SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 25
A CABANAGEM
Lys, Danielli, João Paulo, Igor Cruz
José Ricardo, Diego.
2°/2
Professora: Juliana
INTRODUÇÃO
A Cabanagem foi um revolta popular
ocorrida durante o Período Regencial entre
os anos de 1835 e 1840, na província de
Grão-Pará.
Seu nome derivou-se de cabano, palavra
usada para denominar os pobres da região,
que viviam em cabanas às margens dos rios.
CONTEXTO HISTÓRICO
O Período Regencial foi marcado por vários
conflitos entre a própria elite –
conservadores e liberais – e da classe baixa
contra aquela.
O Estado, mesmo após a independência,
cultivava os princípios coloniais, como o
plantation.
CONTEXTO HISTÓRICO
Tal fato agravou ainda mais a situação de
miséria passada por vários habitantes, o que
levou ao surgimento de várias revoltas.
Estas questionavam a estrutura política
vigente e propunham um novo modelo, o
que trouxe propostas separatistas e
republicanas.
CONTEXTO HISTÓRICO
Dentre as revoltas regenciais, destaca-se a
Cabanagem, já que foi a única em que o
povo conseguiu subir ao poder, pelo menos
por um curto período.
CAUSAS
As causas da Cabanagem se diferenciaram
para cada classe social revoltante.
A camada pobre, composta por índios e
mestiços, estava indignada com a situação
miserável em que vivia. Com isso, sentiu um
sentimento de abandono em relação ao
governo central e muita revolta. Além disso,
estava insatisfeita com os privilégios das
oligarquias locais.
CAUSAS
Já a elite, composta pela classe média e por
grandes fazendeiros e comerciantes da
região, estava descontente com a situação
política local, visto que o presidente da
província, nomeado pelo governo regencial,
não lhe agradava.
OBJETIVOS
O objetivo principal da Cabanagem foi a
independência da província de Grão-Pará,
onde seria instalado um governo
republicano.
Porém, cada grupo tinha seus interesses
principais.
OBJETIVOS
O povo buscava melhorar suas condições de
vida, como moradia, trabalho e alimentação.
Já a elite, focava-se no âmbito político.
Queria maior participação nas decisões
administrativas e políticas da província.
A REVOLTA
Em 1835, um movimento organizado pelo
fazendeiro Félix Clemente Malcher e Francisco
Vinagre tomou a capital da província, Belém, e
prendeu e executou o presidente, Bernardo Lobo
de Sousa. Então, os cabanos instalaram um novo
governo chefiado por Malcher.
Desacordos entre Francisco Vinagre, líder das
tropas do novo governo, e o novo presidente eram
comuns, já que este era mais identificado com os
interesses do grupo dominante derrotado.
A REVOLTA
Logo, aproveitando-se de seu poder militar,
Vinagre tentou tomar o governo, mas foi preso.
Em resposta, Antônio Vinagre, irmão de
Francisco, assassinou Félix Malcher e colocou
Francisco Vinagre na liderança do novo
governo.
Nessa novo período, o líder popular Eduardo
Angelim ficava famoso entre os revoltosos.
A REVOLTA
Paralelamente, houve o enfraquecimento da
revolta, visto que grande parte da elite deixara a
causa.
Percebendo tal fraqueza, o governo regencial,
juntamente com mercenários estrangeiros
contratados, retomou o poder.
No entanto, a ampla adesão popular do movimento
fez com que outra tomada ocorresse.
A REVOLTA
