O documento descreve as características gerais e específicas dos três reinos de seres vivos unicelulares: Monera, Protista e Fungos. No Reino Monera, destaca-se a estrutura simples das células bacterianas e seus diferentes modos de reprodução e nutrição. O Reino Protista inclui protozoários com diferentes formas de locomoção e alimentação, alguns parasitas. Já o Reino Fungos engloba seres com hifas que se reproduzem por esporos, com aplicações na indústria e
2. Características gerais
• O Reino Monera é formado por seres vivos
unicelulares.
• Podem ser autótrofos ou heterótrofos
• A estrutura da célula desses seres é muito simples
e constituída por:
• parede celular, envolvendo e protegendo a
célula;
• membrana plasmática, circundando o
citoplasma;
3. Características gerais
• A estrutura da célula desses seres é muito simples
e constituída por:
• ribossomos, nos quais ocorre a síntese de
proteínas, constituindo os únicos organóides
citoplasmáticos;
• nucleóide ou núcleo difuso, formado por uma
molécula de DNA circular e enovelada.
• São procariontes
15. Uso industrial
• Produção de laticínios – iogurte, bebidas lácteas,
queijo
• Vinagre
• Hormônios – insulina, hormônio do crescimento
16.
17.
18. Bactérias x seres humanos
• Microbiota intestinal – necessário para a
manutenção da saúde intestinal
• A microbiota normal do corpo humano inclui
cerca de 100 trilhões de bactérias
• Doenças
19. Doença Causador Contágio Sintomas
Perda de sensibilidade local,
Mycobacterium Contato com secreções
Hanseníase manchas esbranquiçadas e lesões
leprae do portador
na pele
Clostridium Através de ferimentos Rigidez muscular, devido a danos
Tétano
tetani na pele nos nervos
Ingestão de água ou
Cólera Vibrio cholera Diarréias fortes e desidratação
alimentos contaminados
A bactéria presente na
Dores de cabeça e musculares,
Leptospirose Leptospira sp. urina do rato entra pelas
febre e vômitos
mucosas
Contato com secreções Febre alta, rigidez na nuca,
Meningite Meningococus sp do nariz ou da garganta inflamação das membranas que
dos portadores envolvem o cérebro (meninges)
21. Características gerais
• Possuem formas diferentes:
- Eucariontes e heterótrofos
- São unicelulares ou pluricelulares, organizados
em filamentos chamados hifas
- O conjunto de hifas chama-se micélio
25. Diversidade
• Existem vários tipos de fungos diferentes, vamos
caracterizar 3 desses tipos:
• Bolores: Também chamados de mofo, podem
ser uni ou pluricelulares. Podem formar colônias
visíveis a olho nu
26.
27. Diversidade
• Leveduras: São unicelulares e retiram sua
energia dos alimentos através da fermentação,
processo anaeróbio. São muito utilizadas na
indústria alimentícia
28.
29. Diversidade
• Cogumelos e orelhas de pau: São
pluricelulares, e sua principal característica é a
formação de uma estrutura reprodutora (corpo
de frutificação), que corresponde à porção visível
do fungo. Algumas espécies são tóxicas, já outras
são comestíveis
30.
31. Fungos na natureza e no dia-a-dia
• Os fungos fazem parte dos decompositores, por
isso serão encontrados em abundância na natureza
• Eles transformam nutrientes complexos em sais
minerais de fácil absorção pelas plantas
• Alguns fungos se associam às raízes de algumas
plantas, formando o que chamamos de micorrizas
32. Fungos na natureza e no dia-a-dia
• Alguns fungos são comestíveis, como o
champignon, shiitake, shimeji e alguns fungos de
queijos (blue cheese, gorgonzola)
• Outros são utilizados na fabricação de bebidas
alcoólicas (cerveja, vinho, champanhe) e de pães
• Também são utilizados como fonte de antibióticos
(Penicillium notatum - penicilina)
33.
34.
35. Fungos na natureza e no dia-a-dia
• Há também aqueles fungos que causam doenças
aos seres humanos
• Essas doenças são chamadas de micoses, ou
frieiras
• Os ambientes úmidos e quentes como: saunas,
banheiros, piscinas, etc., são os mais propícios para
se pegar micoses. A falta de higiene também ajuda
38. Características gerais
• São unicelulares, eucariontes e heterótrofos
• Muito presentes em ambientes úmidos
• Podem apresentar flagelos, cílios, ou emitir
pseudópodes, que promovem a locomoção
• Podem ser de vida livre ou parasitas
39.
