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SISTEMA
CARDIOVASCULAR

MSc LORENA ALMEIDA DE MELO
VISÃO GERAL

CORAÇÃO

SANGUE

VASO
SANGUÍNEO

SISTEMA CARDIOVASCULAR
SISTEMA CARDIOVASCULAR
FUNÇÕES
Transporte de Oxigênio (pulmões), Água e
Nutrientes (epitélio intestinal)
 Comunicação Intercelular


◦ Hormônios – células-alvo – circulação
◦ Glicose do fígado e ácidos graxos do tecido adiposo –
células ativas
◦ Células brancas e anticorpos – interceptação de
invasores


Recolhimento de resíduos das células
◦ Dióxido de carbono (pulmões), restos metabólicos
(urina, fezes), calor (pele)
ANATOMIA GERAL DO SISTEMA
CIRCULATÓRIO
CORAÇÃO
LOCALIZAÇÃO
ESTRUTURAS
E
FLUXO UNIDIRECIONAL
VALVAS CARDÍACAS


Valvas atrioventriculares
◦ Tricúspide (direita) e bicúspide (esquerda)
◦ Prolapso: falha das cordas tendíneas - valva
empurrada para o átrio durante a contração
ventricular



Valvas semilunares
◦ Aórtica e pulmonar
◦ Fechamento – pressão retrógrada
CÉLULAS CARDÍACAS


Células Contráteis
◦ Músculo estriado – sarcômeros
◦ Uninucleares
◦ Rico em mitocôndrias – 70 a 80% do O2
oferecido pelo sangue
◦ Discos intercalares – junções que unem as
células cardíacas adjacentes - ligados por
desmossomos
 A força gerada por uma célula é transferida para a
célula adjacente
 Junções comunicantes – ligam as células eletricamente
– espalhando a onda de despolarização
CÉLULA CARDÍACA
CÉLULAS CARDÍACAS


Células Auto-rítmicas (Células do marcapasso)

◦ Capacidade de gerar potencial de ação –
contração sem estímulo externo.
◦ Controlam
cardíacos

a

frequência

dos

batimentos
EXCITAÇÃO-CONTRAÇÃO


Características da célula miocárdica
◦ Túbulo T: grande e se ramificam no interior
das células.
◦ Retículo sarcoplasmático: pouco desenvolvido –
depende de Ca+2 extracelular.
◦ Início da contração – potencial de ação
estimulando a célula muscular
EXCITAÇÃO-CONTRAÇÃO
RELAÇÃO TAMANHO-TENSÃO
Etapas do Potencial de Ação
no Músculo Cardíaco


Potencial de repouso da membrana: - 85 a 95 (mV).



Variação de potencial – negativo → positivo
(potencial em ponta).



Canais atuantes
◦ Abertura dos canais de sódio (rápidos);
◦ Abertura dos canais de cálcio (lentos)
◦ Entrada de íons sódio e cálcio – interior da fibra
muscular cardíaca.
Etapas do Potencial de Ação
no Músculo Cardíaco


DESPOLARIZAÇÃO
◦
◦



Quando as fibras contráteis são levadas a seu limiar –
abertura dos canais rápidos de sódio voltagemdependentes.
A entrada de sódio para o citosol ocorre a
depolarização

PLATÔ
◦

◦
◦

Depende da abertura dos canais lentos de cálcio
voltagem-dependentes
Liberação dos íons cálcio das cisternas terminais do
retículo sarcoplasmático (pouco desenvolvido)
Diminuição da permeabilidade dos canais de potássio
Etapas do Potencial de Ação
no Músculo Cardíaco


REPOLARIZAÇÃO
◦ Os canais de cálcio começam a se fechar;
◦ Os canais de potássio voltagem-dependente
abrem-se o que aumenta a permeabilidade da
membrana aos íons potássio;
◦ O potencial de membrana repouso - negativo
é restabelecido.
Etapas do Potencial de Ação
no Músculo Cardíaco
PERÍODO REFRATÁRIO


Intervalo de tempo durante o qual não
pode ser produzida uma segunda
contração.



O período refratário da fibra muscular é
mais longo que a própria contração –
nova contração após o relaxamento
completo ou bem avançado.



Evitar a tetania (contração sustentada) –
alternância de contração e relaxamento –
bombeamento do fluxo sangüíneo.
POTENCIAL DE AÇÃO –
CÉLULAS AUTO-RÍTMICAS
- Potencial de membrana (marcapasso)= -60 mV
- Canais If = Permeável ao Na+ e K +
- Abertura dos canais If= entra mais Na +
- Despolarização - Positividade= fechamento If e abertura Ca2+
- Repolarização= fechamento Na+ e abertura K+
SISTEMA DE CONDUÇÃO
CÉLULAS AUTO-RÍTMICAS


Células auto-rítmicas
◦ Rede de fibras musculares cardíacas
especializadas responsáveis pela atividade
elétrica, intrínseca e rítmica.
◦ Geram potenciais de ação espontâneos que
desencadeiam as contrações cardíacas.
◦ Funções
 Marcapasso - define o ritmo para todo coração
 Forma o sistema de condução (via para a
propagação dos potenciais de ação por todo
músculo cardíaco).
COMPONENTES DO SISTEMA DE
CONDUÇÃO


(1) A excitação cardíaca início
– nodo sino-atrial (SA parede atrial direita); o
potencial propaga-se pelos
dois átrios (junções abertas)
– contração atrial;



(2) O potencial atinge o nodo
atrioventricular (AV – septo
interatrial);



(3)
Atinge
o
feixe
atrioventricular (feixe de Hiss
– única conexão elétrica
entre os átrios e os
ventrículos;
COMPONENTES DO SISTEMA DE
CONDUÇÃO


(4) Após ser conduzido ao
longo do feixe de Hiss o
potencial de ação entra nos
ramos dos feixes direito e
esquerdo em direção ao ápice
cardíaco.



