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Teoria Moderna do Comércio:
Teoria das Vantagens Absolutas
Adam Smith
• A teoria moderna do comércio inicia-se com
as obras mercantilistas (XV ao XIII).
• A fase inicial do mercantilismo foi
caracterizada pela aguda escassez de ouro e
prata (utilizados como dinheiro) e uma
expansão crescente do comércio.
• Conforme os mercantilistas, o país deveria
obter saldo comercial favorável de bens, para
que se beneficiasse dos pagamentos feitos em
ouro e prata. Como fazer isso?
• Vários governos procuraram monopolizar o
comércio, estabelecendo impérios coloniais
que podiam ser controlados pela metrópole.
Dessa forma, as colônias se tornariam
fornecedoras de matérias-primas baratas e
importariam das metrópoles produtos
manufaturados caros (HUNT, 2005).
• Para os mercantilistas, os ganhos de uma
nação com o comércio surgiam às custas de
seus parceiros comerciais, ou seja, nem todas
as nações poderiam aproveitar,
simultaneamente, os benefícios do comércio
mundial (CARBAUGH, 2004).
• Em resposta a essas contradições, Adam Smith
afirma que a falha dos mercantilistas foi não
perceber que uma troca deveria beneficiar as
duas partes envolvidas, pois uma economia só
manterá transações espontâneas com outra se
perceber que conseguirá obter vantagens
nesse intercâmbio.
Ensina o autor: “A riqueza não consiste em
dinheiro, ou ouro e prata, mas naquilo que o
dinheiro pode comprar” (Adam Smith)
• Adam Smith era um defensor do livre-
comércio e afirmava que as nações poderiam
concentrar sua produção nos bens que
conseguissem produzir de forma mais barata,
obtendo vantagens absolutas. A teoria de
Smith parte da noção de valor-trabalho.
• Analisando mais de perto o princípio da
vantagem absoluta no comércio internacional,
suponha que existam, no mundo, dois países e
dois produtos (modelo do tipo 2x2) que
podem ser comercializados entre eles, como
trigo e sapato.
De acordo com Smith, os custos diferem-se
entre as nações por causa da produtividade dos
fatores de produção.
Possibilidades de produção de trigo e sapato na
ausência de produtividade
Produção por hora trabalhada
Países Trigo Sapato
Brasil 50 sacas 80 pares
Argentina 120 sacas 40 pares
• Continuando com nosso exemplo, o Brasil
possui uma clara vantagem absoluta na
produção de sapatos, pois a produtividade
dos trabalhadores é maior, resultando em
custos menores. Com a Argentina, ocorre o
mesmo com relação ao trigo.
• Com relação a isso, afirma Smith que cada
nação se beneficia, especializando-se na
produção do bem que produz a um custo
menor que o da outra nação, importando o
bem que ela produz a um custo maior.
(CARBAUGH, 2004)
• Fazendo uma releitura da argumentação de
Smith sobre a vantagem absoluta, devemos
supor que cada nação deve ter pelo menos
um produto que produz com menor custo.
Isso possibilitaria a ela exportar para seu
parceiro comercial. E se uma nação for mais
eficiente que seu parceiro comercial na
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  • 1. Teoria Moderna do Comércio: Teoria das Vantagens Absolutas Adam Smith
  • 2. • A teoria moderna do comércio inicia-se com as obras mercantilistas (XV ao XIII). • A fase inicial do mercantilismo foi caracterizada pela aguda escassez de ouro e prata (utilizados como dinheiro) e uma expansão crescente do comércio. • Conforme os mercantilistas, o país deveria obter saldo comercial favorável de bens, para que se beneficiasse dos pagamentos feitos em ouro e prata. Como fazer isso?
  • 3. • Vários governos procuraram monopolizar o comércio, estabelecendo impérios coloniais que podiam ser controlados pela metrópole. Dessa forma, as colônias se tornariam fornecedoras de matérias-primas baratas e importariam das metrópoles produtos manufaturados caros (HUNT, 2005). • Para os mercantilistas, os ganhos de uma nação com o comércio surgiam às custas de seus parceiros comerciais, ou seja, nem todas as nações poderiam aproveitar, simultaneamente, os benefícios do comércio mundial (CARBAUGH, 2004).
  • 4. • Em resposta a essas contradições, Adam Smith afirma que a falha dos mercantilistas foi não perceber que uma troca deveria beneficiar as duas partes envolvidas, pois uma economia só manterá transações espontâneas com outra se perceber que conseguirá obter vantagens nesse intercâmbio. Ensina o autor: “A riqueza não consiste em dinheiro, ou ouro e prata, mas naquilo que o dinheiro pode comprar” (Adam Smith)
  • 5. • Adam Smith era um defensor do livre- comércio e afirmava que as nações poderiam concentrar sua produção nos bens que conseguissem produzir de forma mais barata, obtendo vantagens absolutas. A teoria de Smith parte da noção de valor-trabalho. • Analisando mais de perto o princípio da vantagem absoluta no comércio internacional, suponha que existam, no mundo, dois países e dois produtos (modelo do tipo 2x2) que podem ser comercializados entre eles, como trigo e sapato.
  • 6. De acordo com Smith, os custos diferem-se entre as nações por causa da produtividade dos fatores de produção. Possibilidades de produção de trigo e sapato na ausência de produtividade Produção por hora trabalhada Países Trigo Sapato Brasil 50 sacas 80 pares Argentina 120 sacas 40 pares
  • 7. • Continuando com nosso exemplo, o Brasil possui uma clara vantagem absoluta na produção de sapatos, pois a produtividade dos trabalhadores é maior, resultando em custos menores. Com a Argentina, ocorre o mesmo com relação ao trigo. • Com relação a isso, afirma Smith que cada nação se beneficia, especializando-se na produção do bem que produz a um custo menor que o da outra nação, importando o bem que ela produz a um custo maior. (CARBAUGH, 2004)
  • 8. • Fazendo uma releitura da argumentação de Smith sobre a vantagem absoluta, devemos supor que cada nação deve ter pelo menos um produto que produz com menor custo. Isso possibilitaria a ela exportar para seu parceiro comercial. E se uma nação for mais eficiente que seu parceiro comercial na produção de todos os produtos?