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Nossa Senhora do
Perpétuo Socorro
(Manaus)
CURSO DE MARIOLOGIA
Centro Missionário Redentorista
Organização – Pe. José Grzywacz, CSsR
Salvador – Bahia- Brasil
www.mariologiapopular.blogspot.com
E-mail: jozefgrzywacz@hotmail.com
1.
História do ícone
A história do quadro
de Nossa Senhora do
Perpétuo Socorro
É a história:
-de um artista desconhecido,
-um ladrão arrependido,
-uma menina curiosa,
-uma igreja abandonada,
-um religioso idoso,
-um papa iluminado.
E, acima de tudo, é a história da presença
de Maria na vida apostólica dos
Missionários da Congregação do
Santíssimo Redentor.
Por volta do século XVI, um rico negociante, ao
passar pela ilha de Creta, ao sul da Grécia, fica
sabendo de um quadro milagroso que estava
exposto numa das igrejas da ilha. Ele então o
rouba e esconde entre suas mercadorias para
vendê-lo no Ocidente.
Durante a viagem, o navio se defronta com uma
terrível tempestade. Diante do quadro, levado ao
convés pelo comerciante, a tripulação clama por
socorro, invocando a Virgem Maria.
A tempestade dissipou-se e a embarcação acabou por
aportar na Itália.
O comerciante chegou em Roma, onde veio a adoecer
gravemente. Estando para morrer, chamou um
amigo e lhe revelou o segredo do quadro, pedindo
que o devolvesse a uma igreja.
O amigo prometeu realizar o seu desejo.
Contudo, convencido pela mulher, não quis se
desfazer de tão bela obra e também ele acabou
morrendo sem ter cumprido a promessa.
Conta-se que Nossa Senhora apareceu à filha desta
família, uma menina de seis anos e lhe pediu que o
quadro fosse levado para a igreja de São Mateus e aí
fosse venerada com o título de “Perpétuo Socorro”.
A menina contou a aparição para a mãe e para a avó
e, após muitas dúvidas e dificuldades, a mãe acabou
procurando o sacerdote encarregado da igreja.
O quadro foi então colocado na igreja São Mateus
no dia 27 de março de 1499.
Durante três séculos, o quadro permaneceu nessa
igreja, entregue aos cuidados dos frades agostinianos
irlandeses.
A igreja não era grande, mas possuía um inestimável
tesouro que atraía os fiéis da cidade de Roma:
o ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
Em 1798, os exércitos de Napoleão invadiram a Itália
e chegaram até Roma.
Durante a guerra, o convento e a igreja dos frades
agostinianos foram quase que totalmente
destruídos.
O quadro, porém, foi milagrosamente salvo.
Alguns frades voltaram para a Irlanda, outros foram
para novas fundações na América.
Mas a maior parte deles permaneceu ainda por vários
anos no que restou do antigo convento.
Em 1819, os frades agostinianos transferiram sua
residência para um convento próximo à igreja de
Santa Maria in Posterula, e com eles levaram a
"Virgem de São Mateus“.
Mas, como naquela igreja já se venerava uma imagem de
Nossa Senhora das Graças, o quadro trazido pelos
monges foi posto numa capela interna do convento, onde
permaneceu longe da veneração do povo e acabou
ficando quase esquecido.
Contudo, o irmão Agostinho Orsetti dedicava uma
devoção especial à Virgem da antiga igreja de São
Mateus, e sonhava ver o quadro venerado de novo pelo
povo. Certo dia ele relatou a maravilhosa história do
quadro a um dos coroinhas, Michele Marchi. O jovem
coroinha, que servia às missas na igreja dos monges,
passou a rezar com freqüência frente à Virgem
na capela do convento.
O irmão Agostinho veio a falecer em 1853, aos 86 anos.
Morreu sem realizar o sonho de ver o quadro da Virgem
do Perpétuo Socorro exposto novamente à veneração
pública. Suas orações e sua ilimitada confiança na Virgem
Maria pareciam ter ficado sem resposta.
Em janeiro de 1855, os Missionários Redentoristas
adquiriram "Villa Caserta“, em Roma, fazendo dela sua
Casa Generalícia. Nesta mesma propriedade, junto à Via
Merulana, estavam as ruínas da antiga igreja e do
convento de São Mateus.
