2. Estrutura fundiária antes de 1964
● 87% das terras
pertenciam a União e
estados
● 11% eram pastos
naturais
● 1,8% eram terras
pertencente a iniciativa
privada
3. Amazônia pós-1964: Os militares e a “nova”
Amazônia
A nova geopolítica global, imposto pela “guerra
fria”, mudou a forma de se ver a Amazônia no
contexto local e global. Ela deveria ser objeto de
interesse do capital dominante em especial, dos
EUA e seu aliados.
A Amazônia precisava deixar de ser um “vazio
demográfico” e ser protegida do “perigo
vermelho”.
4. A operação amazônia
● Os militares diziam que
a Amazônia era muito
“atrasada” e por isso
não recebia nenhum
investimento
● O papel do governo militar era dar
infraestrutura necessária para a região
receber investimentos e se desenvolver tanto
quanto a região Sudeste
5. Infraestrutura na Amazônia
Para os governos militares, a Amazônia precisava de:
Mão-de-obra, energia e estradas.
6. Mecanismos para atrair Investidores
para a Amazônia
● Para criar os mecanismos fiscais e
financeiros (“incentivos fiscais”),
necessários para atrair investidores
nacionais e estrangeiros, os governos
militares lançaram mão de duas instituições
que colocariam em prática estas políticas
para atrair investidores:
● SUDAM: Aprovação de projetos em
diversas áreas, principalmente mineração e
pecuária.
● Basa: Fornecer empréstimos subsidiados
para estes investimentos.
7. Características dos projetos
pecuários e minerais.
● Latifundiários, isto é, necessitavam
de grandes áreas de terras.
● Caracterizavam pela produção
primária (sem verticalização) das
matérias-primas
● Empregavam pouca mão-de-obra.
Mineração (mecanizada) e
pecuária (extensiva ou de corte).
● Obtiveram grandes lucros com os
“incentivos fiscais”, sem falar nos
“desvios” de boa parte destes
projetos.