SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 24
Baixar para ler offline
GEOGRAFIA
PROFESSORA CAROLINA CORRÊA
DIT
A DIT (Divisão Internacional do
Trabalho) é a distribuição da produção
econômico-industrial internacional.
Considerando que é impossível que um
único país seja potencialmente produtor de
todas as mercadorias, dividem-se os campos
de especialização produtiva pelas diversas
partes da Terra.
A Divisão Internacional do Trabalho
consiste na especialização produtiva dos
países e das regiões na intensificação das
trocas.
No fim do século XV, o capital estava
na distribuição e circulação das mercadorias
entre as metrópoles e suas colônias. As
diversas regiões do mundo passaram a
desenvolver funções diferentes, pois cada
uma
passou
a
especializar-se
no
fornecimento de matéria-prima, metais
preciosos, produtos manufaturados etc.
Dessa maneira, a metrópole exportava
manufaturas e as colônias produziam
matéria-prima e exportavam para a
metrópole.
A DIT passou por algumas fases,
essas obedeceram à dinâmica econômica e
política do período histórico em que elas
existiram.
Primeira DIT
Durante o final do século XV e ao longo
do século XVI, período de início das grandes
navegações e de expansão da civilização
europeia
pelo
mundo,
o
capitalismo
encontrava-se em sua fase inicial, chamada de
capitalismo comercial. Esse período era
caracterizado pela manufatura (produção
manual) a partir da extração de matériasprimas e pelo acúmulo de minérios e metais
preciosos por parte das nações (metalismo).
Os locais colonizados pelos países
europeus exerciam a função de produzir, a
partir da exploração de seus recursos
naturais, os metais preciosos e as matériasprimas utilizados pelas metrópoles. Um
exemplo é o do Brasil, em que Portugal
extraía o Pau-Brasil para a produção de
vários tipos de produtos.
Capitalismo Comercial
Segunda DIT
Durante
o
século
XVI
–
mas
principalmente a partir do século XVII – essa
divisão do trabalho sofreu algumas poucas e
sensíveis alterações. Com a Primeira e a
Segunda Revolução Industrial, as colônias e os
países subdesenvolvidos passaram a fornecer
também produtos agrícolas, assim como vários
tipos de minerais e especiarias.
Nesse período, por exemplo, o Brasil
se viu marcado pela monocultura da canade-açúcar (século XVI) e exploração de
ouro (século XVII).
Capitalismo Industrial
Terceira DIT ou “Nova DIT”
A partir do século XX, com a Revolução
Técnico-Científica-Informacional
e
a
consolidação do Capitalismo Financeiro, temos
a expansão das grandes multinacionais pelo
mundo. Isso acarretou na mudança da Divisão
Internacional do Trabalho, que passou a ser
conhecida também por Nova DIT.
Nesse
período,
os
países
subdesenvolvidos também realizaram os seus
processos tardios de industrialização. Só que,
diferentemente da industrialização dos países
desenvolvidos, essa aconteceu a partir da
abertura do mercado financeiro desses países
e pela instalação de
empresas
Multinacionais ou
Globais, oriundas,
quase sempre, de
países
desenvolvidos.
Assistiu-se também a uma segmentação
do mercado produtivo. Para buscar isenções
de impostos e rápido acesso a matérias-primas
nos
países
subdesenvolvidos,
as
multinacionais distribuíram o seu processo
produtivo por todo o globo terrestre.
Um carro, por exemplo, tem o seu motor
produzido no México, os para-choques na
Argentina, o Chassi na Coreia do Sul e a
montagem realizada no Brasil.
Com isso, surgiu a denominação de
“indústrias maquiladoras”, pois não havia
produção de nenhum material nelas, mas
apenas a montagem oriunda da produção de
peças de diversos setores do mundo.
É importante ressaltar que a produção
industrial
continua
sendo
realizada
majoritariamente pelos países desenvolvidos,
ou com o capital oriundo desses países.
Apenas o local da produção é que mudou, mas
todo o capital dessas empresas retorna aos
seus países de origem.
Essa migração das multinacionais se
deve pela busca de mão de obra abundante
nos
países
pobres
e
por
maiores
oportunidades de explorarem os recursos
naturais.
Modelos de produção
No início do século XX duas formas de
organização
de
produção
industrial
provocaram mudanças significativas no
ambiente fabril: o taylorismo e o fordismo.
Esses dois sistemas visavam à
racionalização extrema da produção e,
consequentemente, à maximização da
produção e do lucro.
Taylorismo - sistemas
técnicos que objetivam a
otimização do emprego da
mão-de-obra de modo a
aumentar a racionalização
do movimento e evitar a
ociosidade e a morosidade
operária.
Frederick Winslow Taylor
Fordismo
um
processo industrial onde há
produção em série, linhas de
montagens, cada operário
realiza
uma
tarefa
específica, produção em
massa.
As
fábricas
ocupavam grandes áreas
que exigiam um complexo
sistema de controle.

