1. Indice
Cont. Págs
0.0.Introdução ................................................................................................................................. 1
0.1.Objectivos ................................................................................................................................. 2
1.Metodologia ................................................................................................................................. 2
2.1.Origem e evolução e perspectivas da Qualidade de Vida no Trabalho .................................... 3
2.2.Concepções Evolutivas do QVT Perspectivas ou Visão........................................................... 5
3.Conclusão..................................................................................................................................... 6
4.Referências Bibliográficas ........................................................................................................... 7
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0.0.Introdução
Na era actual nota-se uma crescente preocupação com o Bem-estar, Qualidade de Vida no
Trabalho e Saúde nas Organizações. Observa-se um número, cada dia maior, de empresas que
procuram obter informações sobre actividades físicas, diminuição do estresse, aquisição de
hábitos alimentares saudáveis, melhoria do ambiente de trabalho, etc. como forma de melhorar o
desempenho de seus colaboradores.
Neste sentido as empresas lutam pela sobrevivência, e colocam a seus funcionários enormes
sacrifícios, isto devido a novas propostas que surgem ou que são aperfeiçoados para a melhoria
das condições e satisfação no trabalho.
A luta pela sobrevivência da organização deixa muito a desejar cada vez mais no ambiente do
trabalho.
Assim, o tema Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) vem ganhando espaço na sociedade.
Este artigo tem como objectivo principal analisar a contribuição dada por alguns autores sobre a
retrospectiva da Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) desde a sua Origem até os dias actuais.
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0.1.Objectivos
0.1.1.Geral:
Caracterizar o Historial sobre a origem, Evolução e Perspectivas da Qualidade de Vida no
trabalho como ferramenta da gestão.
0.1.2.Especificos:
Identificar as fases percorridas durante a origem, Evolução e Perspectivas da Qualidade
de Vida no trabalho;
Enumerar as etapas percorridas na busca da Qualidade de Vida no trabalho.
1.Metodologia
O presente trabalho foi feito tendo em conta aos seus procedimentos técnicos, neste caso a
Pesquisa bibliográfica e documental, onde Segundo Salomon (2004), a pesquisa Bibliográfica
e Documental ”fundamenta-se em conhecimentos proporcionados pelos livros, artigos e pela
Documentação. Esse processo solicita uma busca planeada de informações bibliográficas para
elaborar e documentar um trabalho de pesquisa científica”.
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2.Fundamentos Teóricos
“Devido às exigências do mercado, as empresas se vêem obrigadas a agregar mais valor a seus
produtos e serviços e o maior aliado para tal feito é o colaborador. Quanto mais motivado e
satisfeito estiver o colaborador, mais produtivo, criativo e disposto a fazer a diferença ele
ficará”. (Canizares 2008:1)
2.1.Origem e evolução e perspectivas da Qualidade de Vida no Trabalho
Primeiramente o autor Rodrigues (1999), apresentou alguns títulos e em outros contextos, mas
sempre esteve associado a ideia que a QVT funciona para facilitar ou trazer satisfação e bem-estar
ao trabalhador na execução plena de suas tarefas, mais salienta que a QVT sempre foi
objecto de preocupação da raça humana.
Em torno disto, já no século XX, muitos autores começam a dar contributo para o estudo sobre a
satisfação do indivíduo no trabalho. Entre estes autores destacam-se o Helton Mayo, cujas
pesquisas, estiveram associados as ideias dos outros autores como Ferreira, Reis e Pereira
(1999), Hampton (1991) e Rodrigues (1999), cujos seus estudos foram relevantes a partir das
pesquisas efectuadas na Western Eletric Company (Hawthorne, Chicago) no início dos anos 20 e
culminaram com a escola de Relações Humanas.
Os estudos realizados neste contexto focalizavam o comportamento humano, da motivação dos
indivíduos para a obtenção das metas organizacionais e da Qualidade de Vida do Trabalhador.
Em seguida emerge os trabalhos de Abrahan H. Maslow, e por sua vez avança com os estudos
sobre a hierarquia das necessidades, descrevendo cinco necessidades fundamentais, das quais
destaca as seguintes: fisiológicas, segurança, amor, estima
e auto-realização.
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Com base nestes princípios básicos, o autor Douglas Mc Gregor, o grande pioneiro da Teoria X,
que este por sua vez, considerava, entre outras coisas, que o compromisso com os objectivos
depende das recompensas à sua alcance, e que o ser humano não só aprende a aceitar as
responsabilidades, como passa a procurá-las.
Mas numa outra óptica, os autores Ferreira, Reis e Pereira (1999), fundamentam que a teoria do
autor Douglas Mc Gregor na sua essência, busca a integração entre os objectivos individuais e
organizacionais.
