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Miranda do Douro
       Visita à Sé

 www.mirandadodouro.com.pt
Pretendo com este trabalho, dar a conhecer o património
de Miranda do Douro.


Por outro lado, pretendo sensibilizar a população local para
a importância do seu próprio património.
Vista




   Do alto da torre desfruta-se o mais vibrante panorama de Miranda do Douro, vendo-se as arribas
   abruptas sobre o Douro e as dobras, que mais parecem lombos de animais colossais, até às terras
   espanholas, ali à mão de semear. Um panorama grandioso que nunca mais se esquecerá na vida!
Fachada




  Um amplo adro lajeado e balaustrado antecede dignamente a majestosa e austera frontaria da
                                                 Sé.
  O corpo central da frontaria, encimado por balaustrada, contém o portal maneirista justaposto aos
  dois andares e terminado por alta cruz de pedra, elevada até ao peitoril da balaustrada sobre a
  qual se ergue uma outra mais alta ainda e bela e elegante cruz barroca, de ferro forjado.
Interior




   Igreja, de três amplas naves seccionadas em cinco tramos, está coberto com abóbadas
   nervadas, embora as nervuras pareçam não exercer qualquer função estrutural, mas unicamente
   decorativa. Elevam-se a grande altura, o que confere ao espaço a imponência própria de uma
   catedral, para o que muito contribui ainda a perfeita cantaria da sua execução.
São Pedro




  Séc. XVIII - Excelente exemplar de talha do barroco nacional, mostrando a ornamentação um
  conjunto de autêntica filigrana de parras, uvas, aves e meninos.
St. Amaro




  Séc. XVII - Com retrato a óleo de D. João III, a quem Miranda deve o seu período áureo.
  A ornamentação muito exuberante anuncia o período barroco
N. Sra. do leite
ou N. Sra. da
Alegria




   Séc. XVIII - Relicário, nasceu da necessidade de recolher o grande número de relíquias oferecidas
   à catedral por bispos e gente nobre e devota, incluindo a própria Rainha D. Catarina, esposa de D.
   João III.
Santíssimo
Sacramento




  Rico Retábulo de Talha Joanina do último período. No arco da capela do Santíssimo Sacramento
  podemos ver a data de 1736, e sobre o arco um brasão com as insígnias Reais. A D. Frei Aleixo se
  devem as grades de ferro da capela do Santíssimo Sacramento, mandadas fazer e ali colocadas
  em 1760, encimadas pelo escudo e pelas suas armas.
Sra. da Soledade,
São João e
Senhor da
Piedade




   Belíssimo Cristo na Cruz, expressiva escultura setecentista de extraordinária modelação
   anatómica e alvo panejamento esvoaçante. Retábulo Barroco.
Calendário




   Janeiro                              Março                             Maio


                    Fevereiro                             Abril                         Junho




    Julho                              Setembro                          Novembro
                     Agosto                              Outubro                        Dezembro



  Há na sacristia uma colecção de 12 quadros a óleo, que representam os meses do ano.
São Bento




  Séc. XVI - Peça de talha mais antiga de toda a catedral. Este retábulo tem interesse iconográfico
  expresso em todos os conjuntos de escultura e pintura das edículas e das predelas.
Capela-Mor
“A fundamentis”




   Séc. XVII - Retábulo terminado em 1614, devido ao mestre galego, Gregório Fernandes, o maior
   expoente daquele importante centro artístico. Além da sua beleza, o retábulo maneirista é tido
   como o primeiro notável sinal do barroco entre nós, concretamente nas figuras dos Apóstolos,
   ladeando o Sacrário e alinhados sobre o painel esculpido representando a Assunção da Virgem. O
   retábulo, dispõe-se em dois andares – acima do registo dos Apóstolos, a referida Assunção
   flanqueada por quatro outros temas relativos a N.ª Senhora; sobre o entablamento, um magnífico
   Cristo Crucificado, entre sua Mãe e S. João Evangelista, e dois registos de momentos de paixão;
   no frontão superior, as duas virtudes (Fé e Esperança) e a figura do Padre Eterno.
Capela-Mor                                                  Padre
                                                            Eterno
“A fundamentis”



