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ESCOLA ESTADUAL LAURO SODRÉPROJETO: ALDEIA CABANA DE CULTURA AMAZÔNICA DAVI MIGUEL VEJA NESTA APRESENTAÇÃO O RESULTADO DE NOSSA PESQUISA SOBRE A REVOLTA DA CABANAGEM (MOVIMENTO OCORRIDO EM NOSSA CIDADE BELÉM DO PARÁ) CONTEXTO HISTORICO. ALTOS E BAIXOS DE UMA REVOLUÇÃO. FIM DA REVOLTA. MEMORIAL DA CABANAGEM. A CABANAGEM HOJE. BELÉM /10/09
A  CABANAGEM
INTRODUÇÃO       A Cabanagem foi uma revolta popular que aconteceu entre os anos de 1835 e 1840 na província do Grão-Pará (região norte do Brasil, atual estado do Pará). Recebeu este nome, pois grande parte dos revoltosos era formada por pessoas pobres que moravam em cabanas nas beiras dos rios da região. Estas pessoas eram chamadas de cabanos.
CONTEXTO HISTORICO        No início do Período Regencial, a situação da população pobre do Grão-Pará era péssima. Mestiços e Índios viviam na miséria total. Sem trabalho e sem condições adequadas de vida, os cabanos sofriam em suas pobres cabanas às margens dos rios. Esta situação provocou o sentimento de abandono com relação ao governo central e, ao mesmo tempo, muita revolta.
ALTOS E BAIXOS DE UMA REVOLUÇÃO Com a morte de Clemente Malcher firmaram-se as lideranças mais combativas, como os irmãos Antônio e Francisco Vinagre e Eduardo Angelim. A 20 de fevereiro de 1835 foi aclamado presidente da província Francisco Vinagre, que tentou organizar a revolução. Procurou colocar ordem na capital, ao reestruturar a guarda municipal e prometer eleições.             A Cabanagem, espalhada por quase todos os rios amazônicos, contava com a participação de muitos indígenas, principalmente com os Mawé e os Mura. Em toda parte o povo invadiu armazéns, expulsou os portugueses e tomou as suas armas. Um dos grandes líderes cabanos da região do baixo Madeira foi o cacique Mawé Leão Crispim.
REVOLTA Com início em 1835, a Cabanagem gerou uma sangrenta guerra entre os cabanos e as tropas do governo central. As estimativas feitas por historiadores apontam que cerca de 30 mil pessoas morreram durante os cinco anos de combates.   No ano de 1835, os cabanos ocuparam a cidade de Belém (capital da província) e colocaram na presidência da província Félix Malcher. Fazendeiro, Malcher fez acordos com o governo regencial, traindo o movimento. Revoltados, os cabanos mataram Malcher e colocaram no lugar o lavrador Francisco Pedro Vinagre (sucedido por Eduardo Angelim).   Contanto com o apoio inclusive de tropas de mercenários europeus, o governo central brasileiro usou toda a força para reprimir a revolta que ganhava cada vez mais força.
FIMDA REVOLTA      Após cinco anos de sangrentos combates, o governo regencial conseguiu reprimir a revolta. Em 1840, muitos cabanos tinham sido presos ou mortos em combates. A revolta terminou sem que os cabanos conseguissem atingir seus objetivos.
O MEMORIAL DA CABANAGEM       É  um monumento de 15 metros de altura por 20 de comprimento, todo em concreto, erguido no complexo do entroncamento, Belém/Pa. Projetado pelo aquiteto Oscar Niemeyer a pedido do então governador do Pará Jader Barbalho, o monumento foi construído para compor as comemorações do sesquicentenário da Cabanagem, que aconteceu em 7 de janeiro de 1985.
SEGUNDO NYEMEYER         Representa a luta heróica do povo cabano, que foi um dos movimentos mais importantes de todo o Brasil. A rampa elevada em direção ao firmamento representa a grandiosidade da revolta popular que chegou muito perto de atingir seus objetivos e a "fratura" faz alusão à ruptura do processo revolucionário. Bloco continua subindo para o infinito, simbolizando que a essência, os ideais e a luta cabana continuam latentes na história do país.
A CABANAGEM HOJE         Há algum tempo, foi alvo de vandalismo por parte de moradores de rua. Em 1997, o então prefeito Edmílson Rodrigues determinou que o monumento fosse limpo e restaurado.         O memorial é ocasionalmente utilizado indevidamente como rampa de skate. O monumento aponta para a vila de Icoaraçi onde muitos combatentes cabanos foram mortos e enterrados. A "mão fraturada"(sem o polegar)faz referência a pacificação ocorrida após a cabanagem numa época onde quem era pego com armas de fogo tinha o polegar cortado.
EQUIPE 01 COMPONENTES: ANA CARLA . ANDRESSA CHAGAS. CARLOS EDUARDO. MATHEUS SOUZA. DAYANE SILVA. JHEMISSA MENDES. WALLACE ALMEIDA.

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A Cabanagem.

