreensão e condenação de suas ideias, mais tarde aceitas. Ainda hoje, temos exemplos de procedimentos similares. Oscar Arias, presidente da Costa Rica e prêmio Nobel da Paz, ainda há pouco tempo se debatia contra a sociedade de seu país, que teimava em colocar obstáculos à sua atuação. Em tempo: o mérito de Oscar Arias nem era o de estar à frente de seu tempo, mas simplesmente o de analisar os problemas do presente. Esse mal não será curado tão cedo. Isso porque as pessoas que conseguem enxergar à frente apresentam ao homem o que ele odeia desde tempos imemoriais: a necessidade de rever as próprias convicções. Enquanto esse ódio – ou será medo – não for superado, a humanidade continuará mandando outros “Giordano Bruno” para a fogueira da incompreensão e do isolamento. E, ignorando as pessoas de visão, continuará cega para o futuro e para si mesma.
  • 60. ESCRITA “É A TRADUÇÃO DE PENSAMENTOS E INSPIRAÇÕES DE DIVERSAS FORMAS”. A ESCRITA ENVOLVE ASPECTOS DE NATUREZA VARIADA (LINGUÍSTICA, PRAGMÁTICA, COGNITIVA, SÓCIO- HISTÓRICA E CULTURAL). ESCRITA COM FOCO NA INSPIRAÇÃO: CONHECER O PÚBLICO ALVO PARA GARANTIR A INTERAÇÃO; UTILIZAÇÃO DE ESTRATÉGIAS POR PARTE DO ESCRITOR. SELEÇÃO, ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DAS IDÉIAS. ESCRITA E ATIVAÇÃO DE CONHECIMENTO LINGUAGEM/MUNDO/PRÁTICAS SOCIAIS
  • 61. Segundo a Pragmática o contexto dentro do qual a comunicação foi efetivada influi na compreensão do enunciado emitido, assim se uma pessoa diz à outra: Como está frio aqui se pode entender pelo contexto um pedido para que a janela seja fechada. A pragmática foi analisada como o lado concreto da linguagem, ou seja, vendo-se como os usuários e usuárias de uma língua a usam em sua prática linguística por um lado e por outro o estudo das condições que governam essa prática. O ato de ler é incompleto sem o ato de escrever. Um não pode existir sem o outro. Ler e escrever não apenas palavras, mas ler e escrever a vida, a história. Numa sociedade de privilegiados, a leitura e a escrita são um privilégio. Ensinar o trabalhador apenas a escrever o nome ou assiná-lo na carteira profissional, ensiná-lo a ler alguns letreiros na fábrica como perigo, atenção, cuidado, para que ele não provoque algum acidente e ponha em risco o capital do patrão não é suficiente... Não basta ler a realidade. É preciso escrevê-la.
  • 62. Texto dissertativo Argumentativo Você defenderá uma tese, uma opinião a respeito do tema proposto, apoiada em argumentos consistentes estruturados de forma coerente e coesa , a formar uma unidade textual. O texto deverá ser redigido de acordo com a norma padrão da língua portuguesa e, finalmente, apresentar uma proposta de intervenção.