Henri Ford
O Fordismo e o Taylorismo foram muito
aplicados desde o início do século XX até
aproximadamente a década de 1970. A
partir daí o Toyotismo começa a ganhar
espaço nos modelos de produção industrial.
Toyotismo – também um processo
industrial, agora regulado por tarefas diárias,
utilização de pequeno estoque, altos índices de
terceirização.
O espaço industrial é
descentralizado,
as
peças são entregues
diariamente
e
o
controle sobre todo
processo
é
mais
dinâmico e simplificado.
Taiichi Ohno
Referências
SLIDESHARE.
Disponivel
em:
<http://www.slideshare.net/recoba27/divisointernacional-do-trabalho>. Acesso em: 15/11/13.
BRASILESCOLA.
Disponivel
em:
<http://www.brasilescola.com/geografia/divisaointernacional-trabalho-dit.htm>.
Acesso
em:
15/11/13.
ALEXANDRE.
Disponivel
em:
<http://wwwblogdoprofalexandre.blogspot.com.br/2012
/07/modelos-de-producao-fordismo-taylorismo.html>.
Acesso em: 15/11/13.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Indústria e produção do espaço geográfico
Indústria e produção do espaço geográficoIndústria e produção do espaço geográfico
Indústria e produção do espaço geográfico
Silvana Cacho
 
As revoluções industriais
As revoluções industriaisAs revoluções industriais
As revoluções industriais
vdailce
 
Indústria e transformação do espaço
Indústria e transformação do espaçoIndústria e transformação do espaço
Indústria e transformação do espaço
Ione Rocha
 
Urbanizacao
UrbanizacaoUrbanizacao
Urbanizacao
Almir
 
As fases da revolução industrial
As fases  da revolução industrialAs fases  da revolução industrial
As fases da revolução industrial
Nelia Salles Nantes
 
Cap. 4 - A industrialização brasileira
Cap. 4 - A industrialização brasileiraCap. 4 - A industrialização brasileira
Cap. 4 - A industrialização brasileira
profacacio
 
Populacao mundial e migracoes
Populacao mundial e migracoesPopulacao mundial e migracoes
Populacao mundial e migracoes
UFMS
 
Evolução, classificação e modelos de industrialização
Evolução, classificação e modelos de industrializaçãoEvolução, classificação e modelos de industrialização
Evolução, classificação e modelos de industrialização
João José Ferreira Tojal
 

Mais procurados (20)

GlobalizaçãO
GlobalizaçãOGlobalizaçãO
GlobalizaçãO
 
Globalização
GlobalizaçãoGlobalização
Globalização
 
Divisão internacional do trabalho
Divisão internacional do trabalhoDivisão internacional do trabalho
Divisão internacional do trabalho
 
Indústria e produção do espaço geográfico
Indústria e produção do espaço geográficoIndústria e produção do espaço geográfico
Indústria e produção do espaço geográfico
 
Industrialização
IndustrializaçãoIndustrialização
Industrialização
 
População mundial
População mundialPopulação mundial
População mundial
 
Dit divisão internacional do trabalho.
Dit divisão internacional do trabalho.Dit divisão internacional do trabalho.
Dit divisão internacional do trabalho.
 
