2. “ Nossa vida não é aquela que vivemos, mas, sim, aquela que lembramos,
e como a lembramos, para poder contar sua história”
Gabriel Garcia Márquez
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3. O Cinema - Irmãos Lumïère
Louis e Auguste eram filhos e colaboradores do
industrial Antoine Lumïère, fotógrafo e fabricante de películas
fotográficas, proprietário da Fábrica Lumière (Usine Lumière),
instalada na cidade francesa de Lyon. Antoine reformou-se em
1892, deixando a fábrica entregue aos filhos.
Auguste Lumière (esquerda) e Louis
Lumière (direita).
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4. O cinematógrafo era uma máquina de filmar e projetor de cinema, invento
que lhes tem sido atribuído mas que na verdade foi inventado por Léon Bouly, em
1892, que terá perdido a patente, de novo registrada pelos Lumïère a 13 de Fevereiro
de 1895.
São considerados os fundadores da Sétima Arte junto com Georges Méliès,
também francês, este tido como o pai do cinema de ficção. Louis e Auguste eram
ambos engenheiros. Auguste ocupava-se da gerência da fábrica, fundada pelo pai.
Dedicar-se-iam à atividades cinematográfica produzindo alguns documentários curtos,
destinados à promoção do invento, embora acreditassem que o cinematógrafo fosse
apenas um instrumento científico sem futuro comercial. Casaram-se com duas irmãs
e moravam todos na mesma mansão.
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5. Evolução das tecnologias Audiovisuais
Primeira geração: Século XIX. Fonógrafo de Charles Cross e Thomas Edison, aparelho
fotográfico de Niepce, cinematógrafo dos irmãos Lumïére, emissor de ondas de rádio
de Marconi.
Segunda geração: Aceleração tecnológica em virtude da Segunda Guerra ocasiona o
desenvolvimento dos meios de comunicação em massa.
Terceira geração: Os meios de registo e de produção de imagens tornam-se
acessíveis à grande maioria das pessoas.
Quarta geração: Interactividade e actividades colaborativas marcam a produção actual
contemporânea
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6. Visão e Imagens em Movimento
• O principal factor condicionante para o desenvolvimento da técnica de imagens
em movimento foi o olho humano
• O processo de recepção de imagens pelo olho é muito complexo, mas pode ser
modelado por um parâmetro denominado persistência da visão
Persistência da visão : propriedade do sistema de recepção visual que consiste em
reter por um certo tempo a impressão de uma imagem que já
passou (algo como um tempo de resposta)
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7. • Hoje em dia qualquer pessoa trabalha com vídeo...
• Devido ao desenvolvimento dos computadores pessoais possibilitou a qualquer
utilizador amador de vídeo poder fazer a sua própria filmagem, captura, edição e
conclusão do seu filme.
• Um bom exemplo disso e a passagem de filmes em cassetes VHS para DVD’s.
• Para isso não conta só a máquina de filmar digital que temos em casa, existem
outros factores que tem que se ter em conta.
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8. Os equipamentos necessários não são fixos, existem inúmeros programas
e equipamentos para edições de vídeo.
Para isso os equipamentos básicos são:
Máquina de filmar digital ou analógica
Placa de captura
Software de edição de vídeo e ou som
Cabos para qualquer eventual ligação
Exemplos de Software:
Adobe Premiere, Final Cut Pro, video studio 9, Windows Movie Maker,…
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9. Onde tudo começou...
Transmissão de vídeo (TV) foi iniciada com os seguintes padrões:
• EIA/NTSC (National Television System Commitee) – USA, Japão, etc: 525
linhas/frame e 30 fps
• CCIR/PAL (Phase Alternating Line) - Padrão Europeu/ África / Brasil: 625
linhas/frame e 25/30 fps
• SECAM (SEquential Couleur Avec Mémoire) - França: 625 linhas/frame e 25 fps
• Codificação: características do sistema visual humano e a estatística do sinal
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10. Vídeo Analógico
• A TV é um dispositivo analógico
• As imagens que mostra são transmitidas como um sinal analógico
• Linear
• Sem acesso aleatório
• Sujeito a perdas na geração
• Construído a partir de linhas
Standards analógicos
• Há 3 tipos de standards analógicos: PAL, NTSC e o SECAM.
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11. PAL
– O PAL (Phase Alternate Lines) é um sistema que foi criado na Alemanha no final
dos anos 60.
– Comparado ao NTSC o PAL possui maior contraste obtido nas imagens e maior
detalhe em geral.
– É uma norma analógica, que é utilizada no sistema televisivo convencional em
Portugal, para os sinais televisivos de cor.
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12. PAL
– Este padrão televisivo também é utilizado na Europa e noutros territórios,
possuindo 625 linhas de varrimento a 25 imagens / frames por segundo.
Existem outras variantes do PAL:
PAL-B PAL-I
PAL-D PAL-M
PAL-G PAL-N
PAL-H PAL60
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13. NTSC
O NTSC (National Television Standards Committee). É o padrão televisivo dos EUA,
Japão e outros territórios.
– possuindo 525 linhas de varrimento a 30 imagens/frames por segundo, sendo
cada uma constituída por dois campos (60 Hz).
– Tem pior definição de imagem que o padrão PAL (625/50), mas com melhor
velocidade de varrimento.
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14. NTSC
Países que usam o NTSC:
– Antigua e Barbuda, Aruba , Bahamas, Barbados, Belize, Bermudas, Bolívia, Brasil,
(PAL-M, compatível), Canadá, Chile, China (Taiwan), Colômbia, Coreia, Costa Rica, Cuba,
Dominica, Equador, El Salvador, Estados Unidos da América, Ilhas Fiji, Filipinas,
Grenada, Guam, Guatemala, Haiti, Honduras, Jamaica, Japão, México, Myanmar,
Nicarágua, Panamá, Peru, entre outros…
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15. SECAM
– O SECAM (Systeme Electronique Couleur Avec Memoire) é o padrão que foi
desenvolvido na França no final dos anos 60, assemelha-se em alguns aspectos
ao PAL.