40. Características gerais
• Existem várias formas de alimentação utilizadas
por eles, mas vamos nos focar em uma forma
particular, a fagocitose
• Na fagocitose há a emissão de pseudópodes
(pseudo = falso; podos = pés)
41.
42. Características gerais
• Sua reprodução pode se dar através de divisão
binária (como nas bactérias), ou através de cistos
(de forma muito similar à esporulação nas
bactérias)
• Alguns fazem parte dos decompositores
• Outros estão associados a animais (como os
cupins) e digerem celulose
43. Grupos de protozoários
• Nós veremos apenas 4 grupos de protozoários:
- os ciliados
- os rizópodes (ou sarcodíneos)
- os flagelados
- e os esporozoários
45. Ciliados
• Protozoários dotados de cílios:
- alimentam-se por uma abertura oral
- um exemplo de ciliado é o paramécio
- são organismos de vida livre
46.
47. Sarcodíneos
• São disformes e sem cílios ou flagelos:
- se locomovem e se alimentam por
pseudópodes
- sua representante mais comum é a ameba
- podem ser de vida livre ou parasitas
48.
49. Flagelados
• Dotados de flagelos longos e pouco numerosos:
- os flagelos ajudam na locomoção e captura de
alimentos
- a maior parte é de vida livre, mas alguns são
parasitas
50.
51. Esporozoários
• Não possuem nenhuma estrutura de locomoção:
- todas as espécies conhecidas são parasitas de
animais
- alguns causam doenças graves nos seres
humanos
52.
53. Doenças
• Uma parte das doenças causadas por protozoários
podem ser evitadas com o saneamento básico,
porém outras precisam de combate ao vetor
• As doenças que veremos serão:
- Amebíase
- Leishimaniose
- Toxoplasmose
- Doença de chagas
- Malária
54. Amebíase
• causada pela Entamoeba histolytica
• causa diarréias fortes
• transmissão por água e alimentos crus
contaminados
55. Leishmaniose
• causada pelo protozoário do gênero Leishmania e
pode acometer animais (principalmente cachorros
e gatos) e o ser humano
• seu vetor é o Phlebotomus (mosquito palha)
• transmissão pela picada do mosquito
contaminado
56. Leishmaniose
• existem 2 tipos: leishmaniose tegumentar e a
leishmaniose visceral
• prevenção através do combate ao mosquito vetor
• existe tratamento
57.
58.
59. Toxoplasmose
• causada pelo Toxoplasma gondii
• transmissão através da ingestão de alimentos crus
ou mal cozidos (principalmente carne), e contato
com fezes de animais domésticos contaminados
• muitas vezes assintomático, mas podem aparecer
sintomas em recém nascidos cujas mães estão
contaminadas e em pessoas de saúde debilitada
60.
61.
62. Doença de Chagas
• causada pelo Trypanosoma cruzi
• transmissão através das fezes contaminadas do
barbeiro (vetor)
• causa lesões nos órgãos em que se instala
• é tratável nos estágios iniciais
63.
64.
65. Malária
• causada pelo esporozoário Plasmodium
• transmissão através da picada do mosquito
Anopheles contaminado
• doença muito comum na África e na Amazônia
• causa febres altas e intermitentes
68. Algas
• São protozoários que podem ser uni ou
pluricelulares
• São autótrofas, ou seja, produzem seu próprio
alimento
• São grandes responsáveis pela renovação de
oxigênio do planeta
69. Algas unicelulares
• Podem ser encontradas em ambientes terrestres
úmidos, mares, rios e lagoas
• Fazem parte do fitoplâncton
• Existem 3 grupos:
- Euglenófitas: possuem coloração esverdeada
- Crisófitas: conhecidas também como algas douradas
- Pirrófitas: causadoras da maré vermelha
70.