(5) Finalmente, as fibras de
Purkinje conduzem o PA do
ápice
do
miocárdio
ventricular para o restante do
miocárdio;
SISTEMA DE CONDUÇÃO
a

d

b

c

e

f
Marcapasso – Frequência Cardíaca


As células do nó SA determinam a
velocidade dos batimentos cardíacos
◦ O nó AS - ritmo mais rápido que o nó AV e
das fibras de Purkinje (evitar tetania)
◦ Falha do nó AV – comando da FC fibras do AV
e das fibras de Purkinje
◦ Bloqueio AV completo – ventrículos (35 ipm)
contraíram mais lento que o átrios (70 ipm)
◦ Bloqueio AV total – insuficiente para manter
fluxo sanguíneo – marcapasso mecânico
ELETROCARDIOGRAMA








Registro da atividade elétrica do coração obtido a
partir da colocação de eletrodos na superfície da
pele.
Representa múltiplos potenciais de ação ocorrendo
no músculo cardíaco em dadoo período de tempo
e obtido na superfície corporal.
Walter Einthoven (1887) – Triângulo de Einthoven
◦ Eletrodos nos braços (D e E) e na perna (E)
◦ Lados do triângulo numerados – derivações
Cada componente do ECG representa a
despolarização ou a repolarização de determinada
parte do coração
TRIÂNGULO DE EINTHOVEN
ELETROCARDIOGRAMA


Componentes principais no ECG
◦ Onda P: despolarização dos átrios
◦ Complexo QRS: despolarização ventricular
◦ Onda T: repolarização atrial



Eletrodos
◦ Eletrodo positivo, negativo e neutro
◦ Resultado dos potenciais de ação se move – eletrodo
positivo – deflexão positiva (para cima)
◦ Resultado dos potenciais de ação se move – eletrodo
negativo – deflexão negativa (para baixo)
ELETROCARDIOGRAMA
ELETROCARDIOGRAMA


Derivações colocadas em locais diferentes
◦ Informações de partes diferentes do coração
◦ 12 derivações: 3 (membros) e 9 (peito e tronco)



Informações fornecidas
◦ Frequência cardíaca
 Espaço de tempo entre uma onda P e a onda P
subsequente.
 Taquicardia e bradicardia
◦ Ritmo (regular e irregular-arritmia)
 Fibrilação atrial – nó AS perde função de
marcapasso
ELETROCARDIOGRAMA


Informações fornecidas
◦ Relação das ondas
 Cada complexo QRS é precedido por uma
P?
 O segmento P-R possui um comprimento
constante?
 Ex: bloqueio cardíaco – problema de
condução do PA para ventrículo – uma ou
mais onda P aparecem sem que haja
complexo QRS
CICLO CARDÍACO


Período compreendido entre o início de um
batimento cardíaco e o início do batimento
subsequente



Fases do ciclo cardíaco
◦ Sístole: período de tempo o qual o coração está
contraído
◦ Diástole: período de tempo o qual o coração relaxa
CICLO CARDÍACO
CICLO CARDÍACO


Mudanças de pressão-volume do ventrículo
esquerdo durante um ciclo cardíaco
VOLUME DE EJEÇÃO
Volume bombeado por um ventrículo
 VE= volume de sangue nos ventrículos
antes da contração (VDF) - volume de
sangue nos ventrículos após a contração
(VSF).
 VE= VDF-VSF
135- 65=70
ml/batimento(repouso)
 VE= 100 ml/batimento (exercício)

DÉBITO CARDÍACO
Quantidade de sangue ejetada por um
ventrículo por unidade de tempo
 DC= frequência cardíaca x volume de
ejeção
 DC= 72 x 70= 5040 ml/min;5 l/min
(repouso)
 DC= 30-35 l/min (exercício)

RETORNO VENOSO
Quantidade de sangue que retorna ao coração
pela circulação venosa
 Fatores que afetam o retorno venoso
◦ Bomba muscular (coração periférico) –
comprime as veias e empurra o sangue em
direção ao coração.
◦ Bomba respiratória – movimento do tórax
durante a inspiração – reduz a pressão sobre a
veia cava inferior – mais sangue desemboca no
AD

BOMBA MUSCULAR
REGULAÇÃO DA FC


Embora a FC seja iniciada pelas células
auto-rítmicas do nó SA – comando

◦ Sistema nervoso autônomo
 Simpático
 Parassimpático

◦ Hormônios
CONTROLE REFLEXO DA FC
REGULAÇÃO EXTRÍNSECA
◦ Ocorre em resposta às alterações no volume de sangue que
chega ao coração, de acordo com a Lei de Frank- Starling.
◦ Esta lei diz que sempre que houver um aumento no retorno
venoso, haverá um aumento no débito cardíaco. Isto ocorre
devido a uma maior distensão do músculo cardíaco, que irá
se contrair com mais força (característica do músculo
estriado).
◦ Princípio: Quanto maior for o estiramento do miocárdio
durante o enchimento, maior será a força de contração e a
quantidade de sangue bombeada para a Aorta.
◦ Durante o estiramento adicional ocorre armazenamento de
energia para uma posterior contração mais acentuada.
FLUXO SANGUÍNEO


Parede dos vasos sanguíneos
◦ Camadas de músculo liso
◦ Camadas de tecido conjuntivo elástico
◦ Camadas de tecido conjuntivo fibroso



Endotélio
◦ Revestimento interno de todos os vasos
sanguíneos
◦ Funções: regulação da pressão arterial,
crescimento de vasos sanguíneos e absorção
de materiais.
AS PAREDES DOS VASOS SANGUÍNEOS
VARIAM NO DIÂMETRO E NA
COMPOSIÇÃO
MÚSCULO LISO VASCULAR
Músculo liso dos vasos sanguíneos
 Organizado em camadas circulares ou espirais
 Vasoconstrição: estreita o diâmetro da luz do
vaso; vasodilatação: alarga o mesmo
 Tônus muscular: estado de contração parcial
o tempo todo do músculo liso vascular.
 Contração – depende do íon Ca2+
 Substâncias químicas – neurotransmissores,
hormônios, substâncias parácrinas (células
adjacentes)

VASOS SANGUÍNEOS
Artérias
◦ Camadas grossas de músculo liso, tecido
elástico e fibroso
◦ Energia para vencer a rigidez do tecido fibroso
e armazenamento pelas fibras elásticas e
liberação por meio de retração elástica.
◦ As artérias maiores dividem-se em menores –
paredes mais musculares.
 Arteríolas