                   Cristo Crucificado entre
                     Sua Mãe e S. João
                         Evangelista

      Anunciação                                                       S. Ana e
       do Anjo                                                        N. Senhora




     Nª. Sª. da                                                      Encontro das
                                              Assunção da            Santas Ana
     Conceição
                                                Virgem                 e Isabel
Capela-Mor
“Ad fundamentis”




     São Mateus                                             São João

                                São Marcos                                           São Lucas




  Ornamentam o tabuleiro do altar da celebração eucarística, quatro esculturas de escola barroca
  de boa talha, estão estufadas a ouro e as vestimentas estão pintadas com muita elegância e
  finura de colorido, representando os quatro evangelistas. Os quatro evangelistas estão
  acompanhados dos quatro símbolos zoomórficos, à excepção do evangelista São Mateus que não
  tem o Anjo por se ter perdido. Águia de S. João, o leão de S. Marcos e touro de S. Lucas
Capela-Mor
“Ad fundamentis”




  Porta do Sacrário: Nesta porta podemos ver em cima a Pomba que representa o Espírito Santo,
  por baixo desta, o Cordeiro que simboliza o Corpo de Cristo, o anjo segurando o cálice do vinho
  simbolizando o Sangue de Cristo. Mais abaixo as ferramentas da flagelação, a coroa de espinhos,
  o chicote, as pedras, o martelo, os cravos, o alicate, a lança e a vara que na ponta contém a
  esponja que embebida em vinagre foi dada a Cristo para beber.
Cadeiral




   Cadeiral maneirista, do século XVI, com docel em avançamento curvo, friso de talhas já barrocas,
   e pinturas emolduradas com arcaria perspectivada entre colunas coríntias.
N. Sra. das
Graças,
N. Sra. da Saúde
e N. Sra. dos
Remédios




   Séc. XVII - Altar maneirista, mas com características vincadamente barrocas. Vendo-se como
   pano de fundo, uma bela escultura, em madeira (S. José).
Sagrado Coração
de Jesus




  Tem a notabilizá-lo um retábulo (séc. XVIII), A Ceia dos Apóstolos.
Menino Jesus da
Cartolinha




   A lenda vem do período de 1706 a 1713. Foi neste tempo, mais concretamente em 1711, que o
   exército castelhano invadiu Miranda e a assolou durante vários meses. Quando a cidade se
   encontrava invadida, saqueada e vexada pelos castelhanos e sem esperança de remissão,
   esperando o reforço das nossas tropas que nunca mais chegava, aparece nas muralhas um
   menino vestido de fidalgo chamando os mirandeses e gritando às armas contra os invasores. De
   todas as casas sai gente armada de foices, gadanhas, espingardas e varapaus para escorraçar os
                                               espanhóis.
   À frente dos mirandeses o menino ora aparecia ora desaparecia, até que no fim da luta, depois
   da cidade libertada, o menino não mais se viu. Procuraram-no por toda a parte, mas em vão. O
   pequeno "General" tinha desaparecido. Os mirandeses consideraram que se tratava de um
   autêntico milagre esta vitória contra os espanhóis e que foi, sem dúvida, um favor muito grande
   do Menino Jesus. Mandaram então esculpir uma imagem do Menino Jesus vestido de fidalgo
   cavaleiro, à maneira do tempo, e colocaram-no num altar da catedral.
Stª. Bárbara,
São Jerónimo e
S. Sebastião




  Séc. XVIII - O retábulo mostra ser do último período do estilo joanino, já com características
  rococó.
Stº. António




   Séc. XIX - todo o conjunto de talha é de estilo rocaille, encontrando-se junto dele uma pia
   Baptismal, peça rara, feita de uma só pedra (séc. XVI).
São Caetano




  Séc. XVII - Em arco sólido. Obra de talho do primitivo barroco português. Mandado fazer pela
  confraria de S. Caetano, padroeiro dos nobres do reino.
Órgão