As revoluções industriais
As revoluções industriaisAs revoluções industriais
As revoluções industriais
 
Indústria e transformação do espaço
Indústria e transformação do espaçoIndústria e transformação do espaço
Indústria e transformação do espaço
 
Globalização
GlobalizaçãoGlobalização
Globalização
 
Capitalismo industrial
Capitalismo industrialCapitalismo industrial
Capitalismo industrial
 
Demografia
DemografiaDemografia
Demografia
 
Urbanização brasileira
Urbanização brasileiraUrbanização brasileira
Urbanização brasileira
 
Urbanizacao
UrbanizacaoUrbanizacao
Urbanizacao
 
As fases da revolução industrial
As fases  da revolução industrialAs fases  da revolução industrial
As fases da revolução industrial
 
Mundo multipolar - Geopolítica
Mundo multipolar - GeopolíticaMundo multipolar - Geopolítica
Mundo multipolar - Geopolítica
 
Cap. 4 - A industrialização brasileira
Cap. 4 - A industrialização brasileiraCap. 4 - A industrialização brasileira
Cap. 4 - A industrialização brasileira
 
Agricultura mundial
Agricultura mundialAgricultura mundial
Agricultura mundial
 
Populacao mundial e migracoes
Populacao mundial e migracoesPopulacao mundial e migracoes
Populacao mundial e migracoes
 
Evolução, classificação e modelos de industrialização
Evolução, classificação e modelos de industrializaçãoEvolução, classificação e modelos de industrialização
Evolução, classificação e modelos de industrialização
 

Destaque

Modo de produção capitalista e dit
Modo de produção capitalista e ditModo de produção capitalista e dit
Modo de produção capitalista e dit
Luan Mesquita
 
A nova ordem geopolítica (livros do 2º ano)
A nova ordem geopolítica (livros do 2º ano)A nova ordem geopolítica (livros do 2º ano)
A nova ordem geopolítica (livros do 2º ano)
J R Messias
 
INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA
INTRODUÇÃO À INFORMÁTICAINTRODUÇÃO À INFORMÁTICA
INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA
PC DOCTOR INFO
 
A amazônia e sua estrutura fundiária
A amazônia e sua estrutura fundiáriaA amazônia e sua estrutura fundiária
A amazônia e sua estrutura fundiária
J R Messias
 
O domínio da tecnologia
O domínio da tecnologiaO domínio da tecnologia
O domínio da tecnologia
Professor
 
Industrializacao mundo
Industrializacao mundoIndustrializacao mundo
Industrializacao mundo
Ademir Aquino
 

Destaque (20)

DIT
DITDIT
DIT
 
Dit classica e nova dit (Divisão Internacional do Trabalho)
Dit classica e nova dit (Divisão Internacional do Trabalho)Dit classica e nova dit (Divisão Internacional do Trabalho)
Dit classica e nova dit (Divisão Internacional do Trabalho)
 
O capitalismo e a dit
O capitalismo e a ditO capitalismo e a dit
O capitalismo e a dit
 
Dit & tecnopólos aula
Dit & tecnopólos aulaDit & tecnopólos aula
Dit & tecnopólos aula
 
Modo de produção capitalista e dit
Modo de produção capitalista e ditModo de produção capitalista e dit
Modo de produção capitalista e dit
 
A nova ordem geopolítica (livros do 2º ano)
A nova ordem geopolítica (livros do 2º ano)A nova ordem geopolítica (livros do 2º ano)
A nova ordem geopolítica (livros do 2º ano)
 
Aula 2 Ordem Mundial
Aula 2 Ordem MundialAula 2 Ordem Mundial
Aula 2 Ordem Mundial
 
Slides revolução industrial
Slides revolução industrialSlides revolução industrial
Slides revolução industrial
 
Globalização
GlobalizaçãoGlobalização
Globalização
 
Introdução à literatura policial - parte 1 de 4
Introdução à literatura policial  - parte 1 de 4Introdução à literatura policial  - parte 1 de 4
Introdução à literatura policial - parte 1 de 4
 
Brasil tecnopolos
Brasil tecnopolosBrasil tecnopolos
Brasil tecnopolos
 
INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA
INTRODUÇÃO À INFORMÁTICAINTRODUÇÃO À INFORMÁTICA
INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA
 
Palestra Itamaraty WCCE
Palestra  Itamaraty WCCEPalestra  Itamaraty WCCE
Palestra Itamaraty WCCE
 
tecnopolos
tecnopolostecnopolos
tecnopolos
 
A amazônia e sua estrutura fundiária
A amazônia e sua estrutura fundiáriaA amazônia e sua estrutura fundiária
A amazônia e sua estrutura fundiária
 
O domínio da tecnologia
O domínio da tecnologiaO domínio da tecnologia
O domínio da tecnologia
 