◦ Menores artérias
◦ Parede com músculo liso – contração e relaxamento
VASOS SANGUÍNEOS


Metarteríola
◦ Ramificação das arteríolas
◦ Faz a ligação entre a arteríola e vênula
◦ Na ramificação das metarteríolas existem
esfíncteres pré-capilares regulando a quantidade
de sangue de um órgão em repouso e em
atividade
◦ Funções: regula o fluxo sanguíneo através dos
capilares; permitem que os leucócitos passem
da circulação arterial para a venosa (capilares
deixa passar os eritrócitos mas não os
leucócitos)
METARTERÍOLA
VASOS SANGUÍNEOS
 Capilares

◦ Local de troca entre o sangue e o fluido
intersticial.
◦ As paredes não possuem músculo liso,
nem tecido fibroso e elástico.
◦ Contém endotélio capilar que é um
epitélio de troca com junções vazantes
entre as células.
VASOS SANGUÍNEOS


Vênulas
◦ São pequenas veias
◦ O sangue flui dos capilares para as vênulas
◦ Similares aos capilares com um fino epitélio de
troca e pouco tecido conjuntivo



Veias
◦ São vasos de diâmetro maior que as artérias
◦ Alojam-se mais próximo a superfície da pele
◦ Paredes mais finas que as artérias com menos
tecido elástico
ANGIOGÊNESE
Processo pelo qual novos vasos sanguíneos
formados
 Na criança (crescimento normal);
adulto
(cicatrização de um ferimento, revestimento
uterino após a menstruação; prática de exercício)
 Fator de crescimento vascular endotelial (FCVE)
e fator de crescimento fibroblástico (FCF)


◦ Promovem angiogênese
◦ Mitogênicos - promovem mitose (divisão celular)
◦ São produzidos pelas células da musculatura lisa e
perícitos (células que circundam os capilares)
ANGIOGÊNESE


Inibição da angiogênese
◦ Angiostatina: citocina produzida pela proteína
sanguínea plasminogênio
◦ Endostatina
◦ Tratamento de doenças
 Câncer: células do câncer invadem tecidos e
multiplicam-se, precisam de novos vasos para
manter o aporte de nutrientes e O2 –
angiostatina e endostatina bloqueam a
angiogênese
ANGIOGÊNESE
◦ Tratamento de doenças
 Doença arterial coronariana: ocorre redução
do fluxo para o miocárdio; induzir o
crescimento de novos vasos sanguíneos para
repor os vasos bloqueados; uso dos fatores
de crescimento
PRESSÃO SANGUÍNEA


Conceito: força exercida pelo sangue contra
qualquer unidade de área da parede vascular.



Medida em milímetro de mercúrio (mmHg)



Ex: 50mmHg ( a força exercida é suficiente para
impelir uma coluna de mercúrio contra a
gravidade até o nível de 50 mm de altura
PRESSÃO ARTERIAL


Contração ventricular – força propulsora do
fluxo sanguíneo por meio do sistema de vasos.



Aorta e as artérias se expandem e armazenam
pressão nas paredes elásticas.
PRESSÃO ARTERIAL
PRESSÃO ARTERIAL


A pressão arterial é mais alta nas artérias e cai
continuamente.
◦ Energia perdida – resistência dos vasos
sanguíneos



A pressão mais alta ocorre na aorta – pressão
criada pelo ventrículo esquerdo.



Pressão de pulso: pressão criada pelo ventrículos
e sentida como um pulso nas artérias
◦ Pressão de pulso= Pressão sistólica-Pressão diastólica
DIFERENÇA DE PRESSÃO
NOS VASOS
PRESSÃO SANGUÍNEA


Queda da pressão nas veias
◦ Algumas veias possuem válvulas internas com
uma única direção – refluxo do sangue –
retorno venoso
◦ Auxílio da bomba muscular e respiratória
PRESSÃO ARTERIAL MÉDIA
É a média das pressões sistólica e diastólica
durante o ciclo cardíaco, ou seja, média de todas
as pressões medidas a cada milisegundo durante
um período de tempo
◦ PAM: P diastólica + 1/3 (P sistólica-P diastólica)
◦ Valores de referência: 70 a 105 mmHg
 Fatores que influenciam a PAM


◦ Débito cardíaco
◦ Resistência Periférica
PRESSÃO ARTERIAL
A pressão arterial é determinada pelo equilíbrio
entre fluxo sanguíneo para dentro das artérias e
o fluxo sanguíneo fora das artérias para o tecido
 O fluxo sanguíneo dentro da aorta = débito
cardíaco; o fluxo sanguíneo de saída das artérias é
influenciado pela resistência das arteríolas
(periférica)

PRESSÃO ARTERIAL
VOLUME SANGUÍNEO
↑ VOLUME
SANGUÍNEO

↓ VOLUME
SANGUÍNEO

↑PRESÃO ARTERIAL

↓ PRESÃO ARTERIAL

•EX: Balão de ar – com pouca água e com muita água
•Aumento do volume sanguíneo – ingestão de alimentos e
água – rins – excreção de água na urina
•Diminuição do volume sanguíneo
- desidratação e
hemorragia
•Vasoconstrição
•Estimulação simpática aumentada do coração
RESISTÊNCIA
Tendência do sistema cardiovascular de se opor
ao fluxo sanguíneo.
 O sangue escolhe o caminho com menor
resistência – resistência elevada redução do fluxo.
 Variáveis que interferem na resistência


◦ Comprimento e raio do tubo e viscosidade do fluido
◦ A resistência ao fluxo sanguíneo – diretamente
proporcional – comprimento do tubo e viscosidade
◦ A resistência ao fluxo sanguíneo – inversamente
proporcional – ao raio do tubo
DISTRIBUIÇÃO DE SANGUE
PARA OS TECIDOS


Varia de acordo
com as
necessidades
metabólicas



Controle é feito
por variações na
resistência das
arteríolas
REGULAÇÃO DA PRESSÃO
ARTERIAL


Reflexo
barorreceptor:
primeiro mecanismo
reflexo
para
o
controle
homeostático
da
pressão arterial