Sem percebê-lo na ocasião, eles tinham adquirido o
terreno que, muitos anos antes, tinha sido escolhido
pela Virgem para seu santuário.
Quatro meses depois, iniciaram a construção de uma
igreja em honra do Santíssimo Redentor e dedicada a
Santo Afonso de Ligório, fundador da Congregação.
Em dezembro de 1855, um grupo de jovens começou o
seu noviciado na nova casa. Um deles era Michele
Marchi, o antigo coroinha do convento dos monges
agostinianos.
Os Redentoristas estavam extremamente interessados na
história da sua nova propriedade. O interesse cresceu
quando, a 7 de fevereiro de 1863, ficaram intrigados com
as palavras de um pregador jesuíta, Pe. Francesco
Blosi, que num sermão falou de um ícone de Maria que
"tinha estado na Igreja de São Mateus na Via Merulana e
era conhecido como a Virgem de São Mateus ou, mais
corretamente, a Virgem do Perpétuo Socorro".
O cronista da comunidade redentorista, examinando
alguns escritos e documentos antigos, encontrou
referências sobre a antiga igreja de São Mateus e
confirmou que naquele lugar se venerara, durante quase
três séculos, um antigo ícone da Mãe de Deus, que
gozava de “grande veneração e fama por seus milagres”.
Tendo contado tudo isto à comunidade, começaram a se
perguntar onde poderia estar o quadro. Então o antigo
coroinha dos monges agostinianos, agora já ordenado
sacerdote e fazendo parte da Congregação, referiu aos
confrades tudo o que ouvira do velho irmão Agostinho e
que até mesmo ele rezara, muitas vezes, diante do ícone
da Virgem na capela dos frades.
.
Com esta nova informação, cresceu entre os
Redentoristas o interesse por saber mais sobre o ícone e
por recuperá-lo para a sua igreja.
O Superior Geral, Pe. Nicholas Mauron, apresentou
uma carta ao Papa Pio IX, na qual ele pedia à Santa Sé
que lhe concedesse o quadro da Virgem do Perpétuo
Socorro para expô-lo de novo à veneração pública na
igreja do Santíssimo Redentor e de Santo Afonso, recém
construída no mesmo local onde estivera a antiga igreja
de São Mateus, e onde, durante quase três séculos, fora
venerado o tão precioso ícone.
O Papa concedeu a licença e, no verso da petição,
de próprio punho, ele escreveu:
“O Cardeal Prefeito da Propaganda chamará o superior da
comunidade de Santa Maria in Posterula e lhe dirá que é
nosso desejo que a imagem da Santíssima Virgem, à qual
se refere esta petição, seja de novo colocada entre São
João e Santa Maria Maior; os Redentoristas vão substituí-
la por um outro quadro adequado”.
Roma, 11 de dezembro de 1865
Conforme a tradição, foi nessa ocasião que
o Papa Pio IX disse ao Superior Geral dos
Redentoristas:
“Fazei-a conhecida no mundo inteiro!"
Em janeiro de 1866, os Pes. Michele Marchi e Ernesto
Bresciani foram a Santa Maria in Posterula receber o
quadro dos frades agostinianos.
Começou então o processo de limpeza e restauração do
ícone. A tarefa foi confiada a um artista polonês,
Leopold Nowotny.
Finalmente, no dia 26 de abril de 1866, o ícone da
Virgem do Perpétuo Socorro, em solene e festiva
procissão, foi conduzido e exposto à veneração pública na
igreja de Santo Afonso de Ligório, na Via Merulana, no
mesmo local onde, segundo a tradição, Nossa Senhora
escolheu para ser venerada.
Igreja de Santo Afonso Maria de Ligório,
fundador da Congregação do Santíssimo Redentor,
onde se encontra o ícone original de
Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
2.
Explicação
do ícone
O Quadro
de
Nossa Senhora do
Perpétuo Socorro
Pintura sobre madeira, de estilo bizantino, que mede 51
cm de altura e 41,5 cm de largura. Pertence à tradição e
à cultura da Igreja Católica do Oriente.
Essas pinturas recebem o nome de “ícones”.
(“eikón”: pintura, imagem, quadro)
São verdadeiras obras primas de arte e de fé.
Os ícones ensinam a fé através da riqueza simbólica
da pintura.