  • 64. VIVER EM REDE NO SÉCULO XXI: OS LIMITES ENTRE O PÚBLICO E O PRIVADO Liberdade sem fio A ONU ACABA DE DECLARAR O ACESSO À REDE UM DIREITO FUNDAMENTAL DO SER HUMANO – ASSIM COMO SAÚDE, MORADIA E EDUCAÇÃO. No mundo todo, pessoas começam a abrir seus sinais privados wi-fi, organizações e governos se mobilizam para expandir a rede para espaços públicos e regiões aonde ela ainda não chega, com acesso livre e gratuito. A internet tem ouvidos e memória Uma pesquisa da consultoria Forester Research revela que, nos Estados Unidos, a população já passou mais tempo conectada à internet do que em frente à televisão. Os hábitos estão mudando. No Brasil, as pessoas já gastam cerca de 20%de seu tempo on-line em redes sociais. A grande maioria dos internautas (72%, de acordo com o Ibope Mídia) pretende criar, acessar e manter um perfil em rede. “Faz parte da própria socialização do indivíduo do século XXI estar numa rede social. Não estar equivale a não ter uma identidade ou número de telefone no passado”, acredita Alessandro Barbosa Lima, CEO e. Life, empresa de monitoração e análise de mídias. As redes sociais são ótimas para disseminar ideias, tornar alguém popular e também arruinar reputações. Um dos maiores desafios dos usuários de internet é saber ponderar o que se publica nela. Especialistas recomendam que não se deve publicar o que não se fala em público, pois a internet é um ambiente social e, ao contrário do que se pensa,
  • 65. A rede não acoberta anonimato, uma vez que mesmo quem se esconde atrás de um pseudônimo pode ser rastreado e identificado. Aqueles que, por impulso, se exaltam e cometem gafes podem pagar caro. http: //www.terra.com.br.) CIDADANIA VIRTUAL Assistimos hoje ao fenômeno da expressão das redes sociais no mundo virtual, um crescimento que ganha atenção por sua alta velocidade de propagação, trazendo como consequência, diferentes impactos para o nosso cotidiano. Assim, faz-se necessário um cuidado, uma cautelosa discussão a fim de encarar essa realidade com uma postura crítica e cidadã para então desfrutarmos dos benefícios que a globalização dos meios de comunicação pode nos oferecer. A internet nos abre uma ampla porta de acesso aos mais variados fatos, verbetes, imagens, sons, gráficos etc. Um universo de informações de forma veloz e práticas permitindo que cada vez mais pessoas, de diferentes partes do mundo, diversas idades e das mais variadas classes sociais, possam se conectar e fazer parte da grande rede virtual que integra nossa sociedade globalizada.
  • 66. Dentro desse contexto, as redes sociais simbolizam de forma eficiente e sintética como é conviver no século XXI, como se estabelecem as relações sociais dentro da nossa sociedade pós-industrial, fortemente integrada ao mundo virtual. Toda a comunidade que esta rede nos oferece é, no entanto, acompanhada pelo desafio de ponderar aquilo que se publica na internet, ficando evidente a instabilidade que existe na tênue linha entre o público e o privado. Afinal, a internet se constitui também como um ambiente social que à primeira vista pode trazer a falsa ideia de assegurar o anonimato. A fragilidade dessa suposição se dá na medida em que causas originadas no meio virtual podem sim trazer consequências para o mundo real. Crimes virtuais, processos jurídicos, disseminação de ideias, organização de manifestações são apenas alguns exemplos da integração que se faz entre o real e o virtual. Para um boom uso da internet sem cair nas armadilha que esse meio pode nos apresentar, é necessária a construção da criticidade, o bom senso entre os usuários da rede, uma verdadeira educação capaz de estabelecer um equilíbrio entre os dois mundos. É papel de educar tanto das famílias, dos professores como da sociedade como um todo, só assim estaremos exercendo de forma plena nossa cidadania.
  • 67. INTERNETÊS Movidas pela necessidade de escrever cada vez mais rápido, as pessoas buscaram uma forma mais ágil de digitar textos, e acabaram por inventar uma nova língua: o Internetês. A única regra é passar a ideia com o mínimo de esforço possível, abreviando palavras, substituindo acentos por letras e etc. Se todos soubessem separar esse modo de escrita com a ortografia oficial não haveria problema algum na utilização do internetês, é preciso compreender que existem diversas formas de se comunicar e que há situações adequadas para cada uma. Abreviações de palavras como VC (você), TB (também) são muito úteis, pois facilita na digitação, porém palavras escritas incorretamente como VOXÊ (você), AXIM (assim), não são necessárias até porque acaba passando uma visão muito infantil. O favoritismo a essa nova língua é visível, entretanto, é importante saber que tem a situação adequada para ser utilizada.
  • 68. PROPOSTA DE REDAÇÃO "Fome no contexto social brasileiro: discussão antiga, problema atual" e "Não dá para silenciar diante da injustiça e da violência".
  • 70.