– A maioria dos países que o adoptam utiliza 50 ciclos/seg. na sua corrente
eléctrica, resultando em imagens exibidas a 25 quadros/Seg.
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16. SECAM
– As diferenças entre o padrão PAL e SECAM são tão pequenas que a conversão
entre os mesmos pode ser feita por um simples descodificador e a maioria dos
receptores PAL é capaz de exibir imagens (em preto e branco) transmitidas em
SECAM.
Existem outras variantes do SECAM:
SECAM-B SECAM-K
SECAM-G SECAM-K1
SECAM-H SECAM-L
SECAM-D
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18. Vídeo Digital
O mundo do vídeo está em transição massiva do analógico para o digital:
• Há normas para TV Digital.
• Há Receptores de TV Digital
• Muitas casas recebem vídeo digital via cabo e satélite
• DVDs (Digital Versatile Disk) e câmaras digitais (DV)
• Edição não linear substitui cada vez mais a edição linear e analógica.
• O sinal digital (sistema binário)
• Transmitido apenas como pontos precisos seleccionados de intervalos na curva
• Não linear
• Acesso aleatório
• Sem perdas de geração
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19. MPEG
– É um padrão de compressão e transporte de áudio e vídeo.
– Para demonstrar a importância do MPEG, o vídeo digital sem compressão exige
uma taxa de 190 Mbps, que é demasiadamente alta para a viabilidade económica
de diversos serviços.
– O MPEG permite representar vídeos digitais com taxas entre 1 a 30 Mbps,
dependendo da qualidade a ser alcançada.
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20. MPEG
– O MPEG não prevê uma taxa de bits específica, a taxa depende de vários
factores, que podem ser ajustados para cada aplicação.
– O nome MPEG vem do grupo que o criou, “Moving Pictures Experts Group”, e é
um padrão de compressão que foi definido no trabalho em conjunto da ISO e
IEC.
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21. AVI
– É a abreviação de Áudio Vídeo Interleaved, e é um formato de arquivos
audiovisuais para Windows (criado pela Microsoft).
– A qualidade do vídeo tende a ser muito boa em baixas resoluções, mas o arquivo
é, normalmente, muito grande.
– No Windows 3.1 é preciso ter o Vídeo for Windows instalado para visualizar
arquivos neste formato.
– Os utilizadores do Windows 95 e de Windows mais recentes não precisam se
preocupar em instalar outro programa.
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22. MOV
– É um formato de armazenamento de sequências de vídeo em ficheiros binários.
– O Quick Time é um exemplo de um programa que especifica o seu próprio formato
de arquivo que é chamado Quick Time Movie (MOV).
– Este formato de arquivo é extremamente flexível e encapsula vários outros tipos
de arquivos (formatos).
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23. MOV
– Mais recentemente o formato MOV tornou-se o formato mais adoptado para a
publicação de vídeo digital na Internet.
– Arquivos que possuem o formato MOV, são apropriados para animações com
altas taxas de display (frames por segundo).
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24. • Com isto o olho humano age como um circuito integrador e permite que uma
sucessão de imagens paradas possa ser compreendida pelo cérebro como uma
imagem contínua.
• Para se produzir as imagens em movimento é necessário fazer a justaposição de
uma sequência de imagens separadas por um intervalo de tempo determinado.
• Este intervalo é função das propriedades de persistência da visão.
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25. Vídeo Analógico x Digital
• Vídeo analógico é representado como um sinal contínuo (variando no tempo)
• O vídeo digital é representado como uma sucessão de imagens digitais numa
taxa de quadros suficiente para criar a sensação de movimento
– Lembrem-se da persistência da visão...
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26. Hardware
Sistema de Vídeo
É composto por:
•Placa de Vídeo
•Monitor
•Drivers
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27. Sistema de Vídeo Monitor
•Tipos:
CRT (Cathode Ray Tube)
LCD (Liquid Crystal Display)
o TFT,…
Plasma
•Tamanho (Diagonal)
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28. • Monitor - Conceitos:
Píxel – cada ponto do ecrã é “iluminado” através da combinação de 3 cores
primárias (RGB). A imagem de ecrã é formada à custa da activação ou não dos
seus píxeis.
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30. •Taxa de refrescamento (Refresh rate – em Hz) – número
de “varrimentos” por segundo.
Ex: se a resolução for 800×600 a 90 Hz o canhão de electrões é
utilizado 43 200 000 vezes por segundo.
•Se o refrescamento for insuficiente a imagem poderá tremer. Maiores taxas de
refrescamento implicam maior qualidade de imagem.
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32. Profundidade de cor (bit depth) – número de bits utilizados para representar
todas as cores possíveis no ecrã.
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33. Profundidade de cor – cada píxel no ecrã é composto por 3 mini pontos, que
estão tão próximos que são vistos como um único píxel. Intensidades diferentes
desses 3 pontos (vermelho, verde e azul) produzem as cores possíveis para o
píxel.
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35. • O Monitor não afecta o desempenho do computador;
• A qualidade da imagem é a resolução, ou seja, a quantidade de pontos (pixels) que o
monitor consegue exibir.
• 640x480, 800x600 e 1024x768 são valores comuns para a resolução dos monitores
actuais.
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36. • Píxel: ponto mínimo da imagem do monitor.
• Quanto maior a resolução, menores os
pixels, e, portanto, menores os objectos
mostrados na tela.
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