Os autores são místicos que procuram transmitir
sua experiência de fé, oração e contemplação.
Entre os muitos ícones da Igreja Oriental, destacam-se os
“ícones da Paixão”, assim chamados porque trazem como
característica comum os instrumentos da Paixão.
Dentre os “ícones da Paixão”, o quadro de Nossa Senhora do
Perpétuo Socorro é o mais conhecido e venerado em todo o
mundo!
Estudiosos levantaram três hipóteses possíveis para a
origem do quadro de Nossa Senhora do Perpétuo
Socorro:
• O ícone teria sido pintado em Constantinopla, no século X,
e levado pelos monges de São Basílio para Creta, quando vieram
evangelizar a pequena ilha do Mar Egeu, ao sul da Grécia.
• O ícone teria sido pintado na ilha de Creta, no século X ou
XI,
época de grande produção de ícones como meio de
evangelização.
• A terceira hipótese é que o ícone foi pintado na ilha de Creta,
no século XIV ou início do século XV, em período de grande
esplendor artístico, quando a ilha estava sob domínio dos
venezianos (desde 1204).
No quadro, a Virgem Maria está a meio corpo, segura o
Menino Jesus em seus braços, sobre um fundo dourado, que
simboliza a glória do Paraíso.
Nos ícones bizantinos, Maria jamais é representada
sem Jesus, porque ele é o centro da nossa fé.
Jesus veste as roupas da realeza. Somente o imperador podia
usar a túnica verde, a faixa vermelha e o brocado de ouro.
Na parte superior da tela, acima das figuras, há uma
inscrição com quatro letras gregas, que significam
“Mãe de Deus”.
Acima do ombro do Menino, iniciais gregas que
significam "Jesus Cristo“.
O arcanjo Miguel, à esquerda do quadro, apresenta
a lança, a esponja e o cálice da Paixão.
Gabriel, o arcanjo à direita, apresenta a cruz e os
cravos.
Ambos flutuam acima dos ombros de Maria.
Assustado frente aos instrumentos da Paixão, apresentados pelas
arcanjos Gabriel e Miguel, o Menino busca refúgio no colo de Maria
e segura forte na sua mãe.
A sandália do Menino, presa por um só de seus cordões, pelo
movimento brusco ou corrida ao colo materno, mostra a planta de
um dos pés de Jesus.
Na simbologia bizantina, mostrar a sola dos pés era gesto de
benevolência, benignidade e misericórdia por parte do imperador.
Teorias sobre a sandália caída:
1. O menino está com o medo da paixão, vendo os
instrumentos da tortura, assusta-se, cruza as pernas e
desata a correia da sandália.
2. Lembrando o proto-evangelho, Gn 1,15, o Cristo
Redentor vence o satanás.
3. Realização na Nova Aliança, na antiguidade trocava
se as sandálias do pé direito ao fazer um pacto.
4. A correia significa a misericórdia de Deus, que não
deixa o pecador cair, mas espera pela conversão.
5. Significa o despojamento total – kathabasis, o
sacrifício de Cristo por nós.
O olhar de Maria é voltado
para nós, repassa uma
doce tristeza e uma
eterna compaixão.
Nossos pecados provocam
a Paixão do seu Filho!
Mesmo assim, ela é
nossa intercessora junto
a Jesus.
Os olhos de Maria são
grandes e sempre
atentos às nossas
necessidades. Ela é
nosso colo, nossa
segurança, nosso
Perpétuo Socorro. “Filho,
eles não têm mais
vinho!” (Jo 2, 3)
A boca de Maria, pequena, revela recolhimento e silêncio.
“Maria, porém, conservava todos esses fatos, e meditava
sobre eles em seu coração” (Lc 2, 19).
A estrela, no véu, mostra que ela trouxe a luz ao mundo.
“Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não andará nas
trevas, mas terá a luz da vida” (Jo 8, 12).
A mão esquerda de Maria segura Jesus
e a direita acolhe as suas mãos.
Mas sua mão permanece aberta para acolher as nossas.
Ela é nosso refúgio, conforto e consolo!
A túnica vermelha é distintivo da virgindade
e o manto azul escuro representa a
maternidade. Maria é virgem e mãe!
3.