Com um exército de 3 mil homens liderado
por Angelim, os cabanos retomaram a
capital e proclamaram um governo
republicano independente, controlado por
aquele.
Angelim, apesar de ser de classe média,
favorecia em demasia as camadas
populares. Tal atitude causou estranhamento
e fez com que outros líderes deixassem o
movimento.
A REVOLTA
Porém, tanto a falta de apoio político no
interior da província quanto de outras
províncias, juntamente com a escassez de
recursos, prejudicaram a estabilidade da
república popular.
Logo, com sucessivas investidas militares
imperiais, o movimento cabano foi se
enfraquecendo.
Em 1836, Eduardo Angelim foi capturado
pelas autoridades do governo imperial.
FIM DA REVOLTA
Entre 1836 e 1840, o movimento continuou
ativo, por meio de guerrilhas, no interior da
Amazônia, porém os conflitos foram
controlados.
Sangrentas batalhas fizeram com que tal
revolta ficasse marcada por sua violência.
De uma população de cerca de 100.000
habitantes, aproximadamente 30.000 foram
exterminados.
FIM DA REVOLTA
Além disso, Belém ficou destruída, com
vários prédios e casas queimados.
Termina-se, assim, a Cabanagem, a única
revolta regencial onde o povo conseguiu,
por um breve período tempo, manter um
movimento de oposição ao governo.
IMAGENS
Mapa das revoltas regenciais
IMAGENS
Cabanas onde vivia a população pobre da província de Grão-Pará
IMAGENS
Vista parcial de Belém, à época do conflito
IMAGENS
Gravura representando a dominação dos cabanos sobre
a cidade Belém, capital do Pará.
IMAGENS
Eduardo Angelim, um dos líderes da revolta
IMAGENS
Cabanagem, cenas na tela de Benedito Melo
CURIOSIDADE
Em homenagem à revolta cabana, foi erguido,
na entrada de Belém, um monumento,
projetado por Oscar Niemeyer: o Memorial da
Cabanagem.
TEXTO COMPLEMENTAR
“A Cabanagem do Pará é o único movimento político do Brasil em que os pobres
tomam o poder, de fato. É o único e isolado episódio de extrema violência social,
quando os oprimidos – a ralé mais baixa, negros, tapuios, mulatos e cafuzos, além
de brancos rebaixados que parecem não ter direito à branquitude, (...) assumem o
poder e reinam absolutos, eliminando quase todas as formas de opressão,
arrebentando com a hierarquia social, destruindo as forças militares e
substituindo-as por algo que faz tremer os poderosos: o povo em armas.”
CHIAVENATO, Júlio José. Cabanagem: o povo no poder. São Paulo: Brasiliense,
1984. pp. 12-14.
BIBLIOGRAFIA
Disponível em: <http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/cabanagem.ht
m>. Acesso em: 19 de agosto de 2015.
Disponível em: <http://www.mundovestibular.com.br/articles/4431/1/PRIME
IRO-REINADO/Paacutegina1.html>. Acesso em: 19 de agosto de 2015.
Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Cabanagem>. Acesso em: 19 de
agosto de 2015.
Disponível em: <http://www.brasilescola.com/historiab/cabanagem.htm>.
Acesso em: 19 de agosto de 2015.
Disponível em: <http://www.infoescola.com/historia/a-cabanagem/>. Acesso
em: 19 de agosto de 2015.
Disponível em: <http://novahistorianet.blogspot.com/2015/01/regncia-e-as-
revoltas-regenciais.html>. Acesso em: 19 de agosto de 2015.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a fdocumentos.tips_cabanagem-historia.ppt