Componentes
reflexo
barorreceptor

do
REGULAÇÃO DA PRESSÃO
ARTERIAL


Barorreceptores
◦ Membrana celular com canais de Na+ iniciando
potenciais de ação
◦ Pressão arterial elevada – aumenta o
estiramento da membrana – aumenta potencial
de ação
◦ Pressão arterial reduz – reduz o estiramento da
membrana – reduz potencial de ação
REGULAÇÃO DA PRESSÃO
ARTERIAL
HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA
Controle da Pressão Arterial - Regulação
Hormonal da Pressão Sangüínea


Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona
◦ ↓ volume sangüíneo → ↓ do fluxo sangüíneo renal →
células justaglomerulares → ↑ enzima renina → renina e
enzima conversora de angiotensina→ hormônio
angiotensina II → ↑ pressão arterial.
◦ Angiotensina II: é um vasoconstrictor aumentando a
resistência vascular sistêmica;
◦ Estimulação da secreção da aldosterona → ↑ reabsorção
dos íons sódio (Na+) e de água pelos rins → ↑ volume de
sangue → ↑ pressão arterial.
MSc Lorena Almeida de Melo
Controle da Pressão Arterial - Regulação
Hormonal da Pressão Sangüínea


Epinefrina e Norepinefrina
◦ Hormônio da medula adrenal;

◦ Norepinefrina
 Produz vasoconstrição das arteríolas e das veias na
pele e nos órgãos abdominais
 Aumenta o débito cardíaco
 Freqüência e força de contração.

◦ Epinefrina
 Vasodilatação dos músculos cardíacos e esqueléticos
MSc Lorena Almeida de Melo
Controle da Pressão Arterial - Regulação
Hormonal da Pressão Sangüínea


Hormônio antidiurético (ADH)
◦ Produzido pelo hipotálamo e liberado pela
glândula hipófise posterior;
◦ Controla níveis baixos de pressão arterial
(retenção hídrica) e osmolaridade (retenção
eletrolítica).
◦ Produzem constrição nos ductos coletores
renais - ↑ pressão arterial.
MSc Lorena Almeida de Melo
SISTEMA CARDIOVASCULAR
SANGUE


Formado por parte líquida (plasma) e parte celular
(várias células);



Líquido intersticial: líquido que banha as células
corporais;



O2 (pulmões) e nutrientes (trato gastrointestinal)
transportados sangue → líquido intersticial → tecidos
corporais;



CO2 e restos do metabolismo dos tecidos corporais
→ líquido intersticial sangue → pulmões, rins, pele e
sistema digestivo.
MSc Lorena Almeida de Melo
SISTEMA CARDIOVASCULAR
SANGUE


FUNÇÕES DO SANGUE
◦ Transporte: O2, CO2, nutrientes e hormônios;
◦ Regulação: Participa da regulação do pH, regula
a temperatura corporal;
◦ Proteção: presença dos glóbulos brancos.



CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO SANGUE
◦ Mais viscoso que a água – fluxo lento;
◦ Temperatura: 38◦ C; pH: 7,35 e 7,45; 8% do
peso corporal total; 5 a 6 litros (homens) e 4 a
5 litros (mulher);
MSc Lorena Almeida de Melo
COMPONENTES DO SANGUE


Plasma
◦ Líquido aquoso contendo substâncias
dissolvidas
 91,5%-água
 8,5% de solutos (proteínas - albuminas,
globulinas, fibrinogênio);



Elementos Figurados
◦ Glóbulos vermelhos do sangue (GVS), glóbulos
brancos do sangue (GBS) e as plaquetas;

MSc Lorena Almeida de Melo
Glóbulos Vermelhos (Eritrócitos
ou Hemácias)


Função
◦ Transporte de oxigênio
 Hemoglobina – proteína globina – cadeias
polipeptídicas e pigmentos não-protéicos
hemes;
 Cada heme – íons ferro – oxigênio (pulmões)
– líquido intersticial – célula;
 Sangue – capilares teciduais – capta o CO2 –
hemoglobina – liberado pelos pulmões;
MSc Lorena Almeida de Melo
Glóbulos Vermelhos (Eritrócitos ou
Hemácias)


Regulação da Produção de Hemácias
◦ Número
adequado
de
hemácias
proporcionar a oxigenação tecidual;

para

◦ Hipóxia (redução de oxigênio tecidual) →
aumento da eritropoetina (hormônio-rins) →
produção de hemácias.

MSc Lorena Almeida de Melo
HEMOGLOBINA
Glóbulos Brancos do Sangue
(Leucócitos)
São as unidades móveis do sistema
protetor do organismo
 Formação


◦ Medula óssea: granulócitos, monócitos e
alguns linfócitos
◦ Tecido linfóide: linfócitos e plasmócitos;


Os leucócitos – transportados pelo
sangue – áreas infectadas e inflamadas –
defesa imediata contra o agente
infeccioso;
MSc Lorena Almeida de Melo
Glóbulos Brancos do Sangue
(Leucócitos)


Quimiotaxia

◦ Fenômeno no qual as diversas substâncias químicas presentes
nos tecidos façam com que os neutrófilos e macrófagos se
movam em direção à fonte das substâncias (toxinas
bacterianas, tecidos inflamados);



Fagocitose: ingestão do agente agressor por uma
célula

◦ Superfície áspera;
◦ Ausência revestimentos protéicos protetores (antígenos e
partículas estragadas);
◦ Reconhecimento de corpos estranhos – interação antígenoanticorpo
MSc Lorena Almeida de Melo
Plaquetas


São minúsculos discos redondos ou ovais, de cerca
de 2 mm de diâmetro que participam do processo
de coagulação sangüínea.

MSc Lorena Almeida de Melo
Plaquetas
Mecanismos da Hemostasia


Hemostasia: é seqüência
interrompe o sangramento.

de

respostas

que



(1) Espasmo vascular: imediatamente após a
ruptura ou o corte de um vaso sangüíneo
ocorre vasoconstrição (contração) do vaso
sangüíneo lesado reduzindo a perda de
sangue.



(2) Tampão plaquetário: acúmulo de plaquetas
para formar um tampão plaquetário no vaso
lesado (adesividade das plaquetas no local da
lesão e aderência das plaquetas entre si).