71. Algas pluricelulares
• Suas principais espécies são marinhas
• São muito parecidas com plantas, por isso foram
classificadas como plantas, durante muito tempo
• Existem 3 grupos:
- Algas verdes (clorófitas)
- Algas pardas (feófitas)
- Algas vermelhas (rodófitas)
Notas do Editor
A reprodução mais comum nas bactérias é assexuada por bipartição ou cissiparidade. Ocorre a duplicação do DNA bacteriano e uma posterior divisão em duas células. As bactérias multiplicam-se por este processo muito rapidamente quando dispõem de condições favoráveis (duplica em 20 minutos). Na conjugação bacteriana, pedaços de DNA passam diretamente de uma bactéria doadora, o "macho", para uma receptora, a "fêmea". Isso acontece através de microscópicos tubos protéicos, chamados pili, que as bactérias "macho" possuem em sua superfície. O fragmento de DNA transferido se recombina com o cromossomo da bactéria "fêmea", produzindo novas misturas genéticas, que serão transmitidas às células-filhas na próxima divisão celular. Algumas espécies de bactérias originam, sob certas condições ambientais, estruturas resistentes denominadas esporos. A célula que origina o esporo se desidrata, forma uma parede grossa e sua atividade metabólica torna-se muito reduzida. Certos esporos são capazes de se manter em estado de dormência por dezenas de anos. Ao encontrar um ambiente adequado, o esporo se reidrata e origina uma bactéria ativa, que passa a se reproduzir por divisão binária. Os esporos são muito resistentes ao calor e, em geral, não morrem quando expostos à água em ebulição.
Cyanobacteria: são popularmente denominadas cianobactérias ou algas azuis, que inclui organismos aquáticos, unicelulares, coloniais ou filamentosos fotossintéticos. Possuem forma de cocos, bastonetes, filamentos ou pseudofilamentos, apresentando coloração azul em condições ótimas, mas são frequentemente encontradas apresentando coloração de verde oliva a verde-azulado Foram durante muito tempo classificadas como algas e estudadas pelos botânicos. Algumas cepas produzem CITOTOXINA, fatal para os seres humanos. As bactérias decompositoras atuam na decomposição do lixo, sendo essenciais para tal tarefa. Também podem ser utilizadas para biorremediação atuando na biodegradação de lixos tóxicos, incluindo derrames de hidrocarbonetos. No solo existem muitos micro-organismos que trabalham na transformação dos compostos de nitrogénio em formas que possam ser utilizadas pelas plantas e muitos são bactérias que vivem na rizosfera (a zona que inclui a superfície da raiz e o solo que a ela adere). Algumas destas bactérias – as nitrobactérias - podem usar o nitrogénio do ar e convertê-lo em compostos úteis para as plantas, um processo denominado fixação do nitrogénio
Mar morto bactérias capazes de suportar concentrações extremas de solutos. Por osmose estes organismos deveriam desidratar-se e morrer rapidamente, mas controlam a perda de água. A maioria dos halófilos também são alcalinófilos, já que habitam ambientes alcalinos devido aos sais, e termófilos, já que superam os 65º C das regiões que habitam. Um exemplo seria Halomonas variabilis .
vivem em ambientes como lagoas sulfúricas e nossos estômagos onde o pH varia de 1 a 4. Cyanidium caldarium é uma alga vermelha que resiste em águas bastante ácidas. Mas novamente são as arqueias que ganham com Picrophilaceae sp. resistindo a valores negativos de pH. Nestes organismos o pH interno é mantido da mesma forma que em alcalinófilos, vedando as células à entrada de íons. O Irazú é um vulcão ativo na Costa Rica, na Cordilheira Vulcânica Central, no interior do parque nacional que leva seu nome: Parque Nacional Vulcão Irazú, a uns 30km ao norte da cidade de Cartago.