Mod04 subdesenvolvimento
Mod04 subdesenvolvimentoMod04 subdesenvolvimento
Mod04 subdesenvolvimento
 
Fátima neto
Fátima netoFátima neto
Fátima neto
 
Geografia
GeografiaGeografia
Geografia
 
Industrializacao mundo
Industrializacao mundoIndustrializacao mundo
Industrializacao mundo
 

Semelhante a Dit

A INDÚSTRIA NO ESPAÇO GEOGRÁFICO MUNDIAL.doc
A INDÚSTRIA NO ESPAÇO  GEOGRÁFICO MUNDIAL.docA INDÚSTRIA NO ESPAÇO  GEOGRÁFICO MUNDIAL.doc
A INDÚSTRIA NO ESPAÇO GEOGRÁFICO MUNDIAL.doc
AlfredoFilho18
 
A IndustrializaçãO Do Brasil Atividade 1º Va
A IndustrializaçãO Do Brasil Atividade 1º VaA IndustrializaçãO Do Brasil Atividade 1º Va
A IndustrializaçãO Do Brasil Atividade 1º Va
ProfMario De Mori
 
Formação do espaço geográfico mundial
Formação do espaço geográfico mundialFormação do espaço geográfico mundial
Formação do espaço geográfico mundial
karolpoa
 
Geografia ppt capitalismo e a revolução industrial
Geografia ppt   capitalismo e a revolução industrialGeografia ppt   capitalismo e a revolução industrial
Geografia ppt capitalismo e a revolução industrial
Beatriz EAloísio
 
Geografia ppt capitalismo e a revolução industrial
Geografia ppt   capitalismo e a revolução industrialGeografia ppt   capitalismo e a revolução industrial
Geografia ppt capitalismo e a revolução industrial
Amadeu Neto
 
Umanovaordemeconomicamundial
UmanovaordemeconomicamundialUmanovaordemeconomicamundial
Umanovaordemeconomicamundial
Lena Nabais
 
Atividades economicas do brasil
Atividades economicas do brasilAtividades economicas do brasil
Atividades economicas do brasil
Bruna Azevedo
 
Revisão capítulos 1 e 2
Revisão capítulos 1 e 2Revisão capítulos 1 e 2
Revisão capítulos 1 e 2
edudeoliv
 

Semelhante a Dit (20)

Dit
DitDit
Dit
 
Revolução Industrial e o Espaço Geografico
Revolução Industrial e o Espaço GeograficoRevolução Industrial e o Espaço Geografico
Revolução Industrial e o Espaço Geografico
 
Os modos de produção capitalista e socialista
Os modos de produção capitalista e socialistaOs modos de produção capitalista e socialista
Os modos de produção capitalista e socialista
 
7º ano aula 05 Industrialização Brasileira (2).pptx
7º ano aula 05 Industrialização Brasileira (2).pptx7º ano aula 05 Industrialização Brasileira (2).pptx
7º ano aula 05 Industrialização Brasileira (2).pptx
 
Industria no Brasil 7 ano fundamental.pptx
Industria no  Brasil 7 ano fundamental.pptxIndustria no  Brasil 7 ano fundamental.pptx
Industria no Brasil 7 ano fundamental.pptx
 
O capitalismo e a construção do espaço geografico
O capitalismo e a construção do espaço geograficoO capitalismo e a construção do espaço geografico
O capitalismo e a construção do espaço geografico
 
Revolução Industrial
Revolução IndustrialRevolução Industrial
Revolução Industrial
 
A INDÚSTRIA NO ESPAÇO GEOGRÁFICO MUNDIAL.doc
A INDÚSTRIA NO ESPAÇO  GEOGRÁFICO MUNDIAL.docA INDÚSTRIA NO ESPAÇO  GEOGRÁFICO MUNDIAL.doc
A INDÚSTRIA NO ESPAÇO GEOGRÁFICO MUNDIAL.doc
 
A IndustrializaçãO Do Brasil Atividade 1º Va
A IndustrializaçãO Do Brasil Atividade 1º VaA IndustrializaçãO Do Brasil Atividade 1º Va
A IndustrializaçãO Do Brasil Atividade 1º Va
 
Atividade 2 - 9º ano gabaritada
Atividade 2 - 9º ano gabaritadaAtividade 2 - 9º ano gabaritada
Atividade 2 - 9º ano gabaritada
 