MSc Lorena Almeida de Melo
Plaquetas
Mecanismos da Hemostasia


(3) Coagulação sangüínea
◦ Em resposta à ruptura do vaso → cascatas de reações
químicas no sangue → complexo de substâncias ativadas
(ativador da protombina);
◦ Ativador da protombina + Ca+2 → protrombina →
trombina;
◦ Trombina (enzima) → fibrinogênio → filamentos de
fibrina → retém as plaquetas, células sanguíneas e o
plasma → coágulo.



(4) Regeneração: crescimento de tecidos fibrosos
no coágulo sangüíneo para obturar o orifício do
vaso.
MSc Lorena Almeida de Melo
Plaquetas
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MSc Lorena Almeida de Melo

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Fisiologia Humana 5 - Sistema Cardiovascular

  • 3. SISTEMA CARDIOVASCULAR FUNÇÕES Transporte de Oxigênio (pulmões), Água e Nutrientes (epitélio intestinal)  Comunicação Intercelular  ◦ Hormônios – células-alvo – circulação ◦ Glicose do fígado e ácidos graxos do tecido adiposo – células ativas ◦ Células brancas e anticorpos – interceptação de invasores  Recolhimento de resíduos das células ◦ Dióxido de carbono (pulmões), restos metabólicos (urina, fezes), calor (pele)
  • 4. ANATOMIA GERAL DO SISTEMA CIRCULATÓRIO
  • 7. VALVAS CARDÍACAS  Valvas atrioventriculares ◦ Tricúspide (direita) e bicúspide (esquerda) ◦ Prolapso: falha das cordas tendíneas - valva empurrada para o átrio durante a contração ventricular  Valvas semilunares ◦ Aórtica e pulmonar ◦ Fechamento – pressão retrógrada
  • 8.
  • 9. CÉLULAS CARDÍACAS  Células Contráteis ◦ Músculo estriado – sarcômeros ◦ Uninucleares ◦ Rico em mitocôndrias – 70 a 80% do O2 oferecido pelo sangue ◦ Discos intercalares – junções que unem as células cardíacas adjacentes - ligados por desmossomos  A força gerada por uma célula é transferida para a célula adjacente  Junções comunicantes – ligam as células eletricamente – espalhando a onda de despolarização
  • 11. CÉLULAS CARDÍACAS  Células Auto-rítmicas (Células do marcapasso) ◦ Capacidade de gerar potencial de ação – contração sem estímulo externo. ◦ Controlam cardíacos a frequência dos batimentos
  • 12. EXCITAÇÃO-CONTRAÇÃO  Características da célula miocárdica ◦ Túbulo T: grande e se ramificam no interior das células. ◦ Retículo sarcoplasmático: pouco desenvolvido – depende de Ca+2 extracelular. ◦ Início da contração – potencial de ação estimulando a célula muscular
  • 15. Etapas do Potencial de Ação no Músculo Cardíaco  Potencial de repouso da membrana: - 85 a 95 (mV).  Variação de potencial – negativo → positivo (potencial em ponta).  Canais atuantes ◦ Abertura dos canais de sódio (rápidos); ◦ Abertura dos canais de cálcio (lentos) ◦ Entrada de íons sódio e cálcio – interior da fibra muscular cardíaca.
  • 16. Etapas do Potencial de Ação no Músculo Cardíaco  DESPOLARIZAÇÃO ◦ ◦  Quando as fibras contráteis são levadas a seu limiar – abertura dos canais rápidos de sódio voltagemdependentes. A entrada de sódio para o citosol ocorre a depolarização PLATÔ ◦ ◦ ◦ Depende da abertura dos canais lentos de cálcio voltagem-dependentes Liberação dos íons cálcio das cisternas terminais do retículo sarcoplasmático (pouco desenvolvido) Diminuição da permeabilidade dos canais de potássio
  • 17. Etapas do Potencial de Ação no Músculo Cardíaco  REPOLARIZAÇÃO ◦ Os canais de cálcio começam a se fechar; ◦ Os canais de potássio voltagem-dependente abrem-se o que aumenta a permeabilidade da membrana aos íons potássio; ◦ O potencial de membrana repouso - negativo é restabelecido.
  • 18. Etapas do Potencial de Ação no Músculo Cardíaco
  • 19. PERÍODO REFRATÁRIO  Intervalo de tempo durante o qual não pode ser produzida uma segunda contração.  O período refratário da fibra muscular é mais longo que a própria contração – nova contração após o relaxamento completo ou bem avançado.  Evitar a tetania (contração sustentada) – alternância de contração e relaxamento – bombeamento do fluxo sangüíneo.
  • 20. POTENCIAL DE AÇÃO – CÉLULAS AUTO-RÍTMICAS - Potencial de membrana (marcapasso)= -60 mV - Canais If = Permeável ao Na+ e K +
  • 21. - Abertura dos canais If= entra mais Na + - Despolarização - Positividade= fechamento If e abertura Ca2+ - Repolarização= fechamento Na+ e abertura K+
  • 22. SISTEMA DE CONDUÇÃO CÉLULAS AUTO-RÍTMICAS  Células auto-rítmicas ◦ Rede de fibras musculares cardíacas especializadas responsáveis pela atividade elétrica, intrínseca e rítmica. ◦ Geram potenciais de ação espontâneos que desencadeiam as contrações cardíacas. ◦ Funções  Marcapasso - define o ritmo para todo coração  Forma o sistema de condução (via para a propagação dos potenciais de ação por todo músculo cardíaco).
  • 23. COMPONENTES DO SISTEMA DE CONDUÇÃO  (1) A excitação cardíaca início – nodo sino-atrial (SA parede atrial direita); o potencial propaga-se pelos dois átrios (junções abertas) – contração atrial;  (2) O potencial atinge o nodo atrioventricular (AV – septo interatrial);  (3) Atinge o feixe atrioventricular (feixe de Hiss – única conexão elétrica entre os átrios e os ventrículos;
  • 24. COMPONENTES DO SISTEMA DE CONDUÇÃO  (4) Após ser conduzido ao longo do feixe de Hiss o potencial de ação entra nos ramos dos feixes direito e esquerdo em direção ao ápice cardíaco.  (5) Finalmente, as fibras de Purkinje conduzem o PA do ápice do miocárdio ventricular para o restante do miocárdio;