Termófilas: bactérias capazes de tolerar temperaturas superiores aos 80º C. Muitas delas vivem às margens de gêiseres em áreas de atividade vulcânica e fontes hidrotermais nos fundos oceânicos. O campeão da tolerância parece ser Pyrodictium occultum , que habita essas chaminés vulcânicas nos fundos oceânicos acima dos 120º C. Outro herói da resistência é o quimioautótrofo (diga isso três vezes bem rápido) Pyrolobus fumarii . Esta arqueobactéria é capaz de metabolizar nitratos e sulfatos obtendo energia da quebra de suas ligações químicas em vez do sol. Por conta disto estas bactérias são a base da cadeia alimentar nos fundos oceânicos, áreas geralmente muito pobres em nutrientes. Não só Pyrolobus fumarii suporta temperaturas de 113º C e uma pressão atmosférica 360 vezes maior do que a nossa, mas ainda sustenta toda uma comunidade de organismos incluindo lagostas, peixes e anelídeos marinhos. Grande lago prismático – Parque Yellowstone
Existem várias espécies de bactérias usadas na preparação de comidas ou bebidas fermentadas, incluindo as láticas para queijos, iogurte, vinho, salsicha, frios, pickles, chucrute (sauerkraut em alemão), azeitona, molho de soja, leite fermentado e as acéticas utilizadas para produzir vinagres Em 1977, obteve pela primeira vez a síntese de uma proteína humana por uma bactéria transformada. Um segmento de DNA com 60 pares de nucleotídeos, contendo o código para síntese de somatostatina (um hormônio composto de 14 aminoácidos) foi ligado a um plasmídeo e introduzido em uma bactéria, a partir da qual foram obtidos clones capazes de produzir somatostatina. A insulina foi a primeira proteína humana produzida por engenharia genética em células de bactérias e aprovada para uso em pessoas. Até então, a fonte desse hormônio para tratamento de diabéticos eram os pâncreas de bois e porcos, obtidos em matadouros. Apesar de a insulina desses animais ser muito semelhante à humana, ela causa problemas alérgicos em algumas pessoas diabéticas que utilizavam o medicamento. A insulina produzida em bactérias transformadas, por outro lado, é idêntica à do pâncreas humano e não causa alergia, devendo substituir definitivamente a insulina animal. O hormônio do crescimento, a somatotrofina, foi produzido pela primeira vez em bactérias em 1979, mas a versão comercial só foi liberada em 1985, após ter sido submetida a inúmeros testes que mostraram sua eficácia. O hormônio de crescimento é produzido pela hipófise, na sua ausência ou em quantidades muito baixa, a criança não se desenvolve adequadamente. Até pouco tempo atrás, a única opção para crianças que nasciam com deficiência hipofisária somatotrofina era tratamento com hormônio extraído de cadáveres. Agora esse hormônio é produzido por técnicas de engenharia genética.
Falar sobre tuberculose O que é? Doença infecto-contagiosa causada por uma bactéria que afeta principalmente os pulmões, mas, também pode ocorrer em outros órgãos do corpo, como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro). Qual a causa? Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch (BK). Outras espécies de micobactérias também podem causar a tuberculose. São elas: Mycobacterium bovis, africanum e microti. Quais os sintomas? Alguns pacientes não exibem nenhum indício da doença, outros apresentam sintomas aparentemente simples que são ignorados durante alguns anos (ou meses). Contudo, na maioria dos infectados, os sinais e sintomas mais freqüentemente descritos são tosse seca contínua no início, depois com presença de secreção por mais de quatro semanas, transformando-se, na maioria das vezes, em uma tosse com pus ou sangue; cansaço excessivo; febre baixa geralmente à tarde; sudorese noturna; falta de apetite; palidez; emagrecimento acentuado; rouquidão; fraqueza; e prostração. Os casos graves apresentam dificuldade na respiração; eliminação de grande quantidade de sangue, colapso do pulmão e acumulo de pus na pleura (membrana que reveste o pulmão) - se houver comprometimento dessa membrana, pode ocorrer dor torácica. Como se transmite? A transmissão é direta, de pessoa a pessoa, portanto, a aglomeração de pessoas é o principal fator de transmissão. O doente expele, ao falar, espirrar ou tossir, pequenas gotas de saliva que contêm o agente infeccioso e podem ser aspiradas por outro indivíduo contaminando-o. Má alimentação, falta de higiene, tabagismo, alcoolismo ou qualquer outro fator que gere baixa resistência orgânica, também favorece o estabelecimento da doença. Como tratar? O tratamento à base de antibióticos é 100% eficaz, no entanto, não pode haver abandono. A cura leva seis meses, mas muitas vezes o paciente não recebe o devido esclarecimento e acaba desistindo antes do tempo. Para evitar o abandono do tratamento é importante que o paciente seja acompanhado por equipes com médicos, enfermeiros, assistentes sociais e visitadores devidamente preparados. Como se prevenir? Para prevenir a doença é necessário imunizar as crianças com a vacina BCG. Crianças soropositivas ou recém-nascidas que apresentam sinais ou sintomas de Aids não devem receber a vacina. A prevenção inclui evitar aglomerações, especialmente em ambientes fechados, mal ventilados e sem iluminação solar.