Novena Perpétua
A devoçãoA devoção
da Novena Perpétuada Novena Perpétua
A primeira Novena
Perpétua aconteceu no dia 11 de julho de
1922, numa quarta-feira, na igreja Santo
Afonso, em Saint Louis, nos Estados
Unidos.
Em poucos anos esta forma de devoção
espalhou-se pelo mundo inteiro.
A Novena é um modo de rezar
continuamente a Nossa Senhora em união
com o mundo inteiro. Pois, a cada hora, em
alguma parte do mundo, haverá alguma igreja
onde se está celebrando esta novena.
Em  poucos  anos  esta forma de devoção espalhou-se  pelo 
mundo  inteiro.  Essa divulgação se deve aos Missionários
Redentoristas. Onde eles chegam, introduzem o quadro e a 
devoção a Nossa Senhora.
Com a chegada dos Missionários Redentoristas
ao Brasil, em 1893, o culto a Nossa Senhora do
Perpétuo Socorro expandiu-se rapidamente por todas
as regiões brasileiras. A força maior desta devoção são
as Novenas Perpétuas.
A divulgação de cópias do ícone também
contribuiu grandemente para isso. Pela beleza da sua
arte e do seu rico significado simbólico, é comum
encontrar o quadro de Nossa Senhora do
Perpétuo Socorro na sala de visita das casas e
até mesmo em lugares públicos.
Em Belém do Pará, cerca de 30 mil pessoas
participam todas as terças feiras da Novena Perpétua.
Em Curitiba, no Paraná, são cerca de 20 mil devotos.
Hoje os Redentoristas estão em todo o Brasil. São
cerca de 600 missionários, organizados em 5
Províncias e 4 Vice Províncias. Em toda paróquia ou
igreja onde os redentoristas chegam, eles introduzem
a Novena em louvor a Nossa Senhora do Perpétuo
Socorro.
Foi o que aconteceu aqui em Manaus, quando
chegaram os primeiros missionários redentoristas
vindos dos Estados Unidos, em 1943. Imediatamente
introduziram a Novena Perpétua na recém criada
Paróquia de Aparecida, confiada aos seus cuidados.
Estima-se hoje que, todas as terças feiras, cerca de 15
mil devotos, ao longo do dia, participam das novenas.
Rogai por nós, ó mãe do Perpétuo Socorro!
Nossa Senhora do
Perpétuo Socorro
(Manaus)
CURSO DE MARIOLOGIA
Centro Missionário Redentorista
Organização – Pe. José Grzywacz, CSsR
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  • 1. Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (Manaus) CURSO DE MARIOLOGIA Centro Missionário Redentorista Organização – Pe. José Grzywacz, CSsR Salvador – Bahia- Brasil www.mariologiapopular.blogspot.com E-mail: jozefgrzywacz@hotmail.com
  • 2.
  • 4.
  • 5. A história do quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
  • 6. É a história: -de um artista desconhecido, -um ladrão arrependido, -uma menina curiosa, -uma igreja abandonada, -um religioso idoso, -um papa iluminado. E, acima de tudo, é a história da presença de Maria na vida apostólica dos Missionários da Congregação do Santíssimo Redentor.
  • 7. Por volta do século XVI, um rico negociante, ao passar pela ilha de Creta, ao sul da Grécia, fica sabendo de um quadro milagroso que estava exposto numa das igrejas da ilha. Ele então o rouba e esconde entre suas mercadorias para vendê-lo no Ocidente.
  • 8. Durante a viagem, o navio se defronta com uma terrível tempestade. Diante do quadro, levado ao convés pelo comerciante, a tripulação clama por socorro, invocando a Virgem Maria. A tempestade dissipou-se e a embarcação acabou por aportar na Itália. O comerciante chegou em Roma, onde veio a adoecer gravemente. Estando para morrer, chamou um amigo e lhe revelou o segredo do quadro, pedindo que o devolvesse a uma igreja. O amigo prometeu realizar o seu desejo. Contudo, convencido pela mulher, não quis se desfazer de tão bela obra e também ele acabou morrendo sem ter cumprido a promessa.