  Órgão setecentista onde sobre exuberância dourada assenta a tubagem ornamentada com uma
  composição que sugere uma frontaria gótica de diversos arcos quebrados e pontiagudos
  coruchéus, interpretada em linguagem barroca.
Concepção: Raúl Silva
 Música: Riu Piu Piu - Galandum Galundaina

email: yousoumirandes@gmail.com

  www.mirandadodouro.com.pt


                FIM

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Miranda visitase

  • 1. Miranda do Douro Visita à Sé www.mirandadodouro.com.pt
  • 2. Pretendo com este trabalho, dar a conhecer o património de Miranda do Douro. Por outro lado, pretendo sensibilizar a população local para a importância do seu próprio património.
  • 3. Vista Do alto da torre desfruta-se o mais vibrante panorama de Miranda do Douro, vendo-se as arribas abruptas sobre o Douro e as dobras, que mais parecem lombos de animais colossais, até às terras espanholas, ali à mão de semear. Um panorama grandioso que nunca mais se esquecerá na vida!
  • 4. Fachada Um amplo adro lajeado e balaustrado antecede dignamente a majestosa e austera frontaria da Sé. O corpo central da frontaria, encimado por balaustrada, contém o portal maneirista justaposto aos dois andares e terminado por alta cruz de pedra, elevada até ao peitoril da balaustrada sobre a qual se ergue uma outra mais alta ainda e bela e elegante cruz barroca, de ferro forjado.
  • 5. Interior Igreja, de três amplas naves seccionadas em cinco tramos, está coberto com abóbadas nervadas, embora as nervuras pareçam não exercer qualquer função estrutural, mas unicamente decorativa. Elevam-se a grande altura, o que confere ao espaço a imponência própria de uma catedral, para o que muito contribui ainda a perfeita cantaria da sua execução.
  • 6. São Pedro Séc. XVIII - Excelente exemplar de talha do barroco nacional, mostrando a ornamentação um conjunto de autêntica filigrana de parras, uvas, aves e meninos.
  • 7. St. Amaro Séc. XVII - Com retrato a óleo de D. João III, a quem Miranda deve o seu período áureo. A ornamentação muito exuberante anuncia o período barroco
  • 8. N. Sra. do leite ou N. Sra. da Alegria Séc. XVIII - Relicário, nasceu da necessidade de recolher o grande número de relíquias oferecidas à catedral por bispos e gente nobre e devota, incluindo a própria Rainha D. Catarina, esposa de D. João III.
  • 9. Santíssimo Sacramento Rico Retábulo de Talha Joanina do último período. No arco da capela do Santíssimo Sacramento podemos ver a data de 1736, e sobre o arco um brasão com as insígnias Reais. A D. Frei Aleixo se devem as grades de ferro da capela do Santíssimo Sacramento, mandadas fazer e ali colocadas em 1760, encimadas pelo escudo e pelas suas armas.
  • 10. Sra. da Soledade, São João e Senhor da Piedade Belíssimo Cristo na Cruz, expressiva escultura setecentista de extraordinária modelação anatómica e alvo panejamento esvoaçante. Retábulo Barroco.
  • 11. Calendário Janeiro Março Maio Fevereiro Abril Junho Julho Setembro Novembro Agosto Outubro Dezembro Há na sacristia uma colecção de 12 quadros a óleo, que representam os meses do ano.
  • 12. São Bento Séc. XVI - Peça de talha mais antiga de toda a catedral. Este retábulo tem interesse iconográfico expresso em todos os conjuntos de escultura e pintura das edículas e das predelas.
  • 13. Capela-Mor “A fundamentis” Séc. XVII - Retábulo terminado em 1614, devido ao mestre galego, Gregório Fernandes, o maior expoente daquele importante centro artístico. Além da sua beleza, o retábulo maneirista é tido como o primeiro notável sinal do barroco entre nós, concretamente nas figuras dos Apóstolos, ladeando o Sacrário e alinhados sobre o painel esculpido representando a Assunção da Virgem. O retábulo, dispõe-se em dois andares – acima do registo dos Apóstolos, a referida Assunção flanqueada por quatro outros temas relativos a N.ª Senhora; sobre o entablamento, um magnífico Cristo Crucificado, entre sua Mãe e S. João Evangelista, e dois registos de momentos de paixão; no frontão superior, as duas virtudes (Fé e Esperança) e a figura do Padre Eterno.