  • 27. Marcapasso – Frequência Cardíaca  As células do nó SA determinam a velocidade dos batimentos cardíacos ◦ O nó AS - ritmo mais rápido que o nó AV e das fibras de Purkinje (evitar tetania) ◦ Falha do nó AV – comando da FC fibras do AV e das fibras de Purkinje ◦ Bloqueio AV completo – ventrículos (35 ipm) contraíram mais lento que o átrios (70 ipm) ◦ Bloqueio AV total – insuficiente para manter fluxo sanguíneo – marcapasso mecânico
  • 28. ELETROCARDIOGRAMA     Registro da atividade elétrica do coração obtido a partir da colocação de eletrodos na superfície da pele. Representa múltiplos potenciais de ação ocorrendo no músculo cardíaco em dadoo período de tempo e obtido na superfície corporal. Walter Einthoven (1887) – Triângulo de Einthoven ◦ Eletrodos nos braços (D e E) e na perna (E) ◦ Lados do triângulo numerados – derivações Cada componente do ECG representa a despolarização ou a repolarização de determinada parte do coração
  • 30. ELETROCARDIOGRAMA  Componentes principais no ECG ◦ Onda P: despolarização dos átrios ◦ Complexo QRS: despolarização ventricular ◦ Onda T: repolarização atrial  Eletrodos ◦ Eletrodo positivo, negativo e neutro ◦ Resultado dos potenciais de ação se move – eletrodo positivo – deflexão positiva (para cima) ◦ Resultado dos potenciais de ação se move – eletrodo negativo – deflexão negativa (para baixo)
  • 31.
  • 33. ELETROCARDIOGRAMA  Derivações colocadas em locais diferentes ◦ Informações de partes diferentes do coração ◦ 12 derivações: 3 (membros) e 9 (peito e tronco)  Informações fornecidas ◦ Frequência cardíaca  Espaço de tempo entre uma onda P e a onda P subsequente.  Taquicardia e bradicardia ◦ Ritmo (regular e irregular-arritmia)  Fibrilação atrial – nó AS perde função de marcapasso
  • 34. ELETROCARDIOGRAMA  Informações fornecidas ◦ Relação das ondas  Cada complexo QRS é precedido por uma P?  O segmento P-R possui um comprimento constante?  Ex: bloqueio cardíaco – problema de condução do PA para ventrículo – uma ou mais onda P aparecem sem que haja complexo QRS
  • 35. CICLO CARDÍACO  Período compreendido entre o início de um batimento cardíaco e o início do batimento subsequente  Fases do ciclo cardíaco ◦ Sístole: período de tempo o qual o coração está contraído ◦ Diástole: período de tempo o qual o coração relaxa
  • 37. CICLO CARDÍACO  Mudanças de pressão-volume do ventrículo esquerdo durante um ciclo cardíaco
  • 38. VOLUME DE EJEÇÃO Volume bombeado por um ventrículo  VE= volume de sangue nos ventrículos antes da contração (VDF) - volume de sangue nos ventrículos após a contração (VSF).  VE= VDF-VSF 135- 65=70 ml/batimento(repouso)  VE= 100 ml/batimento (exercício) 
  • 39. DÉBITO CARDÍACO Quantidade de sangue ejetada por um ventrículo por unidade de tempo  DC= frequência cardíaca x volume de ejeção  DC= 72 x 70= 5040 ml/min;5 l/min (repouso)  DC= 30-35 l/min (exercício) 
  • 40. RETORNO VENOSO Quantidade de sangue que retorna ao coração pela circulação venosa  Fatores que afetam o retorno venoso ◦ Bomba muscular (coração periférico) – comprime as veias e empurra o sangue em direção ao coração. ◦ Bomba respiratória – movimento do tórax durante a inspiração – reduz a pressão sobre a veia cava inferior – mais sangue desemboca no AD 
  • 42. REGULAÇÃO DA FC  Embora a FC seja iniciada pelas células auto-rítmicas do nó SA – comando ◦ Sistema nervoso autônomo  Simpático  Parassimpático ◦ Hormônios
  • 44. REGULAÇÃO EXTRÍNSECA ◦ Ocorre em resposta às alterações no volume de sangue que chega ao coração, de acordo com a Lei de Frank- Starling. ◦ Esta lei diz que sempre que houver um aumento no retorno venoso, haverá um aumento no débito cardíaco. Isto ocorre devido a uma maior distensão do músculo cardíaco, que irá se contrair com mais força (característica do músculo estriado). ◦ Princípio: Quanto maior for o estiramento do miocárdio durante o enchimento, maior será a força de contração e a quantidade de sangue bombeada para a Aorta. ◦ Durante o estiramento adicional ocorre armazenamento de energia para uma posterior contração mais acentuada.
  • 45. FLUXO SANGUÍNEO  Parede dos vasos sanguíneos ◦ Camadas de músculo liso ◦ Camadas de tecido conjuntivo elástico ◦ Camadas de tecido conjuntivo fibroso  Endotélio ◦ Revestimento interno de todos os vasos sanguíneos ◦ Funções: regulação da pressão arterial, crescimento de vasos sanguíneos e absorção de materiais.
  • 46. AS PAREDES DOS VASOS SANGUÍNEOS VARIAM NO DIÂMETRO E NA COMPOSIÇÃO
  • 47.
  • 48. MÚSCULO LISO VASCULAR Músculo liso dos vasos sanguíneos  Organizado em camadas circulares ou espirais  Vasoconstrição: estreita o diâmetro da luz do vaso; vasodilatação: alarga o mesmo  Tônus muscular: estado de contração parcial o tempo todo do músculo liso vascular.  Contração – depende do íon Ca2+  Substâncias químicas – neurotransmissores, hormônios, substâncias parácrinas (células adjacentes) 
  • 49. VASOS SANGUÍNEOS Artérias ◦ Camadas grossas de músculo liso, tecido elástico e fibroso ◦ Energia para vencer a rigidez do tecido fibroso e armazenamento pelas fibras elásticas e liberação por meio de retração elástica. ◦ As artérias maiores dividem-se em menores – paredes mais musculares.  Arteríolas  ◦ Menores artérias ◦ Parede com músculo liso – contração e relaxamento