3 ano apostila completa 2015 aula 01 e 02
3 ano apostila completa 2015   aula 01 e 023 ano apostila completa 2015   aula 01 e 02
3 ano apostila completa 2015 aula 01 e 02
 
Transformações de um mundo industrial – desiguldades,
Transformações de um mundo industrial – desiguldades,Transformações de um mundo industrial – desiguldades,
Transformações de um mundo industrial – desiguldades,
 
Formação do espaço geográfico mundial
Formação do espaço geográfico mundialFormação do espaço geográfico mundial
Formação do espaço geográfico mundial
 
Industrialização - Revoluções.ppt
Industrialização - Revoluções.pptIndustrialização - Revoluções.ppt
Industrialização - Revoluções.ppt
 
Geografia ppt capitalismo e a revolução industrial
Geografia ppt   capitalismo e a revolução industrialGeografia ppt   capitalismo e a revolução industrial
Geografia ppt capitalismo e a revolução industrial
 
Geografia ppt capitalismo e a revolução industrial
Geografia ppt   capitalismo e a revolução industrialGeografia ppt   capitalismo e a revolução industrial
Geografia ppt capitalismo e a revolução industrial
 
Umanovaordemeconomicamundial
UmanovaordemeconomicamundialUmanovaordemeconomicamundial
Umanovaordemeconomicamundial
 
1 2 3_ mundos
1  2  3_ mundos1  2  3_ mundos
1 2 3_ mundos
 
Atividades economicas do brasil
Atividades economicas do brasilAtividades economicas do brasil
Atividades economicas do brasil
 
Revisão capítulos 1 e 2
Revisão capítulos 1 e 2Revisão capítulos 1 e 2
Revisão capítulos 1 e 2
 

Mais de karolpoa

Aula preocessos superficiais, conservação e uso de geossintéticos
Aula preocessos superficiais, conservação e uso de geossintéticosAula preocessos superficiais, conservação e uso de geossintéticos
Aula preocessos superficiais, conservação e uso de geossintéticos
karolpoa
 
Rochas metamórficas
Rochas metamórficasRochas metamórficas
Rochas metamórficas
karolpoa
 
Os ventos e a circulação geral da atmosfera
Os ventos e a circulação geral da atmosferaOs ventos e a circulação geral da atmosfera
Os ventos e a circulação geral da atmosfera
karolpoa
 
Climatologia no brasil
Climatologia no brasilClimatologia no brasil
Climatologia no brasil
karolpoa
 
Sedimentos e rochas sedimentares 2014-2
Sedimentos e rochas sedimentares 2014-2Sedimentos e rochas sedimentares 2014-2
Sedimentos e rochas sedimentares 2014-2
karolpoa
 
Intemperismo e erosão
Intemperismo e erosãoIntemperismo e erosão
Intemperismo e erosão
karolpoa
 
4 ciclo hidrológico
4 ciclo hidrológico4 ciclo hidrológico
4 ciclo hidrológico
karolpoa
 
4 ciclo hidrológico
4 ciclo hidrológico4 ciclo hidrológico
4 ciclo hidrológico
karolpoa
 
5 fatores e elementos climáticos
5 fatores e elementos climáticos5 fatores e elementos climáticos
5 fatores e elementos climáticos
karolpoa
 
Agua nos solos
Agua nos solosAgua nos solos
Agua nos solos
karolpoa
 
Aula classificação dos solos
Aula classificação dos solosAula classificação dos solos
Aula classificação dos solos
karolpoa
 
Ciclodas rochas rochas magmaticas
Ciclodas rochas rochas magmaticasCiclodas rochas rochas magmaticas
Ciclodas rochas rochas magmaticas
karolpoa
 
3 atmosfera
3 atmosfera3 atmosfera
3 atmosfera
karolpoa
 
2 paleoclimatologia
2 paleoclimatologia2 paleoclimatologia
2 paleoclimatologia
karolpoa
 
1 noções de tempo e clima
1 noções de tempo e clima1 noções de tempo e clima
1 noções de tempo e clima
karolpoa
 
3.1 análise granulométrica
3.1 análise granulométrica3.1 análise granulométrica
3.1 análise granulométrica
karolpoa
 