História do Brasil - Período Regencial (1831-1840)
História do Brasil - Período Regencial (1831-1840)História do Brasil - Período Regencial (1831-1840)
História do Brasil - Período Regencial (1831-1840)isameucci
 
Texto Introdutório - Revoltas na República Velha
Texto Introdutório -  Revoltas na República VelhaTexto Introdutório -  Revoltas na República Velha
Texto Introdutório - Revoltas na República VelhaLeonardo Lira
 
Guerras, revoltas e revoluções brasileiras
Guerras, revoltas e revoluções brasileirasGuerras, revoltas e revoluções brasileiras
Guerras, revoltas e revoluções brasileirasRafael Ávila
 
Guerras, revoltas e revoluções brasileiras
Guerras, revoltas e revoluções brasileirasGuerras, revoltas e revoluções brasileiras
Guerras, revoltas e revoluções brasileirasRafael Ávila
 
Texto Introdutório - Revoltas Provinciais: Cabanagem
Texto Introdutório - Revoltas Provinciais: CabanagemTexto Introdutório - Revoltas Provinciais: Cabanagem
Texto Introdutório - Revoltas Provinciais: CabanagemPIBID HISTÓRIA
 
Cabanada (1832 – 1835)
Cabanada (1832 – 1835)Cabanada (1832 – 1835)
Cabanada (1832 – 1835)Junior Silva
 
Movimentos sociais na Republica Oligárquica
Movimentos sociais na Republica Oligárquica Movimentos sociais na Republica Oligárquica
Movimentos sociais na Republica Oligárquica alinesantana1422
 
Trabalho de história 1896 - 1921
Trabalho de história 1896 - 1921Trabalho de história 1896 - 1921
Trabalho de história 1896 - 1921jaquelinivieira
 
A crise da república velha no brasil
A crise da república velha no brasilA crise da república velha no brasil
A crise da república velha no brasilAdriana Gomes Messias
 
As revoltas regenciais
As revoltas regenciaisAs revoltas regenciais
As revoltas regenciaisBárbara Sica
 
AULA 9 - O PERÍDO REGENCIAL (1831-1840).pdf
AULA 9 - O PERÍDO REGENCIAL (1831-1840).pdfAULA 9 - O PERÍDO REGENCIAL (1831-1840).pdf
AULA 9 - O PERÍDO REGENCIAL (1831-1840).pdfFlviaCristina51
 
Texto Introdutório - República Velha
Texto Introdutório - República VelhaTexto Introdutório - República Velha
Texto Introdutório - República VelhaLeonardo Lira
 
Revolução mexicana didática final
Revolução mexicana didática finalRevolução mexicana didática final
Revolução mexicana didática finalbarbaraunirio2013
 
Os Movimentos Sociais no Brasil
Os Movimentos Sociais no BrasilOs Movimentos Sociais no Brasil
Os Movimentos Sociais no BrasilEstude Mais
 
Grupo 1
Grupo 1Grupo 1
Grupo 1Jonas
 

Semelhante a fdocumentos.tips_cabanagem-historia.ppt (20)

História do Brasil - Período Regencial (1831-1840)
História do Brasil - Período Regencial (1831-1840)História do Brasil - Período Regencial (1831-1840)
História do Brasil - Período Regencial (1831-1840)
 
Texto Introdutório - Revoltas na República Velha
Texto Introdutório -  Revoltas na República VelhaTexto Introdutório -  Revoltas na República Velha
Texto Introdutório - Revoltas na República Velha
 
Guerras, revoltas e revoluções brasileiras
Guerras, revoltas e revoluções brasileirasGuerras, revoltas e revoluções brasileiras
Guerras, revoltas e revoluções brasileiras
 
Guerras, revoltas e revoluções brasileiras
Guerras, revoltas e revoluções brasileirasGuerras, revoltas e revoluções brasileiras
Guerras, revoltas e revoluções brasileiras
 
Cabanagem - Prof. Altair Aguilar
 Cabanagem - Prof. Altair Aguilar Cabanagem - Prof. Altair Aguilar
Cabanagem - Prof. Altair Aguilar
 
Apresentção Cabanagem.
Apresentção Cabanagem.Apresentção Cabanagem.
Apresentção Cabanagem.
 
Texto Introdutório - Revoltas Provinciais: Cabanagem
Texto Introdutório - Revoltas Provinciais: CabanagemTexto Introdutório - Revoltas Provinciais: Cabanagem
Texto Introdutório - Revoltas Provinciais: Cabanagem
 
Cabanada (1832 – 1835)
Cabanada (1832 – 1835)Cabanada (1832 – 1835)
Cabanada (1832 – 1835)
 
Cabanagem ok
Cabanagem okCabanagem ok
Cabanagem ok
 
Movimentos sociais na Republica Oligárquica
Movimentos sociais na Republica Oligárquica Movimentos sociais na Republica Oligárquica
Movimentos sociais na Republica Oligárquica
 
Trabalho de história 1896 - 1921
Trabalho de história 1896 - 1921Trabalho de história 1896 - 1921
Trabalho de história 1896 - 1921
 
A crise da república velha no brasil
A crise da república velha no brasilA crise da república velha no brasil
A crise da república velha no brasil
 