  • 9. Conta-se que Nossa Senhora apareceu à filha desta família, uma menina de seis anos e lhe pediu que o quadro fosse levado para a igreja de São Mateus e aí fosse venerada com o título de “Perpétuo Socorro”. A menina contou a aparição para a mãe e para a avó e, após muitas dúvidas e dificuldades, a mãe acabou procurando o sacerdote encarregado da igreja. O quadro foi então colocado na igreja São Mateus no dia 27 de março de 1499. Durante três séculos, o quadro permaneceu nessa igreja, entregue aos cuidados dos frades agostinianos irlandeses. A igreja não era grande, mas possuía um inestimável tesouro que atraía os fiéis da cidade de Roma: o ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
  • 10. Em 1798, os exércitos de Napoleão invadiram a Itália e chegaram até Roma. Durante a guerra, o convento e a igreja dos frades agostinianos foram quase que totalmente destruídos. O quadro, porém, foi milagrosamente salvo. Alguns frades voltaram para a Irlanda, outros foram para novas fundações na América. Mas a maior parte deles permaneceu ainda por vários anos no que restou do antigo convento. Em 1819, os frades agostinianos transferiram sua residência para um convento próximo à igreja de Santa Maria in Posterula, e com eles levaram a "Virgem de São Mateus“.
  • 11. Mas, como naquela igreja já se venerava uma imagem de Nossa Senhora das Graças, o quadro trazido pelos monges foi posto numa capela interna do convento, onde permaneceu longe da veneração do povo e acabou ficando quase esquecido. Contudo, o irmão Agostinho Orsetti dedicava uma devoção especial à Virgem da antiga igreja de São Mateus, e sonhava ver o quadro venerado de novo pelo povo. Certo dia ele relatou a maravilhosa história do quadro a um dos coroinhas, Michele Marchi. O jovem coroinha, que servia às missas na igreja dos monges, passou a rezar com freqüência frente à Virgem na capela do convento.
  • 12. O irmão Agostinho veio a falecer em 1853, aos 86 anos. Morreu sem realizar o sonho de ver o quadro da Virgem do Perpétuo Socorro exposto novamente à veneração pública. Suas orações e sua ilimitada confiança na Virgem Maria pareciam ter ficado sem resposta. Em janeiro de 1855, os Missionários Redentoristas adquiriram "Villa Caserta“, em Roma, fazendo dela sua Casa Generalícia. Nesta mesma propriedade, junto à Via Merulana, estavam as ruínas da antiga igreja e do convento de São Mateus. Sem percebê-lo na ocasião, eles tinham adquirido o terreno que, muitos anos antes, tinha sido escolhido pela Virgem para seu santuário.
  • 13. Quatro meses depois, iniciaram a construção de uma igreja em honra do Santíssimo Redentor e dedicada a Santo Afonso de Ligório, fundador da Congregação. Em dezembro de 1855, um grupo de jovens começou o seu noviciado na nova casa. Um deles era Michele Marchi, o antigo coroinha do convento dos monges agostinianos. Os Redentoristas estavam extremamente interessados na história da sua nova propriedade. O interesse cresceu quando, a 7 de fevereiro de 1863, ficaram intrigados com as palavras de um pregador jesuíta, Pe. Francesco Blosi, que num sermão falou de um ícone de Maria que "tinha estado na Igreja de São Mateus na Via Merulana e era conhecido como a Virgem de São Mateus ou, mais corretamente, a Virgem do Perpétuo Socorro".
  • 14. O cronista da comunidade redentorista, examinando alguns escritos e documentos antigos, encontrou referências sobre a antiga igreja de São Mateus e confirmou que naquele lugar se venerara, durante quase três séculos, um antigo ícone da Mãe de Deus, que gozava de “grande veneração e fama por seus milagres”. Tendo contado tudo isto à comunidade, começaram a se perguntar onde poderia estar o quadro. Então o antigo coroinha dos monges agostinianos, agora já ordenado sacerdote e fazendo parte da Congregação, referiu aos confrades tudo o que ouvira do velho irmão Agostinho e que até mesmo ele rezara, muitas vezes, diante do ícone da Virgem na capela dos frades. .
  • 15. Com esta nova informação, cresceu entre os Redentoristas o interesse por saber mais sobre o ícone e por recuperá-lo para a sua igreja. O Superior Geral, Pe. Nicholas Mauron, apresentou uma carta ao Papa Pio IX, na qual ele pedia à Santa Sé que lhe concedesse o quadro da Virgem do Perpétuo Socorro para expô-lo de novo à veneração pública na igreja do Santíssimo Redentor e de Santo Afonso, recém construída no mesmo local onde estivera a antiga igreja de São Mateus, e onde, durante quase três séculos, fora venerado o tão precioso ícone.