Aula 3 propriedades morfológicas
Aula 3 propriedades morfológicasAula 3 propriedades morfológicas
Aula 3 propriedades morfológicas
karolpoa
 
Aula 2 origem dos solos
Aula 2 origem dos solosAula 2 origem dos solos
Aula 2 origem dos solos
karolpoa
 

Mais de karolpoa (20)

Aula preocessos superficiais, conservação e uso de geossintéticos
Aula preocessos superficiais, conservação e uso de geossintéticosAula preocessos superficiais, conservação e uso de geossintéticos
Aula preocessos superficiais, conservação e uso de geossintéticos
 
Rochas metamórficas
Rochas metamórficasRochas metamórficas
Rochas metamórficas
 
Minerais
MineraisMinerais
Minerais
 
Os ventos e a circulação geral da atmosfera
Os ventos e a circulação geral da atmosferaOs ventos e a circulação geral da atmosfera
Os ventos e a circulação geral da atmosfera
 
Climatologia no brasil
Climatologia no brasilClimatologia no brasil
Climatologia no brasil
 
Sedimentos e rochas sedimentares 2014-2
Sedimentos e rochas sedimentares 2014-2Sedimentos e rochas sedimentares 2014-2
Sedimentos e rochas sedimentares 2014-2
 
Intemperismo e erosão
Intemperismo e erosãoIntemperismo e erosão
Intemperismo e erosão
 
4 ciclo hidrológico
4 ciclo hidrológico4 ciclo hidrológico
4 ciclo hidrológico
 
4 ciclo hidrológico
4 ciclo hidrológico4 ciclo hidrológico
4 ciclo hidrológico
 
5 fatores e elementos climáticos
5 fatores e elementos climáticos5 fatores e elementos climáticos
5 fatores e elementos climáticos
 
Agua nos solos
Agua nos solosAgua nos solos
Agua nos solos
 
Aula classificação dos solos
Aula classificação dos solosAula classificação dos solos
Aula classificação dos solos
 
Ciclodas rochas rochas magmaticas
Ciclodas rochas rochas magmaticasCiclodas rochas rochas magmaticas
Ciclodas rochas rochas magmaticas
 
3 atmosfera
3 atmosfera3 atmosfera
3 atmosfera
 
2 paleoclimatologia
2 paleoclimatologia2 paleoclimatologia
2 paleoclimatologia
 
1 noções de tempo e clima
1 noções de tempo e clima1 noções de tempo e clima
1 noções de tempo e clima
 
Aula 2
Aula 2Aula 2
Aula 2
 
3.1 análise granulométrica
3.1 análise granulométrica3.1 análise granulométrica
3.1 análise granulométrica
 
Aula 3 propriedades morfológicas
Aula 3 propriedades morfológicasAula 3 propriedades morfológicas
Aula 3 propriedades morfológicas
 
Aula 2 origem dos solos
Aula 2 origem dos solosAula 2 origem dos solos
Aula 2 origem dos solos
 