O autor Rodrigues (1999), salienta que várias matérias destacadas por McGregor são levantadas
e consideradas em programas de QVT.
Por seu torno o autor Frederick Herzber destaca que as pesquisas desse autor detectaram que os
entrevistados (engenheiros e contadores) associavam a insatisfação com o trabalho ao ambiente
de trabalho e a satisfação com o trabalho ao conteúdo. Deste modo sublinha que os factores
higiénicos capazes de produzir insatisfação compreendem: a política e a administração da
empresa, as relações interpessoais com os supervisores, supervisão, condições de trabalho,
salários, status e segurança no trabalho; para Ferreira, Reis e Pereira, 1999 e Rodrigues (1999),
os factores motivadores geradores de satisfação compreendem: a realização, reconhecimento, o
próprio trabalho, responsabilidade e progresso ou desenvolvimento.
Noutro contexto os autores Nadler E Lawler apud Fernandes (1996), França (1997) e Rodrigues
(1999) proporão uma visão interessante e abrangente da evolução do conceito de QVT,
mencionando o desafio imaginado pelos seus idealizadores, e tornar o QVT uma ferramenta ou
um instrumento gerencial efectiva e não apenas mais um modelo, como tantos outros.
Mais abordam que esse desafio torna -se mais uma descoberta no sentido em que se vê às voltas
a rotina diária cada vez mais incómodo e massacrante. Quando se pensava que os seres humanos
poderiam finalmente desfrutar do rápido progresso alcançado em várias ciências, mas o que se
tem notado é o trabalho como um fim em si mesmo.
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Já na década de 90 marca-se os sucessivos processos de downsizing dando ênfase na,
reestruturação e reengenharia, afirmando que actualmente as pessoas têm trabalhado cada vez
mais, e, por extensão, têm
tido menos tempo para si mesmas (VEIGA, 2000).
Com base nessa realidade, Handy (1995: 25), declarou que: “O problema começou quando
transforma-se o tempo em uma mercadoria, começa se a comprar o tempo das pessoas nas
empresas em vez de comprar a produção oferecendo trocas inevitáveis.
2.2.Concepções Evolutivas do QVT Perspectivas ou Visão
1.Em (1959 a 1972) a QVT era tida como uma variável reacção do indivíduo ao trabalho;
Investigava-se como melhorar a qualidade de vida no trabalho para o indivíduo.
2.em (1969 a 1974) a QVT vista como uma abordagem; o foco era o indivíduo antes do resultado
organizacional; mas, ao mesmo tempo, buscava-se trazer melhorias tanto ao empregado como à
direcção.
3. Em (1972 a 1975) a QVT era analisada como um método; um conjunto de métodos e técnicas
para melhorar o ambiente de trabalho e tornar o trabalho mais produtivo e mais satisfatório.
4.Em (1975 a 1980) a QVT era visto como um movimento, preocupava-se pela declaração sobre
a natureza do trabalho e as relações dos trabalhadores com a organizações, etc.
5. Em (1979 a 1982) a QVT é consolidada como um todo, submetia questões de problemas de
qualidade, de queixas, baixas taxas de produtividade, entre outros problemas organizacionais.
6. Já no futuro é tida certos casos em que caso alguns projectos de QVT fracassarem no futuro
não passará de modelos passageiros
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3.Conclusão
A partir do estudo feito sobre este artigo fundamenta-se que trata-se de um artigo em que
diversos autores debruçam-se da origem e evolução da Qualidade de Vida no Trabalho,
destacando que a qualidade de vida sempre foi uma preocupação do ser humano em todos os
tempos.
A QVT, não trata somente das condições físicas, mas de todo conjunto de condições psicológicas
e sociais do ambiente do trabalho.
Em questões de QVT os autores abordam que continua a verificar-se grandes desafios para o
reforço de práticas de QVT, abordando-se a insatisfação e as queixas dos trabalhadores e como
esses problemas podem afectar as empresas.
Com base nisto destaca-se a necessidade do ambiente de trabalho ser um local agradável e
prazeroso para os funcionários, pois é onde passam a maior parte de tempo das suas vidas.
É importante levantar que, este artigo desperta nos sobre o esforço de algumas empresas para
proporcionar o bem-estar aos seus funcionários.
Em gesto de conclusão, ressaltar que ainda há muito que ser feito pelos Gestores para
transformar o ambiente de trabalho nas organizações em um local mais agradável onde se possa
desenvolver e evoluir.
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4.Referências Bibliográficas
RODRIGUES, Marcus V.C. Qualidade de vida no Trabalho: Evolução e análise no nível
gerencial. Petrópolis. Ed Vozes, 1999.
VASCONCELOS, Anselmo Ferreira. Qualidade de Vida no Trabalho: origem, evolução e
perspectivas.São Paulo. v. 8. n. 1. 2001.