Este documento descreve uma oficina de formação para professores do pré-escolar e 1o ciclo sobre o ensino experimental das ciências. A oficina inclui sessões sobre vários tópicos científicos, abordagens de ensino baseadas em problemas e desafios, e avaliação dos participantes.
3. Objetivos da oficina
Aprofundar a compreensão dos docentes do Pré-escolar e do 1º
CEB, de modo a mobilizá-los para uma intervenção ativa no ensino
das Ciências nas suas escolas;
Promover a (re)construção de conhecimento didático de conteúdo,
com ênfase no ensino das Ciências de base experimental nos
primeiros anos de escolaridade;
Promover a exploração de situações didáticas para o ensino das
Ciências de base experimental, através do aprofundamento e/ou
reconstrução de conhecimento científico e curricular;
Proporcionar a oportunidade para os professores inventariarem os
recursos didáticos disponíveis nas escolas necessários ao
desenvolvimento das práticas laboratoriais e experimentais;
Desenvolver uma atitude de interesse, apreciação e gosto pela
Ciência e pelo seu ensino;
Contrariar a menoridade da área das Ciências no currículo do Pré-
escolar e do 1º CEB.
4. Cronograma
Sessão Conteúdo
Sessão 1
3/out (5ªF)
Apresentação. Documentação.
A abordagem CTSA. Partilha de experiências.
Sessão 2
17/out (5ªF)
O ciclo da água. Flutuação. Misturas, soluções e
dissolução. Sistemas de vasos comunicantes.
Sessão 3
24/out (5ªF)
Rochas e Minerais.
Sessão 4
14/nov (5ªF)
O subsistema Sol-Terra-Lua. O ar.
5. Cronograma
Sessão Conteúdo
Sessão 5
21/nov (5ªF)
Os seres vivos.
Sessão 6
28/nov (5ªF)
Condutibilidade térmica. Eletricidade. Magnetismo.
Sessão 7
12/dez (5ªF)
Som e Luz.
Sessão 8
23/jan (5ªF)
Partilha de resultados e experiências. Avaliação da ação.
6. Regime de avaliação dos formandos
Nos termos do artigo 13.º do Regime Jurídico de
Formação Contínua, com a redacção dada pelo artigo 4.º
do DL n.º 15/2007 de 19 de Janeiro, a avaliação dos
formandos é quantitativa de 1 a 10.
Este regime respeitará o referencial da escala prevista no
n.º 2 do artigo 46.º do Estatuto da Carreira Docente,
aprovado pelo DL n.º 15/2007, de 19 de Janeiro, de
acordo com a Carta Circular do CCPFC – 3/2007.
7. Critérios de avaliação dos formandos
MOTIVAÇÃO E
PARTICIPAÇÃO
Assiduidade Faltas às sessões de formação. 5%
25%Participação
nas sessões
de trabalho
Participação ativa nos temas da ação. Partilha de
práticas e materiais.
10%
Empenho, motivação e participação construtiva nas
sessões de trabalho.
10%
TRABALHOS E/
OU MATERIAIS
Produção de
trabalhos e
aplicação em
contexto
escolar
Adequação ao contexto experimental e inovação. 10%
60%
Aplicação e adequação das atividades em contexto
de sala de aula e análise ao feedback dessa
experiência.
30%
Construção do kit de material associado à atividade
desenvolvida
20%
REFLEXÃO
CRÍTICA
Documento
de Reflexão
Crítica
Contributo da formação para a atividade docente;
novos conhecimentos adquiridos e estratégias de
consolidação pós-formação; monitorização do
impacto da formação na escola; etc…).
15% 15%
8. Trabalho final
Elaborar um guião que facilite a reprodução do trabalho
por outros docentes, isto é, devolver ao coletivo
informação suficiente para aferir do seu valor didático e
potencial formativo e educativo.
Construção do kit de material associado à atividade
desenvolvida
9. Passos metodológicos
Fase I – Organização e planeamento da ação;
Fase II – A abordagem CTSA na didática das Ciências;
Fase III – Contextualização e realização de atividades práticas;
Fase IV – Partilha de resultados e experiências. Avaliação dos
formandos e da ação
10. Disciplinas de apoio à oficina
Moodle do AETaipas
http://www2.nonio.uminho.pt/aetaipas/
Moodle do CFfh
http://www.cffh.pt/moodle199/
12. Educação CTSA
Valoriza contextos reais dos alunos, a aprendizagem dos
conceitos e dos processos decorre de situações-problema cujas
soluções se procurem alcançar;
Ultrapassa uma lógica estritamente disciplinar uma vez
que a diversidade de dimensões a explorar, genericamente contida
nos problemas, assim o exige;
As situações-problema já não são a chamada “resolução
clássica de problemas”, nem simplificações da realidade, em que
as variáveis são isoladas umas das outras para aquela ser melhor
compreendida;
Estuda problemas mais relevantes para o aluno e, por isso,
com maiores possibilidades dos saberes construídos serem
transferíveis e mobilizáveis para o seu quotidiano.
13. O ensino das Ciências e o trabalho prático
“O trabalho prático tem um grande potencial na promoção de
capacidades relevantes no contexto da sociedade do
conhecimento. Não devemos, por isso, usá-lo nem por
tradição nem por obrigação, mas como forma de melhorar
verdadeiramente a qualidade de aprendizagem dos
alunos.”
Laurinda Leite
(UMinho 2001)
14. O ensino das Ciências e o trabalho prático
Trabalho prático: Conceito mais geral e inclui todas as atividades que
exigem que o aluno esteja ativamente envolvido.
Trabalho laboratorial: Atividades que envolvem a utilização de
materiais de laboratório;
Trabalho de campo: Atividades ao ar livre, no local onde os fenómenos
acontecem ou os materiais existem;
Trabalho experimental: Atividades que envolvem controlo e
manipulação de variáveis e que podem ser laboratoriais, de campo ou
outro tipo de atividades práticas.
Laurina Leite (UMinho 2001)
16. Literacia científica dos alunos
“A capacidade de usar conhecimentos científicos, de
reconhecer questões científicas e retirar conclusões
baseadas em evidências, de forma a compreender e a
apoiar a tomada de decisões acerca do mundo natural e
das mudanças nele efetuadas através da atividade
humana.”
OCDE, 2002
17. Conceções de ensino de ciências
Tradicional - EPT
Experimentalista - EPD
Social - EPP
Construtivista - EMC
18. Obstáculos …
Estratégias
Extensão das orientações curriculares/programas
Que ciência aprendem e que conhecimento adquirem os alunos?
Situações problemáticas ideais
Manuais escolares
Recursos educativos e/ou modo como estão organizados
Programas, orientações educativas e metas de aprendizagem
História de vida dos professores e mudança individual
23. Resultados da educação CTSA
Alunos
- Educação de cariz mais humanista;
- Melhorar a atitude e o interesse dos alunos;
- Literacia científica e tecnológica;
- Ensino relevante, contextualizado e significativo.
Professores
- …