Fungos também são parasitas de plantas, como o fungo da ferrugem do café As relações naturais dos fungos envolvem, parasitismo, mutualismo e cooperação
Fungos também são parasitas de plantas, como o fungo da ferrugem do café As relações naturais dos fungos envolvem, parasitismo, mutualismo e cooperação
A leishmaniose é uma doença crônica, de manifestação cutânea ou visceral (pode-se falar de leishmanioses, no plural), causada por protozoários flagelados do gênero Leishmania, da família dos Trypanosomatidae. O calazar (leishmaniose visceral)[1] e a úlcera de Bauru (leishmaniose tegumentar americana)[2] são formas da doença. É uma zoonose comum ao cão e ao homem.[3] É transmitida ao homem pela picada de mosquitos flebotomíneos, que compreendem o gênero Lutzomyia (chamados de "mosquito palha" ou birigui) e Phlebotomus. No Brasil existem atualmente 6 espécies de Leishmania responsáveis pela doença humana, e mais de 200 espécies de flebotomíneos implicados em sua transmissão. Trata-se de uma doença que acompanha o homem desde tempos remotos e que tem apresentado, nos últimos 20 anos, um aumento do número de casos e ampliação de sua ocorrência geográfica, sendo encontrada atualmente em todos os Estados brasileiros, sob diferentes perfis epidemiológicos. Estima-se que, entre 1985 e 2003, ocorreram 523.975 casos autóctones, a sua maior parte nas regiões Nordeste e Norte do Brasil. Em Portugal existe principalmente a leishmaniose visceral e alguns casos (muito raros) de leishmaniose cutânea. Esta raridade é relativa, visto que na realidade o que ocorre é uma subnotificação dos casos de leishmaniose cutânea. Uma razão para esta subnotificação é o fato de a maioria dos casos de leishmaniose cutânea humana serem autolimitados, embora possam demorar até vários meses a resolverem-se. As leishmania são transmitidas pelos insetos fêmeas dos gêneros Phlebotomus (Velho Mundo) ou Lutzomyia (Novo Mundo).
A leishmaniose é uma doença crônica, de manifestação cutânea ou visceral (pode-se falar de leishmanioses, no plural), causada por protozoários flagelados do gênero Leishmania, da família dos Trypanosomatidae. O calazar (leishmaniose visceral)[1] e a úlcera de Bauru (leishmaniose tegumentar americana)[2] são formas da doença. É uma zoonose comum ao cão e ao homem.[3] É transmitida ao homem pela picada de mosquitos flebotomíneos, que compreendem o gênero Lutzomyia (chamados de "mosquito palha" ou birigui) e Phlebotomus. No Brasil existem atualmente 6 espécies de Leishmania responsáveis pela doença humana, e mais de 200 espécies de flebotomíneos implicados em sua transmissão. Trata-se de uma doença que acompanha o homem desde tempos remotos e que tem apresentado, nos últimos 20 anos, um aumento do número de casos e ampliação de sua ocorrência geográfica, sendo encontrada atualmente em todos os Estados brasileiros, sob diferentes perfis epidemiológicos. Estima-se que, entre 1985 e 2003, ocorreram 523.975 casos autóctones, a sua maior parte nas regiões Nordeste e Norte do Brasil. Em Portugal existe principalmente a leishmaniose visceral e alguns casos (muito raros) de leishmaniose cutânea. Esta raridade é relativa, visto que na realidade o que ocorre é uma subnotificação dos casos de leishmaniose cutânea. Uma razão para esta subnotificação é o fato de a maioria dos casos de leishmaniose cutânea humana serem autolimitados, embora possam demorar até vários meses a resolverem-se. As leishmania são transmitidas pelos insetos fêmeas dos gêneros Phlebotomus (Velho Mundo) ou Lutzomyia (Novo Mundo).