  • 1. ESCOLA ESTADUAL LAURO SODRÉPROJETO: ALDEIA CABANA DE CULTURA AMAZÔNICA DAVI MIGUEL VEJA NESTA APRESENTAÇÃO O RESULTADO DE NOSSA PESQUISA SOBRE A REVOLTA DA CABANAGEM (MOVIMENTO OCORRIDO EM NOSSA CIDADE BELÉM DO PARÁ) CONTEXTO HISTORICO. ALTOS E BAIXOS DE UMA REVOLUÇÃO. FIM DA REVOLTA. MEMORIAL DA CABANAGEM. A CABANAGEM HOJE. BELÉM /10/09
  • 3. INTRODUÇÃO A Cabanagem foi uma revolta popular que aconteceu entre os anos de 1835 e 1840 na província do Grão-Pará (região norte do Brasil, atual estado do Pará). Recebeu este nome, pois grande parte dos revoltosos era formada por pessoas pobres que moravam em cabanas nas beiras dos rios da região. Estas pessoas eram chamadas de cabanos.
  • 4. CONTEXTO HISTORICO No início do Período Regencial, a situação da população pobre do Grão-Pará era péssima. Mestiços e Índios viviam na miséria total. Sem trabalho e sem condições adequadas de vida, os cabanos sofriam em suas pobres cabanas às margens dos rios. Esta situação provocou o sentimento de abandono com relação ao governo central e, ao mesmo tempo, muita revolta.
  • 5. ALTOS E BAIXOS DE UMA REVOLUÇÃO Com a morte de Clemente Malcher firmaram-se as lideranças mais combativas, como os irmãos Antônio e Francisco Vinagre e Eduardo Angelim. A 20 de fevereiro de 1835 foi aclamado presidente da província Francisco Vinagre, que tentou organizar a revolução. Procurou colocar ordem na capital, ao reestruturar a guarda municipal e prometer eleições. A Cabanagem, espalhada por quase todos os rios amazônicos, contava com a participação de muitos indígenas, principalmente com os Mawé e os Mura. Em toda parte o povo invadiu armazéns, expulsou os portugueses e tomou as suas armas. Um dos grandes líderes cabanos da região do baixo Madeira foi o cacique Mawé Leão Crispim.
  • 6. REVOLTA Com início em 1835, a Cabanagem gerou uma sangrenta guerra entre os cabanos e as tropas do governo central. As estimativas feitas por historiadores apontam que cerca de 30 mil pessoas morreram durante os cinco anos de combates. No ano de 1835, os cabanos ocuparam a cidade de Belém (capital da província) e colocaram na presidência da província Félix Malcher. Fazendeiro, Malcher fez acordos com o governo regencial, traindo o movimento. Revoltados, os cabanos mataram Malcher e colocaram no lugar o lavrador Francisco Pedro Vinagre (sucedido por Eduardo Angelim). Contanto com o apoio inclusive de tropas de mercenários europeus, o governo central brasileiro usou toda a força para reprimir a revolta que ganhava cada vez mais força.
  • 7. FIMDA REVOLTA Após cinco anos de sangrentos combates, o governo regencial conseguiu reprimir a revolta. Em 1840, muitos cabanos tinham sido presos ou mortos em combates. A revolta terminou sem que os cabanos conseguissem atingir seus objetivos.
  • 8. O MEMORIAL DA CABANAGEM É um monumento de 15 metros de altura por 20 de comprimento, todo em concreto, erguido no complexo do entroncamento, Belém/Pa. Projetado pelo aquiteto Oscar Niemeyer a pedido do então governador do Pará Jader Barbalho, o monumento foi construído para compor as comemorações do sesquicentenário da Cabanagem, que aconteceu em 7 de janeiro de 1985.
  • 9. SEGUNDO NYEMEYER Representa a luta heróica do povo cabano, que foi um dos movimentos mais importantes de todo o Brasil. A rampa elevada em direção ao firmamento representa a grandiosidade da revolta popular que chegou muito perto de atingir seus objetivos e a "fratura" faz alusão à ruptura do processo revolucionário. Bloco continua subindo para o infinito, simbolizando que a essência, os ideais e a luta cabana continuam latentes na história do país.
  • 10. A CABANAGEM HOJE Há algum tempo, foi alvo de vandalismo por parte de moradores de rua. Em 1997, o então prefeito Edmílson Rodrigues determinou que o monumento fosse limpo e restaurado. O memorial é ocasionalmente utilizado indevidamente como rampa de skate. O monumento aponta para a vila de Icoaraçi onde muitos combatentes cabanos foram mortos e enterrados. A "mão fraturada"(sem o polegar)faz referência a pacificação ocorrida após a cabanagem numa época onde quem era pego com armas de fogo tinha o polegar cortado.
  • 11.
  • 12. EQUIPE 01 COMPONENTES: ANA CARLA . ANDRESSA CHAGAS. CARLOS EDUARDO. MATHEUS SOUZA. DAYANE SILVA. JHEMISSA MENDES. WALLACE ALMEIDA.