  • 16. O Papa concedeu a licença e, no verso da petição, de próprio punho, ele escreveu: “O Cardeal Prefeito da Propaganda chamará o superior da comunidade de Santa Maria in Posterula e lhe dirá que é nosso desejo que a imagem da Santíssima Virgem, à qual se refere esta petição, seja de novo colocada entre São João e Santa Maria Maior; os Redentoristas vão substituí- la por um outro quadro adequado”. Roma, 11 de dezembro de 1865
  • 17. Conforme a tradição, foi nessa ocasião que o Papa Pio IX disse ao Superior Geral dos Redentoristas: “Fazei-a conhecida no mundo inteiro!"
  • 18. Em janeiro de 1866, os Pes. Michele Marchi e Ernesto Bresciani foram a Santa Maria in Posterula receber o quadro dos frades agostinianos. Começou então o processo de limpeza e restauração do ícone. A tarefa foi confiada a um artista polonês, Leopold Nowotny. Finalmente, no dia 26 de abril de 1866, o ícone da Virgem do Perpétuo Socorro, em solene e festiva procissão, foi conduzido e exposto à veneração pública na igreja de Santo Afonso de Ligório, na Via Merulana, no mesmo local onde, segundo a tradição, Nossa Senhora escolheu para ser venerada.
  • 19. Igreja de Santo Afonso Maria de Ligório, fundador da Congregação do Santíssimo Redentor, onde se encontra o ícone original de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
  • 21.
  • 22. O Quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
  • 23. Pintura sobre madeira, de estilo bizantino, que mede 51 cm de altura e 41,5 cm de largura. Pertence à tradição e à cultura da Igreja Católica do Oriente. Essas pinturas recebem o nome de “ícones”. (“eikón”: pintura, imagem, quadro)
  • 24. São verdadeiras obras primas de arte e de fé. Os ícones ensinam a fé através da riqueza simbólica da pintura. Os autores são místicos que procuram transmitir sua experiência de fé, oração e contemplação. Entre os muitos ícones da Igreja Oriental, destacam-se os “ícones da Paixão”, assim chamados porque trazem como característica comum os instrumentos da Paixão. Dentre os “ícones da Paixão”, o quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é o mais conhecido e venerado em todo o mundo!
  • 25. Estudiosos levantaram três hipóteses possíveis para a origem do quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro: • O ícone teria sido pintado em Constantinopla, no século X, e levado pelos monges de São Basílio para Creta, quando vieram evangelizar a pequena ilha do Mar Egeu, ao sul da Grécia. • O ícone teria sido pintado na ilha de Creta, no século X ou XI, época de grande produção de ícones como meio de evangelização. • A terceira hipótese é que o ícone foi pintado na ilha de Creta, no século XIV ou início do século XV, em período de grande esplendor artístico, quando a ilha estava sob domínio dos venezianos (desde 1204).
  • 26. No quadro, a Virgem Maria está a meio corpo, segura o Menino Jesus em seus braços, sobre um fundo dourado, que simboliza a glória do Paraíso. Nos ícones bizantinos, Maria jamais é representada sem Jesus, porque ele é o centro da nossa fé.
  • 27. Jesus veste as roupas da realeza. Somente o imperador podia usar a túnica verde, a faixa vermelha e o brocado de ouro.
  • 28. Na parte superior da tela, acima das figuras, há uma inscrição com quatro letras gregas, que significam “Mãe de Deus”. Acima do ombro do Menino, iniciais gregas que significam "Jesus Cristo“.
  • 29. O arcanjo Miguel, à esquerda do quadro, apresenta a lança, a esponja e o cálice da Paixão. Gabriel, o arcanjo à direita, apresenta a cruz e os cravos. Ambos flutuam acima dos ombros de Maria.
  • 30. Assustado frente aos instrumentos da Paixão, apresentados pelas arcanjos Gabriel e Miguel, o Menino busca refúgio no colo de Maria e segura forte na sua mãe. A sandália do Menino, presa por um só de seus cordões, pelo movimento brusco ou corrida ao colo materno, mostra a planta de um dos pés de Jesus. Na simbologia bizantina, mostrar a sola dos pés era gesto de benevolência, benignidade e misericórdia por parte do imperador.