  • 14. Capela-Mor Padre Eterno “A fundamentis” Cristo Crucificado entre Sua Mãe e S. João Evangelista Anunciação S. Ana e do Anjo N. Senhora Nª. Sª. da Encontro das Assunção da Santas Ana Conceição Virgem e Isabel
  • 15. Capela-Mor “Ad fundamentis” São Mateus São João São Marcos São Lucas Ornamentam o tabuleiro do altar da celebração eucarística, quatro esculturas de escola barroca de boa talha, estão estufadas a ouro e as vestimentas estão pintadas com muita elegância e finura de colorido, representando os quatro evangelistas. Os quatro evangelistas estão acompanhados dos quatro símbolos zoomórficos, à excepção do evangelista São Mateus que não tem o Anjo por se ter perdido. Águia de S. João, o leão de S. Marcos e touro de S. Lucas
  • 16. Capela-Mor “Ad fundamentis” Porta do Sacrário: Nesta porta podemos ver em cima a Pomba que representa o Espírito Santo, por baixo desta, o Cordeiro que simboliza o Corpo de Cristo, o anjo segurando o cálice do vinho simbolizando o Sangue de Cristo. Mais abaixo as ferramentas da flagelação, a coroa de espinhos, o chicote, as pedras, o martelo, os cravos, o alicate, a lança e a vara que na ponta contém a esponja que embebida em vinagre foi dada a Cristo para beber.
  • 17. Cadeiral Cadeiral maneirista, do século XVI, com docel em avançamento curvo, friso de talhas já barrocas, e pinturas emolduradas com arcaria perspectivada entre colunas coríntias.
  • 18. N. Sra. das Graças, N. Sra. da Saúde e N. Sra. dos Remédios Séc. XVII - Altar maneirista, mas com características vincadamente barrocas. Vendo-se como pano de fundo, uma bela escultura, em madeira (S. José).
  • 19. Sagrado Coração de Jesus Tem a notabilizá-lo um retábulo (séc. XVIII), A Ceia dos Apóstolos.
  • 20. Menino Jesus da Cartolinha A lenda vem do período de 1706 a 1713. Foi neste tempo, mais concretamente em 1711, que o exército castelhano invadiu Miranda e a assolou durante vários meses. Quando a cidade se encontrava invadida, saqueada e vexada pelos castelhanos e sem esperança de remissão, esperando o reforço das nossas tropas que nunca mais chegava, aparece nas muralhas um menino vestido de fidalgo chamando os mirandeses e gritando às armas contra os invasores. De todas as casas sai gente armada de foices, gadanhas, espingardas e varapaus para escorraçar os espanhóis. À frente dos mirandeses o menino ora aparecia ora desaparecia, até que no fim da luta, depois da cidade libertada, o menino não mais se viu. Procuraram-no por toda a parte, mas em vão. O pequeno "General" tinha desaparecido. Os mirandeses consideraram que se tratava de um autêntico milagre esta vitória contra os espanhóis e que foi, sem dúvida, um favor muito grande do Menino Jesus. Mandaram então esculpir uma imagem do Menino Jesus vestido de fidalgo cavaleiro, à maneira do tempo, e colocaram-no num altar da catedral.
  • 21. Stª. Bárbara, São Jerónimo e S. Sebastião Séc. XVIII - O retábulo mostra ser do último período do estilo joanino, já com características rococó.
  • 22. Stº. António Séc. XIX - todo o conjunto de talha é de estilo rocaille, encontrando-se junto dele uma pia Baptismal, peça rara, feita de uma só pedra (séc. XVI).
  • 23. São Caetano Séc. XVII - Em arco sólido. Obra de talho do primitivo barroco português. Mandado fazer pela confraria de S. Caetano, padroeiro dos nobres do reino.
  • 24. Órgão Órgão setecentista onde sobre exuberância dourada assenta a tubagem ornamentada com uma composição que sugere uma frontaria gótica de diversos arcos quebrados e pontiagudos coruchéus, interpretada em linguagem barroca.
  • 25. Concepção: Raúl Silva Música: Riu Piu Piu - Galandum Galundaina email: yousoumirandes@gmail.com www.mirandadodouro.com.pt FIM