As revoltas regenciais
As revoltas regenciaisAs revoltas regenciais
As revoltas regenciais
 
AULA 9 - O PERÍDO REGENCIAL (1831-1840).pdf
AULA 9 - O PERÍDO REGENCIAL (1831-1840).pdfAULA 9 - O PERÍDO REGENCIAL (1831-1840).pdf
AULA 9 - O PERÍDO REGENCIAL (1831-1840).pdf
 
Texto Introdutório - República Velha
Texto Introdutório - República VelhaTexto Introdutório - República Velha
Texto Introdutório - República Velha
 
Revolução mexicana didática final
Revolução mexicana didática finalRevolução mexicana didática final
Revolução mexicana didática final
 
Os Movimentos Sociais no Brasil
Os Movimentos Sociais no BrasilOs Movimentos Sociais no Brasil
Os Movimentos Sociais no Brasil
 
Período Regencial
Período RegencialPeríodo Regencial
Período Regencial
 
Grupo 1
Grupo 1Grupo 1
Grupo 1
 
revoltas escravas (1).pptx
revoltas escravas (1).pptxrevoltas escravas (1).pptx
revoltas escravas (1).pptx
 

Último

Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxedelon1
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasSocorro Machado
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 

Último (20)

Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 

fdocumentos.tips_cabanagem-historia.ppt

  • 1. A CABANAGEM Lys, Danielli, João Paulo, Igor Cruz José Ricardo, Diego. 2°/2 Professora: Juliana
  • 2. INTRODUÇÃO A Cabanagem foi um revolta popular ocorrida durante o Período Regencial entre os anos de 1835 e 1840, na província de Grão-Pará. Seu nome derivou-se de cabano, palavra usada para denominar os pobres da região, que viviam em cabanas às margens dos rios.
  • 3. CONTEXTO HISTÓRICO O Período Regencial foi marcado por vários conflitos entre a própria elite – conservadores e liberais – e da classe baixa contra aquela. O Estado, mesmo após a independência, cultivava os princípios coloniais, como o plantation.
  • 4. CONTEXTO HISTÓRICO Tal fato agravou ainda mais a situação de miséria passada por vários habitantes, o que levou ao surgimento de várias revoltas. Estas questionavam a estrutura política vigente e propunham um novo modelo, o que trouxe propostas separatistas e republicanas.
  • 5. CONTEXTO HISTÓRICO Dentre as revoltas regenciais, destaca-se a Cabanagem, já que foi a única em que o povo conseguiu subir ao poder, pelo menos por um curto período.
  • 6. CAUSAS As causas da Cabanagem se diferenciaram para cada classe social revoltante. A camada pobre, composta por índios e mestiços, estava indignada com a situação miserável em que vivia. Com isso, sentiu um sentimento de abandono em relação ao governo central e muita revolta. Além disso, estava insatisfeita com os privilégios das oligarquias locais.
  • 7. CAUSAS Já a elite, composta pela classe média e por grandes fazendeiros e comerciantes da região, estava descontente com a situação política local, visto que o presidente da província, nomeado pelo governo regencial, não lhe agradava.
  • 8. OBJETIVOS O objetivo principal da Cabanagem foi a independência da província de Grão-Pará, onde seria instalado um governo republicano. Porém, cada grupo tinha seus interesses principais.
  • 9. OBJETIVOS O povo buscava melhorar suas condições de vida, como moradia, trabalho e alimentação. Já a elite, focava-se no âmbito político. Queria maior participação nas decisões administrativas e políticas da província.
  • 10. A REVOLTA Em 1835, um movimento organizado pelo fazendeiro Félix Clemente Malcher e Francisco Vinagre tomou a capital da província, Belém, e prendeu e executou o presidente, Bernardo Lobo de Sousa. Então, os cabanos instalaram um novo governo chefiado por Malcher. Desacordos entre Francisco Vinagre, líder das tropas do novo governo, e o novo presidente eram comuns, já que este era mais identificado com os interesses do grupo dominante derrotado.