  • 50. VASOS SANGUÍNEOS  Metarteríola ◦ Ramificação das arteríolas ◦ Faz a ligação entre a arteríola e vênula ◦ Na ramificação das metarteríolas existem esfíncteres pré-capilares regulando a quantidade de sangue de um órgão em repouso e em atividade ◦ Funções: regula o fluxo sanguíneo através dos capilares; permitem que os leucócitos passem da circulação arterial para a venosa (capilares deixa passar os eritrócitos mas não os leucócitos)
  • 52. VASOS SANGUÍNEOS  Capilares ◦ Local de troca entre o sangue e o fluido intersticial. ◦ As paredes não possuem músculo liso, nem tecido fibroso e elástico. ◦ Contém endotélio capilar que é um epitélio de troca com junções vazantes entre as células.
  • 53. VASOS SANGUÍNEOS  Vênulas ◦ São pequenas veias ◦ O sangue flui dos capilares para as vênulas ◦ Similares aos capilares com um fino epitélio de troca e pouco tecido conjuntivo  Veias ◦ São vasos de diâmetro maior que as artérias ◦ Alojam-se mais próximo a superfície da pele ◦ Paredes mais finas que as artérias com menos tecido elástico
  • 54. ANGIOGÊNESE Processo pelo qual novos vasos sanguíneos formados  Na criança (crescimento normal); adulto (cicatrização de um ferimento, revestimento uterino após a menstruação; prática de exercício)  Fator de crescimento vascular endotelial (FCVE) e fator de crescimento fibroblástico (FCF)  ◦ Promovem angiogênese ◦ Mitogênicos - promovem mitose (divisão celular) ◦ São produzidos pelas células da musculatura lisa e perícitos (células que circundam os capilares)
  • 55. ANGIOGÊNESE  Inibição da angiogênese ◦ Angiostatina: citocina produzida pela proteína sanguínea plasminogênio ◦ Endostatina ◦ Tratamento de doenças  Câncer: células do câncer invadem tecidos e multiplicam-se, precisam de novos vasos para manter o aporte de nutrientes e O2 – angiostatina e endostatina bloqueam a angiogênese
  • 56. ANGIOGÊNESE ◦ Tratamento de doenças  Doença arterial coronariana: ocorre redução do fluxo para o miocárdio; induzir o crescimento de novos vasos sanguíneos para repor os vasos bloqueados; uso dos fatores de crescimento
  • 57. PRESSÃO SANGUÍNEA  Conceito: força exercida pelo sangue contra qualquer unidade de área da parede vascular.  Medida em milímetro de mercúrio (mmHg)  Ex: 50mmHg ( a força exercida é suficiente para impelir uma coluna de mercúrio contra a gravidade até o nível de 50 mm de altura
  • 58. PRESSÃO ARTERIAL  Contração ventricular – força propulsora do fluxo sanguíneo por meio do sistema de vasos.  Aorta e as artérias se expandem e armazenam pressão nas paredes elásticas.
  • 60. PRESSÃO ARTERIAL  A pressão arterial é mais alta nas artérias e cai continuamente. ◦ Energia perdida – resistência dos vasos sanguíneos  A pressão mais alta ocorre na aorta – pressão criada pelo ventrículo esquerdo.  Pressão de pulso: pressão criada pelo ventrículos e sentida como um pulso nas artérias ◦ Pressão de pulso= Pressão sistólica-Pressão diastólica
  • 62. PRESSÃO SANGUÍNEA  Queda da pressão nas veias ◦ Algumas veias possuem válvulas internas com uma única direção – refluxo do sangue – retorno venoso ◦ Auxílio da bomba muscular e respiratória
  • 63. PRESSÃO ARTERIAL MÉDIA É a média das pressões sistólica e diastólica durante o ciclo cardíaco, ou seja, média de todas as pressões medidas a cada milisegundo durante um período de tempo ◦ PAM: P diastólica + 1/3 (P sistólica-P diastólica) ◦ Valores de referência: 70 a 105 mmHg  Fatores que influenciam a PAM  ◦ Débito cardíaco ◦ Resistência Periférica
  • 64. PRESSÃO ARTERIAL A pressão arterial é determinada pelo equilíbrio entre fluxo sanguíneo para dentro das artérias e o fluxo sanguíneo fora das artérias para o tecido  O fluxo sanguíneo dentro da aorta = débito cardíaco; o fluxo sanguíneo de saída das artérias é influenciado pela resistência das arteríolas (periférica) 
  • 65. PRESSÃO ARTERIAL VOLUME SANGUÍNEO ↑ VOLUME SANGUÍNEO ↓ VOLUME SANGUÍNEO ↑PRESÃO ARTERIAL ↓ PRESÃO ARTERIAL •EX: Balão de ar – com pouca água e com muita água •Aumento do volume sanguíneo – ingestão de alimentos e água – rins – excreção de água na urina •Diminuição do volume sanguíneo - desidratação e hemorragia •Vasoconstrição •Estimulação simpática aumentada do coração
  • 66. RESISTÊNCIA Tendência do sistema cardiovascular de se opor ao fluxo sanguíneo.  O sangue escolhe o caminho com menor resistência – resistência elevada redução do fluxo.  Variáveis que interferem na resistência  ◦ Comprimento e raio do tubo e viscosidade do fluido ◦ A resistência ao fluxo sanguíneo – diretamente proporcional – comprimento do tubo e viscosidade ◦ A resistência ao fluxo sanguíneo – inversamente proporcional – ao raio do tubo
  • 67. DISTRIBUIÇÃO DE SANGUE PARA OS TECIDOS  Varia de acordo com as necessidades metabólicas  Controle é feito por variações na resistência das arteríolas
  • 68. REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL  Reflexo barorreceptor: primeiro mecanismo reflexo para o controle homeostático da pressão arterial  Componentes reflexo barorreceptor do
  • 69. REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL  Barorreceptores ◦ Membrana celular com canais de Na+ iniciando potenciais de ação ◦ Pressão arterial elevada – aumenta o estiramento da membrana – aumenta potencial de ação ◦ Pressão arterial reduz – reduz o estiramento da membrana – reduz potencial de ação