  • 31. Teorias sobre a sandália caída: 1. O menino está com o medo da paixão, vendo os instrumentos da tortura, assusta-se, cruza as pernas e desata a correia da sandália. 2. Lembrando o proto-evangelho, Gn 1,15, o Cristo Redentor vence o satanás. 3. Realização na Nova Aliança, na antiguidade trocava se as sandálias do pé direito ao fazer um pacto. 4. A correia significa a misericórdia de Deus, que não deixa o pecador cair, mas espera pela conversão. 5. Significa o despojamento total – kathabasis, o sacrifício de Cristo por nós.
  • 32. O olhar de Maria é voltado para nós, repassa uma doce tristeza e uma eterna compaixão. Nossos pecados provocam a Paixão do seu Filho! Mesmo assim, ela é nossa intercessora junto a Jesus. Os olhos de Maria são grandes e sempre atentos às nossas necessidades. Ela é nosso colo, nossa segurança, nosso Perpétuo Socorro. “Filho, eles não têm mais vinho!” (Jo 2, 3)
  • 33. A boca de Maria, pequena, revela recolhimento e silêncio. “Maria, porém, conservava todos esses fatos, e meditava sobre eles em seu coração” (Lc 2, 19).
  • 34. A estrela, no véu, mostra que ela trouxe a luz ao mundo. “Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida” (Jo 8, 12).
  • 35. A mão esquerda de Maria segura Jesus e a direita acolhe as suas mãos. Mas sua mão permanece aberta para acolher as nossas. Ela é nosso refúgio, conforto e consolo!
  • 36. A túnica vermelha é distintivo da virgindade e o manto azul escuro representa a maternidade. Maria é virgem e mãe!
  • 38. A devoçãoA devoção da Novena Perpétuada Novena Perpétua
  • 39. A primeira Novena Perpétua aconteceu no dia 11 de julho de 1922, numa quarta-feira, na igreja Santo Afonso, em Saint Louis, nos Estados Unidos. Em poucos anos esta forma de devoção espalhou-se pelo mundo inteiro. A Novena é um modo de rezar continuamente a Nossa Senhora em união com o mundo inteiro. Pois, a cada hora, em alguma parte do mundo, haverá alguma igreja onde se está celebrando esta novena.
  • 40. Em  poucos  anos  esta forma de devoção espalhou-se  pelo  mundo  inteiro.  Essa divulgação se deve aos Missionários Redentoristas. Onde eles chegam, introduzem o quadro e a  devoção a Nossa Senhora.
  • 41. Com a chegada dos Missionários Redentoristas ao Brasil, em 1893, o culto a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro expandiu-se rapidamente por todas as regiões brasileiras. A força maior desta devoção são as Novenas Perpétuas. A divulgação de cópias do ícone também contribuiu grandemente para isso. Pela beleza da sua arte e do seu rico significado simbólico, é comum encontrar o quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro na sala de visita das casas e até mesmo em lugares públicos. Em Belém do Pará, cerca de 30 mil pessoas participam todas as terças feiras da Novena Perpétua. Em Curitiba, no Paraná, são cerca de 20 mil devotos.
  • 42. Hoje os Redentoristas estão em todo o Brasil. São cerca de 600 missionários, organizados em 5 Províncias e 4 Vice Províncias. Em toda paróquia ou igreja onde os redentoristas chegam, eles introduzem a Novena em louvor a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Foi o que aconteceu aqui em Manaus, quando chegaram os primeiros missionários redentoristas vindos dos Estados Unidos, em 1943. Imediatamente introduziram a Novena Perpétua na recém criada Paróquia de Aparecida, confiada aos seus cuidados. Estima-se hoje que, todas as terças feiras, cerca de 15 mil devotos, ao longo do dia, participam das novenas.
  • 44.
  • 45. Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (Manaus) CURSO DE MARIOLOGIA Centro Missionário Redentorista Organização – Pe. José Grzywacz, CSsR Salvador – Bahia- Brasil www.mariologiapopular.blogspot.com E-mail: jozefgrzywacz@hotmail.com