  • 11. A REVOLTA Logo, aproveitando-se de seu poder militar, Vinagre tentou tomar o governo, mas foi preso. Em resposta, Antônio Vinagre, irmão de Francisco, assassinou Félix Malcher e colocou Francisco Vinagre na liderança do novo governo. Nessa novo período, o líder popular Eduardo Angelim ficava famoso entre os revoltosos.
  • 12. A REVOLTA Paralelamente, houve o enfraquecimento da revolta, visto que grande parte da elite deixara a causa. Percebendo tal fraqueza, o governo regencial, juntamente com mercenários estrangeiros contratados, retomou o poder. No entanto, a ampla adesão popular do movimento fez com que outra tomada ocorresse.
  • 13. A REVOLTA Com um exército de 3 mil homens liderado por Angelim, os cabanos retomaram a capital e proclamaram um governo republicano independente, controlado por aquele. Angelim, apesar de ser de classe média, favorecia em demasia as camadas populares. Tal atitude causou estranhamento e fez com que outros líderes deixassem o movimento.
  • 14. A REVOLTA Porém, tanto a falta de apoio político no interior da província quanto de outras províncias, juntamente com a escassez de recursos, prejudicaram a estabilidade da república popular. Logo, com sucessivas investidas militares imperiais, o movimento cabano foi se enfraquecendo. Em 1836, Eduardo Angelim foi capturado pelas autoridades do governo imperial.
  • 15. FIM DA REVOLTA Entre 1836 e 1840, o movimento continuou ativo, por meio de guerrilhas, no interior da Amazônia, porém os conflitos foram controlados. Sangrentas batalhas fizeram com que tal revolta ficasse marcada por sua violência. De uma população de cerca de 100.000 habitantes, aproximadamente 30.000 foram exterminados.
  • 16. FIM DA REVOLTA Além disso, Belém ficou destruída, com vários prédios e casas queimados. Termina-se, assim, a Cabanagem, a única revolta regencial onde o povo conseguiu, por um breve período tempo, manter um movimento de oposição ao governo.
  • 18. IMAGENS Cabanas onde vivia a população pobre da província de Grão-Pará
  • 19. IMAGENS Vista parcial de Belém, à época do conflito
  • 20. IMAGENS Gravura representando a dominação dos cabanos sobre a cidade Belém, capital do Pará.
  • 21. IMAGENS Eduardo Angelim, um dos líderes da revolta
  • 22. IMAGENS Cabanagem, cenas na tela de Benedito Melo
  • 23. CURIOSIDADE Em homenagem à revolta cabana, foi erguido, na entrada de Belém, um monumento, projetado por Oscar Niemeyer: o Memorial da Cabanagem.
  • 24. TEXTO COMPLEMENTAR “A Cabanagem do Pará é o único movimento político do Brasil em que os pobres tomam o poder, de fato. É o único e isolado episódio de extrema violência social, quando os oprimidos – a ralé mais baixa, negros, tapuios, mulatos e cafuzos, além de brancos rebaixados que parecem não ter direito à branquitude, (...) assumem o poder e reinam absolutos, eliminando quase todas as formas de opressão, arrebentando com a hierarquia social, destruindo as forças militares e substituindo-as por algo que faz tremer os poderosos: o povo em armas.” CHIAVENATO, Júlio José. Cabanagem: o povo no poder. São Paulo: Brasiliense, 1984. pp. 12-14.
  • 25. BIBLIOGRAFIA Disponível em: <http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/cabanagem.ht m>. Acesso em: 19 de agosto de 2015. Disponível em: <http://www.mundovestibular.com.br/articles/4431/1/PRIME IRO-REINADO/Paacutegina1.html>. Acesso em: 19 de agosto de 2015. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Cabanagem>. Acesso em: 19 de agosto de 2015. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/historiab/cabanagem.htm>. Acesso em: 19 de agosto de 2015. Disponível em: <http://www.infoescola.com/historia/a-cabanagem/>. Acesso em: 19 de agosto de 2015. Disponível em: <http://novahistorianet.blogspot.com/2015/01/regncia-e-as- revoltas-regenciais.html>. Acesso em: 19 de agosto de 2015.