  • 72. Controle da Pressão Arterial - Regulação Hormonal da Pressão Sangüínea  Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona ◦ ↓ volume sangüíneo → ↓ do fluxo sangüíneo renal → células justaglomerulares → ↑ enzima renina → renina e enzima conversora de angiotensina→ hormônio angiotensina II → ↑ pressão arterial. ◦ Angiotensina II: é um vasoconstrictor aumentando a resistência vascular sistêmica; ◦ Estimulação da secreção da aldosterona → ↑ reabsorção dos íons sódio (Na+) e de água pelos rins → ↑ volume de sangue → ↑ pressão arterial. MSc Lorena Almeida de Melo
  • 73. Controle da Pressão Arterial - Regulação Hormonal da Pressão Sangüínea  Epinefrina e Norepinefrina ◦ Hormônio da medula adrenal; ◦ Norepinefrina  Produz vasoconstrição das arteríolas e das veias na pele e nos órgãos abdominais  Aumenta o débito cardíaco  Freqüência e força de contração. ◦ Epinefrina  Vasodilatação dos músculos cardíacos e esqueléticos MSc Lorena Almeida de Melo
  • 74. Controle da Pressão Arterial - Regulação Hormonal da Pressão Sangüínea  Hormônio antidiurético (ADH) ◦ Produzido pelo hipotálamo e liberado pela glândula hipófise posterior; ◦ Controla níveis baixos de pressão arterial (retenção hídrica) e osmolaridade (retenção eletrolítica). ◦ Produzem constrição nos ductos coletores renais - ↑ pressão arterial. MSc Lorena Almeida de Melo
  • 75. SISTEMA CARDIOVASCULAR SANGUE  Formado por parte líquida (plasma) e parte celular (várias células);  Líquido intersticial: líquido que banha as células corporais;  O2 (pulmões) e nutrientes (trato gastrointestinal) transportados sangue → líquido intersticial → tecidos corporais;  CO2 e restos do metabolismo dos tecidos corporais → líquido intersticial sangue → pulmões, rins, pele e sistema digestivo. MSc Lorena Almeida de Melo
  • 76. SISTEMA CARDIOVASCULAR SANGUE  FUNÇÕES DO SANGUE ◦ Transporte: O2, CO2, nutrientes e hormônios; ◦ Regulação: Participa da regulação do pH, regula a temperatura corporal; ◦ Proteção: presença dos glóbulos brancos.  CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO SANGUE ◦ Mais viscoso que a água – fluxo lento; ◦ Temperatura: 38◦ C; pH: 7,35 e 7,45; 8% do peso corporal total; 5 a 6 litros (homens) e 4 a 5 litros (mulher); MSc Lorena Almeida de Melo
  • 77. COMPONENTES DO SANGUE  Plasma ◦ Líquido aquoso contendo substâncias dissolvidas  91,5%-água  8,5% de solutos (proteínas - albuminas, globulinas, fibrinogênio);  Elementos Figurados ◦ Glóbulos vermelhos do sangue (GVS), glóbulos brancos do sangue (GBS) e as plaquetas; MSc Lorena Almeida de Melo
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  • 79. Glóbulos Vermelhos (Eritrócitos ou Hemácias)  Função ◦ Transporte de oxigênio  Hemoglobina – proteína globina – cadeias polipeptídicas e pigmentos não-protéicos hemes;  Cada heme – íons ferro – oxigênio (pulmões) – líquido intersticial – célula;  Sangue – capilares teciduais – capta o CO2 – hemoglobina – liberado pelos pulmões; MSc Lorena Almeida de Melo
  • 80. Glóbulos Vermelhos (Eritrócitos ou Hemácias)  Regulação da Produção de Hemácias ◦ Número adequado de hemácias proporcionar a oxigenação tecidual; para ◦ Hipóxia (redução de oxigênio tecidual) → aumento da eritropoetina (hormônio-rins) → produção de hemácias. MSc Lorena Almeida de Melo
  • 82. Glóbulos Brancos do Sangue (Leucócitos) São as unidades móveis do sistema protetor do organismo  Formação  ◦ Medula óssea: granulócitos, monócitos e alguns linfócitos ◦ Tecido linfóide: linfócitos e plasmócitos;  Os leucócitos – transportados pelo sangue – áreas infectadas e inflamadas – defesa imediata contra o agente infeccioso; MSc Lorena Almeida de Melo
  • 83. Glóbulos Brancos do Sangue (Leucócitos)  Quimiotaxia ◦ Fenômeno no qual as diversas substâncias químicas presentes nos tecidos façam com que os neutrófilos e macrófagos se movam em direção à fonte das substâncias (toxinas bacterianas, tecidos inflamados);  Fagocitose: ingestão do agente agressor por uma célula ◦ Superfície áspera; ◦ Ausência revestimentos protéicos protetores (antígenos e partículas estragadas); ◦ Reconhecimento de corpos estranhos – interação antígenoanticorpo MSc Lorena Almeida de Melo
  • 84. Plaquetas  São minúsculos discos redondos ou ovais, de cerca de 2 mm de diâmetro que participam do processo de coagulação sangüínea. MSc Lorena Almeida de Melo
  • 85. Plaquetas Mecanismos da Hemostasia  Hemostasia: é seqüência interrompe o sangramento. de respostas que  (1) Espasmo vascular: imediatamente após a ruptura ou o corte de um vaso sangüíneo ocorre vasoconstrição (contração) do vaso sangüíneo lesado reduzindo a perda de sangue.  (2) Tampão plaquetário: acúmulo de plaquetas para formar um tampão plaquetário no vaso lesado (adesividade das plaquetas no local da lesão e aderência das plaquetas entre si). MSc Lorena Almeida de Melo
  • 86. Plaquetas Mecanismos da Hemostasia  (3) Coagulação sangüínea ◦ Em resposta à ruptura do vaso → cascatas de reações químicas no sangue → complexo de substâncias ativadas (ativador da protombina); ◦ Ativador da protombina + Ca+2 → protrombina → trombina; ◦ Trombina (enzima) → fibrinogênio → filamentos de fibrina → retém as plaquetas, células sanguíneas e o plasma → coágulo.  (4) Regeneração: crescimento de tecidos fibrosos no coágulo sangüíneo para obturar o orifício do vaso. MSc Lorena Almeida de Melo
  • 87.
  • 88. Plaquetas Mecanismos da Hemostasia MSc Lorena Almeida de Melo