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  • 72. INTERNETÊS Movidas pela necessidade de escrever cada vez mais rápido, as pessoas buscaram uma forma mais ágil de digitar textos, e acabaram por inventar uma nova língua: o Internetês. A única regra é passar a ideia com o mínimo de esforço possível, abreviando palavras, substituindo acentos por letras e etc. Se todos soubessem separar esse modo de escrita com a ortografia oficial não haveria problema algum na utilização do internetês, é preciso compreender que existem diversas formas de se comunicar e que há situações adequadas para cada uma. Abreviações de palavras como VC (você), TB (também) são muito úteis, pois facilita na digitação, porém palavras escritas incorretamente como VOXÊ (você), AXIM (assim), não são necessárias até porque acaba passando uma visão muito infantil. O favoritismo a essa nova língua é visível, entretanto, é importante saber que tem a situação adequada para ser utilizada.
  • 73. INTERNETÊS Movidas pela necessidade de escrever cada vez mais rápido, as pessoas buscaram uma forma mais ágil de digitar textos, e acabaram por inventar uma nova língua: o Internetês. A única regra é passar a ideia com o mínimo de esforço possível, abreviando palavras, substituindo acentos por letras e etc. Se todos soubessem separar esse modo de escrita com a ortografia oficial não haveria problema algum na utilização do internetês, é preciso compreender que existem diversas formas de se comunicar e que há situações adequadas para cada uma. Abreviações de palavras como VC (você), TB (também) são muito úteis, pois facilita na digitação, porém palavras escritas incorretamente como VOXÊ (você), AXIM (assim), não são necessárias até porque acaba passando uma visão muito infantil. O favoritismo a essa nova língua é visível, entretanto, é importante saber que tem a situação adequada para ser utilizada.
  • 74. INTERNETÊS Movidas pela necessidade de escrever cada vez mais rápido, as pessoas buscaram uma forma mais ágil de digitar textos, e acabaram por inventar uma nova língua: o Internetês. A única regra é passar a ideia com o mínimo de esforço possível, abreviando palavras, substituindo acentos por letras e etc. Se todos soubessem separar esse modo de escrita com a ortografia
  • 75. Operadores e recursos argumentativos Recursos argumentativos • perguntas retóricas – interrogações direcionadas ao interlocutor, levando-o a refletir. • citações (polifonia) – abertura de espaço no texto para outras vozes, mostrando que o enunciador não está sozinho. da autoridade (especialistas / pessoas respeitadas no meio) da sociedade (provérbios e ideias do senso comum) • exposição de dados e fatos – exemplificam, confirmam e demonstram a posição defendida.
  • 76. O António pediu à mãe que o levasse ao cinema. ( ) A professora pediu: - Escutem com atenção. ( ) O Manuel gritou: - Cuidado com os carros! ( ) A mãe perguntou aos filhos se levavam casacos. ( ) Os filhos responderam: - Levamos, sim, mãe. ( ) Os rapazes perguntaram se podiam jogar. ( ) A professora disse que podiam. ( ) As moças protestaram: - E nós, também podemos jogar? ( ) A professora respondeu-lhes: - Claro! Então todos exclamaram que ia ser uma aula fantástica! ( )
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  • 86. • linguagem denotativa, objetiva, evitando figuras de linguagem e conotações; • várias vozes: a do autor e as citações/referências; • períodos compostos por subordinação (principalmente orações causais, consecutivas e concessivas) e coordenação (principalmente orações adversativas e conclusivas); • expressões adverbiais que dão tom intimista ao texto e expressões valorativas positivas ou negativas; • ordenadores e organizadores textuais. Argumentação: um arranjo linguístico
  • 87. Textos argumentativos Gêneros textuais que apresentam o predomínio de sequências argumentativas: • uma opinião informal ou formal, escrita ou oral, sobre um assunto; • uma tese de mestrado; • uma dissertação; • uma crítica de cinema; • o editorial de um jornal; • um sermão; • um ensaio.
  • 88. APROFUNDANDO A NOÇÃO DE LÍNGUA POR NÓS ADOTADA GRUPO 1 ABORDA : PRODUÇÃO DE SENTIDO ATRAVÉS DO USO DA LÍNGUA GRUPO 2 ABORDA: CRITÉRIOS DE TEXTUALIZAÇÃO GRUPO 3 ABORDA: TIPOS DE CONHECIMENTOS NECESSÁRIOS PARA A LEITURA. GRUPO 4 ABORDA: LER, O QUE É? PARA QUE SE LÊ? DEBATE: O DOMÍNIO DA LÍNGUA É TAMBÉM UMA CONDIÇÃO DA TEXTUALIDADE.