A leishmaniose é uma doença crônica, de manifestação cutânea ou visceral (pode-se falar de leishmanioses, no plural), causada por protozoários flagelados do gênero Leishmania, da família dos Trypanosomatidae. O calazar (leishmaniose visceral)[1] e a úlcera de Bauru (leishmaniose tegumentar americana)[2] são formas da doença. É uma zoonose comum ao cão e ao homem.[3] É transmitida ao homem pela picada de mosquitos flebotomíneos, que compreendem o gênero Lutzomyia (chamados de "mosquito palha" ou birigui) e Phlebotomus. No Brasil existem atualmente 6 espécies de Leishmania responsáveis pela doença humana, e mais de 200 espécies de flebotomíneos implicados em sua transmissão. Trata-se de uma doença que acompanha o homem desde tempos remotos e que tem apresentado, nos últimos 20 anos, um aumento do número de casos e ampliação de sua ocorrência geográfica, sendo encontrada atualmente em todos os Estados brasileiros, sob diferentes perfis epidemiológicos. Estima-se que, entre 1985 e 2003, ocorreram 523.975 casos autóctones, a sua maior parte nas regiões Nordeste e Norte do Brasil. Em Portugal existe principalmente a leishmaniose visceral e alguns casos (muito raros) de leishmaniose cutânea. Esta raridade é relativa, visto que na realidade o que ocorre é uma subnotificação dos casos de leishmaniose cutânea. Uma razão para esta subnotificação é o fato de a maioria dos casos de leishmaniose cutânea humana serem autolimitados, embora possam demorar até vários meses a resolverem-se. As leishmania são transmitidas pelos insetos fêmeas dos gêneros Phlebotomus (Velho Mundo) ou Lutzomyia (Novo Mundo).
A leishmaniose é uma doença crônica, de manifestação cutânea ou visceral (pode-se falar de leishmanioses, no plural), causada por protozoários flagelados do gênero Leishmania, da família dos Trypanosomatidae. O calazar (leishmaniose visceral)[1] e a úlcera de Bauru (leishmaniose tegumentar americana)[2] são formas da doença. É uma zoonose comum ao cão e ao homem.[3] É transmitida ao homem pela picada de mosquitos flebotomíneos, que compreendem o gênero Lutzomyia (chamados de "mosquito palha" ou birigui) e Phlebotomus. No Brasil existem atualmente 6 espécies de Leishmania responsáveis pela doença humana, e mais de 200 espécies de flebotomíneos implicados em sua transmissão. Trata-se de uma doença que acompanha o homem desde tempos remotos e que tem apresentado, nos últimos 20 anos, um aumento do número de casos e ampliação de sua ocorrência geográfica, sendo encontrada atualmente em todos os Estados brasileiros, sob diferentes perfis epidemiológicos. Estima-se que, entre 1985 e 2003, ocorreram 523.975 casos autóctones, a sua maior parte nas regiões Nordeste e Norte do Brasil. Em Portugal existe principalmente a leishmaniose visceral e alguns casos (muito raros) de leishmaniose cutânea. Esta raridade é relativa, visto que na realidade o que ocorre é uma subnotificação dos casos de leishmaniose cutânea. Uma razão para esta subnotificação é o fato de a maioria dos casos de leishmaniose cutânea humana serem autolimitados, embora possam demorar até vários meses a resolverem-se. As leishmania são transmitidas pelos insetos fêmeas dos gêneros Phlebotomus (Velho Mundo) ou Lutzomyia (Novo Mundo).
A doença de Chagas, mal de Chagas ou chaguismo, é uma infecção causada pelo protozoário flagelado Trypanosoma cruzi, e transmitida por insetos, conhecidos no Brasil como barbeiros, ou ainda, chupança. Os sintomas da doença de Chagas podem variar durante o curso da infecção. Nos primeiros anos, na fase aguda, os sintomas são geralmente lentos, pouco mais do que inchaço nos locais de infecção. À medida que a doença progride, durante até cinquenta anos, os sintomas tornam-se crônicos e graves, tais como insuficiência cardíaca e desordens do sistema digestivo. Se não tratada, a doença crônica é muitas vezes fatal. Os tratamentos medicamentosos atuais para esta doença são pouco satisfatórios. Os medicamentos tem efeitos colaterais significativos e são, muitas vezes, ineficazes, em especial na fase crônica da doença. Pacientes em estado grave são muitas vezes encaminhados ao transplante cardíaco, porém não há cura para a doença.
A malária ou paludismo é uma doença infecciosa aguda ou crônica causada por protozoários parasitas do gênero Plasmodium, transmitidos pela picada do mosquito do gênero Anopheles fêmea. A malária mata 3 milhões de pessoas por ano[1], uma taxa só comparável à da SIDA/AIDS, e afeta mais de 500 milhões de pessoas todos os anos. É a principal parasitose tropical e uma das mais frequentes causas de morte em crianças nesses países: (mata um milhão de crianças com menos de 5 anos a cada ano). Segundo a OMS, a malária mata uma criança africana a cada 30 segundos, e muitas crianças que sobrevivem a casos severos sofrem danos cerebrais graves e têm dificuldades de aprendizagem.