Dit

  • 2. DIT A DIT (Divisão Internacional do Trabalho) é a distribuição da produção econômico-industrial internacional. Considerando que é impossível que um único país seja potencialmente produtor de todas as mercadorias, dividem-se os campos de especialização produtiva pelas diversas partes da Terra.
  • 3. A Divisão Internacional do Trabalho consiste na especialização produtiva dos países e das regiões na intensificação das trocas.
  • 4. No fim do século XV, o capital estava na distribuição e circulação das mercadorias entre as metrópoles e suas colônias. As diversas regiões do mundo passaram a desenvolver funções diferentes, pois cada uma passou a especializar-se no fornecimento de matéria-prima, metais preciosos, produtos manufaturados etc. Dessa maneira, a metrópole exportava manufaturas e as colônias produziam matéria-prima e exportavam para a metrópole.
  • 5. A DIT passou por algumas fases, essas obedeceram à dinâmica econômica e política do período histórico em que elas existiram.
  • 6. Primeira DIT Durante o final do século XV e ao longo do século XVI, período de início das grandes navegações e de expansão da civilização europeia pelo mundo, o capitalismo encontrava-se em sua fase inicial, chamada de capitalismo comercial. Esse período era caracterizado pela manufatura (produção manual) a partir da extração de matériasprimas e pelo acúmulo de minérios e metais preciosos por parte das nações (metalismo).
  • 7. Os locais colonizados pelos países europeus exerciam a função de produzir, a partir da exploração de seus recursos naturais, os metais preciosos e as matériasprimas utilizados pelas metrópoles. Um exemplo é o do Brasil, em que Portugal extraía o Pau-Brasil para a produção de vários tipos de produtos.
  • 9. Segunda DIT Durante o século XVI – mas principalmente a partir do século XVII – essa divisão do trabalho sofreu algumas poucas e sensíveis alterações. Com a Primeira e a Segunda Revolução Industrial, as colônias e os países subdesenvolvidos passaram a fornecer também produtos agrícolas, assim como vários tipos de minerais e especiarias.
  • 10. Nesse período, por exemplo, o Brasil se viu marcado pela monocultura da canade-açúcar (século XVI) e exploração de ouro (século XVII).
  • 12. Terceira DIT ou “Nova DIT” A partir do século XX, com a Revolução Técnico-Científica-Informacional e a consolidação do Capitalismo Financeiro, temos a expansão das grandes multinacionais pelo mundo. Isso acarretou na mudança da Divisão Internacional do Trabalho, que passou a ser conhecida também por Nova DIT.
  • 13.
  • 14. Nesse período, os países subdesenvolvidos também realizaram os seus processos tardios de industrialização. Só que, diferentemente da industrialização dos países desenvolvidos, essa aconteceu a partir da abertura do mercado financeiro desses países e pela instalação de empresas Multinacionais ou Globais, oriundas, quase sempre, de países desenvolvidos.
  • 15. Assistiu-se também a uma segmentação do mercado produtivo. Para buscar isenções de impostos e rápido acesso a matérias-primas nos países subdesenvolvidos, as multinacionais distribuíram o seu processo produtivo por todo o globo terrestre.
  • 16. Um carro, por exemplo, tem o seu motor produzido no México, os para-choques na Argentina, o Chassi na Coreia do Sul e a montagem realizada no Brasil. Com isso, surgiu a denominação de “indústrias maquiladoras”, pois não havia produção de nenhum material nelas, mas apenas a montagem oriunda da produção de peças de diversos setores do mundo.
  • 17. É importante ressaltar que a produção industrial continua sendo realizada majoritariamente pelos países desenvolvidos, ou com o capital oriundo desses países. Apenas o local da produção é que mudou, mas todo o capital dessas empresas retorna aos seus países de origem. Essa migração das multinacionais se deve pela busca de mão de obra abundante nos países pobres e por maiores oportunidades de explorarem os recursos naturais.
  • 18. Modelos de produção No início do século XX duas formas de organização de produção industrial provocaram mudanças significativas no ambiente fabril: o taylorismo e o fordismo. Esses dois sistemas visavam à racionalização extrema da produção e, consequentemente, à maximização da produção e do lucro.
  • 19. Taylorismo - sistemas técnicos que objetivam a otimização do emprego da mão-de-obra de modo a aumentar a racionalização do movimento e evitar a ociosidade e a morosidade operária. Frederick Winslow Taylor
  • 20. Fordismo um processo industrial onde há produção em série, linhas de montagens, cada operário realiza uma tarefa específica, produção em massa. As fábricas ocupavam grandes áreas que exigiam um complexo sistema de controle. Henri Ford
  • 21.
  • 22. O Fordismo e o Taylorismo foram muito aplicados desde o início do século XX até aproximadamente a década de 1970. A partir daí o Toyotismo começa a ganhar espaço nos modelos de produção industrial.
  • 23. Toyotismo – também um processo industrial, agora regulado por tarefas diárias, utilização de pequeno estoque, altos índices de terceirização. O espaço industrial é descentralizado, as peças são entregues diariamente e o controle sobre todo processo é mais dinâmico e simplificado. Taiichi Ohno
  • 24. Referências SLIDESHARE. Disponivel em: <http://www.slideshare.net/recoba27/divisointernacional-do-trabalho>. Acesso em: 15/11/13. BRASILESCOLA. Disponivel em: <http://www.brasilescola.com/geografia/divisaointernacional-trabalho-dit.htm>. Acesso em: 15/11/13. ALEXANDRE. Disponivel em: <http://wwwblogdoprofalexandre.blogspot.com.br/2012 /07/modelos-de-producao-fordismo-taylorismo.html>. Acesso em: 15/11/13.